Sua voz era tão doce, tão perfeita, como ele nunca tinha me cantado nada? Não era atoa que o Mike queria que ele fosse vocalista da tal “banda”. Eu queria pular nos seus braços, mas não queria que ele parasse de cantar. Parecia que eu estava no paraíso, com meu Adão cantor ! Ele estava um pouco corado, o que o deixava ainda mais fofo, a música era tão linda e a voz dele também...

- Ain Joe !

- Gostou? – Ele falou um pouco tímido

- Adorei ! Tava tão perfeito, a música, sua voz, você ! – Eu estava com uma cara de boba e com um sorriso até a orelha

- Se eu soubesse que ia ficar tão feliz eu fazia duas – Falou rindo – Sua bobinha !

 - Que culpa eu tenho, de você me deixar encantada? – Ele veio se aproximando – Lá vem o chantagista...

- O que eu mereço? – Me pegou pela cintura e me apertou contra seu corpo, eu não sabia desse lado sedutor do Joe.

- O que você acha que merece?

- Não sei, mas vou descobrir já !

Passou uma das mãos em meus cabelos e me encarou, se aproximou devagar, ameaçou um beijo e não deu, ele queria mesmo me fazer vontade, mas quem disse que eu passava vontade? Mordi seus lábios e ele sorriu, me beijou, como se o mundo fosse acabar se não o fizesse, fiquei sem ar, ele me acariciava, suas mãos percorriam minha barriga e sua boca meu pescoço. Eu passava minha unhas devagar por suas costas e ele se arrepiava. Ele me jogou no sofá e se deitou em cima de mim, me pressionando com aquele corpo delicioso. Subiu minha blusa e beijava minha barriga, deu algumas mordidas que me faziam perder a cabeça. O que eu tava fazendo? Eu não conseguia parar, já disse que não passo vontade...

- Você gosta disso? – Falou olhando pra mim e rindo com uma cara de pervertido, não dava pra dizer que não, eu estava toda arrepiada por causa de suas mordidinhas

- Não tenho culpa se você me arrepia...

- Depois dos 13 anos não é mais arrepio é tesão – cochichou e continuou a me beijar.

Eu me entregava as suas provocações, mas será que existiria alguém forte o bastante pra não ficar louca com isso? E eu estava louca mesmo, bem louca, estava fazendo tudo aquilo com meu melhor amigo... Ele soava, estava ofegante, era suave e ao mesmo tempo selvagem, tirou minha blusa com uma força e depois beijou meus seios me excitando cada vez mais, desabotoou meu sutian mostrando meus seios rígidos de tanto tesão, talvez se eu não tivesse tão louca teria vergonha, mais vergonha era a ultima coisa que passava pela minha cabeça, eu tirei a sua camisa e comecei a arranha-lo, minhas mãos desceram desprendendo seu cinto, ele se apoiou sobre as minhas pernas e tirou minha calça, apertou as minhas coxas me fazendo vontade, se levantou tirou sua calça e pegou alguma coisa do bolso, acho que era camisinha, eu admirei aquele corpo e quanto mais eu olhava mais excitada ficava, sentia minha calcinha molhada, mas ele a tirou de mim me deixando nua. Eu estava fora de mim, puxei sua cueca para baixo e ele a terminou de tirar, veio ao meu ouvido e falou baixinho

- Você é linda - Mordeu minha orelha e completou com o que faltava – Te amo

Então senti uma sensação dolorida e muito prazerosa, ele havia penetrado, fazia devagar e me beijava, eu gemi baixo ele me olhou e eu sorri, estava tudo perfeito, um extinto me fez dobrar as pernas, o que me fazia sentir mais prazer, eu o mordia, e ele começava a me empurrar para cima com mais força, nossa era a melhor coisa do mundo, mas algo o fez parar.

- Billie? – O som vinha de longe

- É o Jake – ele falou baixo

Não podia ser, bem agora? Bem que Joe tinha motivos pra não gostar do pai. Ele saiu de cima de mim apressado e me fez sinal pra pegar as roupas. Eu peguei e corri pro banheiro para me vestir. Meu coração estava disparado, minhas pernas estavam bambas, eu perdi minha virgindade e nem pude aproveitar, nem mesmo pensar nisso, tive que sair correndo. Do banheiro eu ouvi eles conversando

- Você não vai comigo buscar sua mãe?

- Vou... Eu já estava me trocando pra ir... Mas estava pensando, não é melhor eu ficar e dá uma arrumada na casa pra ela não tomar um susto? – Eu não sei como Jake não desconfiou, Joe nunca foi tão gentil com ele

- Cleire – Falou batendo na porta – Ele já foi !

- Oi – Falei sem graça enquanto abria a porta

- Desculpa... Eu nem sabia que minha mãe vinha hoje... – Falou com uma carinha de cão sem dono, como eu podia ficar brava com ele?

- Ta tudo bem... Você não tem culpa do seu pai ser um estraga prazeres...

- Prazeres é? – Falou rindo – Safadinha !

- Para Joe! Foi modo de dizer... – Na verdade não foi Haha.

- Então não gostou? – Porque ele fazia tantas perguntas?

- Você sabe que sim... Mas você não tem que arrumar a casa antes de sua mãe chegar? – Tentei mudar de assunto – Eu te ajudo!

- Ta certo... – Me abraçou e falou no meu ouvido – Mas não pense que não vamos acabar o que começamos.

- Aquilo que você me disse, era verdade?

- O que, que eu te amo?

- Sim...

- Claro que era, por acaso já menti pra você?

- Não, mas pensei que era coisa de momento... – Eu queria dizer que o amava, mas tinha medo.

- Você sabe que não era... Você e essa sua mania de perguntar o que já sabe – Olhava pra mim com a mesma cara maliciosa - Mas e você que não me disse nada?

- Porque você tem essa mania de querer ouvir o que já sabe?

Ele sorriu e ficou em silêncio, me deu um beijo e se afastou, a mãe dele logo chegaria e tínhamos que arrumar a bagunça que estava a casa, se não a desculpa que ele deu pro Jake não colaria.