Entre Livros E Maldições escrita por Witch


Capítulo 14
Maleficent


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu mudei um pouquinho a Maleficent de OUAT (por que o filme é maravilhoso e eu ainda estou apaixonada por ele).
Eu juro que tentei evitar. Mesmo. Só que foi mais forte do que eu :p



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Regina não se sentia completamente recuperada, mas os espirros pararam e era tudo que importava. Quando saiu de casa pela manhã e respirou fundo, sentiu-se revigorada e pronta para tudo. Trancou a porta e foi em direção ao centro.

O seu destino era a biblioteca.

No caminho, várias pessoas acenavam e sorriam para ela, mas não se incomodava muito. Se tudo desse certo, como ela esperava que desse, a cidade se esqueceria daquele terrível dia anterior e essa estranha fascinação seria substituída por medo, raiva, provavelmente até ódio. Mas não importava, se Regina necessitasse de amor e compreensão para viver, a antiga Rainha sabia que já estaria morta há muitos anos.

Grande parte de seu plano de vingança dependia de achar e convencer Maleficent a ajuda-la. Não seria fácil, muito menos prazeroso, mas ela não conseguiria lidar sozinha com todos os inimigos que a esperava. E tal possibilidade – de não conseguir a ajuda de Maleficent, o que era muito possível – a enchia com um medo rival ao que sentiu no momento em que acordou na saída de Storybrooke, sem dinheiro, sem magia e completamente sozinha num mundo desconhecido.

– Você está com a expressão de quem vai para a guerra.

Mas é claro que o destino não seria tão gentil a ponto de permitir a Regina uma passagem livre para a biblioteca, seria?

Emma Swan, a Salvadora, foi quem a parou no meio da rua. Regina não a vira antes, pois a xerife acabara de sair da farmácia que quase foi assaltada no dia anterior.

– Xerife. – respondeu Regina forçando um sorriso. – O que posso fazer por você?

Emma apontou para o dono da farmácia que conversava com August.

– Ele disse que foi atacado ontem por dois adolescentes e que você o salvou. Certo?

– Eu estava doente. Não foi intencional.

– Mas você o salvou, certo?

A bruxa balançou os ombros.

– Você chegou a ver o rosto dos rapazes?

– Eles estavam com máscaras, eu acho.

Emma anotou algo num bloquinho e depois lambeu os lábios.

– Eles se chamavam de Garotos Perdidos. Como na história do Peter Pan. Você sabe de algo sobre isso?

– A Terra do Nunca é um lugar que até eu evito. Muito instável.

– Você acha que o Peter Pan pode estar aqui? – Emma perguntou com certa hesitação. Como se não estivesse acreditando que estava perguntando aquilo.

– É como eu disse, xerife, Storybrooke está vulnerável. Se Peter Pan tropeçar numa pedra, ele pode cair no centro da cidade. Tudo é possível.

Por isso, ela tinha que correr imediatamente para a biblioteca e garantir pelo menos alguém em seu time.

Emma suspirou, cansada.

– Que merda.

Regina riu e não pode deixar de concordar.

– Vou precisar de mais pessoas para ficar de olho nesses garotos perdidos.

– Apressar as fadas seria bom.

– Tem certeza de que não pode ajudar?

– Poder, eu posso. Se eu vou, não. Já expliquei o porquê.

– E se garantirmos a sua segurança?

Isso fez Regina rir.

– Ah, Emma, se eles me quiserem morta, nada no mundo que você ou essa cidade inútil fizer vai me proteger.

Emma sentia sua cabeça pulsando. Por que era tudo tão complicado naquele lugar?

– Você parece melhor. – disse mudando de assunto.

– Obrigada. Eu me sinto melhor.

Emma cruzou os braços e sorriu. Regina olhou para o lado e sussurrou um “obrigada por ontem”.

– De nada. – veio a resposta triunfante. – Henry se divertiu. Ele disse que quer fazer de novo.

Regina voltou a olhar para Emma e sorriu. Ela também tinha se divertido, embora não admitisse isso a ninguém, mas infelizmente...

– Não acho que vá ser possível. Tenha um bom dia, xerife.

E sem mais nada, prosseguiu caminho. Sentia os olhos da xerife em suas costas, mas manteve seus olhos firmes em frente.

Emma estava certa, Regina estava sim indo para uma guerra.

–-

Belle estava sozinha na biblioteca. Raras pessoas entravam lá, com exceção de algumas crianças e Ruby, que a visitava com frequência. No mais, ela ficava completamente sozinha entre as grandes estantes e as fileiras infindáveis de livros.

Às vezes era solitário. Às vezes era tudo que ela sempre quis. Na maioria das vezes, ela só queria saber onde Rumpel estava. Sentia saudades e só podia imaginar o que ele tinha feito. O último encontro tinha sido rápido, explicações mal dadas e meias palavras, mas ela prometeu esperar e isso, ela o faria.

Olhou para a janela e viu o dia correndo normalmente para os cidadãos. O dia anterior tinha sido caótico, mas de uma forma boa. Ruby lhe explicara tudo enquanto cozinhavam macarrão na noite anterior – a pedido de Emma – e falava, meio impressionada meio cética, da bruxa gripada que acabou fazendo várias boas ações, sem querer.

Belle se pegou desejando que Rumpel também ficasse gripado algum dia e pudesse fazer o bem, aos poucos pelo menos. Se funcionou com a Rainha Má, por que não funcionaria com o Dark One?

As coisas mudaram com a chegada da bruxa. Ela se considerava alguém observadora e portanto conseguia perceber pequenas mudanças nas pessoas. A confiança de Snow e a bravura de David apareciam mais facilmente na presença da bruxa – inconsciente ou apenas para não aparecerem fracos -, havia também o sorrisinho de August toda vez que algo acontecia ou a cada nova informação que a bruxa liberava; a curiosidade brilhante nos olhos de Henry que parecia aumentar a cada palavra que trocava com Regina; a cidade inteira mudando constantemente entre medo e fascínio e a claro, tinha também a Salvadora, Belle não conseguia falar exatamente qual a mudança que ocorrera com Emma, mas ela estava diferente com certeza.

Suspirou e bebeu um gole do chá gelado que Ruby deixara para ela mais cedo. Falando em Ruby, aquela noite era de lua cheia, então Belle, como a boa amiga que era, se candidatou a ficar de olho na gaiola de Ruby. Já até tinha se preparado os livros que levaria...

O guizo na porta a avisou de um novo visitante. Imaginou imediatamente, por causa da hora, ser alguma criança ou adolescente matando aula, então a surpresa foi muita quando viu a Rainha Má em pessoa analisando o interior da biblioteca com um cuidado analítico.

– Po-posso te ajudar? – perguntou receosa. Seu último encontro sozinha com Regina não resultara num desfecho muito bom para Belle. Seu celular estava dentro da sua bolsa no balcão principal e ela estava perto de um estante de livros. Não estava longe, mas a distância era considerável.

Regina a olhou rapidamente, tossiu – reflexos do resfriado indo embora.

– Não tenho interesse em você. – respondeu – Mas tem algo aqui que me interessa.

– O que?

Sem maiores explicações, começou a rodar a biblioteca. Era mais ou menos como farejar alguma coisa. Ela se aproximava dos lugares com maior incidência de magia e depois recuava quando percebia que sua fonte não vinha dali.

Belle, que de boba não tinha nada, aproveitou a busca da bruxa e foi até sua bolsa, onde pegou o celular e mandou uma mensagem para Ruby.

– Dependendo do que for, eu posso ajudar. – disse, mas não se moveu.

Logo Regina emergiu de alguma estante e voltou para perto do balcão principal.

– Aqui está mais forte. – sussurrou e olhou ao redor. – Mas onde...?

– A xerife sabe que você está aqui?

Regina continuou a ignorando e encarou a parede, que diferente das outras, era assimétrica e “artística”, com deformidades e alguns espelhos pequenos. Aproximou-se da parede.

– Bom esconderijo, Gold. Muito bom. – disse abrindo um sorriso.

A fonte de magia vinha dali. Ela tinha certeza. Tocou a parede em vários locais, mas nada acontecia. Conhecendo Rumpel, ela tinha certeza de que seria necessária muita calma e raciocínio para achar a posição exata onde deveria tocar.

Uma pessoa normal deveria gastar em torno de três horas para tentar resolver o quebra-cabeça.

Só que Regina não era uma pessoa normal.

Olhou ao redor e sorriu quando viu o extintor de incêndio. Belle percebeu o sorriso e só entendeu o que a bruxa pretendia quando ela pegou o extintor e o bateu contra a parede, quebrando-a.

– O que você está fazendo?! – perguntou surpresa e confusa.

A parede era oca e isso fez Regina atingir a parede com o extintor mais algumas vezes.

– É uma passagem secreta. – respondeu Regina mais para si mesma do que para Belle. – Aquele maldito. – praguejou.

Belle andou cautelosamente até o buraco, que a bruxa tentava aumentar e viu que de fato era uma passagem secreta. Um pequeno corredor escuro dava, ao que parecia, um elevador de carga.

– Eu não sabia que isso estava aí. – disse.

A bruxa continuava arrancando a madeira.

– É claro que não sabia. – respondeu. – Rumpel nunca diria isso para alguém.

Belle sabia disso, mesmo assim, se sentiu extremamente desapontada. Rumpelstiltskin continuava confiando só em si mesmo e guardando segredos, que se provavam cada vez mais sombrios e cruéis. E pela primeira vez, ela se questionou se realmente conhecia o homem pelo qual se dizia apaixonada.

Amava o homem ou a ideia que ela nutria por ele?

O buraco estava grande o suficiente para alguém se espremer dentro dele e sem pensar duas vezes, Regina o fez. Suas mãos estavam cobertas por luvas de couro, então felizmente não estava cheia de farpas.

Belle só a olhava de longe.

– Você vai sozinha?!

Regina não a respondeu, só apertou o botão do elevador, cuja porta velha se abriu com um rangido. Ela entrou na máquina enferrujada e apertou o único botão.

A última coisa que viu antes da porta do elevador fechar foi Ruby e Emma entrando na biblioteca com quase desespero.

–-

Quando Regina viu pela primeira vez os filmes da Disney, ela rira muito da história de Maleficent em a Bela Adormecida. Além de ela ter uma pele esverdeada e estranha, nenhuma menção aos chifres nem às asas, eles ainda fizeram com que Phillip a matasse. Phillip. O rapaz que Maleficent amaldiçoou a vagar por aí na forma de um cachorro de fogo. O mesmo rapaz que mal se aproximara dela num ataque desesperado, isso quando Maleficent estava vulnerável e em prantos.

Eles podiam, pelo menos, ter escolhido uma pessoa mais capacitada para derrotar Maleficent no filme. Já que, melhor do que qualquer um, Regina sabia que Maleficent era definitivamente alguém para se temer.

Quando a porta do elevador abriu, Regina respirou fundo antes de se aventurar na caverna escura em que se encontrava. O lugar não possuía iluminação, a atmosfera era úmida e cheirava a magia.

Criou uma bola de fogo em sua mão.

– Maleficent! – gritou.

O silêncio foi a única coisa que a respondeu.

– Maleficent! – gritou de novo – Eu sei que você está aqui!

Ouviu um barulho atrás de si e virou-se.

– A maldição foi quebrada! – continuou – Rumpelstiltskin fugiu! Eu quero ir atrás dele! Eu quero vingança, assim como você!

Mais barulhos. A magia aumentou e Regina sentiu enjoo. A caverna de repente ficou muito pequena e abafada. Usou o elevador para manter-se em pé e sentiu seu estomago revirar.

– Eu não te traí. – disse com a voz mais fraca. – Eu iria, mas eu não o fiz. Eu também fui traída. Por 28 anos, eu vivi nesse mundo sem poder entrar em Storybrooke. Estou aqui há algumas semanas e te procurei incessantemente. – Mais barulhos de pedras se chocando com o chão. – Maleficent!

Depois, tudo ficou terrivelmente claro.

–-

– O que houve?! – perguntou Emma assim que entrou na biblioteca. O buraco mal feito foi a primeira coisa que lhe chamou a atenção, depois foi a bruxa entrando num pequeno elevador e desaparecendo da vista.

– Eu não sei! – exclamou Belle confusa. – Ela começou a falar que estava procurando alguma coisa, ela rodou as estantes até que começou a quebrar a parede falando algo sobre passagem secreta que o Rumpel criou para guardar alguma coisa. Depois, ela entrou no elevador.

– Ela te machucou? – perguntou Ruby a examinando com os olhos. Emma estava olhando o buraco e tirou o revólver do coldre.

– Não, ela não fez nada comigo. Eu estou bem.

– O que ela foi fazer lá em baixo? – perguntou Emma para ninguém em particular. – Ela disse o que estava procurando?

Belle negou.

– Não. Só que estava procurando por algo, como eu já disse.

Emma olhou para o buraco novamente e franziu as sobrancelhas. A bruxa estava procurando por algo? Tanto que nem mesmo tentara ser discreta ao quebrar a parede da biblioteca no meio do dia com uma testemunha? Tentou se lembrar de alguma conversa com Regina a respeito de algo...

– Será pó de fada? – perguntou Ruby esperançosa.

De alguma forma, Emma duvidava. Regina não estava procurando pelo pó. Se fosse Leroy quem quebrara a parede, Emma concordaria com Ruby, mas era Regina e Regina não faria isso para ajudar a cidade... Nem agiria de forma tão descuidada por nada. Exceto, se fosse algo que estava procurando há muito tempo e que precisasse desesperadamente...

– Maleficent. – disse e depois olhou para o caminho escuro. – Será?

– Maleficent? – repetiu Belle. – O demônio dos Moors?

Ruby parecia não conhecer o nome.

– A da Bela Adormecida? – perguntou para Belle.

A bibliotecária assentiu.

– Ela amaldiçoou Phillip e Aurora também. – se aproximou de Emma, os olhos claros temerosos e a voz baixa – Emma, Maleficent é muito perigosa. Se Regina planeja libertá-la, então teremos problemas. Muitos problemas. Elas serão invencíveis.

Sem falar nada, Emma correu até o buraco na parede e apertou o botão do elevador.

– Belle, ligue para o David, August e as fadas. – pediu Ruby. – Diga-os para esperar quarenta minutos e se não subirmos... – respirou fundo. – Por favor.

– Ruby, eu-!

Antes de terminar, Ruby saiu correndo e seguiu Emma. Belle só ficou parada enquanto Emma e Ruby sumiam no pequeno elevador de carga.

–-

Emma não sabia bem o que esperar quando a porta do elevador se abrisse. Ruby respirava pesadamente ao seu lado.

– Você não precisava vir. – disse Emma segurando o revólver com firmeza. – Eu não sei se posso te proteger.

– Eu não preciso de proteção e você é minha amiga. – respondeu Ruby, mas prendeu a respiração quando o elevador parou e as portas se abriram.

Estava claro. Muito claro. As duas saíram com as costas grudadas uma na outra. Estavam rodeadas por um círculo de fogo e a bruxa estava dependurada de cabeça para baixo no meio do círculo. Seu rosto estava corado e ela gritava com alguém.

Muito maduro da sua parte! – ela gritou.

– Regina? – chamou Emma se aproximando.

– Emma? O que-! Não se aproxime! – ela se debateu algumas vezes. – Maleficent! Isso não tem graça!

A gargalhada que irrompeu dos céus dizia algo diferente. Ruby sentiu um arrepio percorrer a sua espinha e algo dizia para ela correr o mais rápido possível. Uma dor incomoda começou em sua têmpora.

– Emma. – chamou Ruby se sentindo fraca. – Tem algo muito errado aqui.

A loira tirou os olhos da bruxa de cabeça para baixo e olhou para Ruby.

– Você está pálida. O que-

– Ruby também está aqui? – veio a pergunta da bruxa e Emma tremeu com o tom de desespero. – Vão embora! Vocês têm que sair daqui imediatamente! Ou então-!

– Ou então? – Emma engoliu com dificuldade quando ouviu a frase sendo repetida atrás dela.

Ruby não gritou. Só fechou os olhos e seu corpo desfaleceu no chão. Emma quis gritar, mas não encontrou voz para tal. Queria gritar por Ruby, queria gritar por Regina, queria gritar por Henry, mas só conseguiu olhar a criatura alta, que sorria.

– Ora, ora.

Era Maleficent, obviamente e ela não se parecia em nada com o desenho. A verdadeira Maleficent era alta, com dois chifres negros saindo de seus cabelos longos e escuros, seus olhos eram verdes-esmeralda contornados por dourado e seus lábios eram muito vermelhos.

Ela era muito bonita e muito aterrorizante.

– Maleficent! – era Regina – Não se atreva! Isso é entre nós duas!

A fada não disse nada, mas olhava Emma com curiosidade. Abriu um largo sorriso cruel e se aproximou.

Emma recuou.

– O que você fez com a minha amiga?

Ruby resmungou alguma coisa no chão. Maleficent a olhou e não diminuiu o sorriso, pelo contrário.

– Uma filha da lua. – constatou a fada. – Muita coragem em trazer um deles aqui.

Se Emma sequer suspeitasse que Maleficent fosse humana, a rapidez com a fada se mexeu e pressionou Emma na porta fechada do elevador negaria qualquer suspeita. Emma sentiu os dedos longos de Maleficent espremendo seu pescoço e tentou se debater. Seus pés já não alcançavam mais o chão e Emma desejou fortemente não morrer ali.

– Você é diferente. – disse Maleficent com os olhos brilhantes – Mas você também não é especial. Regina se importa com você, mas não consigo ver o que você teria de tão único... Eu também vejo amor verdadeiro em você. – lambeu os lábios. – Raro, mas não único. Definitivamente não. Já conheci outra criança assim. Absolutamente pura e com tanto amor...

– O que aconteceu com ela? – perguntou Emma percebendo o movimento atrás de Maleficent.

– Eu a matei.

Depois, Emma caiu de joelhos de chão, enquanto Maleficent foi arremessada para longe, mas não caiu e num movimento quase felino, a fada estava em pé. Um sorriso divertido em seu rosto. O dourado em seus olhos brilhava.

Regina surgiu do nada e ajudou Emma ficar em pé.

– Pegue Ruby e saia daqui imediatamente! – disse Regina com os olhos fixos na figura de Maleficent.

– Não. – conseguiu dizer e tossiu. Sua garganta ardia. – Eu não posso te deixar tirar esse monstro daqui.

Maleficent colocou a mão no peito e fez um cara de tristeza, depois começou a rir.

– Eu te garanto que não planejo soltá-la dessa forma, mas você precisa ir embora e mais você precisa tirar Ruby daqui. Agora. – disse com firmeza.

As duas congelaram quando sentiram um bafo quente em seus pescoços e viraram o rosto.

– Ru-Rubes...

O lobo era imenso, negro e com olhos muito vermelhos. Os dentes estavam a mostra e parecia furioso. Maleficent riu.

– Se eu fosse você, Regina, eu correria.


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Notas finais do capítulo

Thank you!