POV MAC

Eu fico apenas a olhando e velando por seu sono e percebo que mesmo
dormindo ela ainda soluçava por causa do choro e acaricio seus cabelos e
percebo que ela se aconchega pra mais perto de mim e acariciando seus cabelos
eu acabo dormindo, mas não por muito tempo, pois sou despertado por Stella que
se mexia um pouco na cama eu olho pra ela e ela vai abrindo os olhos devagar e
olha para os lados como que se estivesse se certificando de que estava em local
seguro.

“Hey está tudo bem querida”.

“Eu tive um pesadelo”.

“Volte a dormir tudo vai ficar
bem”

“Eu tive um pesadelo com a
garotinha, nós temos que ir ao hospital Mac, nós temos que ao menos nos
certificar de que ela ficara bem”.

“Stell...”

“Mac, por favor.”

“Stella... você terá que passar em
seu apartamento pra buscar roupas”.

“Tudo bem eu quero apenas vê-la,
quero apenas me certificar de que ela ficara bem.”

Nós saímos de casa e fomos
primeiro para o apartamento da Stella eu perguntei se ela preferia ficar me
esperando e ela assentiu, eu subi e a pichação ainda estava na porta eu entrei
peguei uma calça e uma blusa para ela. Eu nunca havia visto Stella tão abatida
e sensível assim, a não ser pelo caso do Frankie eu não gosto nem de lembrar
acho que se Stella não tivesse atirado nele eu mesmo o teria matado. Eu odiava
ter que vê-la assim tão frágil e deprimida nem parecia à mesma Stella ela
sempre fora tão forte destemida e determinada, este caso já a estava afetando e
quando ele resolveu botar criança no meio atingiu o ponto fraco delae eu acho que atingiria qualquer ser humano com bom senso.

“Pronto.” Eu entreguei a roupa
pra ela voltamos para o meu apartamento apenas pra ela poder trocar de roupa e
depois fomos direto para o hospital e Stella foi correndo falar com
recepcionista.

“Por favor, eu preciso saber de
uma garotinha ela deu entrada hoje de madrugada estava muito machucada”.

“A senhora é alguém da família?”
uma moça de aparência jovial perguntou pra minha amiga.

“Sou o detetive Taylor” eu disse
mostrando meu distintivo já que a Stella não estava com o dela. “Essa é minha parceira
Bonassera, precisamos ver a garota”.

“Claro vou chamar o Doutor
Herman” ela disse discando o telefone. “Foi realmente uma pena o que aconteceu
com aquela garotinha”

Eu tive certeza que depois dessa
frase Stella pode segurar seu coração com as mãos.

“Ele já está vindo” a moça nos
avisou.

Sentamo-nos e esperamos até o
Doutor chegar eu percebi que ela estava nervosa e botei as minhas mãos em cima
da dela e ela me olhou e me forçou um sorriso, acho que foi apenas para não me
deixar sem graça.

“Detetives.” Eu escuto uma voz
masculina nos chamar.

“Doutor como ela está?” Stella
perguntou.

“Bom ela chegou com um quadro
bastante preocupante perdeu bastante sangue e teve duas costelas quebradas
sofreu uma luxação no ombro direito, além de outros ferimentos superficiais.”

“O senhor fez todos os testes?”

“Sim. Ela não foi estuprada” ela
respondeu fazendo Stella soltou um suspiro aliviado.

“O senhor descobriu alguma coisa
sobre ela? Sobre os pais, idade, família, escola qualquer coisa?” Eu perguntei.

“Nada” o medico me respondeu
desapontado.

“Nós podemos vê-la?”

“Sim detetive, mas é melhor que
vá apenas um.”

“Eu vou” Stella disse depressa e
depois olhou pra mim esperando uma confirmação da minha parte.

“Tudo bem eu fico te esperando”

O médico nos guiou até o andar
de cima que era onde se encontrava o quarto da menina Stella parou em frente à
porta tomando coragem para adentrar o quarto, ela abriu a porta lentamente e
depois entrou.

POV STELLA

Eu entrei no quarto da menina
sozinha, ela apresentava vários arranhões no rosto e diversos machucados nas
áreas visíveis de seu corpo. A pequena garotinha estava dormindo tão calma e
tão serena que se tirassem seus hematomas achariam que era apenas uma criança
que havia ficado cansado e resolveu dormir um pouco ela é linda parecia até uma
anjinha. Fui me aproximando lentamente, sentei-me em uma cadeira e segurei a
mão dela.

“Desculpe-me, por favor,
desculpe-me” eu acariciava seus cabelos enquanto lagrimas rolavam de meus
olhos.

“Hey” eu a chamei na esperança
de que ela acordasse eu tinha tanta coisa pra falar pra perguntou. “Por favor,
pode me ouvir?” e mais uma vez sem resposta. “Se pode me ouvir apenas aperte a
minha mão” eu pedi, mas nenhum movimento foi feito o que fez com que mais e
mais lagrimas saíssem de meus olhos. “Você não pode imaginar o quão culpada eu
estou me sentindo agora, eu não queria que isso acontecesse com você eu não
queria mesmo e eu prometo que vou fazer de para que o homem que fez isso com
você nunca mais faça mal a nenhuma outra pessoa, eu prometo” Eu ainda
acariciava seus cabelos e ela não tinha feito um movimento si quer.

“Bom. Eu gostaria muito de ficar
aqui com você, mas eu tenho que ir já está ficando tarde eu acordei o meu amigo
no meio da noite para vir ver com você está e eu acho que ele deve estar com
muito sono. Você pode me ouvir somente aperte a minha mão se puder?”. Mas ela
não fez nenhum movimento eu forcei um sorriso e quando eu iria sair do quarta
eu senti a garotinha segura a minha mão eu sinto coração estremecer e um enorme
sorriso se forma em meu rosto eu me sentei de novo não iria ter coragem de
deixa-la sozinha naquele quarto de hospital sem vida, eu me sentei de novo.
“Você está acordada?” ela apenas balançou a cabeça e foi abrindo os olhos vagarosamente
e eu vi que ela tinha olhos verdes como os meus.

“Eu não sei onde eu estou.” A
menina que me parecia ter uns sete ou oito anos me respondeu.

“Você esta no hospital querida, qual
o seu nome?”

“Catherine, e o seu?"

“Catherine é um belo nome. O meu
é Stella.”

“Obrigada, como eu vim parar no
hospital Stella?” ela disse tentando se sentar na cama, mas como ela estava com
dificuldades eu a ajudei.

“Você não se lembra?”

“Apenas de algumas coisas, mas
eu não me lembro de ter vindo pra cá, eu não me lembro de ter conseguido esses
machucados, eu não sei nem quem você é?” a menina me disse ela estava chorando
até porque ela é apenas uma garotinha não merece esta passando por isso,
ninguém merece passar por isso.

“Por favor, não chore, você vai
ficar bem, vai ficar tudo bem. Eu sou detetive e estou aqui pra descobrir o que
aconteceu com você eu estou aqui pra te ajudar, você confia em mim?” ela
balançou a cabeça.

“Eu acho que sim você parece
legal” ela diz enxugando as lagrimas com as costas da mão.

“Obrigada Catherine você também
me parece ser uma menina muito legal. Então eu acho que esta tarde para falar verdade
de madrugada, e você tem que descansar de manha quem sabe sua memória esteja
melhor e nós possamos conversar. Tudo bem?”

“Eu acho que sim”

“Então até amanhã durma bem” eu disse
dando-lhe um beijo na testa.

“Stella...”

“Sim o que foi?”

“Você vai prender a pessoa que
fez isso?”

“Vou fazer o possível” eu disse dando
um sorriso pra ela eu estava disposta a fazer o possivel e o impossivel pra pegar esse cara cute o que custar.

“Stella...” eu me virei e ela
sorriu sem graça pra mim “Você vai vir aqui amanhã?” ela disse meio receosa
quanto à pergunta e eu sorri é bom ver que ela confia em mim.

“Sim eu vou vir aqui amanhã” eu
sabia que ela queria que eu ficasse com ela então eu resolvi facilitar o seu
lado. “Quer que eu fique aqui com você?"

“Não eu não sou mais criança” eu
sorrio pra ela e já ia saindo quando ela me chamou de novo.

“Você pode ficar, quero dizer,
apenas se você quiser.”

“E que tal eu ficar até você
pegar no sono?”

“Pode ser.”

Eu me sento novamente na cadeira
e fico acariciando seus cabelos até ela pegar no sono. Fico a vendo dormir e eu
não conseguia parar de pensar em tudo que ela poderia ter sofrido nas mãos
daquele homem doente e pervertido eu nao via a hora de poder bota-lo na prisão
só assim NY teria paz só assim eu teria paz. Levanto-me devagar para não
acorda-la, eu saio e vejo Mac dormindo sentado em uma das cadeiras que tem do
lado de fora do quarto ele realmente era o homem da minha vida, sei que sempre
que eu precisar dele ele estaria comigo com sempre esteve ele é a pessoa em que
eu mais confio, sentei-me ao seu lado e comecei a fazer cafuné em seu cabelo
apenas o olhando e comecei observar seus lábios, mas logo tratei de afugentar
esses pensamentos da minha cabeça.

“Mac” eu o chamei suavemente.

“Oi Stell estou acordado não
estava dormindo”

“Eu sei, venha, vamos embora”.

Nós fomos falar com o doutor
para explicarmos que viríamos no hospital amanha de manhã se tudo estivesse
certo para falarmos com ela, ele concordou nos deu tchau e desejou que
encontrássemos a pessoa que esta aterrorizando New York City. Nós chegamos à
casa de Mac em poucos minutos, ele e eu estávamos extremamente cansados, caímos
direto na cama dormimos pouco, pois logo o despertador toca avisando que estava
na hora de irmãs para o trabalho eu acordo e não vejo Mac ao meu lado eu me
levanto e sou atraída pelo meu olfato que me revelando um aroma delicioso de
panquecas me leva até a cozinha. Mac estava de costas para mim fazendo as
panquecas ele não estava com a mesma roupa de ontem então já deve ter tomado
banho ele estava com uma camisa branca e justa e uma calça de moletom.

“Bom Dia” eu o cumprimento

“Bom dia, gosta de panquecas?”

“Eu tenho escolha?”

“Não. Porque ou você gosta ou
você gosta ou você não come nada no café da manhã.”

“Espera ai." eu finjo pensar um pouco "Qual é mesmo a
segunda opção?” eu digo fazendo com que nós dois riamos. “Estou brincando eu
gosto sim de panquecas”

“Eu tomei a liberdade de passar
no seu apartamento para pegar algumas roupas para você, pode ir tomar banho
enquanto eu ponho a mesa, eu falei com o seu porteiro ele disse que ira retirar
a pichação da sua porta já que a pericia já foi embora e ele disse que você não
precisara pagar por nada disso e...”.

“Não precisava ir até o meu
apartamento”

“O que?”

“Eu poderia ter ido até lá”

“Eu sei, mas você estava
dormindo e...”.

“Você não pode me proteger de
tudo Mac”

“Eu sei Stella, porém eu sempre
vou te proteger de tudo que puder” Eu disse que esse é homem perfeito pra minha
vida eu penso e quando e percebo já estou com um sorriso bobo no rosto.

“O que foi está rindo do que?”

“De nada, obrigada por se
preocupar tanto comigo.” Eu digo com os olhos quase cheios de lagrimas.

“Se eu soubesse que a detetive
Bonassera é assim tão sensível e romântica eu não teria dito aquilo”

“Seu bobo eu não estou chorando é
por causa da TPM” eu digo tacando um pano de prato nele e em seguida subo as
escadas correndo em direção ao banheiro para tomar um banho logo desço já
pronta para ir ao trabalho junto com ele eu chego e ele estava sentado comendo
e nem tinha me esperado.

“Hei! Deveria ter me esperado.”
Eu digo percebendo que ele havia começado a comer antes de eu chegar.

"Mas eu te esperei foi você quem
demorou e essas panquecas estava me chamando” ele diz enchendo a boca.

“Entendi. Por isso que eu estava
escutando esses barulhos lá do banheiro” eu disse rindo dele.

“Senta ai e come que essas
panquecas estão uma delícia”

“Aí está uma coisa que eu admiro
em você”

“O que? Que eu cozinho bem?”

“Não. A sua modéstia e
humildade”.

“Obrigada” ele diz rindo pra
mim. “Bom eu já tomei banho quando eu fui ao seu apartamento então eu não vou
demorar, vou só trocar de roupa e já volto” ele diz de boca cheia e eu só posso
sorrir.

Logo ele já está pronto e
seguimos juntos paro o laboratório no caminho conversamos sobre varias coisas
entre elas coisas banais e outras mais importantes como a Catherine e o caso do
Kevin.

“Será que ele vai tentar fazer
contato de novo?”

“Eu acho que sim Stella, ele
ainda não conseguiu o que queria e o pior é que mesmo se ele fizer contato não
vamos ter como rastrear a ligação o numero que ele usa para se conectar com a
gente não é confiável da ultima vez ele quase conseguiu apagar os todos os
nossos arquivos com o seu vírus.”

“Tudo o que eu mais quero agora
é resolver esse caso trancar esse idiota na cadeia”.

“Eu também”

Mac estaciona o carro e nós
subimos juntos para o laboratório, como sempre estava bastante movimentado com
pessoas andando de um lado para o outro carregando suas evidencias para
analise, conversando sobre casos entre outras coisas eu disse ao Mac que iria
até minha sala, pois eu tinha deixado o meu celular em cima da minha mesa fui
pra minha sala enquanto o Mac foi para a sala dele, eu entrei e peguei meu
celular eu olhei e tinha algumas chamadas não atendidas de um número
desconhecido provavelmente era o Kevin eu peguei o telefone e fui para a sala
de convivência.

POV MAC

Todos esses dias estavam sendo
extremamente difíceis não só para mim, mas também para Stella esse cara estava
realmente disposto a fazer das nossas vidas um inferno o que ele havia feito
com a garotinha realmente não tinha cabimento eu tinha medo de deixa-la sozinha
eu tinha medo de que ele pudesse agir contra ela enquanto eu não estivesse
presente, ela nesses últimos dias tem se abrido mais comigo e isso me deixa
feliz e ao mesmo tempo um tanto receoso quanto a possibilidade de ele tentar me
atacar usando ela assim ele estaria a tingindo dois coelhos com uma cajadada só
Stella é alguém bastante especial para mim, mas eu não consigo dizer a ela o
que sinto, talvez seja por todas as minhas tentativas frustradas de amar alguém
e também se ela não gostar de mim eu estaria correndo o risco de acabar com a
nossa amizade nós estávamos tão bem assim era tão bom tê-la quando dormimos
juntos foi tão bom sentir seu corpo no meu mesmo que sendo por algo tão triste
eu a amo, mas não sei se estou disposto a correr o risco de dizer isto a ela.

“Bom dia” eu digo entrando na
sala de convivência.

“Bom dia” todos me
cumprimentaram eu me sentei ao lado do Danny depois de pegar um café.

“Mac, eu fiquei sabendo do que
aconteceu ontem com a Stella está?” Lindsay me perguntou.

“Eu estou bem obrigada por se
preocupar” Stella disse enquanto entrava na sala.

“E a menina?”

“Ela está melhor eu vou hoje
falar com ela pra ver se consigo alguma coisa.”

Stella sempre assim firme,
quando pensamos que ela está preste a desabar ela se torna uma rocha de novo
ela senta do meu lado pega o meu café da minha mão e da um gole.

“Esse café esta horrível.”

“Por nada” eu digo sarcástico
ela ri pra mim e o telefone dela toca.

“Bonassera” ela atende eu não
sei o que a pessoa do outro lado da linha fala, mas eu posso perceber que o seu
semblante muda completamente ela me olha e põem no modo viva voz.

“Eu estava ligando pra você há
algum tempo porque não me atendeu querida?” de repente toda sala ficou em
silêncio para escutar o que a pessoa do outro lado da linha falava.

“Eu, eu estava sem o meu celular.
Porque não diz logo o que quer?”

“Gostou do meu presente querida?
Eu a escolhi a dedo especialmente pra você.”

“Você não passa de um doente,
miserável. Aquela criança não tinha nada haver com isso.”

“Tem razão Stellinha, tem razão
ela não tinha. Mas agora graças a você ela tem se você estivesse aqui comigo
agora eu não precisaria dela eu acho que hoje à noite vou te mandar outro
presentinho já que você gostou tanto desse.”

“Não faça isso”

“Eu não Stella, é você está
fazendo isso”.

“O que você quer?” Stella disse
praticamente gritando.

“Eu quero você Stella e eu não descanso enquanto eu não tenho o que eu quero então é
melhor tomar cuidado você e o seu amigo idiota porque eu já cansei dele
atrapalhando os meus planos” ele diz gritando e desligando o telefone logo em
seguida.

Eu vejo a
expressão de Stella me parecia confusa me parecia estar representando um misto
de sentimentos ela com certeza deveria estar se sentindo culpada, ela nem ao
menos disse alguma coisa antes de sair ela se levantou e eu fui atrás dela.

“Stella não
foi culpa...” eu digo quando a segurei pelo braço impedindo a de sair da sala.

“Não diga que
não foi culpa minha porque você sabe que foi” ela disse com um tom de voz alto
e saiu.

Deve estar se
perguntando o porquê dela estar se sentindo tão culpada tirando o fato de ele
só ter atacado a criança porque ele não a tinha conseguido, no dia em que nós
descobrimos que Kevin havia conseguido fugir da prisão e Stella foi pra casa de
noite ele ligou pra mim.

Início do
flashback

POV NARR.

Stella dormia
tranquilamente quando é despertada pelo som irritante de seu celular ‘será que
um detetive não tem direito a uma noite de sono por completo’ ela pensou antes de
atendê-lo.

“Bonassera”

“Desculpe ter
te acordado, mas o que eu tinha para lhe falar é extremamente urgente”.

“Quem está
falando” ela perguntou ainda sem entender.

“Sou eu meu
amor, Kevin, Kevin Morgan”.

“O que quer?”

“Quero que
você esteja na Rua 28 perto do Queens vc vai ver a antiga metalúrgica quero que
me espere lá”

“Você sabe o
que eu acabei de constatar? Que a cada dia que passa você consegue ficar mais
louco ainda.”

“E eu que
você não perde o senso de humor, está ai uma coisa que eu admiro em você. Mas
agora eu estou falando serio esteja e eu nem preciso falar que é pra ir sozinha.”

“E o que eu
ganho com isso?”

“Além de
minha companhia vai poder salvar a vida de varias pessoas”

Stella se
levanta correndo vai até o seu guarda roupa veste uma calça jeans e uma blusa e
liga para o Mac.

“Mac acho que
podemos pegar ele”. ela diz ralmente esperançosa