Entre Livros E Maldições escrita por Witch


Capítulo 12
Henry achava que agora entedia Anitta


Notas iniciais do capítulo

Olááá! Como meu feriado foi produtivo (só que não), mais um capítulo! Obrigada a todos que tiram um tempinho para ler x3



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Henry estava triste e Emma não fazia a mínima ideia do que fazer.

Tentara fazer piadas ( todas que ela conhecia!), tentara falar mal dos outros, tentara puxar assunto dos livros que ele gostava (por alguma razão, isso só o deixou mais triste ainda), tentou comprar doces para ele ( bolo de chocolate com recheio de chocolate e cobertura de chantilli!), mas nada. O rapaz só ficava olhando para o nada, suspirando e em geral, parecendo miserável.

– Pode ser amor. – disse August naquela tarde enquanto estavam na delegacia.

David concordou.

– Primeiro amor. Já senti isso.

August sorriu.

– Não é amor. – disse Emma. – Eu já tive amigos apaixonados pela primeira vez e eles ficavam distantes, pensativos, mas meu filho está miserável. Não é só falta de apetite, ele mal comeu doces e ele adora doces. – suspirou. – Acham que pode ser por causa de tudo isso?

– Isso o que? – perguntou David confuso.

– Magia, bruxas, gnomos, fadas... Lobisomens. Tudo isso! – exclamou se levantando e mostrando tudo ao redor.

– Ele parecia está bem confortável com tudo. – interrompeu August ficando preocupado. – Não acho que seja isso.

– Mas e se ele percebeu que não é tão incrível quanto ele acha?

– Não é? – indagou David realmente confuso. – Mas ele é um príncipe!

– Sim, um príncipe do país das loucuras! De um mundo quase que completamente destruído, cujos moradores estão desesperados nesse mundo maldito sem magia, com brechas espaço-tempo e criaturas saindo de lá, cujo único objetivo é nos devorar! Ninguém sabe como vocês vieram para cá, nem como voltar, nem se podemos voltar! A nossa única salvação é uma bruxa que acredita que vai morrer antes de sequer nos levar de volta! E gnomos irlandeses estranhos vindo aqui com maus presságios, falando de morte, guerra e outros seres que eu prefiro pensar que nem existem! Como meu filho vai aceitar isso tudo bem?! Nem eu sei se consigo!

Foi Graham que decidiu intervir.

– Por que não tenta conversar isso com Snow? – sugeriu com cuidado. – Acho que ela entende de crianças melhor do que um escritor, um rei e um caçador.

Ela parou, respirou fundo e tentou se acalmar.

– Eu estou bem.

– Eu sei que está. – continuou se aproximando. – Mas acho que é bom você esfriar a cabeça. Só um pouco. – ele sorriu.

Normalmente Emma gostava dos sorrisos de Graham, mas hoje ele teve vontade de socá-lo. Sem falar nada, pegou a jaqueta e saiu da delegacia.

Os homens se olharam e soltaram um suspiro de alívio.

– Eu acho que ela não está aceitando isso muito bem. – disse David.

Graham só o olhou e suspirou.

– Você acha? – disse August revirando os olhos. – O que te deu essa ideia brilhante?

– Você está passando tempo demais com Regina. – disse David com deboche.

–-

Regina espirrou.

– Maldita poeira.

A loja de Gold estava abandonada. Ela demorou mais de três horas só para quebrar os feitiços de proteção da loja e ainda assim, ela sabia que tinha sido fácil demais, simples demais.

Havia algo muito errado ali.

Livros e mais livros empoeirados, objetos desprovidos de magia ( ela suspeitava algo havia sugado a magia deles, na verdade), mais livros e mais poeira. Só Gold poderia ter criado uma loja tão inútil.

Espirrou de novo e bateu o pé no chão de raiva.

Tinha que ter algo ali, alguma informação, algum sinal. Gold não era estúpido, mas podia cometer erros. Ele tinha que ter cometido algum erro.

– Se eu fosse um ser da escuridão, que quer guardar informações de sua melhor aprendiz, o que eu faria?

Olhou ao redor examinando a loja novamente.

– Eu guardaria onde ela não pensaria em procurar. – sussurrou. – Mas o que eu não olhei com cuidado?

Ela examinara cada objeto, do gancho até um berço de bebê, que estranhamente cheirava a canela. Examinara tudo. Tudo.

Menos os benditos livros.

E havia milhares deles.

Se ela olhasse um por um, com certeza ficaria ali por mais de um mês e ela nem sabia se iria sobreviver esse tempo todo.

Suspirou, xingou, pensou em explodir tudo, mas no fim, Regina decidiu começar pelos livros no balcão.

O primeiro era de história do mundo moderno, mais especificamente Revoluções do século XVIII. Havia várias linhas grifadas e as páginas estavam amareladas. Jogou esse para o lado e pegou outro, dessa vez era um livro de filosofia política “Uma teoria da Justiça” de John Rawls. Franziu as sobrancelhas e pegou outro livro “O Leviatã” de Hobbes, depois “O príncipe” de Maquiavel. Examinou os livros menos empoeirados: todos de história, filosofia política, sociologia, antropologia e a “Origem das Espécies” de Darwin também estava no meio.

Rumple esteve realmente ocupado durante os anos da maldição.

Continuou examinando as estantes. Achou um volume de “Riqueza das Nações” do Adam Smith e “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” do Keynes. Livros de Economia? Mas não era só, havia também um livro velho, surrado e muito rabiscado do Stewart de Cálculo 1. Depois, mais livros de teoria política.

Respirando fundo, decidiu entrar na sala privada de Gold, que assim como todo o resto estava empoeirado. Mais livros e mais objetos inúteis desprovidos de magia. Ótimo. O “Vinte Anos de Crise: 1919-1939” do Edward Carr estava na mesa de madeira com um marcador de livro entre suas páginas. Regina o pegou e abriu onde Gold parara de ler: “O poder na Política Internacional: política, poder e moral”. Fechou o livro e o largou na mesa.

Abriu todas as gavetas da mesa. Papeis inúteis. Olhou cada um esperando por qualquer anotação e nada. A última gaveta estava trancada, entretanto sem proteção mágica. Abriu um sorriso e puxou a gaveta com força, que quebrou. Ela jogou todos os conteúdos na mesa e os examinou: papeis inúteis, contratos de aluguel ( inclusive de onde a fadas viviam), fotos ( de Snow, de David, de Graham, de August em algum lugar com muita areia e mulheres bonitas, de Emma e Henry andando em Boston e finalmente, dela mesma... Também em Boston, olhando para Emma e Henry do outro lado da rua...).

Queimou a foto imediatamente e a jogou ainda em chamas na lixeira.

Aquele maldito sabia. Engoliu com dificuldade e pensou em colocar fogo na loja inteira. Se tivesse mais alguma coisa como aquela foto, então era melhor queimar tudo do que deixar alguém descobrir... Já bastava Gold e August.

Foi então que notou um envelope pardo e pesado. Abriu-o com cuidado e de lá retirou mais fotos e um livro. Seu livro para ser mais exata. Seu livro de contos mais atual. Pegou-o com descrença. A fundo da capa era negra ( o que era normal) e uma rosa bem vermelha florescia num campo também vermelho. Dedos ensanguentados se fechavam ao redor dos espinhos da rosa. A frase “ E éramos um” brilhava na capa.

Regina quase o queimou como fez com a foto. Engoliu com dificuldade e colocou o livro na mesa, depois examinou as fotos. Felizmente não eram dela, mas havia uma com um rapaz e... Emma. Os dois andando abraçados no Central Park. Virou a foto e escrita numa caneta vermelha, estava a frase: “a família vai crescer”.

O resto das fotos era do mesmo rapaz.

– O que está acontecendo?

Ela também notou um mapa de Nova York.

–-

Henry estava triste e ele não queria estar.

Terminara a coletânea “Meia noite” e estava se sentindo estranhamente chateado. Sentira algo semelhante quando lera o último Harry Potter, mas aquilo era diferente. Na verdade, talvez esse era o problema. Tudo estava diferente.

Calçou os tênis de marca que ganhara no natal passado. Emma jurava que não tinha comprado aquilo para ele, mas sendo esperto como era, Henry não acreditava. Só Emma gastaria dinheiro numa coisa tão cara para ele.

Pegou um casaco e saiu do apartamento.

Emma estava trabalhando junto com David. August também estava na delegacia. Snow estava numa reunião importante na prefeitura e não tinha aula. Nicholas o chamou para jogarem vídeo-game, mas ele não quis. Não estava a fim de jogar hoje, nem de ler. Mesmo assim, estava com o livro negro debaixo do braço enquanto saia do apartamento.

Atravessou a rua e começou a andar sem rumo. Passou pelo Granny’s e pensou em entrar, mas se viu sem fome e continuou em frente. Passou em frente a loja do Gepetto e depois do parque que ele gostava de ficar para pensar, mas não queria ficar num só lugar. Estava pensativo e pensava melhor andando. Passou pela escola e depois pela casa do Nicholas, pensou em entrar, mas Ava começaria com as perguntas e ele não queria responder a ninguém.

Por fim, passara em frente a loja de antiguidades... Que estava com a porta aberta. Henry não se lembrava de já ter visto aquela porta aberta antes. Ele parou e ficou olhando aquela anormalidade na cidade. Tirou o celular do bolso para avisar Emma sobre aquilo.

Mal terminou de discar e a loja começou a apitar. O alarme de incêndio se ativou e em poucos minutos uma Regina furiosa correu para fora da loja. Xingando horrores.

Ele finalizou a ligação e voltou o celular para o bolso. Depois atravessou a rua.

– Aquele maldito filho de uma bacante! – ela exclamou entre-dentes e estendeu a mão.

Ele riu. Ela o olhou. Os dois ficaram se encararam. Ela com os olhos arregalados e ele com um sorriso curioso.

– Há quanto tempo você está aí? – ela perguntou, ainda com a mão estendida e olhos escuros.

– Acabei de chegar. – ele respondeu e olhou para o alarme ainda alagando tudo. – um pouco antes do alarme tocar.

Ela respirou fundo e tentou salvar o resto de sua dignidade. Abaixou o braço e lambeu os lábios.

– Eu prometo que não vou falar nada com ninguém. – prometeu o rapaz. Ela o olhou.

– O que quer em troca?

Ele abriu um grande sorriso e estendeu o livro.

– Quero a continuação do “E éramos um”.

– Não tem continuação. – ela disse e começou a mexer nos cabelos úmidos. Um vento frio a fez tremer.

– É claro que tem. Aquele não é o final.

Ela abriu um sorriso.

– Acha que sabe mais do que quem o escreveu?

Ele negou.

– Mas eu sei que não é o final certo.

Ela abriu um sorriso e espirrou.

– Acho que tem alguém falando de você.

E ela queria queimar a língua do infeliz.

– Então, - ele continuou. O rostinho abatido. – ela vai ficar sozinha para sempre e a Erza vai morrer?

Ela respirou fundo.

– Eu não devia ter te dado os contos para ler, embora eu podia jurar que você iria preferir “A vez de Outubro” ao que meu conto infeliz. E quem quer que tenha te dado o Torre para ler merece ouvir um belo sermão.

August, na delegacia, espirrou.

Henry balançou os ombros e Regina se sentiu terrivelmente impotente.

– Espero que ele não tenha te emprestado o “Children of the damned” também.

Ele voltou os olhos castanhos brilhantes para ela.

– Nem pense nisso! – exclamou. O rapaz riu e ela sorriu. – É sério.

Ele assentiu, mordeu os lábios e olhou para a loja.

– Ainda está ativo. – ele disse.

Regina suspirou quando viu toda a loja molhada.

– É, ainda está. – Se tivesse qualquer pista nos livros, estava tudo perdido. Resistiu a vontade de jogar algumas bolas de fogo no lugar e voltou-se para Henry. – O que está fazendo aqui, afinal de contas? Ainda é perigoso sair pela cidade sozinho.

Ele abriu a boca para responder, mas o som de um carro os interrompeu.

O bug amarelo fez a pior manobra que Regina já viu ( e ela já acompanhou Dickon num festival de caminhões monstros) e Emma saltou para fora do veículo.

– Henry! – ela exclamou com surpresa. – Regina. – olhou para a bruxa molhada e depois para o alarme disparado dentro da loja. – Graham disse que o alarme da loja disparou, eu achei que Gold estivesse de volta.

Henry soltou um risinho e Regina lhe lançou um olhar feio.

– Garanto, xerife, que aquele... – engoliu o palavrão e prosseguiu – não voltou. O alarme de incêndio disparou sozinho.

– Tem certeza? Não perdeu a paciência e ateou fogo em alguma coisa?

Sim.

– Não. - respirou fundo e ergueu a cabeça. – Não sou uma pessoa com tão pouco controle sobre meu temperamento. Não perco a paciência com objetos inanimados.

Mãe e filho se olharam.

– E aquela vez com a cafeteira da Granny? – perguntou Emma se lembrando de uma noite que todos ficaram até tarde planejando o que fazer. Regina pediu café. Granny mandou que ela fizesse o café se quisesse beber. Regina voltou com um copo de suco. Só depois descobriram a cafeteira derretida.

– E o hidrante? – perguntou Henry se lembrando de semanas atrás quando um policial foi multar a escritora por ter estacionado em local proibido ( perto de um hidrante), ela tentara argumentar, mas o homem foi firme. Então, ela olhou para o hidrante, torceu os lábios e fez um movimento brusco com um dos braços. O hidrante vermelho voou para longe e se alojou na parede de um prédio. Agora não tem mais hidrante, portanto sem multa. Ela disse e devolveu a multa para o policial encharcado.

Regina nem teve a chance de se defender.

– E o bife do August?

– E o café do Leroy?

– E o casaquinho rosa da Mary Margareth?

– E o caminhão do David?

– E.-!

Regina levantou as mãos.

– Eu entendi. Podem parar! Tudo bem, eu posso ser um pouco impulsiva.

Henry e Emma cruzaram os braços da mesma forma.

– Um pouco? – indagaram ao mesmo tempo.

A bruxa lambeu os lábios.

– Foi para isso que você veio, xerife? Brincar com o meu temperamento na frente do seu filho?

Os dois se entreolharam com o mesmo sorrisinho sabido.

Emma não respondeu, mas entrou na loja. Minutos depois o alarme foi desligado e Emma voltou. Um pouco molhada, mas com um sorriso de triunfo.

– Não se atreva. – ameaçou a bruxa, depois virou-se e saiu andando.

Henry continuava com os braços cruzados e com um sorrisinho divertido.

– Eu estou com fome. – declarou, depois saiu correndo atrás da bruxa.

Emma sorriu, avisou Graham pelo rádio que era nada, puxou a porta da loja e correu atrás do filho.

A irritação e a preocupação de mais cedo pareciam ter evaporado.

–-

Henry nunca quis mais do que a atenção de Emma e não crescera sentindo falta de um “pai” nem se sentindo incompleto. Emma sempre foi o suficiente para ele.

Mas andando para o Granny’s com uma bruxa e uma salvadora discutindo, ele se lembrou de Anitta, uma colega que tivera na escola certa vez. Ela era muito bonita, com sardas nas bochechas, olhos castanhos, cabelo muito negro e um sorriso fofo.

Um dia, o professor de história mandou a sala formar duplas para um trabalho importante sobre a independência americana. Henry e Anitta foram escolhidos para falar sobre a Revolta do Chá. Como Emma iria trabalhar naquele fim de semana, Henry foi até a casa de Anitta e lá ele conheceu os dois pais de sua colega.

Um deles era italiano, moreno com um sorriso branco. Henry soube por causa do sotaque. O outro era americano, um homem negro, musculoso e parecia um jogador de futebol americano. Mas, o que mais impressionou Henry foi que os dois discutiam bastante.

Henry perguntou para Anitta num sussurro se ela se incomodava com isso. A menina riu: “eles fazem isso de brincadeirinha”. Ele não acreditou na hora.

O italiano ficou com raiva de algo e resmungou algo em sua língua nativa. O americano fechou a expressão e disse: “A única coisa que eu sei falar em italiano é “te amo”, então ou você fala isso ou eu nunca vou fazer ideia do que você está falando”. O italiano o olhou com raiva, depois começou a rir. O americano fez o mesmo, logo eles estavam conversando sobre compras.

“Viu?” Anitta disse com um grande sorriso inocente, depois virou e exclamou: “papito!”. O americano saiu da cozinha e foi para sala imediatamente, sorriu para Henry e perguntou se estava tudo bem. Ela mostrou uma palavra que nem ela nem Henry ainda entendiam, ele explicou o significado e os ajudou a formular a frase. Logo, o italiano apareceu com uma travessa de cookies e leite. “Uma pausa para o lanche!”

Os quatro ficaram sentados na mesa conversando... até o americano começar a caçoar o italiano por alguma coisa. Anitta ria daquilo e Henry... Bem, Henry também riu. Ele percebeu que havia diferentes tipos de discussões entre casais: havias as brigas, que sempre ocorria entre duas pessoas, depois ambos se desculpavam e voltavam ao normal; havia as briguinhas que um ficavam provocando o outro, mas sem passar dos limites e sempre terminavam em risadas e havia o terceiro tipo que só vira na televisão e assim planejava ficar.

Quando deu a hora de voltar para casa, o americano se ofereceu para levá-lo até o apartamento e no caminho Henry se perguntou como seria a vida de Anitta, com pais que discutiam, mas se entendiam.

– Eu nunca coloquei fogo numa loja com alarme de incêndio.

– Oh, claro, por que você nunca cometeu erros, certo, Xerife?

– Não desse tipo!

– Mas é claro que a salvadora é superior a todos nós.

– Não sei quanto aos outros, mas eu nunca coloquei fogo numa loja com alarme.

– Não me faça querer colocar fogo em você, xerife.

Emma riu.

– Bem, não fui eu que-!

– Diga algo sobre aquela loja de novo e eu juro, xerife-!

Henry tropeçou num buraco na calçada. Antes que pudesse pensar em cobrir o rosto com os braços ou tentar usar o outro pé para se equilibrar, ele sentiu mãos o segurando de ambos os lados.

– Henry!

– Você está bem, querido?

Emma o segurara de um lado, Regina, do outro. As duas olhavam para ele com preocupação. Ele assentiu e sorriu.

– Essa cidade está uma bagunça. Buracos na rua! Ele podia ter se machucado. – disse Regina resmungando.

– Eu estou bem. – declarou – eu só estava distraído.

– Vou pedir para uma equipe olhar a cidade. – respondeu Emma para Regina. – Cobrir buracos no chão, de preferência. Acho que Snow não vai ser contra.

Regina torceu os lábios.

– Pelo menos para isso Snow serve.

– Não seja cruel. Ela está fazendo um bom trabalho.

– Tudo que ela fez até agora foi aquilo. – e apontou para o semáforo. Ao invés do led iluminar toda a lâmpada fazendo um círculo vermelho, Snow mandou alterarem a programação e o led só iluminava o suficiente para criar um coelhinho vermelho. E isso se repetia para o amarelo e para o verde.

Emma olhou para o chão, depois para Henry, depois mordeu os lábios.

– Ok. Você tem um argumento forte.

– Obrigada.

Assim, os três continuaram andando até o Granny’s.

Henry achava que agora entendia Anitta.


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Notas finais do capítulo

Thank you!