Strawberry. escrita por Misty_love


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

OMG! Tava fazendo o dever de sociologia quando resolvi fazer a fic? Sei lá, deu inspiração!
Ah e sim, meu desafio, vejo que poucos postaram. Mas eu sei, tá corrido, para mim também. Quarto Bimestre não é legal. Tem tanta coisa. Então, vocês podem fazer as fics até dia 14 de DEZEMBRO, que é meu aniversário. rs'
Mandarei mensagens para vcs!
Boa leitura!



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Strawberry –Alpha e Beta.

Quem poderia culpa ló?

Era humano também. Oras todo mundo sente fome, ou por acaso nunca sentiu isso?

Esses sentimentos... Alpha não gostava deles, nem um pouco. Esses sentimentos tornavam os humanos tão... Frágeis. Como o amor, por exemplo, Alpha nunca chegou a entender o porquê de tantos sentimentos expostos, se no final você sempre perde.

Alpha odeia perder. De maneira nenhuma isso pode acontecer, fora de cogitação!

Ah, amizade! Tsc, outro sentimento estúpido que Alpha nunca se permitira sentir. A única coisa que o intriga é saber como a Raimon ganhou do El Dourado. Quer dizer, como isso foi possível? O time de Alpha com certeza era o mais forte e, no entanto, aquele tal de Tenma,aquele tal de Tsurugi e todos os outros, seres desprezíveis conseguiram ganhar. Como isso foi possível?

Alpha só não ficava frustrado porque isso também é um sentimento humano. E qualquer um que expresse isso é verdadeiro tolo. Alpha não era tolo.

A única coisa que ele realmente gostava? Morangos. Ah, sim. Morangos. Irônico não? Uma frutinha tão doce, para uma pessoa tão cruel. Mas lembre-se você não pode culpa ló. Aposto que também tem uma frutinha que faz você se sentir especial, de bem com a natureza e com a vida.

A do Alpha são morangos.

Alpha precisava relaxar e achar uma maneira de derrotar a Raimon de uma vez por todas, e sim, morangos iam ajuda ló!

Ao entrar na cozinha, encontrou Beta, sua desagradável companheira de time.

“Alpha!” Beta brincou com seu nome.

Alpha simplesmente a ignorou, abrindo a geladeira.

“Huum... Aplha tem fome.” Beta riu, Alpha revirou os olhos.

“Tinha morangos aqui.”

“E?”

“Eram meus.” Beta riu.

“Seus? Minhas desculpas, Sor Alpha. Eu não avistei nenhum nome, em morangos nenhum. Você gravou seu nome neles?”

“Você é tão idiota. Eu sei que havia duas caixas. Não pode ter devorado todas elas. Se bem que poderia ser capaz, gorda do jeito que é eu não duvidaria.”

“Hu... Hey! Chamou-me de gorda?!”

“Onde estão morangos?”

“Tsc, a gorda aqui não vai te dizer nada, vossa alteza. Procure.”

“Beta facilite. Eu não gosto de você, e você também não gosta de mim. Eu não a quero aqui, e você também não me quer aqui. Linda historia. Onde estão morangos?”

“É incrível como você não sabe usar suas mãos e procurar! Eu não direi Alpha.”

“Dirá sim.”

“Ah é mesmo? E como? Vai me persuadir? Sorry honey, eu já sei todos os seus joguinhos, não sou idiota a ponto de cair em nenhum.”

“Todos? Acho que não Beta.”

“Fica tão desocupado o tempo inteiro que fica criando novos joguinhos?”

“Tsc.”

“Oh, é mesmo! Eu me esqueci, você tenta treinar todos os dias, achando que pode ser melhor que a Raimon, aceite de uma vez por todas Alpha, nós fracassamos.”

“Não pode dizer nada Beta, não sou eu que tenho recaídas.”

“Isso não é assunto seu.”

“Ver meus treinos também não é assunto seu, agora, onde estão os morangos?”

“Vai fazer essa pergunta o tempo inteiro? Eu já disse, procura.”

“Você é tão teimosa.”

“Eu não tenho medo de você.”

“Está blefando.”

“Não, Alpha. Não estou. Eu realmente não tenho medo.”

“Sabe que deveria.”

“Quer que eu prove?”

“Não seria capaz.”

“Seria. Faça seu joguinho comigo, eu aposto que não perderei se acontecer lhe direi onde está os morangos, caso contrário...”

“Meu joguinho? Tudo bem, veremos então.”

“Yey! O que vamos jogar? UNO?” Beta provocou.


~~~~//~~~~


“O que eles estão fazendo? Tsc. Esses humanos são estranhos.” Alpha.

“Chama-se charme, gênio.” Gamma.

“Ah, sei. Aquilo que você não tem não é?”

“E você muito menos, roxinho. Mas tem razão, charme é tão ultrapassado. Tudo bem, que comigo até iria, mas...”

“Mas com você é outro esquema. Deixe-me pensar, ah sim, você usaria sedução.”

“É importante, é muito mais prático. Eu usaria com Beta.”

“Você é obsessivo por ela Gamma.”

“E você usaria Alpha? Sedução?”

“Com Beta?”

“Não idiota, nós seus joguinhos.”

“Se fosse necessário, eu usaria sim, Imbecil.”

“Tsc.”

~~~~//~~~~


“Estou esperando Alpha. O que vamos jogar? UNO?” Beta ainda estava irônica.

O que veio a seguir foi um movimento extremamente rápido de Alpha, ele tinha colocado Beta na bancada, essa por sua vez ficou tonta.

“O que... O que pensa que está fazendo?” Beta corou. Alpha estava próximo demais.

“Jogando.” Alpha sussurrou roucamente.

“Ahn... Pois saiba que você é uma pessoa totalmente arrogante!”

“Ah, não. Descreve-me como Gamma.” Dissa Alpha colocando a mão em cima da coxa de Beta, acariciando-as suavemente.

“Bom, você é como ele. Nada muda.”

“Você me entristece Beta. Sou melhor que ele, todos aqui sabem.”

“Isso é só o que você acha. Mas eu dei minha opinião, e ela não mudará.”

“É a única que não segue minhas regras.”

“Seguir suas regras? Percebe como isso soa estúpido? E por qual motivo?”

“Não é preciso motivos, você apenas as segue.”

“Não, obrigada. Ainda estou bem.”

Beta sorriu ironicamente, e sentiu um arrepio quando as mãos de Alpha estavam subindo lentamente seu braço.

“Sabe, você já teria achado os morangos se não parasse de enrolar.”

“Gosto das coisas as minhas maneiras.”

“Tão arrogante. Sei como é. Persuadir, Iludir, Esquecer.”

Alpha sorriu de forma provocante. Isso estava para melhorar. Beta estava ficando maluca! Precisava manter-se forte.

“Pensando bem, não sei como é não. Explica aí, como é apagar a memória dos outros. Deve ser show!” Beta falou sarcasticamente.

“Na maioria das vezes, é.”

“Claro.” Beta revirou os olhos.

“Qualquer um pode fazer.”

“Obviamente que não, você nasce ou não nasce com o dom. Não é para qualquer um, apesar de você ser qualquer.”

“Digamos que não é bem assim...”

Alpha fez Beta olha ló diretamente, colocando um dedo no queixo dela.

“Apenas, faça a pessoa olha lá diretamente em seus olhos e a faça esquecer.”

“O que apagou de mim?”

“De você? Nada. Não foi especificamente. Não quer dizer que eu não possa entrar na sua mente e apagar o que eu quero. Isso eu posso fazer.”

“Não pode.”

“Posso. Apagar uma lembrança não é difícil Beta. Eu posso vê lá clara, e detalhada quando eu for o fazer.”

Beta ficou em silencio. Seus argumentos haviam acabado.

“Ganhei.” Aplha sussurrou.

“Ainda não. É claro que pode entrar na mente e tudo. Mas eu daria um jeito de bloquear você. E isso eu posso fazer. E o faria. Quem ganhou agora?”

Beta sorriu vitoriosa.

“Diga-me Alpinha. Como faria para recuperar seus morangos de volta?”

“Bom, eu teria que dar um jeito de sentir o gosto em minha boca.”

“Eu não te entendo!” Beta balançou os braços no ar. “Poderia, todo esse tempo, ter procurado, e, no entanto... Espera o que disse?”

Alpha sorriu maliciosamente e aproximou seu rosto ao de Beta, não que a beijaria realmente, mas isso a assustaria e ela diria onde os morangos estavam finalmente. Pelo menos ele pensava assim.

Beta ficou nervosa. Se ela se rendesse, quer dizer, ela tinha opções. Duas opções de perder. Se ele estivesse brincando com ela, para deixá-la nervosa, ele tinha conseguindo, o que viria a seguir a verdade dos morangos, que ela se recusava a falar. Mas por outro lado... Ela podia beijá-lo, mas se isso acontecesse tudo que ela repremia por Alpha, voltaria em uma fração de segundos. E fugir também não era opção.

Alpha queria saber o que ela estava pensando. Bem certamente, tentando achar um jeito de escapar. Mas havia uma dúvida em seus olhos que Alpha não conseguia decifrar, ela podia se render e falar de uma vez por todas onde estava os malditos morangos, e ir embora. Mas ela estava relutante, e Alpha notou isso.

Beta não fazia ideia do que fazer. Quando puxou Alpha para perto, encarou seus olhos negros como a escuridão, e então fechou os olhos, tocando seus lábios depois disso.

Alpha ficou surpreso. Não podia ter se deixado levar tão longe, ele não podia beijar Beta, isso o fazia de tolo... Mas esses motivos não foram suficientes para impedi ló. Ambos tinham perdido a sanidade mental, fazia um bom tempo.

Frio. Os lábios de Alpha eram frios. Frios como a neve. Ela tinha perdido e sabia disso. Tudo aquilo que ela se recusava a mostrar para Alpha calhou quando o beijou. Ela o queria. Queria ele colado ao corpo dela, o que estava tentando fazer, mas a bancando impedia.

Alpha saiu ganhando, a boca de Beta tinha gosto de morango. Ele passou a língua suavemente em cada parte da boca de Beta. Ela estremeceu e adorou a sensação.

“Ahn...”

Beta enlaçou suas pernas na cintura de Alpha, e ele a tirou dali. Beta praticamente não sentiu o chão, seus passos foram desgovernados, uma vez que Alpha tinha a empurrado para a geladeira. Agora o ar tinha começado a fazer-se necessário.

Foi um beijo forte e poderoso. E continuariam se o ar permitisse. Mas Alpha não parou.

“Eu... Ainda... Eu ainda tenho uma pergunta.” Beta disse ofegante.

“Novidade.” Aplha revirou os olhos, subindo e descendo os lábios levemente no pescoço de Beta, mordendo-o levemente.

Então houve silêncio.

“O que aconteceu Alpha?”

“Quieta.” Alpha sussurrou.

“O que houve?”

“Gamma.” Alpha se afastou rapidamente, indo, mas longe o possível de Beta.

Gamma apareceu.

“E aí azulzinha?”

“Oi... Gamma.”

“Ih, Alpha. Saiu do seu quarto é? Resolveu ver um pouco da vida?”

“Tsc. Não te interessa não é mesmo?”

“Veio irritar a Betinha?”

“Não me chama assim!”

“Eu tenho muito mais o que fazer do que perder meu tempo com vocês.”

Alpha ia saindo.

“Aí, Alpha! Bom lugar para esconder seus morangos!”

“Como?”

“Em cima da geladeira, eu nunca teria visto.” Gamma falou irônico.

“Cale a boca.” Alpha saiu.

“Então, Betinha, foi você que os colocou aqui?”

“Não, Gamma. E não me chame assim, pela ultima vez. Eu juro que se você me chamar assim outra vez, eu quebro sua perna e nunca mais poderá jogar futebol na sua vida. Eu juro.”

“Calma.”

“Eu estou calma. Tchau.” Beta saiu.

“Tchau... Betinha!”

“EU OUVI TÁ?!”

Gamma apenas riu.

Horas depois....


“Incrível. Eu sou um verdadeiro pateta. Eu não vi os morangos na geladeira.” Disse Alpha deitado em sua cama.

“Eu concordo. Falei para você procurar, mas não, quis fazer a sua maneira.”

“Como entrou aqui Beta?”

“Mágica.”

“O que você quer?”

“Continuar o que você não terminou.”

“Não quero brincar agora.”

“Tsc. Você que o mundo gira ao seu redor não é Alpha? Você não quer brincar agora, mas eu quero.”

“Vai me obrigar?” Alpha levantou da cama, encarando-a.

“Obrigar não. Persuadir.”

“Como?” Alpha sorriu.

“F ácil.”

Beta se aproximou de Alpha e beijou, dessa vez sem medo, ela precisava disso. Alpha retribuiu, enroscou seus braços na cintura de Beta, esta enlaçou os braços no pescoço dele.

Foi muito mais poderoso do que antes. Beta adorou isso.

Alpha a jogou na cama, ficando sobre ela, segurando seus braços.

“Beta...”

“Por quê?”

“Eu não posso.”

“Não pode?”

“Ter sentimentos. Eu não posso. Faz de mim um tolo.”

“Por favor, Alpha. Tolo? Só se for por pensar assim.”

“Beta. Eu não posso. Eu não arriscar ser como eles. Como os humanos. Como aqueles da Raimon. Tenma.”

“E não vai. Ah, meu Deus. Alpha, se permitir sentir não quer dizer quer será como eles.”

“Faz de nós, fracos.”

“É isso que acha de mim?” Beta se levantou.

“Beta!” Alpha pegou seu pulso.

“Está me machucando.” Beta disse com raiva.

“Deixe-me explicar.”

“Não precisa. Você nunca vai mudar Alpha, esse seu desejo maluco de conseguir ganhar da Raimon, não se permitir sentir, é loucura! Mas você prefere que seja assim a ser considerado tolo. E isso eu não posso mudar.”

“É verdade...”

“É claro que é! O que você acha? E além do mais...”

Beta foi interrompida, Alpha a beijou novamente. Não, não, não! Beta não podia se render, não de novo. Que droga! Ele estava só brincando com ela e... E...

E isso nunca foi o bastante. Ela se rendeu novamente, beijou Alpha intensamente. Suas costas arderam quando Alpha a empurrou na parede. Ela precisava dele, e essa era a verdade. Ela subiu as mãos até chegarem ao pescoço dele, acariciando o cabelo dele, o puxando para mais perto.

O ar se fez necessário.

“Beta...”

Esta apenas o abraçou forte, tentando recuperar a respiração.

“Eu só... Preciso de um tempo... Assimilar o que sinto... Um tempo... Para... Beta... Eu...”

Beta o beijou de novo. Alpha sorriu durante o beijo.

“Precisa ir.” Ele sussurrou.

“Eu sei.” Ela o beijou novamente e foi.


De manhã....


Beta acordou feliz. Mais do que ela poderia imaginar. Meu Deus havia tudo sido um sonho? Não, não podia. Foi perfeito demais para um sonho.

Ela viu uma cesta com morangos bem vermelhos. Tinha um cartão. A caligrafia excelente.

Conseguir me enganar de novo será difícil, aceite isso Beta.

Eu não caio no mesmo truque duas vezes, sabe?

Não me verá entregando os meus morangos assim de bandeja novamente.

–A”

Beta sorriu.

Morangos tinham virado sua fruta favorita.



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Notas finais do capítulo

O que acharam? Eu não sei. O Alpha, ainda faço ele melhor...
Mas... gostaram gente?
Espero comentários.
Beijos Misty_love!