I Wish I Was Strong... escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 16
O Baile - Parte II


Notas iniciais do capítulo

OMG EU TIVE QUE FAZER UM SACRIFÍCIO ENORME PRA POSTAR ESSE CAP AQUI, VOCÊS NÃO SABEM
MAAS TUDO POR VOCÊS : 3
EU NÃO TERMINEI, POR ISSO VAI ACABAR MEIO SEM SENTIDO MAS AMANHÃ VOCÊS ENTENDEM O FIM DESSE : )
~ops, caps lock ligado~



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O Baile – Parte II


Coloquei meu corsage na mão direita. Pela terceira vez, me encarei no espelho. Olhos um pouco inchados, mas a maquiagem cobria. Os lábios, com um batom vermelho que, segundo Freddie, me deixam com um ar sexy. Ele disse isso numa madrugada que eu dormi na casa dele.

Ah, que saudades que eu tenho de você, Freddie. Do tempo que você e eu saíamos juntos, sem ninguém no meio. Do tempo que a gente se beijava por brincadeira.

E tudo isso sumiu de repente, mas vai voltar. Espero.


–Tá gatona, hein? – vejo o reflexo de Carly no espelho. – Esse vestido azul caiu bem em seu corpinho de princesa!

Ela entra no quarto e eu dou uma risada sem graça. A gente veio para a minha casa mais cedo, assim nós duas iríamos para a festa juntas.

–É mesmo. Eu não gostei muito dele, achei simples demais, mas sei lá. Na hora, só pensei que talvez...

–Talvez nada. Você está linda. – sorriu. – Tenho certeza que o Freddie vai vir correndo.

–E você também, baby! Não está nada mal, hein?

–Tá falando disso? – ela aponta para si mesma, fazendo cara feia. – Essa merda estava no armário da sua mãe. Sem ofensa.

–Tá tudo bem. – ri. – Temos que ir logo, senão chegamos atrasadas.

–Tô só esperando a Cinderelinha! – ironiza. – Você está aí se olhando fazem décadas!

Carly olha para mim de novo.

–Sam. Você esqueceu seus sapatos?

–Não, né! Eles estão ali.

Aponto para o par de saltos abandonados em cima da cama.

–Então calce-os logo! O táxi não vai esperar a vida toda!

–A gente vai de táxi? – pergunto incrédula. Ia amassar todo o meu vestido!

–Se você quiser ir a pé tudo bem, ou já aprendeu a voar?

–Tá, a gente vai de táxi. – suspiro, revirando os olhos. – Pode ir descendo, daqui a pouco eu vou.

Carly concorda e desce as escadas rapidamente, depois de reclamar do salto. A pirralhinha tinha se desacostumado a tudo. Pelo menos, nossa amizade estava de volta.

Eu calço meu salto rápido, e desci as escadas pulando os degraus. Carly me esperava dentro do táxi, e conversando com o motorista. Um gato, não vou negar. Mas parece que a minha amiga havia ficado na fadiga por tanto tempo que quer compensar o tempo perdido, e eu duvido muito que essa pose de fortona vá durar.

–Hey, cheguei! – disse, entrando no banco de trás e fechando a porta. O cara já ligou o carro e acelerou devagar.

–Eu devia contar o taxímetro há meia hora, as moçoilas demoraram, hein? – brincou. Ele dirigia e falava olhando para Carly.

–Desculpe. Acho que a culpa é minha. Sabe, eu costumo atrasar quando vou a uma festa ou algo assim.

–E você está muito bonita. – elogiou. – Posso saber o nome da dama?

–Eu sou Carly Shay.

Oh, meu Deus! Ela tinha voltado a falar do jeito doce e inconfundível! Parecia até aquela atriz da tevê, a Miranda Casagrande! Eu não conseguia parar de rir, enquanto os dois conversavam!

–Muito prazer em conhecê-la, Srta. Shay.

–Não, o que é isso, pode me chamar de Carly mesmo. Não sou tão chique assim. – ela ri como uma garotinha.

–Mas pra mim, você parece uma princesa. – ele sorriu, e virou à esquerda, já avistando o grande salão de festas.

–Acho que nós chegamos.

–Ah, é mesmo. Bem, quanto deu? – Carls pega a carteira, e a abre, mas ele a interrompe.

–Ah, não, podem ir e aproveitem a festa. Esse caminho foi curtinho, aceitem como um favor.

–Sério? – eu finalmente abri a boca pra falar alguma coisa. Era muita melação/diversão para um fim de tarde!

–Aham. Podem descer. Eu só não abro a porta para vocês pois meu patrão acabou de mandar uma mensagem pedindo para eu buscar um cliente do outro lado de Seattle. A propósito, posso ficar com seu número, doce senhorita?

–Ah, claro, claro! 555-7948, você decora?

–Claro que sim! Bem, a gente se vê?

–A gente se vê!

Carly foi descendo do carro, e eu já a esperava na frente do salão, todo enfeitado com bexigas ridículas nas cores rosa e preto. Ela faz um tchauzinho pela janela, mas depois volta a olhar lá dentro.

–Eu esqueci seu nome!

–Eu sou Jake! Na verdade, Jacob, mas me chame de Jake!

–Ok, Jake! Beijos!

Ela finalmente vem até mim, com um sorriso bobo no rosto. Eu só fico rindo.

–Ele era um fofo, né Sam?

–Quem diria, “Shay”! Você e sua patricismo de volta! – revirei os olhos, e ergui um pouco o vestido para subir umas escadas.

–Não é patricismo! É só vontade de tirar as teias dos meus lábios! – ri.

–Aham. Sei.

Nós duas, ainda falando sobre o garoto do táxi, entramos na festa. Não tinha chegado todos os convidados, ainda tinha algumas mesas no canto vagas. Outras bexigas clichês enfeitavam uma foto enorme da Melanie com uma prancheta e um cartaz escrito “Meus Dezoito Anos!”. Uns garotos escrevem alguma coisa lá, e saem rindo. Desenhos toscos de órgãos no vestido dela.

Uma música bem animada soava no ar. Na verdade, uma das minhas favoritas, a ‘California Gurls’ da’ Katy Perry’.

–Essa é velha, hein? – Carly resmunga.

Eu, depois de cumprimentar algumas garotas que eu conhecia e apresentar a nova velha Carls, continuava a procurar o MEU príncipe. Não dizia nada, só corria o olho por todos os adolescentes sem encontrá-lo.

–Ele já vai chegar.

–Eu sei.

Minha perna não parava de sacudir. Nós estávamos sentadas na mesa da lateral do salão, onde o DJ remixava as músicas.

–Sam, ele já vai chegar.

–Eu sei, Carly! Eu sei! Mas eu tô nervosa! Quando ele vai chegar pra eu logo dizer a ele que eu...

–Ei – ela segurou em meu braço suavemente. – Calma. Quando ele chegar, com certeza você será uma das primeiras a saber. Relaxa.

–Tá, eu v-vou tentar relaxar. Pega ali um refrigerante pra mim?

–Ok, já volto. Não pira, hein?


PDV Geral.


Carly arruma seu vestido, tentando o puxar um pouco mais pra baixo.

“Nota mental: dá próxima vez que eu pegar um vestido da mãe da Sam, é melhor ser um de velha, assim essa droga não deixa aparecer meu útero. Que coisa curta, poxa!”

Ela se levanta da mesa, enquanto Sam fitava o DJ. Agora, o que tocava era uma versão diferente de ‘’Somebody That I Used To Know’. Carly caminha, segurando sua carteira, ao balcão de comes e bebes.

–Oi, e aí?

–Hey... – um garoto mais velho se vira com um sorriso, mas ele logo some, dando espaço a uma cara de assustado. – Shay? Carly Shay?

–Sim, sou eu. Mudei, né? – sorriu, e ele retribui.

–Ô, e como! – ele a olha de cima abaixo. – Você tá sexy hoje, hein?

–Valeu. Tem coca?

Ele ri sarcasticamente.

–Coca? Tá de brincadeira?

Ele se vira, colocando um copo de alumínio com um líquido dentro.

–Toma. Esse é fraquinho.

–Espera: o que é isso? Não, não não não. Eu não bebo. E é pra Sam ali. – Carly aponta para a loira tremendo na mesa a uns dez metros adiante.

–Ah, é pra Samantha? – o garçom sorri. – Tá, eu vejo se consigo arranjar uma coca-cola pra ela. Ás vezes a Mel guarda no estoque pra dopar os pais dela e...

–Tá, tá. Vai lá ver. Eu espero. – ela faz tom autoritário.

Ele vira as costas, subindo uma escada caracol para procurar a bebida no estoque. Carly só fixava uma garrafa de 51 na prateleira enorme, quando ouve o toque de seu celular. Um número que não estava gravado na agenda.

–Alô? – pergunta com dúvida.

Carly? Carly Shay?

–Oi, quem é?

Aqui é o Jake!

–Ah, olá, Jake! Do táxi, né?

E aí? Bem, eu acabei meu turno! Estava substituindo meu amigo hoje, na verdade não sou motorista. Eu não trabalho, meu pai é dono da Champions Factory. E eu estava pensando se você não queria sair dessa festa e me acompanhar por hoje! A gente pode ir num bar e, sei lá. – ele parecia um pouco inseguro.

–Ah, hoje? Não sei, Jake... Eu tô com a minha amiga aqui na festa e...

Você não vai demorar! A gente só vai dar uma volta! Por favor? – agora, fazia voz de cachorrinho fofinho, segundo Carly. Ela suspira.

–Tudo bem. Você pode vir me buscar naquele endereço mesmo daqui a dez minutos?

Tá tudo bem. Te vejo em dez minutos.

Beijo.

Ela desliga.

E agora? E a Sam?”

Assustadora e quase instantaneamente, o garçom aparece atrás do balcão segurando um copo rosa de plástico cheio.

–Aqui está.

–Tá. Pode servir para aquela garota ali? Eu preciso dar uma ida ao banheiro pra ver minha maquiagem. – Carly diz, dando as costas.

O garçom, com a camisa branca desabotoada e calça jeans, sorri. No mínimo, tinha algo em mente. Ele pega o copo que tinha enchido com a coca-cola e joga o líquido numa planta que estava ali perto.

Com a mão esquerda, faz um sinal para um outro, que estava num grupinho sentado na mesa principal. Esse, por sua vez, dá uma cotovelada fraca no garoto mais alto do seu lado.

Drew olha pra trás, e o garçom o chama no balcão.

–O que foi, Johnny? – pergunta quando chega perto dele.

–A loira tá disponível. – ele olha pra Sam. – Pelo jeito a Shay ficou toda feminina hoje e vai num encontro com um tal de Jake. . – passa um pano para limpar algumas gotas que tinham vazado para fora do copo.

–Ah, bom saber disso. – ele balança o cabelo. – Me passa aí uma especial.

–Tá na mão. – coloca o antigo copo de alumínio na frente de Drew.

–Mas esse aqui, uma fraca? Bota uma dose poderosa aí, J.J.!

De cara feia, Johnny coloca metade da bebida em um outro copo, e depois despeja um pouco de vodka com aguardente e coloca uma rodelinha fina de limão na ponta.

–Tá aqui. Se os tiras chegarem e meu trampo na quarta que vem babar por causa de problema...

–Acalma suas bolas aí, cara! Ninguém vai pegar nada não! A gente se vê por aí. Brigadão.

Drew só faz um sinal de exército para o garçom jovem e desconfiado, que levanta as sombrancelhas, sem perceber a burrada que fez.



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Notas finais do capítulo

Como eu disse, meio sem sentido. Mas quem tá ligado já descobriu QUASE tudo. Fiquem ligados o/



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