Pov: Atena

Depois de toda aquela loucura da festa, tudo o que eu queria era descansar. Poseidon e eu fomos para o nosso quarto depois de nos despedimos de todos.

- Você vai mesmo deixa aquele papel se lado? – perguntei tirando os grampos do meu cabelo. Estava morrendo de curiosidade para saber o que tinha escrito ali. Deveria ser importante para que Apolo entregasse daquele jeito.

- Hoje não quero pensar em problemas. – disse se encostando na porta. – Quero apenas curti minha mulher. Quero festeja. – Ele veio andando até o meu lado. – Sei que ainda estamos nos recuperando da nossa perda. – passou o nariz pelo meu pescoço. – Mas que tal a gente nos confortamos?

– Você está tão carente Poseidon. – eu disse rindo. – Eu te amo por isso.

– Isso que dizer que sim?

– Não. – respondei virando-me para ele. – Isso quer dizer... Por que você demorou tanto? – sussurrei no seu ouvido.

– Sabia que eu amo quando você fala desse jeito?

– Sabia. Por isso que eu faço. – passei os braços pelo pescoço dele. – E você sabia que eu adoro quando você prepara um banho para mim?

– Isso foi uma indireta? – perguntou rindo.

– Não, amor. Foi uma direta mesmo. – respondi.

– Certo. – disse passando a mão no meu rosto. – Não tire o vestido. Eu gosto de fazer essa parte.

Poseidon foi para o banheiro e eu fui termina de desfazer meu penteado. Estava feliz pelo tempo que ele nos deu, mas acho que estou mais feliz pelas coisas estarem voltando ao normal. Sabia que a saudade que sentíamos ira ficar até que tenhamos a nossa filha de volta, mais isso não quer significar que tenhamos que parar com as nossas vidas.

– Esta pronta? – perguntou se encostando no batente da porta.

– Sempre. – falei o olhando.

Ele veio até onde eu estava e começou a tirar a minha roupa. De uma coisa eu tinha certeza, essa noite Poseidon iria me fazer esquecer todos os problemas. E eu estava adorando isso.

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Na manhã seguinte acordei sozinha. Sabia que Poseidon tinha uma reunião hoje cedo e que me deixaria na cama. Me levantei e fui tomar um banho bem demorado, depois fui tomar meu café.

- Mas amor eu... – escutei a Sam falando.

- Querida tente entender, tenho que arrumar o salão de festa. Se deixar para a equipe de limpeza eles vão acabar fazendo o que não deve.

- Eu queria passar o dia com você. – disse emburrada.

- Por que não passa a noite? – perguntei entrando na cozinha. – Vocês podem sair para jantar.

- Ótima ideia. – Jorge disse sorrindo para ela. – O que acha?

- Se não tenho outra opção.

- Te encontro as sete. – depois disso deu um beijo na testa dela e saiu.

- Ele tem sorte que já conheço a rotina dele. – disse sorrindo.

- Claro que ele tem. – falei indo pegar alguma coisa para comer. – O que irá fazer hoje?

- Não sei. Estava pensando em... – fazer ficou no ar, subistituida pelo grito do meu marido

- Cale a boca. – gritou. – Vocês são uns incompetentes. A meses que pedi para me darem uma listra com os nomes dos espíritos que estão nos traindo, mas o que vocês me deram em respostas?

- O que esta acontecendo? – Sam perguntou enquanto andávamos para lá.

- Não sei Sam. – disse .

- Brigas. Estou cansado disso. Estou cansado de vocês. Eu quero saber alguma novidade. Andem. Estou esperando.

– Poseidon? –Chamei quando chegamos lá. – O que esta acontecendo?

– Saia daqui. – disse sem se virar para mim. – Por favor.

– O que esta acontecendo? – disse novamente. Poseidon estava de costa para mim. Sabia que ele estava furioso, por isso tentei ao Maximo não me importa com o que ele disse. – Por que você estava gritando?

– Atena já pedi para você sair. – falou virando-se para mim. Estava parada na porta com Afrodite, Ares, Sam Jorge, Helena e Apolo ao meu lado. Eles estavam tão confusos quanto eu.  – Estou furioso e não quero desconta em você. Quando eu terminar com esse incompetentes vou falar com você.

– Certo. – disse depois de encara-lo por um tempo. – vou esta no nosso quarto.

– Tudo bem. – sair a tempo de escutar Damon falar. “ Poseidon a gente....”.

- O que será que aconteceu? – Sam perguntou.

- Não sei. Vou para o meu quarto. – falei deixando eles lá. Alguns minutos depois Poseidon entrou.

- Você está bem? – perguntou assim que entrou.

– A pergunta certa seria, você está bem Poseidon? –perguntei olhando para ele. Poseridon estava meio abatido.

– Atena eu preciso de você. – falou vindo nossa cama. – Por favor apenas fique comigo.

– Vem. – falei abrindo os braços para ele. Ele sentou e encostou a cabeça no meu peito, deixando que eu o confortasse. Comecei a cantar a musica que cantava para a nossa filha, quando ela ficava agitada.

Atena: Não tenha medo pare de chorar,
me dê a mão, venha cá
Vou proteger-te de todo mal, não há razão pra chorar.

Olhei para minha esposa e comecei a cantar, como fazíamos sempre.

Poseidon: No seu olhar eu posso ver, a força pra lutar
e pra vencer, o amor nos une, para sempre,
não há razão pra chorar

Os dois: Pois no meu coração,você vai sempre estar
O meu amor, contigo vai seguir
No meu coração, aonde quer que eu vá
Você vai sempre estar, aqui

Atena: Por que não podem ver o nosso amor?
Por que o medo por que a dor?
Se as diferenças não nos separam
Ninguém vai nos separar.

Os dois: E no meu coração, você vai sempre estar
O meu amor, contigo vai seguir

Poseidon: Não deixe ninguém, tentar lhe mostrar
Que o nosso amor não vai durar
Eles vão ver, eu sei...
Atena: Pois quando o destino, vem nos chamar (vem nos chamar)
Até separados é preciso lutar
Eles vão ver, eu sei... Nós vamos provar que...

O dois: No meu coração, eu sei você vai sempre estar
Eu juro que o meu amor, contigo vai seguir
No meu coração(dentro do meu coração),
aonde quer que eu vá
Você vai sempre estar, aqui...
Aqui... Para sempre...
Meu amor, vai contigo, sempre contigo...

Basta fechar os olhos
É só fechar os olhos
Quando fechar olhos
Poseidon: Vou estar... Aqui...!

– Eu sinto tanta falta dela. – disse quando acabamos a musica.

– Eu também sinto. – disse me inclinado e dando um beijo na testa.

– Atena pega o papel que esta ai em cima da mesa, por favor. – falou do nada.

– Esse? –  perguntei entregando o papel que Apolo tinha lhe dado. – O que foi? – perguntei vendo a cara dele.

- Vamos ter sérios problemas.