Forever And Ever? escrita por Anieper


Capítulo 50
Especial: Aqua.




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Narrador

A menina olhava a chuva pela janela. Ela estava entediada, nada que passava na televisão era de seu interesse e ela não podia sair para brinca. Mas de alguma forma a chuva parecia acalma-la. Ver toda aquela água cair a deixava mais tranquila. Ela suspirou e continuou a olhar a chuva enquanto cantava uma música que tinha aprendido na novela que ela assistia com a irmã.

Vejo cair às gotas
Desta chuva tão fria
É tudo sempre igual
Mas vai mudar um dia

Ela colocou a mão entre as grades da janela e pegou uma gota de chuva. Ela começou a pensa que deveria ir para uma janela que não fica em baixo do beiral.

O Sol irá brilhar
A lua será mais branca
O rio será tão claro
Quanto à esperança

Ela colocou a mão para dentro e segurou a grade, ainda olhando a chuva.


Porque quando eu te vejo
A minha voz se cala
Porque tudo é distante
E sem você, não há mais nada.

Ela virou as costas para janela e continuou cantando.

Porque não existe mágica
Nem príncipe encantado
Porque tudo é mentira
E sem você, não há mais vida.

Ela fechou os olhos e cantou um pouco mais auto, com um pequeno sorriso nos lábios.

Num dia lindo e claro
Você virá me buscar
Em uma carruagem
Como num conto de fadas.

Ela abriu os olhos sorrindo e voltou a olhar para a chuva.

Você estará aqui
Eu seguirei meus sonhos
Com um final feliz
Selado com um beijo.

Ela abriu os braços e cantou com entusiasmo.


Porque quando eu te vejo
A minha voz se cala
Porque tudo é distante
E sem você, não há mais nada.

Porque não existe mágica
Nem príncipe encantado
Porque tudo é mentira
E sem você, não há mais vida.

Não há mais vida...
Nanana...

Ela imitou o som da batida e voltou a canta.


Porque quando eu te vejo
A minha voz se cala
Porque tudo é distante
E sem você, não há mais nada.

Porque não existe mágica
Nem príncipe encantado
Porque tudo é mentira
E sem você, não há mais vida.

Não há mais vida...
Não há mais vida...
Nanana...

Quando terminou a música, ela agradeceu como se alguém a tive assistindo e agora a aplaudia. Ainda inda olhando para a chuva cantou a mesma músicas umas duas vezes. E sorria cada vez que a chuva mudava a sua velocidade. Ora ficando mais lenta, quase uma garoa, ora mais rápida, quase não dando para ver seus pingos.

Animada pela música e por outras que vinham em suas cabeças começou a dança. Até que parou para tentar se lembra da sua música favorita. Pelo menos a sua música favorita daquela tarde. Pois ela já tinha mudado de música favorita umas cinco vezes só naquele dia. Quando lembrou como a música começava ela começou a canta.

Às vezes me pergunto
Onde você está?
Não sei não te vejo
Ou se apagaram a luz
brincando de esconder
Então vivemos em um
Eterno desencontro.

Ela dançava enquanto cantava, movimentando as mãos tentando representa os versos da música.


Não posso entender
porque brigamos assim
eu não possuo a chave para o teu coração
não encontro o caminho
já não sei aonde vou
ai conde não te entendo.

Ela sentou na cama como se estivesse pensando e cruzou as pernas.


Egoísta, generoso
cavaleiro medieval
É um doce carinhoso, mas também me trata mal
será um príncipe azul
em fantasia de senhor do mal.

Levantando-se em um pulo e começou a dança, ainda cantando.

O que esconde o conde?
Quem sabe onde?
Com suas mil caras
Passar a vida em um carnaval.

Nessa parte ela abriu os braços e sorrindo.

Aiaiai aiaiai.
Máximo Augusto
Não sei se gosto
ou se desgosto
logo verá
Máximo Augusto
te dou um susto hiper mortal.

Ela sentiu que estava sendo observada, olhou para porta, mas não tinha ninguém. Ela levantou os ombros e continuou dançando.


Às vezes me pergunto
Onde você está?
não sei não te vejo
Ou se apagaram a luz?
brincando de esconder
Então vivemos em um
Eterno desencontro.

Ela repetiu todos os movimentos da primeira vez.


Eu tento entender
sua maneira de ser
estudo, analiso
não sei como fazer
para sempre contigo
tenho que aprender
a desvendar mistérios.


Egoísta, generoso
cavaleiro medieval
É um doce carinhoso, mas também me trata mal
será um príncipe azul
em fantasia de senhor do mal?
 

O que esconde o conde?
quem sabe onde?
Com suas mil caras
Passar a vida em um carnaval

Aiaiai aiaiai.
Máximo Augusto
Não sei se gosto
ou se desgosto
logo verá
Máximo Augusto
te dou um susto hiper mortal

Rindo do seu pequeno ela voltou a observa a chuva que caia. Ela ainda estava com a sensação que estava sendo observada. Olhou mais uma vez envolta e viu que não tinha ninguém.

- Devo está ficando louca. – disse para si mesma.

Ela esticou o braço mais uma vez tentando pegar alguma gota de chuva, mas essa já tinha diminuído a intensidade. Suspirando, esticou o braço o máximo que pode para fora do quarto, mas não conseguiu pegar nada. Sendo assim saiu do quarto e foi até o banheiro. Depois de abrir a janela colocou a mão para fora e finalmente conseguiu pegar molhar a mão com as gotas da chuva. Ela sorriu. Por algum motivo ela adorava a sensação da água em sua pele.

..............................

Distante dali um casal a assistia. Ela não podia os ver, mais podia os senti.

- Ela adora a água. – Atena disse abraçada ao marido.

- É. Ela deve ter puxado isso de mim. – Poseidon respondeu sorrindo.

- Mas não gostada de ler. – Atena resmungou. – Alguma coisa ela tem que ter puxado de mim.

- Ela adora corrigir os outros. – Poseidon riu. – Falou uma palavra errada na frente dela, ela corrige. E também odeia está errada.

- Muito engraçado Poseidon. – falou revirando os olhos.

Eles continuaram a assistir o show que a filha mais velha deles dava sem saber.

Pois aquela menina na janela era Aquamarine, a filha deles.


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