Behind Brown Eyes escrita por JennetteIsMyLife


Capítulo 1
1- Summer Time


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu gente *-*
Animada para esta nova fic *-*
E espero que vocês gostem tanto quanto eu



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Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=DASghqDYTUs&feature=g-upl

4 de Janeiro, Chicago, Casa dos Puckett..

Era só mais uma noite de verão na casa dos Puckett. Sam estava deitada em sua rede favorita, a procura de qualquer brisa que conseguisse encontrar, junto com seu cachorro Lennon. Ele se chamava assim pelo amor da Sam pelos Beatles. Era o mascote da casa, e principalmente dela. Seu pai estava fazendo algum tipo de jantar que ela preferia manter distância. Morava com ele desde os 5 anos de idade, quando se separou de sua mãe. E desde então ela passava os verões com a sua mãe e o resto do ano com seu pai e infezlimente não conseguia chamar nenhuma das casas de sua.

Suas malas já estavam prontas ao lado da porta. 

- Pai? – Sam se levantou da rede e foi checar a arte. – O que você ta aprontando aí? Eu falei que não precisava fazer nada. Não é um jantar de despedida ou coisa assim. É só o verão, como sempre... – ela sorriu e o beijou na bochecha. – Além do mais, eu posso ficar muito mal acostumada.

- Deixa de ser boba, você sabe que eu mimo na medida certa. – Foi o que o Sr. Puckett conseguiu dizer. – Mas você sabe que eu vou sentir muito a sua falta, Sammy.

- Eu sei, pai. Eu vou sentir também, mas deixando o sentimentalismo de lado, eu acho que alguma coisa cheira mal.

- Por que? Nossa, eu estou tentando ser o melhor pai e você tenta dizer que as minhas intenções não são as melhores? – Ele disse, entendendo mal.

- Não seu bobo, eu to falando da sua comida, ta queimando. – Sam disse, rindo da distração de seu pai.

- Ah. – Ele sorriu e tirou a torta que estava prestes a ser perdida do forno.

E o jantar ocorreu exatamente como todas as noites. Com as risadas doces de Sam, a voz macia de seu pai e a relação sem cobranças que mantinham. Os dois disseram boa noite e subiram para descansar. Sam ajustou o despertador para as 6 da manhã já que o trem partiria para California as 7h30min. Arrumou as últimas coisas em sua nécessaire e se deitou.

5 de Janeiro, sol escaldante, Estação de Trem.

Exatamente as 6h acordou ao som de All My Loving (The Beatles). Tomou um rápido banho, foi se despedir de seu pai e rumou em direção a estação de trem. Odiava deixar seu pai sozinho no verão e todas as vezes pensava duas vezes antes de deixa-lo, mas sua mãe contava com ela, pelo menos essa época do ano. E além disso, ela sentia sua falta. Chegou com antecedência na Estação, então pegou um livro que tinha comprado para a viagem, sentou em um dos bancos e ficou a espera.

- Er, você, ei? – Um garoto, aparentemente da sua idade (18) havia a cutucado, ele estava sentado no banco de costas para o dela e parecia meio perdido. – Você sabe me informar qual é o próximo trem pra California? Eu vim de longe, to meio perdido e as pessoas aqui não parecem muito simpáticas. A não ser você... quer dizer. Calma, isso não foi uma cantada... puts. Tem como você apenas me informar o próximo trem? – Sam sorriu e isso pareceu confundir ainda mais o passageiro perdido. 

- É as 7h30min. Calma, você ta na hora. Sem pressa, louco. 

- Ah, muito obrigado, você definitivamente salvou a minha vida. – Ela sorriu mais uma vez e ele dessa vez sorriu de volta, um pouco menos nervoso. – Bom, prazer, “louca”. – E sem ao menos dar tempo da garota responder, ele levantou com suas malas e foi comprar seu bilhete. Sam o observava discretamente, como se já o conhecesse, como já o tivesse visto em algum lugar. E de repente o perdeu de vista. Ficou admirada como o garoto pareceu atrapalhado e misterioro. Arrumado e ao mesmo tempo meio sujo. E ele era bonito. Muito bonito. Seus olhos não eram muito grandes, mas o castanho achocolatado deles faziam todo o papel de chamar a atenção de qualquer um. E foi neles que Sam se perdeu nos próximos 20 minutos, quase perdendo o trem.

- Com licença? Moça? Eu preciso entrar nesse trem, eu preciso muito entrar nesse trem. Minha mãe está me esperando e eu acabei cochilando, mas agora eu estou aqui! Por favor, me deixa entrar? – Sam implorou toda chorosa. 

- Querida, não se desespere. Ainda tem um lugar ali no fundo, sinta-se a vontade. 

- Muito, muito obrigada mesmo. – deixou sua bagagem e sentou-se em seu lugar. Por um momento quis procurar em meio as pessoas que ali estavam o misterioso garoto dos olhos castanhos, mas logo em seguida achou babaquice e abriu o livro, mais uma vez. Adormeceu. Foi acordada pela mesma mulher que a deixara entrar com o aviso de terem chegado a Califórnia.

- Bilhete por favor? 

- Bilhete? Bilhete, é. Aqui. – Sam abriu sua bolsa e entregou para a mulher. – Muito obrigada por ter salvo minha vida duas vezes no mesmo dia.

- Magina menina, eu só te acordei. Espero que aproveite sua viagem! – Disse a mulher com os cabelos loiros e olhos negros

- Obrigada. – a garota sorriu e desceu do trem. E lá estava ela.

Sua mãe, meio hipponga usando uma saia comprida com colares de pedra. Óculos meio retro e chinelos. Que saudade que sentia de sua mãe.

- Oi mãe... – sem conseguir terminar sua frase, Sam foi esmagada bor um abraço um tanto quanto apertado. – Senti sua falta.

- Eu também minha querida, como sempre. Como foi de viagem? – perguntou, enquanto ajudava a filha com as malas.

- Tudo bem. Dormi grande parte dela, não sei como, mas eu fiquei relativamente confortável e resolvi tirar um cochilo. – Sra. Puckett sorriu.

- Venha, vamos para o carro, Quiin sente sua falta.

- Só a gata que sente minha falta, mãe? Poxa! – Pam Puckett riu e abraçou mais uma vez a filha.

- Nunca meu amor. – Sam sorriu. – Eu estava pensando em te sequestrar do seu pai pra sempre. Era uma idéia... você morar comigo por uns tempos. Talvez só esse ano. Ou uns dois anos quem sabe. – ela parecia esperançosa que a proposta fosse aceita, e Sam percebeu.

- Mãe, você sabe que eu não posso deixar o papai sozinho. Ele está cada vez mais atrapalhado daquele jeito engraçado dele. Ele precisa de mim. – Pam fez um bico e Sam riu. – Você tem sua família agora. O Mark, a Mitchie, Dylan. Todos eles estão com você. O papai não tem ninguém...

- Eu sei, você tem razão. Mas é muito ruim uma mãe querer a filha só pra ela? – disse a mais velha, guardando as malas no carro.

- Não, mesmo. Mas não me coloca nessa situação, né Dona Pam? Por favor. – Dito isso, mãe e filha entraram no carro e rumaram em direção a casa que era habitada por Sam nos verões, a casa de praia que todo adolescente gostaria de ter, mas nem todos tinham essa sorte, ou para muitos, o azar.

- Então, já decidiu até quando vai ficar dessa vez?

- Um pouco mais. Até porque tem essa academia de ballet que eu estou interessada. Falam que é a melhor da região e agora tem em Orange Country. Preciso dar uma checada, quero me manter ocupada nesse verão. – Sam disse, radiante.

- Mas filha, você já é uma bailarina formada, por que quer fazer aula?

- Mãe, essa academia é o sonho de qualquer bailarina. Eu preciso ao menos conhecer, ter uma aulinha, tenho certeza que tenho muito o que aprender ainda. Além do mais, não quero atrapalhar, agora você também tem sua família e...

- Sam, nem comece com essa história. Se você quiser fazer as aulas tudo bem, mas não use o meu novo casamento como desculpa, pensei que já tivéssemos passado dessa fase, que você gostasse de Mark. – Pam parecia um pouco desapontada.

- E eu gosto, mesmo mesmo. Mas é o primeiro verão que eu passo com eles presentes e... não quero ser vista como um incomodo. A Mitchie não gosta muito de mim; cá entre nós mãe, ela é azedinha, muito diferente de mim. Mas eu vou me esforçar, prometo.

Enquanto conversavam, tiravam as malas do carro e levavam até a casa. Sam sentia uma sensação completamente nova toda vez que entrava na casa de sua mãe. Não sabia o por que.

Mas era algo bom, acolhedor. Como se a casa estivesse esperando por ela o ano inteiro.


5 de Janeiro, Casa de Verão.

- Dylan seu pestinha, vem aqui me dar um beijo! – Sam gritou ao entrar na casa e em alguns segundos uma criancinha loira com olhos claros veio correndo em sua direção. – Meu Deus como você cresceu! Quantos anos você está? 230?!

- Seis! – Dylan respondeu, rindo. – Vamos brincar, Sam? – ele puxava o vestido da loira freneticamente. – Vamos, vai! Eu fiquei te esperando desde que eu acordei.

- Ah meu nenê, me deixa só comprimentar seu pai, arrumar minhas coisas no quarto e aí a gente vai dar uma volta na praia, fechado?

- Fechado! Vou pegar meu baldinho e minhas pázinhas e... – a voz do garoto foi sumindo enquanto corria pra longe de meia-irmã.

Ele era filho de Mark e Pam, Sam o adorava. Sempre quis ter um irmãozinho e há seis anos sua mãe pode realizar esse desejo. 

A garota foi até o fundo da casa onde tinha uma modesta piscina e uma churrasqueira, junto com algumas cadeiras de sol e avistou seu padastro. No começo não gostava muito dele. Ele era meio careca e alto demais, meio desengonçado, mas tinha um bom coração.

- Mark! – ela sorriu e foi ao seu encontro. – Seu filho está enorme, nem parece que ainda tem seis anos.

- Eu sei, Sam, parece que você está ficando velha no fim das contas. A gente acha que nunca cresce, né? – ele sorriu e bagunçou o cabelo da garota que considerava sua própria filha. 

- É, pelo menos eu não quero mais crescer, mas não da pra lutar contra isso né? Mark, se você não se importa eu vou trocar de roupa e dar uma volta com o Dylan na praia, tudo bem?

- Sem problemas Sam. Só fica de olho nele, vai ficar bastante tempo por aqui esse ano? – enquanto conversavam, ele acendia a churrasqueira.

- Pretendo um pouco mais, mas nada absurdo. Meu pai precisa de mim, sabe como é.

- Sei sim. – disse, rindo. – Espero vocês as 14h horas para almoçarmos, vai ter um churrasco no capricho.

- Pode deixar. – Sam terminou a conversa com o padrasto e foi pegar suas malas. Subiu as escadas com uma certa dificuldade, mas finalmente chegou em seu quarto. Era modesto. Nunca tinha sido reformado desde a primeira vez que fora passar as férias lá. As paredes eram verdes claras, a cama de madeira branca, o tapete felpudo creme e em uma das paredes uma foto emoldurada dela em uma de suas apresentações de ballet. Ela amava aquela foto. Tinha 15 anos quando foi tirada, estava em ponta de pé com o corpo curvado para trás, com o cabelo preso em um coque perfeito. Era assim que ela queria ser lembrada por todos ao seu redor, uma bailarina.

Descarregou as malas em seu quarto, tirou algumas roupas e vestiu um dos biquínis que havia trazido. Colocou um shorts jeans desfiado e uma blusinha solta por cima, com chinelos nos pés, deu mais uma olhada no seu quarto e partiu a procura do Dylan. Em meio a sua busca, encontrou Quiin, a gatinha que ela tanto gostava. Ela tinha o pelo comprido e perfeito, num tom meio alaranjado, sempre limpa e cheirosa; era o que Sam mais gostava dela, além do baruinho engraçado que ela fazia quando recebia carinho. Não era igual ao dos outros gatos, ela tinha alguma coisa especial. Ela riu sozinha quando lembrou do verão de 2008 que Quiin ficou presa embaixo da poltrona, era ano novo e todos estavam a procura da gatinha, até que a encontraram, desesperada embaixo da poltrona preferida de Mark.

- Dylan? – Sam gritou. – Olha lá hein, eu vou sem você! – em frações de segundos um garotinho loiro apareceu em frente a porta de casa, rindo e ofegante.

- Pronto Sam, eu to pronto. A gente já pode ir procurar concha? 

- Podemos. Mãe, eu estou levando o Dylan pra passear e volto as 14h – gritou mais uma vez.

- Ok querida, toma cuidado, se cuida. – Sam pegou na mão de seu irmãozinho e saíram de casa. A praia ficava a poucos minutos da casa, era isso que Sam mais gostava de lá.

5 de Janeiro, sol de matar, Praia.

- Me conta pequeno Dylan, como anda a escola? – perguntou, enquanto passeavam pela praia. – Fiquei sabendo que agora você já está na primeira série, é verdade?

- É sim, Sam. Eu já to velho. – a garota riu. – Olha, que concha grande! Aposto como da pra ouvir o mar inteirinho por aqui...

- E dá mesmo! Coloca bem perto da sua orelha que você vai ouvir tudo. – Sam coloca a concha no ouvido de Dylan e ele se impressiona,como se nunca tivesse ouvido nada mais mágico.

- Nossa, eu nunca tinha ouvido um barulho tão forte! Você me da sorte, Sam! – a garota sorri e o pega no colo, o girando. Ele ri e com a risada mais gostosa já ouvida por Sam, ela o beija carinhosamente na testa.

- Que tal tomarmos um sorvete, pentelhinho? 

- Acho uma idéia espendidadi. 

- Espendi o que? – Ela pergunta, meio confusa.

- Ah, você sabe, quando a idéia é legal, é espedidadi. – Sam riu e segurou a mão do irmão em direção ao carrinho de sorvete. 

- É esplendida, seu bobinho. – Dylan riu. – Chegaram até o carrinho e pediram dois sorvetes de chocolate. Pagou ao vendedor e um grupo de amigos conversando passou ao seu lado, chamando sua atenção.

- Eu to falando cara, ela não era igual as outras. E agora eu nunca mais vou vê-la, eu fui um idiota não fui? – um dos garotos perguntou para o amigo. Sam fingia tomar o seu sorvete desinteressada, enquanto prestava atenção na conversa. Nunca fora de ouvir conversa dos outros, mas alguma coisa na voz daquele garoto chamou sua atenção, só estava com receio de virar e observá-lo, então preferiu só escutar.

- Acredito que sim. Freddie, mas você a viu só uma vez, a gente nunca tem certeza, velho. Daqui uma semana você nem vai lembrar e vai partir pra outra. Até porque, a Mitchie esperou você o ano inteiro, não acha que é um pouco vacilo com ela? – Dylan olhava pra irmã um tanto quanto interessado em sua concentração repentina.

- É, você está certo. Me da um tempo, vou ali no quiosque pegar uma água de coco e já volto, não sai daí, Brad. – o garoto que respondia por Brad sentou na areia próximo ao mar enquanto Freddie foi buscar o que queria. Sam depois da transe repentina, olhou para o lado e Dylan não estava mais lá. Entrou em desespero, olhou pro outro lado e nada. Olhar pra trás não era o caminho que queria seguir, mas foi necessário. E lá estava ele, sentado do lado do garoto que havia sentado pra esperar, conversando. Sam foi até eles.

- Dylan, você quer me matar de susto? – Sam parou em frente ao irmão. – Nunca mais faça isso, ta bom?

- Mas Sam, eu avisei que eu ia sentar com o moço que estava sentado sozinho, eu te falei: “Ele está sozinho, coitado, vou ali com ele, vem comigo?” você não me respondeu, então eu vim sozinho. – Sam pareceu confusa. – Esse é o Brad. Ele é legal, a gente tava falando da concha que eu peguei hoje.

- Mil desculpas, Brad? Ele é pequeno, não tem noção e eu me distrai por um momento... meu nome é Sam. – a garota sorriu e o encantou, ela tinha o sorriso mais bonito que ele já tinha visto, pena que ele era comprometido, foi o que pensou.

- Sem problemas, Sam. Seu irmão é uma figura. Ele me disse o quanto está feliz de você estar com ele, me parece que você não mora aqui, estou certo? 

- É, acertou. Eu venho passar todos os verões com a minha mãe, moro em Chicago com o meu pai. – ele sorriu.

- E você tem amigos por aqui? Eu moro em Orange Country faz tempo e nunca te vi.

- Na verdade, não. Primeira vez que faço contato com alguém. É bom as vezes, eu acho. – Ela sorriu e estendeu sua mão. – Prazer, espero que possamos nos ver mais vezes, quem sabe você me apresenta umas meninas, assim eu não me sinto tão perdida. – E essa era Sam. Nada tímida, não sabia porque nunca tinha tentado fazer amizades na California. Na verdade, sabia sim. É sempre muito difícil dizer adeus depois que o verão termina.

- Com certeza. Sexta feira tem uma festa na praia, se você quiser ir. Começa as 20h. – Ele ouviu um assovio e olhou para trás. – Meu amigo está me esperando, espero te ver lá Sam. Posso te chamar assim? – Sam riu e concordou com a cabeça. Enquanto conversavam, Dylan estava quietinho brincando com a areia, tentando montar um castelo. 

– Então fechou, até lá. Sam o observou subir, parecia um bom garoto.

- Cara, quem era a loira que você estava conversando ali? – Freddie brincou com o amigo ao chegar, dando um leve tapinha em suas costas.

- Não sei, mas ela era linda. Pena que eu sou comprometido, cara. E você também... eu convidei ela pra ir pra festa na sexta, ela não é daqui, talvez a gente possa apresentar alguns amigos, senti ela meio perdida.

- Tudo pelo bem maior, meu caro Brad. – Os dois riram e seguiram rua acima. Ela ficou os obervando até desaparecerem.

Teve um bom pressentimento em relação a essa festa. Em Chicago saia todo fim de semana, então era difícil pra ela no verão ficar em casa todos os dias, mas dessa vez seria diferente. Distraida, olhou para o relógio e notou que eram quase 14h.

- Nossa, vamos logo se não seu pai me mata! – Sam o puxou pelo braço e foram rindo e correndo em direção a casa. 

- Chegamos, família! – disse Dylan, fazendo Sam gargalhar.

Ela não lembrava como ele era grande e esperto pra sua idade, mesmo confundindo algumas palavras, mas só as difíceis. Ela se orgulhava muito dele. 

- Aqui! Venham pra cá, tem alguém que eu gostaria que você conhecesse Sam. – ouviram os gritos do quintal e foram até lá. Sam arrumou o cabelo com as mãos.

- Sam, esses são Kate e Fred, e essa é sua filha Carly. – A garota parecia ser simpática. Tinha cabelos marron, longos e ondulados, olhos castanhos escuros e corpo perfeito. Sam a achou linda. – Ela faz aulas de ballet na academia que você quer se inscrever.

Sam se perguntou como Mark já sabia do seu desejo, e de repente se tocou de quem havia falado... - É, sua mãe me contou e eu aproveitei pra convida-los pro almoço. Tenho certeza que vocês duas serão grandes amigas. – Carly sorriu, recebendo um sorriso de volta. 

- Prazer Kate, Fred e Carly Shay. – comprimentando um de cada vez. Os pais foram para a mesa próxima a churrasqueira e Carly ficou ao lado de Sam.

- Então você quer entrar pra Academia?

- Sim, muito. Mesmo já sendo formada, eu acho que sempre existe mais que possamos aprender, concorda? – Carly sentou e Sam fez o mesmo.

- Absolutamente. Eu estou quase me formando, falta um ano. Não vejo a hora, quero abrir meu próprio estúdio, deixar alguém administrando pra mim e dançar pelo mundo. Meio idiota, né? – Sam deixou seu maxilar inferior cair. - O que?

- Eu quero a mesma coisa! – as duas riram. – É sério, desde pequena eu queria abrir minha própria escolinha de ballet, mas ao mesmo tempo ser reconhecida. E não vejo um caminho melhor do que esse, concorda? – a morena concordou freneticamente com a cabeça.

- Sabe, Sam, acho que seremos grandes amigas. Aliás, eu vou gostar ainda mais de você se me disser que também não vai com a cara da sua meia-irmã, Mitchie. 

- Bom, então a gente é tipo, best friends forever. A Mitchie é tudo que não sou, e visto que você é um tanto parecida comigo, estamos no mesmo barco. 

- É, com certeza estamos.

Continuou assim até o fim de tarde. As duas conversaram sem parar até a família de Carly ter que ir embora, mas antes trocaram e-mail, celular e facebook. Parecia que já se conheciam fazia muito tempo e Sam sentiu que podia confiar nela, seria ótimo, uma companhia nesse verão, pra variar. Ela estava feliz... antes da hora. 


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Notas finais do capítulo

Antes de mais...A Mitchie é a Demi sim a minha Diva. Eu não quero que vcs olhem para a Mitchie como a Demi! É uma personagem
Gostaram? Sim? Não? Quais as vossas expectativas? Saudades da minha escrita mais cuidada?
Xoxo,Letícia♥