O pior dentre todos os inimigos De Batman, estava agora na sua frente. Denominando-se "O Príncipe Palhaço do Crime", Coringa capturou Batman, usando o gás da paralisia, que tinha efeito de dez minutos, torturando e quase enlouquecendo o homem morcego.

– Batmazinho, nos encontramos novamente meu rapaz. – Dizia Coringa entre risos. Ele havia prendido Bruce em fios muito grossos, e agora o homem morcego estava preso e inutilmente lutava para se libertar. – Eu fiz tudo isso porque eu estava com saudade de você morcegão. Vou te contar um segredo – Risos – Daqui à uma hora, aquele hospital – Disse Coringa, pegando a cabeça de Batman e forçando ele a olhar para o hospital. – Ele vai ó... – Ele fez um gesto com as duas mãos abrindo-as – Explodir. – E caiu na gargalhada. - Isso quer dizer – Disse ele apontando para Batman. – Que temos 50 minutos para nos divertir.

Dizendo isso, Coringa começa a bater em Batman no estomago e rosto, fazendo Bruce chorar de dor, ainda não satisfeito, Coringa pega um enorme chicote e começa a acertar Batman nas costas e pernas.

–Grite, grite Batmazinho. Vamos ver se Gothan te ouve! – Dizia Coringa enquanto acertava Bruce que chorava mudo. – Fale ou faça algo desgraçado!

Bruce após alguns minutos consegue se livrar dos fios de seu braço esquerdo pegando no seu cinto de utilidades uma faca e se soltando do emaranhado de fios, ele mal se aguentava em pé, mas continuou, Coringa que pouco havia se recuperado da surpresa de ver Batman livre logo apelou para a luta e mesmo Bruce machucado como estava enfrentou o maníaco como pode.

Lutaram ardentemente, Bruce desferiu vários socos pelo rosto e costas de Coringa que apenas tentava se proteger, sabia que em uma luta corpo a corpo ele não venceria o homem morcego, quando Bruce foi desferir o último soco em Coringa, este lançou uma arma no coração de Batman e atirou, e logo após, apontou a arma para a cabeça e se matou.

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– Batman! Batman. – Diana aterrissou a alguns poucos metros do corpo de Bruce e correu até ele, se ajoelhou rudemente no chão e pegou a cabeça de seu amado e colocou entre suas pernas. – Batman, por favor, fale comigo. – Pedia Diana Chorando.

– Cheque o pulso dele. – Disse Shayera nervosa pelo articulador.

– Ainda esta batendo, mas muito fraco. Batman fale comigo. – Pedia Diana batendo fraco no rosto machucado e cheio de sangue de Bruce. – Oh meu Deus, ele levou um tiro.

– Por favor Diana, se acalme. – Pediu Shayera. – John e os outros estão a 5 minutos de vocês.

Diana chorava, Bruce estava muito machucado.

– Di...Diana – Bruce tentou falar, mas estava muito ferido.

– Xiii, tudo vai acabar bem, você vai ver, a ajuda já esta chegando. – Disse ela olhando para Bruce, e tentando parar o sangramento apertando o machucado do peito de Bruce.

– AAAAAAAAAAAAAAH – Gritou Bruce quando ela apertou forte o ferimento.

– Me desculpe, me desculpe, por favor. – Pedia Diana.

– Por favor, ajudem eles. – Pediu Batman

– Eles quem? – Diana estava confusa.

Nesse momento aterrissa Lanterna Verde que trazia Flash, Superman que trazia Aquaman e J’onn.

– O que houve com ele? – Perguntou John, todos estavam um pouco temerosos pela vida de Bruce.

– Ele levou um tiro – Disse Diana desesperada.

– Precisamos tirá-lo daqui. – Disse Clark se ajoelhando perto do amigo.

– Não – Conseguiu dizer Bruce. – No hospital... Tem uma bomba lá, que vai explodir daqui a 3 minutos. Rápido – Conseguiu ele gritar a ultima parte, e todos correram para lá, menos Diana, Bruce perde a consciência logo após.

– Bruce eu nunca te disse nada antes, mas eu te amo, te amo muito e não posso viver sem você, então por favor não morra. – Pediu Diana abraçando o corpo frio de Bruce, enchendo suas vestes de sangue.

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– E como ele está J’onn? Por favor, não minta para mim. – Pedia Diana em uma voz baixa.

– Ele está bem, eu juro Diana – Bruce não abriu os olhos, mas sentia claramente que Diana estava segurando sua mão. – Olha, as costelas quebradas já estão sendo corrigidas, o rosto já não possui sinais dos hematomas que estavam arroxeados, o tiro pegou de raspão o coração de Bruce, não atingindo nenhuma artéria ou nada, só carne, a bala atravessou, está tudo bem agora, eu juro.

– Então porque ele não acorda? – Perguntou Diana apertando forte a mão de Bruce.

– Ele esta se recuperando, quando encontramos vocês depois de desmontarmos a bomba, você estava desmaiada também sobre ele, você acordou dois dias depois, estava com um ferimento na cabeça que nem havia percebido. Ninguém se recupera do mesmo modo.

– Eu sei J’onn, mas já faz três semanas – Disse Diana e Bruce se assustou fazendo seu coração bater mais rápido fazendo a máquina que estava ligada ao seu dedo disparar.

– Isso é normal, quer dizer que ele esta lutando por sua vida. – Disse J’onn se referindo aos bibes irregulares, Bruce sentiu Diana se levantar e sentiu uma emoção muito forte quando a Princesa de Themyscera passou a mão por sobre o seu rosto.

– Olha Diana, logo ele acorda, eu te garanto. – Disse J’onn por fim, saindo do quanto.

– Queria eu ter essa certeza. – Disse Diana baixinho, mas para si.

Bruce adormeceu novamente.

Bruce acordou novamente naquele dia horas depois, tentou se sentar na cama do quarto, porém a dor forte no peito fez com que ele desistisse, notou que ao seu lado, jazia Diana, meio sentada na cadeira ao seu lado, meio deitada com os braços e a cabeça na cama, segurando forte a mão de Bruce, ele notou também que ela estava vestida de civil, Calça jeans escura, bota de cano baixo e sem salto, blusa branca e uma jaqueta de couro preta, os cabelos estavam caídos em seu rosto, tampando os olhos e o nariz, mas não a boca, Bruce instintivamente teve vontade de acordá-la e beija-la, mas sabia que seria imprudente fazer isso agora, eles ainda tinham tanto a conversar e esclarecer um ao outro, ele resolveu esquecer esse assunto por hora se concentrando no quarto em que estava.

O local era pequeno e os únicos cômodos que ele via era a cama em que estava deitado, um pequeno armário de duas portas perto de uma janela aberta, a cadeira onde Diana repousava e um criado mudo ao seu lado esquerdo, onde tinha uma garrafa de água, um cereal aberto e gelatina, o quarto era todo branco e muito limpo, e o único som que ele ouvia era da máquina que mostrava as batidas de seu coração.

- Graças a Deus que você esta vivo – Disse à voz que atormentava Bruce em todos os seus sonhos, ele não precisaria se virar para saber de quem era.

- Pensou que ia se ver livre tão cedo? – Disse Bruce se virando para Diana e se emocionando com o enorme sorriso que a Princesa de Themyscera tinha no rosto, não se conteve e passou os dedos suavemente pelo rosto de Diana, que sentia arrepios no pescoço. – Só para comprovar que isso não é um sonho. – Disse o homem morcego.

- Pode ter certeza que não é, pois se não estaríamos partilhando do mesmo sonho. – Disse a morena.

- Temos tantas coisas para acertar. – Disse Bruce com o olhar triste.

- Eu sei – Disse ela pegando na mão de Bruce e apertando. – Tive tanto medo de te perder, essas três semanas foram um tormento para mim.

- Me desculpe.

- Te desculpar? Do que você esta falando? – Perguntou Diana preocupada. – Você não teve culpa de nada do que aconteceu, aconteceu porque tinha que acontecer, você me entende?

- Você disse que iria me acompanhar na luta contra o coringa, eu fui autossuficiente, talvez agora ele ainda estivesse vivo e eu estaria bem, você é tão poderosa. – Disse Bruce.

- Nós não temos culpa das escolhas que o Coringa fez para si mesmo, tudo bem Bruce, olha – Disse Diana pegando o seu queixo – Tudo esta bem agora.

- Sim, mas eu não entendo, aquele homem era louco, mas não se mataria do nada! – Disse Bruce.

- Ele não se matou do nada Bruce, ele estava ahn.. Encantado.

- Encantado? Como assim? Ele era imune aos seus alucinógenos e outras bugigangas que fazia. – Disse Bruce ainda deitando e olhando para os olhos azuis de Diana.

- Nós não entendemos bem, pois o legista disse que ele estava envenenado, algo do tipo, com plantas, ervas, uma mistura mortal. – Disse Diana.

- E o que foi declarado?

- Ééeeh... Nada - Disse Diana cansada. – Pois o corpo do Coringa desapareceu e o médico legista foi morto, um dia depois que nos encontramos.

- Como assim? – A cabeça de Bruce parecia que ia explodir.

- Nós também não entendemos, faz treze dias que John e Wally pesquisam sobre o que o médico legista havia nos dito e ainda não encontramos nada. Essa tal planta venenosa não existe. J’onn procurou entre as coisas do legista e também não encontrou nada, nem evidências do ocorrido, foi como se o Coringa nunca tivesse morrido, que nada tivesse acontecido, até a bomba que ficou sobre o poder do governo sumiu, quem quer que tenha armado tudo isso, é inteligente o suficiente para resgatar as evidencias sem ser pego e também corajoso o suficiente para mexer com a gente. – Disse Diana.

- Eu não quero mais falar sobre isso. –Disse Bruce puxando Diana para si. – Então você ficou aqui esse tempo todo?

- Claro que não – E Bruce fez cara de cachorrinho abandonado - Às vezes Shayera ou Wally me tiravam daqui a força para comer algo ou dormir, mas sim, a maior parte desse tempo eu passei ao seu lado – Disse Diana como se estivesse confessando algo terrível.

- Você é maravilhosa sabia? – Disse Bruce com orgulho.

- E você é um chato. – Disse Diana rindo.

- Hey, não diga isso de um moribundo! – Bruce fingiu indignação, Diana riu, se levantou e o abraçou forte pelo pescoço. Bruce retribuiu, e ouviu um gemido abafado e sentiu seu pijama molhado.

- Hey, hey, não chora, eu to bem ok? – Disse Bruce afagando os cabelos negros de sua princesa que ainda estava agarrada a ele.

Diana aos poucos foi se acalmando, depois de alguns minutos de afastou de Bruce, mas continuou a segura-lo com ambas as mãos.

- Eu tive tanto medo de te perder. – Disse ela, ele enxugou as lágrimas que ainda teimavam em cair pelo rosto perfeito de sua princesa.

- Vem aqui – Disse Bruce se deitando um pouco mais para o lado e mostrando que queria Diana ao seu lado.

- Não, o J’onn pode ver e me chingar. – Disse ela agora um pouco menos triste.

- Confie em mim, ninguém vai chingar. - Disse Bruce divertido e Diana assentiu. Primeiro tirou as botas, se sentou na cama e depois se deitou ao lado do seu cavalheiro das trevas, Bruce a cobriu com a coberta que estava usando e a abraçou, estavam ambos de frente um para o outro.

Diana estava hipnotizada pelos olhos negros de Bruce e Bruce estava encantado por estar tão perto de sua princesa, ficaram assim, se olhando durante alguns minutos até Diana cansada, adormecer em seus braços.

- Estou tão feliz por te ter só para mim, eu te amo – Cochichou Bruce em seu ouvido.- Eu te amo muito. – Abraçando mais Diana contra si e dormindo em seguida com o rosto dentre seus fartos cabelos negros, aquele cheiro de flores o inebriava, ele estava vivendo um sonho. Não, ter ambos, finalmente juntos depois de um longo caminho, isso sim era um sonho.

Continua...