As Sombras De Uma Vida escrita por Lady Winter


Capítulo 11
Capítulo 10: Viro professora da noite pro dia.


Notas iniciais do capítulo

Eae meu povo õ/
Postando aqui antes que a Ana e a Bruna me matem '-'
Bem, elas estão nesse capítulo, TCHANAM :D
Bem, boa leitura (O LEO É MEU!)



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Sabrina POV


Soltei a foice assustada. Mas que porras eu estava pensando? Matar o Leo? Isso havia MESMO passado pela minha mente?

Tudo bem, ele havia sido um idiota (ainda é), mas eu não poderia mata-lo. Não agora que eu percebido que eu o amava mais do que donuts. E, assim, basicamente nada nem ninguém supera o meu amor por donuts. Principalmente os de framboesa. É sério.

Enfim, Lilith deu um grunhido revoltado atrás de mim, como quem diz “Não Acredito!”, e o Leo soltou um suspiro aliviado. Quíron bateu um casco no chão e disse um “Já chega.”, e uma loira de olhos cinza me olhou de um jeito intrigante. Ao seu lado havia um menino de cabelos pretos e olhos esverdeados que imediatamente eu soube ser Percy Jackson, o tal que todos do acampamento comentavam. Soltei o ar que havia prendido e dei uns passos para trás, balançando a cabeça tentando tirar as imagens que a rondavam. Consegui dizer:

– F-Foi uma ótima batalha. – falei, virando e indo sair dali antes que eu fizesse algo mais idiota. Pude ver Lilith gemer irritada e se desfazer em sombras, e um Valdez bastante confuso. Fui até a praia, sentindo os raios do sol batendo no meu rosto. Apesar de eu realmente ODIAR calor, me trazia uma sensação boa, me sentia acolhida e protegida. Era como quando minha avó penteava meus cabelos, ou quando ela fazia bolo de laranja e o cheio se espalhava pela casa. Droga, meus olhos estavam se enchendo de lagrimas de novo. Eu sentia muita falta da minha avó. Muita mesma. Ela sempre fora a única pessoa que me entendia, e eu adorava seu sorriso e o cheiro adocicado que ela e todas as suas roupas emanavam. Senti uma aproximação e olhei para o local, esperando ver uma ninfa ou um sátiro. Em vez disso, vi uma menina mais ou menos da minha idade, cabelos e olhos castanhos e a típica blusa do acampamento.

– Hey pessoa. – sorriu. – Eu sou a Ana Carolina, mas pode me chamar de Carol. Eu sou filha de Poseidon.

– Poseidon? Deus dos mares. – comentei a observando. – Você é irmã do Percy Jackson.

– Se você está falando do bocó lerdo, sim, eu sou. – ela riu melodiosamente, me fazendo sorrir de canto. Ela olhou pra trás e me indicou com a cabeça. – Ok coruja, pode sair dai. Ela não parece morder. – riu, e vi uma garota de cabelos ondulados negros e olhos castanhos sair das árvores. Ela aparentava ser bem intelectual, ao mesmo tempo em que aparentava ser louca.

– Olá. – acenou com a cabeça. – Eu sou a Fernanda. Feh, para os mais íntimos. Filha de Atena. – antes que eu pudesse “me identificar”, ela disse. – Você é a Sabrina, a filha de Hades. É, sabemos. – ela sorriu.

– Ei Sah. – vi Bruna aparecer correndo. – Cara, eu fiquei tempos de procurando. Tá tudo bem? – eu assenti, e ela suspirou. Então ela viu as outras duas meninas, e todas começaram a rir, consequentemente me levando na risada.

– O que você está fazendo aqui, Miss Forjas? – falou a Ana, rindo litros.

– O que VOCÊ está fazendo aqui, peixinha? – ela respondeu, rindo também. Ok, sabe quando você sente finalmente que achou as pessoas que realmente iriam te entender e estar com você quando precisasse? É eu me senti assim. E era uma sensação realmente muito boa.


________x________

Algumas semanas depois do “incidente” com o Valdez, eu estava andando com as meninas pelo Acampamento, quando de repente vi um garoto jogando basquete. Ele tinha cabelos loiros levemente arrepiados, era forte e tinha olhos cor de mel. Forcei os olhos.

– Hm, está interessada no filho de Apolo, defuntinha? – perguntou Ana, rindo. Revirei os olhos.

– Não é isso, cabeça de anêmona. É que ele joga muito bem. – observei.

– Realmente. – disse Feh, pensativa. – O nome dele é Michael, mas é mais conhecido como Mike, a estrela do time de basquete e de todo o Acampamento. – deu de ombros, indiferente.

– Ele é bonito. Tipo assim, MUITO BONITO. E solteiro. – Bruh observou também, assentindo. Bocejei.

– Realmente não me importa e... – vi uma garota morena correndo em nossa direção.

– Sabrina? Oi, eu sou do chalé de Atena, e a nossa líder disse que poderíamos contar com você pra uma coisa.


________x________

Bem, depois de alguns dias (desde a briga com o Leo eu não vi mais a Lilith, se você pensou isso), eu estava dando aulas de hipismo, olha que legal. Não que eu não gostasse, eu realmente gosto de cavalgar, é bem divertido. O que fiquei sabendo é que a semideusa que dava aulas havia saído em missão e precisavam de alguém para dar as aulas. Amanda disse que até daria, mas ela realmente não podia, por todos os deveres de líder de chalé, e eu não a culpava. Bem, agora lá estava eu, dando instruções para semideuses iniciantes que haviam acabado de tentar fazer a baliza com seus cavalos. Ao que dava a entender, eles tinham aulas com os cavalos normais em solo, para depois terem aulas com pegasus e no ar. Algo bem complicado.

– Bem galera, é o seguinte. Vocês tentam fazer a baliza usando a rédea. Não é isso que eu quero. Não é só a rédea que movimenta o cavalo. – balancei a cabeça, sentindo minha trança de lado balançar. –Tiffany, pode me passar o seu cavalo? – a garota assentiu, descendo do cavalo marrom, segurando-o pela rédea e trazendo até mim.


Leo POV

Ok, desde o dia da batalha com a Sabrina eu não havia mais falado com ela. Não porque eu não queria, perguntar o porquê ela não havia me matado se havia tido a chance nas mãos. Mas sim porque a Drew não me deixava chegar a mais de 10 metros da Sabrina. Era perturbador, mas eu preferi ficar quieto. Então a Piper havia me dito que a Drew havia saído para suas compras mensais com as “amigas”, e aproveitei para tentar falar com a Sah. Andava por ai com o Jason, distraído, quando de repente me deparo com ela em cima de um cavalo. Eu não sei o que falar disso.


Sabrina POV


Montei o Point, cavalo da Tiffany, e segurei a sua rédea com calma.

– Antes de fazer a baliza, tranquilizem o cavalo. Contem quatro passos pra trás. – puxei a rédea fazendo o cavalo elevar a cabeça e o fiz dar os quatros passos. Quando afrouxei a rédea, podia-se o ver suspirar calmo. Sorri de canto e dei umas batidinhas calmas no seu pescoço, pressionando minhas pernas em sua barriga e o fazendo trotar. – Usem suas pernas! – gritei, para que todos na pista pudessem me entender. – Elas também guiam o cavalo. – me direcionei para os postes de baliza. – Pressionem o lado que eles devem evitar. Assim. – pressionei o lado direito de sua barriga, depois o esquerdo, e assim ele foi passando pela baliza sem eu ao menos mexer na rédea. – Viram? – sorri calma. Tiffany e os outros semideuses tinham um brilho feliz nos olhos. – Todos vocês conseguem, é só tentar com calma. E lembre-se de agradecer após o trabalho, sendo feito certo ou errado. O cavalo não foi feito para montar, e custa para ele entender o que queremos, então sempre o agradem após terminarem. – sorri, parando. Desci do Point e segurei a rédea perto de sua boca, acariciando seu pescoço. O vento soprava e o corpo do cavalo estava quente, resultando que ele havia feito um bom exercício. Voltei meus olhos para a cerca e lá eu vi o personagem dos meus sonhos e pesadelos. Leo Valdez.

– Precisamos conversar. – ele desenhou, com os lábios.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :D
Ficou brisa fatal esse, só acho '-'
Enfim, até o próximo capítulo õ/
Sayonara meu povo õ/