Vale Da Lua escrita por Clove Fuhrman


Capítulo 6
Olá escuridão!


Notas iniciais do capítulo

Eu quero agradecer a todos que estão acompanhando e comentando na fic *-*, esse capítulo ficou meio chatinho, mas prometo que o próximo vai trazer muitas emoções...



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“A princesa da lua lançou uma maldição no Vale da Lua: Uma jovem de coração puro andará novamente aqui nesse vale, e se ela não for ouvida, na lua de número 5 mil as trevas inundarão esse Vale! E enquanto essas pérolas não forem devolvidas ao mar, a magia irá se perdendo aos poucos e as criaturas da escuridão serão bem-vindas neste vale”.

Termino de ler e guardo o livro, eu não posso ser uma princesa da lua! Corro para o quarto e começo a fazer alguns cálculos, essa lenda tem 384 anos vezes 13 luas ao ano, mais os sete meses desse ano igual a 4999! A próxima lua é a lua de número cinco mil! Eu tenho que ir embora desse lugar. Arrumo minha mala, colocando o livro e a adaga dentro dela, e pego a Foxface no colo.

-- Ah Fox, eles vão cuidar bem de você – eu falo coçando sua cabeça.

A coloco em cima da cama e saio sem fazer barulho pelo corredor, ir embora pela porta da frente não daria certo, então decido ir pela porta dos fundos. Abro-a com cuidado e me deparo com uma cena não muito agradável. Brutos está estraçalhando um animal que nem consigo identificar. Quando me aproximo vejo que não é Brutos, e sim um ser meio humano meio cachorro de olhos ambares enormes. Penso em gritar, mas o animal é mais rápido e me joga contra a porta, e logo então some na escuridão da floresta. Não penso duas vezes, pego a mala, e vou para a floresta também, ora! É dia, não sei como essa criatura estava aqui. Aqueles olhos eram um tanto familiares. Ando tanto que logo sinto uma dor causticante em meus pés, e ainda parece que eu estou andando em círculos. As árvores parecem tão iguais, e ao mesmo tempo tão diferentes. Já estou quase aceitando que vou acabar morrendo sozinha aqui quando começo a escutar uma voz.

--Clove... Clove... – É uma voz feminina, doce, parece amigável, sem pensar a sigo até chegar a uma grande árvore com uma abertura entre as raízes. Até que aparece uma mulher, com olhos verdes e gentis, ela sorri ao me ver. – Olá Clove! Ainda bem que veio... Entre, por favor! Me chamo Annie. – Ela anda um pouco, para e olha na minha direção – Você não vai querer estar ai quando chegarem os lobisomens.

O QUE? LOBISOMENS? QUE DIABOS DE VALE É ESSE? Concordo rapidamente e entro na “casa” dela. Percebo que ela é parecida com Johanna, porque em sua casa tem vários animais feridos que ela ajuda a cuidar, e bordado no seu vestido, tem o misterioso “A”. Ela me convida para sentar, mas assim que vou o fazer, vejo uma enorme serpente me olhando.

-- Ah, calme querida – Annie fala acariciando a cobra – Não faça movimentos bruscos para ela não se assustar.

-- Vou tentar – falo encarando aqueles enormes olhos de aparência fria, um tanto assustadores.

-- Ér – Annie fala colocando a cobra no chão – eu estava falando com a cobra. Bem, agora me fale um pouco sobre você, depois eu vou me apresentar melhor.

-- Então, me chamo Clove Fuhrman, atualmente moro no Vale da Lua, que mais parece um cenário estranho tirado de um livro de contos de falas e jogado em um lugar de filmes de terror, atualmente descobri que existem lobisomens, tentaram me matar duas vezes, e eu não estou entendendo nada que se passa por aqui! – Digo afobada, sinto que posso confiar nela.

-- Não esqueça que você é a última princesa da lua! – ela diz sorrindo – eu quero te ajudar, temos poucos dias até nascer à lua de número cinco mil, quem sabe você acerte onde eu errei.

Flash Back on

-- Oh Annie, não dá azar ver o vestido na noiva antes do casamento? – Finnick pergunta sorrindo.

-- É que eu quero que você me veja como eu realmente sou antes do casamento... – Annie fala apreensiva.

-- Como assim, meu amor?

-- Eu sou uma Ludwig – Annie fala meio preocupada, mas ainda sorrindo—Mas nosso amor é maior do que nossa rixa de família certo?—ela estava com medo que a reação dele não fosse compreensível.

--Foi o seu pai nojento que mandou você vir aqui – Finnick fala com ódio em seus olhos – Saia daqui e não volte nunca mais! Você infestou esse lugar com flores da sua família não é? – ele fala destruindo a decoração do casamento. – Anda! Vai embora e nunca mais volte!

Flash back off

-- Nenhum dos dois nunca pediu desculpas? – pergunto triste.

-- Eu não vou pedir, a culpa foi dele! E seu tio nunca teve capacidade para vir atrás de mim. – Annie fala com uma voz chorosa.

-- Eu sei qual é a pior maldição desse vale – digo entre os dentes – o orgulho! – e começo a seguir para a porta da caverna.

-- Aonde vai? – ela pergunta sem entender.

-- Sou a última princesa da lua não sou? Eu tenho praticamente sete dias para conseguir fazer o que ninguém mais conseguiu, eu vou salvar esse vale nem que eu tenha que morrer tentando.

-- Gosto da sua coragem – ela diz sorridente.

-- É, mas só tem um problema, por onde eu começo?

-- Achando as pérolas. – ela fala o obvio.

-- Não brinca – digo irônica – Mas como começo a procura-las?

-- Vai à mansão Ludwig e leve a chave, o primeiro passo e descobrir se ela está com eles ou não.

-- Chave?

-- Está no livro.

Pego o livro de minha mala e acho a chave presa a contra capa, uhm perfeito, Annie fala para eu deixar a mala aqui e buscar quando tiver tempo, então seguimos a enorme mansão dos Ludwig.


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Notas finais do capítulo

*-* espero que tenham gostado...
Mesmo esquema de antes, cinco reviews = o próximo capítulo.
(Ps.: não me perguntem nada dos cálculos porque eu peguei pronto do filme, kkkkkkkk)