Morte Bestante escrita por Dinho Siqueira
Notas iniciais do capítulo
Exatamente um mês depois do último capitulo estou atualizando a fic. Desculpe-me, criatividade estava em falta. Nome do capítulo em homenagem ao último livro d'Os Jogos Vorazes, A Esperança.
Esperei e esperei, mas Pedro não viera ao meu encontro. Quando começara a me convencer de que ele havia se apiedado de mim vi sangue escoando por debaixo da porta. Mais e mais sangue, que não parava de vir. Logo o chão estava completamente vermelho, e seriam necessários vários litros de sangue para que isso acontecesse.
Juntei todas as minhas forças e abri a porta com um puxão. Deparei-me com uma alijava prateada parada a minha frente, no meio do corredor cheio de sangue. As paredes, o chão e até mesmo o teto pareciam exalar sangue, este simplesmente brotava de todas as direções. Tudo que eu sentia era uma mescla de horror e surpresa.
Peguei a alijava achando que esta se dissolveria em minhas mãos, mas isto não aconteceu. Ela era sólida e pesada, e continha no mínimo 20 flechas, todas de metal, com as pontas em formas e cores diferentes. Um presente de algum patrocinador.
Um sorriso maligno brotou em meu rosto ao pensar em como eu poderia testa-las em meus inimigos, mas senti repulsa por isto logo em seguida. Coloquei a alijava nas costas e voltei para a escada, quase que escorregando no chão cheio de sangue.
Desci para o térreo e me deparei com Eleonora, que estava no lado oposto do saguão. Sua aparência era deplorável, seus cabelos volumosos estavam molhados com o sangue que enchia o salão e grudava em seu rosto e costas. Ela segurava as adagas, colocando-se em posição de ataque quando me viu.
Tomado por uma determinação sem fonte plausível, me aplumei com o arco e puxei uma flecha de ponta vermelha da alijava. Ela olhou para a parte do saguão que eu não tinha visão de meu posto, se encolheu de medo e virou-se, disparando em direção à quadra de esportes me deixando frustrado e perplexo.
Pedro saiu de onde Eleonora estava olhando, correndo para onde ela foi. Por um momento eu pensei que ele estava a persegui-la, mas então vi do que eles fugiram. Era algum tipo de bestante, quadrupede e enorme. Era como se fosse feito de músculos apenas e não tivesse pele, e deixava sangue escorrer de seu corpo enquanto fazia um som que me lembrava couro sendo rasgado. A besta seguiu o caminho que Pedro fez, dirigindo-se a quadra, felizmente me ignorando.
Voltei-me pra escada e subi correndo até o terceiro e último andar, querendo apenas me afastar daquela coisa. Porém, fazer isto não fora exatamente fácil por conta do piso inundado de sangue, levando-me a cair inúmeras vezes. Quando consegui finalmente chegar ao corredor do terceiro andar, fui deslizando até a janela que dava para a quadra e pude ver o que acontecia nela.
Pedro conseguira prender a bestante nas arquibancadas, usando sua Daikatana para lacrar o portão de acesso ao interior da quadra, mas a fera aparentemente não demoraria a abrir passagem. Eleonora estava no interior da quadra junto a Pedro, atacando-o.
Analisando minha nova alijava, pude constatar instruções nos grossos cabos das flechas. Eram quatro tipos de flechas, as amarelas, azuis, roxas e vermelhas, com o nível de ‘potência/destruição’ em ordem crescente. Eu tinha um patrocinador em algum lugar, alguém que acreditava que eu podia vencer. Isso me motivava, e eu quis fazer jus.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Capítulo pequeno, eu sei. Tentarei maximizar o tamanho dos capítulos daqui em diante.
Prometo que se esse capítulo tiver três reviews ou mais eu atualizo a fic semana que vem.
Se tiver erros muito cabulosos me digam e perdoem, pois não tenho ninguém para betar a fic :c
Sem mais, nos vemos semana que vem! (ou não, do jeito que essa fic é flopada)