Por Debaixo escrita por TatianaTeixeira


Capítulo 26
Escuro


Notas iniciais do capítulo

Em comemoração ao primeiro mês de Fic!



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P.V.O Harry Prims

Então era aquilo, o que ele imagina ser impossível na real era a maior verdade da fase da terra. Noahl havia mesmo ficado com Abby. E aparentemente já tinha solidificado uma relação bem estável com a menina, a ponto de fazer ligações no meio da noite. Harry não sabia o que pensar sobre o assunto, certo que entre seus amigos houvera muitas traições, mas ele nunca em momento algum se envolveu em qualquer uma delas. Não gostava daquilo, sempre foi fiel com todos e sempre esperou o mesmo em troca.

E então Noahl, seu melhor amigo, aquele a quem Harry confia à própria vida, o apunha-la desta forma? Roubando dele a única menina à quem realmente gostou? Não pode estar certo! Não pode ser verdade. Harry quer se convencer de que nada disso é real, de que seu amigo apenas não esclareceu bem o que rolou. Mas então, se for isso, por que aquela ligação para Abby? Qual o propósito disto? Não há. É isso que o menino se convence enquanto atravessa a rua em frente à casa de Abby.

Ao chegar do outro lado, para e observa a janela da menina. Pensa em como seria bom saber que ela corresponde o que ele vem sentindo desde a primeira vez que a viu. Seria a melhor coisa saber que ela gosta tanto dele, quanto ele gosta dela, ou se possível mais. Seria mais que bom ter os sentimentos correspondidos.
Harry nunca gostou de alguém assim. Claro que já tivera ótimas pegadas e amassos perfeitos, mas em momento algum sentiu algo tão forte por alguém. Houvera apenas uma vez que havia pensado estar apaixonado, ainda pequeno. Mas não foi nada que pudesse faze-lo pensar noite e dia nisto. E depois de sua mera experiência ele nunca considerou se apaixonar novamente... Até Abby.

Ele não sabe dizer se gostaria de não tela conhecido. Obviamente não queria estar sentindo o que sentia enquanto observava a luz fraca bater na cortina do quarto da menina. Não queria sentir-se tão inseguro apenas imaginando em como pode ser ficar sem ela. Nunca quis algo assim. Em contra partida, não se imagina sem Abby. Não se imagina sem vela gargalhar de suas piadas bobas ou sem correr até a menina para abraça-la, todos os dias ao chegar na aula, como se fossem crianças da pré-escola. Pois depois de conhecê-la ele simplesmente sente que pertence a Abby de todas as maneiras e formas possíveis. Só queria que ela se sentisse assim também. Mas...

Harry enxerga um vulto atravessar a rua à sua frente. Não pode ver quem é, o rosto está escondido por um capuz. Mas percebe que é um homem, o jeito denuncia isto.
Quem será? ’ O menino se pergunta. Quem iria até... Pera, ele não sabe onde a pessoa esta indo. E com isso, não pode deduzir nada, mas sua preocupação fala mais alto. Harry não quer que nada ocorra a Abby e seja lá quem for que esta por trás daquele capuz, parece se dirigir para à frente da casa dela. Ou estaria indo para o lado?
Caralho! O estranho se dirigiu até o praça. A praça que fica ao lado da casa de Abby, onde criancinhas brincam em tardes ensolaradas. Mas o que alguém em sã consciência faz lá à noite? Pior, o que alguém faz entrando pela porta lateral do lugar? Ninguém nunca entra por aquele canto. E com a proximidade das arvores que rodeiam o lugar, Harry pode deduzir certeiramente que janelas da casa de Abby dão para lá. Independente do que aquele ser pretende fazer, pode não ser algo bom. Então, Harry precisa conferir.

Com este pensamento o menino atravessa rapidamente a rua, se pondo a percorrer o mesmo percurso que vira o vulto fazer. Ele meche em seu blusão, com a intenção de conferir se à um capuz para uso, por sorte encontra o que procura e cobre as mechas loiras. Certamente não será reconhecido sem o rosto a mostra e assim tudo fica mais fácil, se não fica, ao menos o ele sente que sim.

Entrando na tal praça Harry fica em meio as árvores, então pode sentir o ar fresco da grama e instantaneamente se sente reconfortado. Lembra-se de quando era pequeno e brincava com seu melhor amigo nos campos da sua família. Lembra-se do como ele e Noahl se divertiam em lugares molhados depois de uma chuva. Respirando aquele ar todas as lembranças voltam. O lugar familiar, as pessoas que ali viviam e os pátios incríveis que ficavam a disposição de todos. Harry fica anestesiado com suas recordações...
E talvez a praça não seja tão terrível a noite. Talvez as árvores, parecendo escudos, apenas estão ali, pois ninguém é legal o suficiente para apara-las ou mexer nelas quando o sol raia. As pessoas se distanciam do trabalho de arrumar o lugar, só por não pertence-las ou por não ser bonito o suficiente para atrai-las. Ninguém se importa.

Lá no meio, Harry escuta passos e pode perceber que quem ele foi atrás em meio a escuridão está bem a sua frente. Silenciosamente o menino faz o mesmo percurso que o estranho. E enfim, parece que a pessoa chegou onde pretende. Harry para logo atrás, não quer ser visto. Então enxerga uma luz sendo acessa dentro da casa de Abby e com isso a praça ganha iluminação. Neste instante Harry pode ver que dentro do cômodo de onde vem a luminosidade está Abby. A menina veste outra roupa, ela já não está mais com o pijama que usava quando Harry saiu de sua casa. Não. Abby agora esta arrumada, seu cabelo preso em um coque. Ela usa um casaco para se proteger do frio da noite. Aparentemente pretende sair de casa.

Escondido entre as arvores Harry percebe com nitidez os movimentos da menina, ele à enxerga abrir a janela e com a ajuda do estranho, se por para fora.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram deste segundo capitulo do dia cinco? Hehe :) Eu espero que sim! E quais são as expectativas de vocês sobre o estranho oculto? Me contem, quero saber! Beijinhos, Tati.



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