Katherine Narrando:

Elijah já está morto então foi cortado da lista. Tinha agora que cuidar de Rebecka, Kol, Finn e Klaus. Comecei a pensar, Finn e Kol seriam mais fáceis, então decidi começar com eles. Me hospedei no quarto ao lado do deles, me vesti de branco, esperei Finn sair e chamei:

–Kol? Kol? – ele dormia, mais eu sabia que tinha sono leve. Ele acordou segundos depois.

–Katherine?

–Bebe chá comigo?- perguntei lhe dando a xicara sem tempo dele responder. Bebemos e alguns segundos depois, ele se contorcia de dor no chão. Peguei a arma e atirei, acertei um no coração e os outros dois na barriga.- Tchauzinho Kol!- seu corpo secou enquanto o tempo cobrava os anos que ele havia roubado de suas profundezas. Ri, sem alegria alguma. Eu sou demais mesmo. No mesmo momento subi pro teto e milésimos de segundo depois, Finn abriu a porta assustado e se deparou com o corpo seco do irmão. Ele se abaixou para examinar o corpo confuso, aproveitei e dei três tiros em seu coração. Foi fácil já que ele estava de costas. Desci de onde estava e escrevi o seguinte bilhete:

“Mesmo a força, às vezes tem de se curvar a inteligência.”

Sabia que Klaus saberia só de olhar, que fora eu quem matara seus dois irmãos. Sai do hotel fingindo uma expressão assustada e fiquei na floresta ate o dia clarear. Fui ate a casa em que estavam Klaus e Rebecka. Ela estava sentada na varanda, com o Sol sob seu rosto. Eu sabia que as balas de carvalho branco não iriam funcionar nela, que era bem mais rápida elas. Ela sorriu pra mim, ainda de olhos fechados.

–Bom dia, Katherine!

–Bom dia, Rebecka!- falei me sentando a seu lado, ficamos em silêncio por um momento -Seu irmão está em casa?

–Por que a pergunta? – disse em meu ouvido uma voz com sotaque e completamente sexy

–Vim te ver, ora! –falei, ele riu baixinho

–Venha- disse me convidando pra entrar, sentamos na sala – Agora diga o que quer? –disse separando dois copos de whisky para nós. Certo, ele desconfia.

–Esse whisky tem verbena só por que eu matei seus dois irmãos?- ele se irritou

–Katerina...- coloquei o copo na mesinha, sentindo seu olhar sobre mim.

–Respondendo sua pergunta... –me aproximei, ate ficarmos com os lábios a milímetros de distancia.- eu quero você.

Ele sorriu, se convencendo. Imaginava que eu não tentaria nada. Ele iria descobrir que estava muito enganado. Puxou-me para o melhor de todos os beijos que me deu, ou será que era bom por que eu sabia que o mataria? Não importa, num piscar de olhos estávamos em seu quarto. Ele deitou-me sobre sua cama, tirou minha blusa (ou melhor, rasgou) e mordeu de leve meu pescoço me fazendo gemer:

–Nick-klaus!

–É tão bom ouvir meu nome em sua boca novamente!- disse ele em meu ouvido, droga! Seria realmente difícil, ele mexia muito comigo. Enquanto eu pensava tudo isso, ele já havia tirado o sutiã e abocanhava um de meus seios.

–Nick- kklaus!- gemi alto o suficiente para Rebecka escutar, também com uma audição de vampiro quem não escuta? Peguei a espada e com um movimento o atravessei com ela, tomando cuidado pra não me ferir. No momento que a espada tocou sua pele, brilhou com seu fogo, reduzindo Klaus a cinzas e deixando apenas seu grito de terror em minha memoria. Isso fez Rebecka disparar pro quarto, viu as cinzas em cima de mim e avançou quando eu arremessei a espada. Ela teve o mesmo destino de seu irmão, morrer carbonizada mais lentamente.

–Katherine! Socorro! Katherine por favor! – eu ria, ria muito. Sem alegria alguma, vazia como uma caixa que devia conter uma joia, que havia desaparecido. Não sei como, mais a espada atendeu meu desejo de que ela morresse lentamente. - Pare de rir e me tire daqui!

–Nem em seu sonho mais louco, querida! Você e sua família estão pagando a mim e a outros todo o mal que fizeram. Então não seja tolinha e aceitei seu destino – falei rindo

–Katherine...- me aproximei dela.

–Você merece morrer Rebecka! Assim como Finn mereceu, assim como Kol mereceu, como Elijah mereceu e como Klaus mereceu. –falei me colocando frente a frente com ela já que a espada a tinha prendido na parede. –Agora morra, querida! -Terminei gargalhando, as palavras “Agora morra,querida!” a espada se incendiou completamente a reduzindo à cinzas. Fui ate o banheiro e tomei um banho para tirar aquela porcaria de meu corpo, quando terminei vesti um vestido de Rebecka que encontrei. (Vestido:http://www.google.com.br/imgres?q=vestidos+curtos+azul+e+preto&num=10&hl=pt-BR&tbo=d&sig=113448463043761818494&biw=1024&bih=605&tbm=isch&tbnid=_SGwAG4e69bJ6M:&imgrefurl=http://fashiongood7.blogspot.com/2012/03/vestidos-curtos-para-festa-de-casamento.html&docid=myivj6s3NKaqNM&imgurl=http://lindaeperfeita.com.br/wp-content/uploads/2011/10/VESTIDO-CURTO-PARA-FESTA-2012-AZUL-COM-RENDA.jpg&w=450&h=648&ei=-L-vUMPwAayM0QH3hoCwCA&zoom=1&iact=hc&vpx=279&vpy=101&dur=951&hovh=270&hovw=187&tx=104&ty=142&page=3&tbnh=148&tbnw=103&start=46&ndsp=27&ved=1t:429,r:61,s:0,i:274)

Peguei também dinheiro, meu celular e liguei para Stefan que atendeu no segundo toque louco de preocupação:

–Katherine? Cadê você? Você tá bem? Eu... –disse ele quando eu o interrompi

–Calma. Stefan está tudo bem, eu estou bem- disse eu saindo da casa

–Eu achei que tivesse morrido- falou ele

–Eu sei, só liguei pra não achar que eu morri. Estou indo embora de novo Stefan.

–Com-mo assim?

–Eu não volto. Preciso soletrar?

–Mais...

–Tchau, Stef.

–Tchau.- desliguei ,peguei um avião e guardei os pertences que tinha no Brasil e pegando um avião particular e fui de volta pra casa, de volta pra Sófia.