Kurohanayome - A Noiva de Negro escrita por Min Lunera


Capítulo 14
Noite Infernal


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal, como estão?
Aqui está mais um capítulo da fanfic. Obrigada aos comentários e favoritos de até agora e, qualquer coisa, podem comentar, ok? :3
Boa leitura, até mais. o/



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~ Elizabeth ~

            Assim que o anjo desapareceu e o cão tornou-se cinzas, Ciel veio até mim com passos cuidadosos e olhar apreensivo. Eu mantinha as mãos segurando o revólver com firmeza e os braços estendidos e trêmulos. Eu estava incrédula diante do fato de que bastou um tiro para derrotar um Cérbero sendo que uma daquelas criaturas havia me deixado exausta e quase morta há algumas horas. Realmente aquela munição devia ser composta por alguma substância sobrenatural.

            De repente, o jovem demônio de cabelos acinzentados perguntou passivamente:

            -Lizzy, você está bem? Fique calma, ele já morreu.

            Reparei que, na posição que a arma se encontrava em minhas mãos, eu estava apontando para Ciel involuntariamente. Abaixei os braços e gaguejei:

            -Desculpe. Eu estou.

            Ele relaxou. Sebastian lançou um olhar de desprezo para as cinzas e murmurou:

            -Menos um.

            Menos um... Saltei ao me recordar que deixei os servos sozinhos lutando contra o resto da alcateia infernal e alertei os dois senhores ali:

            -Vamos ajudar os outros a deterem as bestas que invadiram os portões!

            Ciel ficou surpreso:

            -Invadiram?

            Não precisei repetir minhas palavras. Imediatamente, corremos para fora contornando os escombros. A batalha dentro de casa custou paredes e pisos trincados, tetos esburacados, móveis quebrados e muitas outras coisas, sem contar que os cães demoníacos haviam causado inúmeros incêndios ao redor da mansão.

            Quando chegamos ao lado de fora, uma densa nuvem de fumaça estava em nossa frente. As chamas deixavam uma luz alaranjada no cenário enquanto os servos da família Phantomhive se arriscavam tentando afugentar os Cérberos enlouquecidos: Finny agarrou um pela cauda e, como um atleta de arremesso de disco, o jogou contra outro cão; Meirin estava cercada por três deles, mas não hesitou com seu rifle e acertou dois na cabeça e um de raspão; Bard jogava explosivos contra uns e atirava em outros; Grell – embora, este não fosse um servo e, muito menos, humano – atingia vários com sua serra e mantendo um sorriso psicopata no rosto.

            Empunhei minhas armas e, com a intenção de ficar próxima às pessoas desacordadas, avisei Ciel:

            -Irei cuidar de meus parentes para que nada aconteça com eles.

            De repente, escutei rosnados que me eram familiares. Olhei para a árvore que servia como proteção contra a nevada para meus pais e os outros e vi que os cães de guarda da mansão estavam os cercando e rosnando para um Cérbero que caminhava naquela direção. Ciel olhou na mesma direção do que eu e me disse:

            -Me dê os floretes.

            -O quê? – fiquei confusa.

            Ele repetiu impaciente:

            -Me dê os floretes!

            Estendi os cabos para o jovem demônio. Ciel os segurou com firmeza, mas não os empunhou. De suas mãos emanaram feixes de luz avermelhados que se apossaram das lâminas de minhas armas. Ele fez um gesto para que eu os empunhasse novamente. Fiquei intrigada com aquilo e perguntei:

            -O que é isso?

            Ciel respondeu obscuro e seus olhos, que estavam vermelhos, brilharam:

            -Você irá descobrir.

            Nesse momento, mais um dos cães apareceu em nossa frente. Pensei em como poderiam haver tantos ali. Meu primo fez um sinal para que eu deixasse aquilo com ele e Sebastian. Não hesitei em obedecer e fui de encontro aos meus familiares. Cheguei no momento em que os cães da mansão avançaram contra o cachorro gigante e este precisou apenas se chacoalhar para derrubar todos.

            Cheguei por trás dele e gritei:

            -Saia de perto deles!

            Ele se virou para mim com uma postura de descaso e mostrou os dentes. Sem pensar, o golpeei do lado esquerdo de sua cabeça e o corte profundo fez sair sangue. Ele ganiu de dor e logo demonstrou se importar com a minha petulância. Sorri sarcástica:

            -Era isso o que eu queria de você.

            Sem dificuldades, golpeei duplamente a garganta do animal quando ele inclinou-se para frente a fim de me abocanhar. Então entendi o que Ciel fez em meus floretes: o fio de corte deles havia ficado mais afiado e pude matar o Cérbero decapitado apenas com um ataque.

            Esquivei para trás e vi o corpo tombar sobre a poça de sangue. O cheiro do líquido impregnou minhas narinas e senti vertigem. Segurei a respiração e dei alguns passos para trás. Neste momento, reparei que meu vestido e minhas mãos estavam cheios de manchas vermelhas.

            De repente, escutei um suspiro acompanhado de tosse entre as pessoas desacordadas. Olhei para o grupo e vi que meu pai estava recobrando a consciência. Um sorriso de felicidade brotou instantaneamente em meu rosto e me aproximei deles. Vi que todos estavam começando a manifestar sinais de vida em meio a respirações tranqüilas. Até meu sobrinho, que foi devolvido ao colo de sua mãe adormecida, bocejou estendendo os braços e olhou para mim.

            Porém, mais outro som estranho soou atrás de mim e ele não tinha um tom agradável. Na verdade, ele era assustador. Virei para trás e fiquei boquiaberta com a cena. Então mudei minha forma de pensar: não era uma boa hora para os humanos ali presentes acordarem.

            Entretanto, já era tarde demais...

~ Ciel ~

            Charlie havia conseguido me provocar profundamente em nossa última batalha. Meus olhos insistiam em queimar e eu tentava me conter, porém estava tão nervoso e decepcionado com o rumo que aquela missão tomou que se tornou impossível. Principalmente após ver que meu pequeno exército estava começando a cansar e perder a batalha: Meirin se distraiu por alguns segundos enquanto recarregava o rifle, tempo suficiente para dois dos adversários presentes a atacarem. Ela se esquivou, porém um dos cães conseguiu lhe acertar de raspão no ombro. Bard correu para ajudá-la, mas também foi surpreendido por outra besta que ficou entre ele e a governanta.

            A ruiva se arrastou pela neve com dificuldade e alcançou sua arma, que foi lançada para longe quando um dos Cérberos esbarrou nela. Assim que Meirin se levantou, voltaram a atacá-la. Finny avançou contra o cão que desafiava Bard, o agarrou e o jogou contra um dos que perseguiam Meirin. Bard aproveitou este momento e arremessou uma dinamite no outro. Logo os três estavam unidos e cercados pelos cães.

            -A munição está chegando ao fim. – a mulher do trio disse entre dentes segurando murmúrios de dor.

            -Parece que eles se multiplicam! – Finny exclamou.

            -Malditos! – Bard praguejou. – Se não fosse aquele anjo filho da puta, isso não teria acontecido...

            Enquanto isso, eu, Sebastian e Grell dávamos conta de mais um. Assim que derrotamos aquele, o shinigami exclamou olhando ao redor:

            -Estamos no inferno e eu não sabia?

            Tive que concordar: aquelas bestas haviam conseguido provocar um incêndio que se espalhava lenta e mortalmente. Até a mansão Middleford estava começando a arder em chamas.

            Escutei gritos e corpos sendo arremessados. Sebastian levantou a cabeça e correu para segurar o corpo de Meirin que rolou na neve e quase foi de encontro com uma estaca que estava fincada com a ponta afiada para cima num canto do jardim. Finny caiu de bruços em outro canto e desacordado. Bard estava quase sendo abocanhado por um dos cães, porém Grell se intrometeu naquilo e eliminou aquele.

            Uma energia sombria fluía de meu corpo. Respirei fundo e senti mais incômodo em meus olhos. Por fim, concluí que seria necessário liberar aquilo de uma vez. Por um lado seria muito útil, porém eu devia ter cuidado: não queria por a vida de pessoas inocentes em risco por um erro meu. Não mais.

            Estalei o pescoço e murmurei:

            -Chega.

            -Mestre? – Sebastian me encarou perplexo com Meirin desacordada em seus braços.

            Pedi ao meu mordomo:

            -Você pode me fazer um favor?

            -Sim. – ele respondeu submisso.

            -Se eu perder o controle... Mate-me. – joguei a lança aos pés dele e caminhei para o centro do jardim.

            Os Cérberos me cercaram e fizeram menção de me atacar, porém a energia que emanava de mim repelia os cães. Meu corpo se modificou aos poucos revelando minha verdadeira forma. Diante disso, eles pararam ao meu redor e me encarando de forma tão assustada quanto meus empregados.

            -Vamos acabar logo com isso. – estalei as articulações.

            Escutei Elizabeth pensando, porém eu estava tão irritado que não entendi o que era, mas tinha alguma coisa a ver com minha transformação. Ela não merecia me ver daquela forma bizarra, entretanto aquilo aconteceria mais cedo ou mais tarde. Sem hesitação alguma, permiti que a energia tomasse maior parte de meu corpo e ataquei as bestas. Foi tudo rápido até para mim: ganidos, estrondos, neve para os lados e ossos quebrados. Por fim, terminei meu “trabalho”: empilhei os corpos, fiquei no topo do monte de animais mortos e os olhei com desprezo.

            -Voltei para casa, crianças. – eu disse sádico.

            Ao longe, escutei Grell:

            -Se ele tinha capacidade para fazer isso, por que não fez?

            Sebastian apenas me olhava preocupado e segurando a lança. Meirin estava ao seu lado arfando e com os olhos aflitos. Olhei para meu mordomo e suspirei: nós dois sabíamos que aquela “capacidade” não era algo positiva. Quando eu chegava num alto nível de descontrole, acabava revelando minha forma original, mas não apenas a aparência: minha personalidade se modificava assim como a minha força também. Eu ainda estava aprendendo a controlar aquilo e até ali estava me saindo bem, pois, na última vez que ocorreu um incidente semelhante, acabei matando algumas pessoas sem querer.

            Esse era o medo que eu tinha em manter Elizabeth próxima demais a mim: se numa daquelas mudanças bruscas eu a matasse, me castigaria pelo resto da eternidade.

            O monte de animais estremeceu. Desci dele e eles tornaram-se cinzas, que foram espalhadas pelo vento. As chamas do incêndio começaram a se apagar também e a nevasca começou a ficar forte. Caí de joelhos sentindo uma força estranha tentando expandir por meu corpo, porém me concentrei para contê-la. Bastava de liberar aquele lado negro.

            Então ouvi gritos de espanto e reparei que o que eu queria evitar aconteceu: as pessoas que salvamos haviam despertado e estavam assustadas com o cenário no qual acordaram.

            -O que está havendo aqui? Que coisas são essas? – o marquês estava desnorteado. Olhou para a mansão em chamas e exclamou horrorizado: - Minha casa!

            Frances e Anna choraram juntar quando repararam que a baronesa estava morta. O barão e seus filhos estavam atônitos. Os cães dos Middleford mancavam e também se lamentavam pela morte de dois de seus companheiros.

            Eu queria sair dali, porém meu corpo estava paralisado. Minhas asas negras aumentaram de tamanho ao invés de encolher e os chifres não desapareceram. Olhei de relance para Sebastian e vi que ele estava se aproximando de mim enquanto Grell e Meirin saíam do local o mais rápido possível com Bard e Finny sendo arrastados.

            -Elizabeth, o que significa isto? – Victor olhou para a filha.

            Levantei a cabeça e vi que ela emudeceu diante deles, com o vestido salpicado de sangue e os floretes envoltos pelas luzes avermelhadas que eu os dei.

            Meu corpo se retraiu e gemi: a energia ainda não havia estancado e meu rosto ficou menos humano. Lizzy olhou para mim como se buscasse as explicações em meus olhos, mas não tinha nada de útil neles naquele momento. Eles eram vermelhos e frios como duas pedras de rubi – foi o que ela pensou. O marquês olhou para mim, apontou e disse aos outros:

            -Vejam, um monstro!

            -Que horror! – Anna protegeu o filho contra o peito e foi para o lado do marido.

            -Devemos matá-lo! – o barão exclamou.

            -Aquele não é Ciel? – Frances me reconheceu de alguma forma.

            Elizabeth arregalou os olhos e tentou mentir:

            -De onde a senhora tirou isso?

            Eles olharam para ela e depois para mim novamente. Edward deu um passo à frente e anunciou:

            -Eu irei matá-lo! – sacou uma pistola.

            -Não! – Elizabeth se jogou na frente deles.

            Victor ficou cheio de ressentimento:

            -Eu sabia... – empurrou a filha indelicadamente para o lado e concluiu apontando para mim: - Ciel estava usando Elizabeth para tentar nos matar de alguma forma!

            Merda.

            -Não é verdade! – Lizzy se levantou do chão apoiando-se nos floretes e me defendeu: - Ciel veio aqui para impedir que cães demoníacos e um anjo da morte destruíssem a nossa casa.

            -Que cães, sua demente?

            -Meu Deus, um demônio corrompeu os pensamentos da doce Elizabeth. – Richard dizendo aquilo me deixou tão irritado quanto o sarcasmo de Charlie.

            Elizabeth finalmente reparou que os corpos dos cães desapareceram do local após serem derrotados. Isso já era de se esperar, pois os animais já haviam sido subjugados e devolvidos para seu local de origem. Ela tornou-se rubra e continuou tentando explicar:

            -Mas... Ciel...

            Eles a olharam com nojo e Richard debochou:

            -Está endemoniada, querida? – aproximou-se dela e deslizou a mão por seu rosto: - Espero que eu tire isso de você...

            -Não me toque, seu idiota. – ela virou o rosto.

            Antes eu não conseguia me mover, mas, naquele momento, eu tentava não fazer o mesmo para não ir até eles e matar outra pessoa por acidente, desta vez por uma boa causa. Entretanto, os efeitos dos sentimentos que Sebastian queria que eu evitasse estavam me influenciando a perder a cabeça. Isso piorou quando Victor, que estava sentindo que Frances e Elizabeth haviam escondido muita coisa dele, agarrou Lizzy pelo pulso com força e perguntou nervoso:

            -Você está do lado dele agora, então? É isso?

            Elizabeth manteve uma expressão séria e repetiu calma:

            -Eu estou apenas do lado certo.

            -Daquele monstro? – ele arregalou os olhos.

            -Na verdade... É um demônio.

            -Tanto faz, todos são desprezíveis e eu não te reconheço mais, sua inútil!

            -Victor, acalme-se! – Frances pedia.

            -Calem a boca! – ele estava perturbado.

            Aqueles sentimentos...

            -Mestre, concentre-se. – Sebastian dizia baixo.

            Está difícil, Sebastian...

            -Edward, faça alguma coisa! – o marquês se virou para o filho mais velho.

            A ingratidão é uma das piores coisas que existem... Quando ela se une à ignorância fica pior.

            O irmão de Elizabeth caminhou em minha direção. Sebastian se pôs em minha frente e disse de modo diplomata:

            -Presumo que seja melhor nós nos retirarmos daqui para não haver mais constrangimentos, marquês.

            O marquês respondeu raivoso:

            -Vocês destruíram meu lar e quase mataram a minha família! Chega de falsas formalidades, quero que vocês voltem para o inferno.

            -Papai, por favor... – Lizzy quase implorou.

            -Cale a boca você também, sua libertina imunda! Depois que isso terminar, iremos te levar para uma clínica de tratamento!

            -Eu fiz nada! – Elizabeth gritou com ele.

            Ele deu um tapa no rosto dela:

            -FIQUE QUIETA!

            Sebastian apenas reparou que eu havia me levantado e avançado contra o pescoço do marquês quando Edward atirou inutilmente em mim. Por pouco cravei minhas garras no pescoço daquele homem se meu mordomo não tivesse me agarrado pelas costas e prendido meus braços. Elizabeth abraçou o pai pela cintura e o puxou para o chão. Ele caiu de joelhos aos meus pés. Edward caiu para trás ao reparar que não fui abalado por seus tiros.

            -Vão embora, por favor! – Frances chorava de nervosismo. Foi a primeira vez que a vi implorar algo entre lágrimas: - Nos deixe em paz, vão embora, vão embora!

            -Me solte, Sebastian, eu quero esmagar o crânio deste insolente! – eu estava cego de raiva.

            -Mestre, devemos sair daqui o mais rápido possível. – Sebastian sussurrava em meu ouvido com voz calma.

            Olhei para baixo e vi Elizabeth de joelhos e com a marca do tapa no rosto. Ela mantinha os olhos em mim e também insistia em pensamentos para que eu sumisse antes que a polícia chegasse.

            -Vamos... Logo. – eu disse arfando. – Nos tire do meio destes ingratos.

            -Yes, my lord. – meu mordomo respondeu e desaparecemos dali.

~ Elizabeth ~

            Quando eles desapareceram, os olhares se voltaram para mim de modo estranho. Meu pai me desprendeu de sua cintura e eu me arrastei para trás. Mantive a cabeça abaixada e as mãos juntas sobre meu colo: aquela noite teve um desfecho assustador e agora eu estava sozinha com pessoas que entendiam nada sobre o que estava acontecendo. Talvez, se Paula estivesse ali, ela poderia me entender um pouco e eu me sentiria melhor.

            Mas, ficar caída era algo que eu não podia me permitir: eu havia prometido para tia Rachel. Levantei-me, ergui a cabeça, respirei fundo e olhei para eles. Por fim, caminhei na direção dos portões.

            -Se você passar por aqueles portões, nunca mais ponhará os pés dentro desta casa. – meu pai me ameaçou.

            -Tudo bem. – respondi sem me virar para trás e segui em frente.

            Quando me distanciei da mansão, o vento carregou o som de sirenes, gritos e choros até mim. Olhei para trás e vi as pessoas distantes se movendo de um lado para o outro diante do que sobrou de meu antigo lar.

            Olhei para o céu escuro e bradei de braços abertos:

            -Como você pode criar criaturas como essas, hem Deus? Agora eu não tenho onde ficar!

            A mansão Phantomhive seria investigada num futuro não tão distante, eu tinha certeza disso. Sebastian, Grell e Ciel podiam se refugiar em alguma dimensão paralela, porém eu e os empregados ainda tínhamos anos consideráveis de vida pela frente na Terra. Eu não sabia para onde ir àquela hora: estava muito escuro e frio. Sem contar que desde o momento que todos prestaram atenção em Ciel, os outros haviam desaparecido.

            Então, no meio da ventania, ouvi uma voz conhecida:

            -Lady Elizabeth!

            A voz de Meirin foi reconfortante tanto para meus ouvidos como para meu coração. Respondi trêmula:

            -Estou aqui!

            Nossas mãos se uniram e ela me avisou:

            -Bard e Finny estão aqui também. Só estamos esperando a ventania passar para voltarmos para a mansão.

            Perguntei:

            -Onde está Ciel?

            Ela suspirou e encolheu os ombros. Suspirei também, mas de cansaço.


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