As Sombras De Uma Vida escrita por Lady Winter


Capítulo 1
Prólogo: Gary, o jegue.


Notas iniciais do capítulo

Hey povo õ/
Tá, essa não é minha primeira FIC, mas confesso que fumei muita FDL pra escrevê-la LOL
Bem, tá ai. Um beijo pros meus lindos do Chalé 13 que me ajudaram a escrever essa história *:
O LEO É MEU! E BOA LEITURA! :D



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Ela bocejou pela trigésima vez. A aula de Geografia com o professor Adonias francamente era um tédio, aquilo estava chegando ao cúmulo do insuportável. Não era só porque o cara era um tarado, ou porque ele soltava seus gases fedorentos toda vez que passava no corredor, mas porque ela odiava Geografia, e seu déficit de atenção não ajudava nem um pouco com isso. Todo aquele papo sobre Muro de Berlim já havia se tornado entediante, e a sua carteira não tinha mais espaço para desenhos. Tamborilou os dedos na mesa pela milésima vez, e antes que os outros pudessem sequer piscar, o sinal representando o final da aula soava pela escola. Ela puxou sua bolsa e saiu de lá o mais rápido que podia, se permitindo um leve suspiro de alivio. Olhou para os lados com seus olhos castanhos e soprou a franja que lhe tampava os olhos, ajeitando a alça da mochila negra que ganhara de presente de sua tia. Escutou um risinho as suas costas e fechou os olhos tentando se controlar. Era ela de novo.

– E ai, Paes? - disse a loira, com sua voz detestável e arrogante. - Tem um troço feio ai na sua cara. Pera, é seu rosto. - as seguidoras da menina riram enquanto ela fazia uma pose descarada. A garota de orbes castanhos respirou fundo tentando manter a calma, e disse, com puro ódio na voz.

– Victória. O que você quer? - ela deu um sorrisinho e respondeu, enojada.

– A pergunta é, o que VOCÊ quer aqui? Não percebe que tipo, NINGUÉM gosta de você? - sorriu de um jeito desprezível e forçou um bocejo. Deu alguns passos e disse. - Você é uma idiota. - a loira forçou um sorrisinho, e já fora de si, a garota com a mochila preta respondeu com calma.

– Eu sou uma idiota? Espera, não é você que adora um espelho? Devia saber que a única idiota aqui é você. E não só por isso, você é uma inútil, que pra se sentir bem consigo mesma precisa dos outros dizerem que você é incrível, e não sabe disso. Mas não vou gastar a minha saliva com quem não merece, até porque quem está perdendo o próprio tempo aqui é você. Com licença. - sorriu e continuou seu caminho para fora da escola. Ouviu a menina gritar alguns palavrões e xingamentos tentando revidar, mas não se importou. Ela sempre soube quem era, e sempre teve orgulho disso. Caminhou lentamente entre as ruas curvas da cidade de Kentucky até chegar no seu lugar favorito: a hípica. Jogou a bolsa num canto e suspirou, andando até as baias e as observando. Sentiu uma presença atrás dela e antes que pudesse fazer qualquer coisa, sentiu a respiração da pessoa no seu ombro.


POV Sabrina.

– Oi. - disse Gary, sorrindo. Gary é meu amigo desde que entrei nessa escola idiota. Ele trabalha na hípica da cidade, e modéstia parte ele é bonito. Tem os cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Eu nunca o vi de shorts, e ele corre como nunca, mas vou confessar: ele fede a cabra. Deve ser por causa do convívio na fazenda.

– Gary. - murmurei, irritada. - Você me assustou, idiota. - ele riu sonoramente, e deu uns passos para trás sorrindo.

– Desculpe. Vai montar? - perguntou, observando os cavalos. Neguei com a cabeça.

– Não. Não estou no clima. - suspirei. Ele me encarou desconfiado.

– Sabrina Paes não está no clima para montar? Pelos deuses antigos, vai chover! - fingiu se proteger de raios soltando o seu melhor sorriso. Revirei os olhos e olhei para o céu fechado.

– Realmente. Vai chover. - escutamos um trovão ao longe e o sorriso de Gary se desfez, formando um rosto desesperado. Ele me puxou até a estrada de terra atrás da hípica, como se procurasse alguma coisa.

– Não pode ser... não é a hora... - o chão tremeu e eu pude escutar vozes e sussurros. É, aquilo estava começando a me assustar. - Ela ainda é muito nova!

– Gary... o que está acontecendo? - disse, séria. Eu não estava com medo, por algum motivo estranho, mas aquilo estava ficando muito surreal. Raios, sussurros, barulhos, tremores? O que diabos era aquilo? Ele bateu os pés nervosamente, e o barulho ecoou como se fossem ferraduras. Espera, ferraduras?

– Eu... não.... ah que droga. - ele disse, com raiva, e bateu o pé com tanta força que seu tênis voou bem longe, e o que eu vi não era muito... agradável. Uma pata.

– G-Gary... você é... um... jegue? - perguntei, espantada.

– Bode! Metade bode! Sátiro! - ele corrigiu, indignado. Mais um tremor, e ele ganiu (ou baliu, não sei que barulho fazem jeg....digo, bodes.), começando a correr e me levando com ele.

– Pra onde você tá me levando? - gritei, tentando fazer minha voz superar os trovões.

– Acampamento.... - ele disse algo a mais, mas não consegui entender por causa dos trovões e dos raios. De repente, uma luz chegou perto de mim. E ai eu não enxerguei mais nada.


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Notas finais do capítulo

Ok, tá um lixo. Um beijo pra Keei, Duda, Anna, e todo mundo que tá me ajudando. Lindos ♥



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