P.O.V Damon

Nunca imaginei que a Elena podia ser uma bruxa, afinal a Katherine era uma vampira. Como isso podia acontecer? Talvez a Katherine fosse uma antes de se transformar. Mas nada disso importa para mim, porque eu a amo. Sei que vou ser muito feliz ao lado de Elena. Eu prometi para ela que não machucarei mais nenhum humano. Para cumprir minha promessa roubei algumas bolsas de sangue do hospital para sobreviver com elas por semanas, depois eu pego mais. 

Fim do P.O.V Damon

Querido Diário,
Algumas pessoas ficam com garotos viciados, outras ficam com nerds. E eu fico com um vampiro assassino, mas eu sou uma bruxa! Então para que eu vou julgar certo? Quer dizer, eu não estou em posição de julgar. Damon é incrível! Nunca imaginei que iria encontrar alguém como ele. Hoje é a festa dos fundadores, e adivinha com quem eu vou? Ninguém ainda, mas eu estou louca para ele me convidar! Beijos Elena.

P.O.V Elena

No mesmo minuto que eu paro de escrever no meu diário, o telefone toca e eu saio correndo para atender.
-Oi Damon!- eu falo com o maior entusiasmo que eu consegui ter.
-Oi Elena! Aí meu deus, o que Ta rolando entre você e o Damon? Dessa vez você não escapa Elena Gilbert!- Era a Caroline e ela não parava de falar, foi nessa hora que percebi que o Damon não tinha meu numero!
-Ah, oi car- eu tentei conter o desânimo na voz quando percebi que não era ele. - não é nada, agora eu tenho que ir por que... - eu desligo na cara dela. Foi

um gesto indelicado, mas eu não queria falar com ninguém alem do Damon. Eu estava perdidamente apaixonada por ele!

O telefone toca de novo. Eu atendo e era a Caroline.

-Não acredito que você desligou na minha cara! Elena, fala logo.

-Caroline Forbes se você contar para alguém...

-Eu juro que não conto!

-A ligação ta ruim não é?

-Eu não vejo nada de problema com a... - desligo novamente o telefone e não pretendo atender de novo!

Eu escuto mais um barulho, mas dessa vez não é do telefone, é da campainha.

-Car, eu juro que não aconteceu nada entre eu e o... - quando eu abro a porta, não era a Caroline. Era o Damon! –Ah Damon, você quer, quer dizer, er – Eu fico sem jeito e não consigo dizer nada, eu parecia uma criança com vergonha do que iam pensar.

-Você quer ir à festa comigo?-Ele falou de um jeito como se já tivesse passado por isso varias vezes.

-Eu adoraria ir à festa com você! –Ele me puxou para fora de casa e me deu um longo beijo.

-Ah e Elena, desculpa por não trazer flores. Não sou esse tipo de cara - Ele disse com um sorriso maravilhoso no rosto perfeito que ele tinha!

-Não tem problema, não são as flores que eu quero! –Eu disse retribuindo o sorriso.

-E o que você quer Elena? –Ele disse com outro sorriso encantador, fala serio, todos os sorrisos dele são encantadores!

Eu olhei para ele, mas não respondi com as palavras. Eu beijei-o e falei:

-Você sabe o que eu quero! Que horas é a festa dos fundadores? -Eu falei mudando de assunto.

-As oito.

-Então é melhor eu começar a me arrumar logo. Vejo-te às sete e meia, você vem me buscar.

-Combinado então.

Depois que ele vai embora eu começo a me arrumar. Primeiro eu tomo um bom banho e depois começo a procurar uma roupa. No fundo do meu armário, eu encontro o vestido que Caroline me ajudou a comprar. Ele é azul turquesa, vai ate o pé e tem um detalhe lindo nas costas. Eu coloquei-o, peguei um sapato preto estilo scarpin e coloquei brincos azuis. Fiz cachos no meu cabelo com ajuda da minha avó e fiz uma maquiagem básica. Eu estava pronta para a festa!

-Oi querida, já esta pronta? -Minha avó me perguntou.

-Estou sim vó, mas já pode indo, meu acompanhante vai me levar.

-Que acompanhante? –Minha avó pergunta preocupada.

-Calma vó, ele é só meu amigo.

-Então ta, é o que veremos. Vejo-te na festa.

Depois de dez minutos que a minha avó sai, Damon chega. Ele estava com um terno preto e isso o deixou mais bonito. Eu achei que isso era impossível! Ele pegou a minha mão e trouxe para perto de si. Largou-a e me puxou para perto dele para dar-me um beijo.

 Damon me conduziu ate o carro dele, um Bugatti Veyron, o carro mais bonito que eu já vi e o mais caro também. Combinava com o dono.

-Nossa! Que carro maravilhoso! –Quando eu disse isso ele me mostrou tudo que o carro podia fazer. Eu estava muito empolgada!

-É mais ou menos alugado. –Ele disse sem diferença na voz.

-Como assim mais ou menos?

-Eu mandei o cara me emprestar. E depois que isso passar ele não vai lembrar-se de nada. – Os vampiros têm a habilidade de entrar na mente das pessoas. Ele me explicou isso depois de falar sobre o carro.

-Como eu vou saber que você nunca vai entrar na minha mente?

-Eu não preciso nem tentar, porque eu sei que eu estou nela toda hora! –Ele riu um pouco e eu também, apesar de ser verdade...

-Serio Damon!

-Bruxas são meio que imunes a qualquer tipo de hipnose.

-Então eu sou mais poderosa que você? –Eu perguntei com um tom sarcástico e provocador.

-Talvez... –Damon fez um sorrisinho irônico que logo sumiu.

Não teve muita conversa ate a ida para à casa dos Lockwood. Apenas trocas de olhares e sorrisos.

Agente chega à festa dos fundadores umas oito e dez. Sempre era a maior festa da cidade, apesar de quase ninguém saber o que ela significa. A maioria das pessoas acha que é só uma festa qualquer e querem vir para se divertir.

-Vem Damon, vamos beber alguma coisa!

-Elena, eu não posso beber nada! –Ele advertiu e fez um olhar serio.

-Por que não? –Eu estranhei.

-Vem aqui. –Damon me leva ate o banheiro e começa a falar. –O conselho sabe sobre os vampiros, e eles colocaram nas bebidas um veneno contra nos, a verbena! –A seriedade dele me estranhou.

-Minha avó sabia disso tudo? Ela é do conselho também... –Eu perguntei nervosa.

-Sim ela sabia de tudo. Mas uma coisa que o conselho não sabe é que os vampiros não morrem se um humano colocar uma estaca de madeira neles. –O sorriso aparece no rosto dele na primeira vez desse dialogo.

-Como assim? -Eu fiquei confusa.

-É tudo bem mais complicado do que parece. Um ser sobrenatural pode matar qualquer vampiro com uma estaca de madeira qualquer. Um humano só pode matar um vampiro com uma estaca de carvalho branco. É uma madeira muito difícil de achar. O conselho da cidade acha que pode se defender com uma mera estaca de madeira. Entende? Eles não podem me matar. –Damon me contou com um tom mais feliz.

-Se eu fosse você não ficaria tão confiante assim... A minha avó pode te matar Damon! Ela é uma bruxa! –O sorriso some rapidamente do rosto dele.

-Merda! –Ele exclamou. –Depois conversamos sobre isso. É melhor sairmos do banheiro.

Agente volta para a festa bem alerta de qualquer coisa que possa acontecer. Damon e eu vamos para a pista de dança e lá ficamos ate a festa acabar. Quando quase todo mundo já foi, a minha avó me chama para nós irmos. Eu abraço o Damon e me dirijo à saída com Abby. Antes de nós sairmos, ela fala comigo.

-Não vai me apresentar ao seu amigo querida?

-Quem sabe outra hora vó, agora eu to cansada.

-Eu sei quem é ele. Do conselho, certo? Vi ele lá. É mais velho do que você sabia? Não quero que você ande com homens mais velhos! Onde você o conheceu?

-Meu deus vó! Calma. Vamos logo para casa, eu quero dormir, já ta quase amanhecendo! –Eu reclamo.

Quando eu chego a minha casa eu percebi que não tinha comido nada na festa. Então eu preparo um lanche bem saboroso, escovo meus dentes, lavo meu rosto e troco de roupa para ir dormir. O meu ultimo pensamento antes de ir dormir foi: quando o verei novamente? Depois disso eu caio em um sono profundo.

Fim do P.O.V Elena

P.O.V Damon

Na festa dos fundadores a Elena estava deslumbrante! Ela sem duvida é pessoa mais bonita que já vi em minha vida inteira. E o que me faz mais feliz é o seguinte pensamento: eu sei que eu a verei novamente. Eu a amo, e ela também me ama! Eu acho que é a primeira vez em que eu tenho um sentimento tão forte por uma pessoa e essa pessoa sente a mesma coisa por mim. Esse é sem duvida o melhor sentimento que alguém pode ter!

Eu estou perdidamente apaixonado por ela e eu quero muito que dessa vez tudo de certo!

Fim do P.O.V Damon

Elena acorda muito feliz. Ela nunca tinha sentido tão bem perto de alguém dês de que seus pais desapareceram. Ela tinha aprendido a viver novamente e ela tinha o verdadeiro amor de sua vida ao seu lado. Tudo estava ocorrendo perfeitamente bem.

Elena toma um café da manha bem reforçado e lê um bilhete na porta da geladeira escrito: “Querida, tive que sair para resolver alguns problemas - Abby”. Depois que ela percebe que estava sozinha e que provavelmente seria uma reunião do conselho, Damon também estaria lá.

Talvez a reunião pudesse demorar então Elena sai para correr, já que fazia muito tempo que ela não praticava esportes. Enquanto ela corria, escutou uma voz conhecida chamando-a:

-Elena! –Era Matt que também estava correndo.

-Oi Matt! Como você esta?

-Estou bem, quer dizer bem melhor. A ferida já esta quase cicatrizando. – Matt diz apontando para a ferida e Elena sente um peso na consciência sabendo que ela sabe que foi o namorado dela que fez isso com ele.

-Ah, que bom. - Ela diz um pouco sem graça.

-E então, como vai você e o Damon? –Elena olha com os olhares críticos dela para Matt e responde um pouco brava.

-O que a Caroline te disse?

-Opa, assunto proibido. Entendi. –Matt diz de um jeito achando graça da reação da Elena.

-Serio Matt! O que ela te disse?

-Nada. Ela só disse que você ficou tão nervosa que desligou o telefone. Duas vezes!- Elena se esgotou e saiu de perto dele. Mesmo de longe Elena conseguiu escutar a risada do Matt.

Elena cansou de correr e começou a caminhar. Quando ela viu uma banca de revistas resolveu entrar para ver o que tinha de novidade, olhou para o jornal e seu espanto foi tão grande que ela chegou a arregalar os olhos. Na manchete estava escrito “Besta ataca novamente: o sexto ataque de animal ocorreu ontem perto de meia noite.”

P.O.V Elena

Quando li no jornal sobre mais um ataque de animal eu me senti traída e muito decepcionada. Damon tinha me prometido que nunca mais iria derramar uma gota de sangue humano. E ele matou mais uma pessoa! Ele não podia fazer isso comigo. Eu estava tão feliz com ele e de repente ele faz isso! Eu já sei o que irei fazer. Vou falar com ele. Essa será a minha ultima conversa, porque eu nunca mais irei perdoá-lo.

Cheguei perto da casa dele e suspirei. Não pode ter sido. O Damon nunca seria capas de fazer isso comigo. Será que tudo que aconteceu com agente não foi real? Ele só me iludiu e nunca me amou?

Ele ainda não tinha chegado a casa, então tive que esperar alguns minutos para ele chegar. Quando o vi passar pelo portão, comecei a chorar por ter confiado nele. Num vulto, ele chegou perto de mim demonstrando estar preocupado, mas nesse momento não acreditava em nenhuma palavra que ele iria falar. Ou eu acho que não iria.

-Elena, o que houve? Você esta bem?

A única coisa que consegui fazer foi levantar o jornal e entregar na mão dele.

-Você me prometeu Damon! Prometeu que não ia machucar nenhum humano mais! Você mentiu para mim? Você disse que gostava de mim! Você só sabe iludir as pessoas?-Eu gritei com ele e em seguida comecei a soluçar.

-Eu não machuquei ninguém Elena. Eu fiz isso por você e eu estou cumprindo a minha promessa. Agora você já pensou que poderia ter sido outro vampiro? Ou dessa vez realmente fosse um animal? Não Elena. Você veio me acusar. Você disse que confiava em mim esqueceu?

-Me desculpa... Eu estava confusa. Desculpa-me. –Eu comecei a chorar de novo.

-Tudo bem, não tem problema. –Ele me deu um abraço confortante.

-Mas, Damon isso significa que tem mais um vampiro na cidade, ou mais...

Passou um vulto atrás do Damon e falou com uma voz incrivelmente idêntica a minha.

-Olá Damon, sentiu minha falta? -Uma mulher idêntica a mim falou. Ou eu estou ficando louca, ou uma vampira idêntica a mim anda por ai matando as pessoas.

Fim do P.O.V Elena