Love Is All You Need escrita por Lojas PEVOAI


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, como vocês estão? Compraram o sabonete que eu pedi? Não? Então tá, nem queria mesmo '-'
Vamos ao capítulo...



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POV Annabeth

Meu dia começou bem agradável. Só começou agradável, porque o resto foi uma merda total. Mas vamos começar pelo começo. (Tu jura?) Eu acordei com barulho do meu ridículo despertador em forma de galo que cacarejava. Eu sempre quis jogá-lo fora, mas minha mãe não deixa, pois foi um presente da minha falecida avó. Fazer o quê né. Levantei de bom humor, pois ontem eu saí com meus dois melhores amigos, Thalia e Luke, foi perfeito! Eu amo eles! Eles são tão lindos! Ta parei. Pois é, nada estragará o meu bom humor, nem mesmo os idiotas que, infelizmente, frequentam a minha escola. Ou eu que frequento a escola "deles", porque a Goode High School, ou GHS, é uma escola particular, que só os metidos filhinhos de papai podem pagar o que no caso, eu estou longe de ser. Eu moro só com a minha mãe, que é advogada, mas ela não pega um caso ou um emprego há certo tempo. Não somos pobres mendigas que moram debaixo da ponte, mas também não estamos tão bem financeiramente. A questão é “Annabeth, como você estuda numa escola cara se você não tem dinheiro?" Acontece que quando eu estudava na minha antiga escola com o Luke e a Thalia, eu tirei notas incrivelmente altas e a GHS me ofereceu uma bolsa de estudos, e como eu queria melhorar meu nível de conhecimento eu aceitei, e nunca me arrependi tanto. Aquela escola está infestada de idiotas que só sabem olhar para o seu próprio nariz. Ridículos. Eu até já conversei com algumas pessoas lá que eram bem legais, mas somos de mundos muito diferentes.
Fui até o banheiro fiz a minha higiene matinal, me olhei no espelho para ver o estado crítico de minha aparência. Argh. Tomei banho e amarrei meus cabelos loiros num rabo de cavalo, meu costumeiro penteado. Olhando em geral em não sou feia, até que eu me acho meio bonitinha [n/a: queria ser "meio bonitinha" que nem ela], a parte que eu gosto do meu corpo são os meus olhos, eles são iguais aos da minha mãe, acinzentados. O Luke disse que meus olhos são, literalmente, a janela da minha alma, pois eles refletem o que eu estou sentindo, como quando estou zangada, eles ficam mais escuros e quando estou feliz eles ficam claros, como o céu depois de uma tempestade. O Luke é tão fofo! Confesso que eu sempre tive uma quedinha pelo Luke, ele é tão lindo com seus cabelos loiros cor de areia e seus olhos azuis gélidos... Enfim lindo, mas ele é mais velho dois anos e eu sei que ele gosta de outra garota, e ela é a Thalia, minha melhor amiga e eu realmente espero que eles fiquem juntos.
Depois que eu terminei de me arrumar, arrumei o meu horário e fui direto para a cozinha, tomei um café apressado, me despedi da minha mãe, que incrivelmente iria ficar em casa hoje. Dona Atena não para em casa, ela é advogada e tá sempre atrás de um emprego, não que ela fosse uma funcionária irresponsável, mas é que ela não tem muita sorte. Saí de casa apressada. Eu não estava nem um pouco atrasada, mas eu queria passar na casa da Thalia antes. Eu moro num prédio pequeno que tinha um elevador, mas eu prefiro ir de escada, porque eu tenho medo de elevadores, e para a minha sorte a Thalia e o Luke moram no andar acima do meu. Subi correndo e bati na porta e quem atendeu foi o Jason, irmão mais novo da Thalia, ele tem a minha idade.
− Oi Annie!
− Oi Jay-Jay, O Jatinho! − Quando o Jason era menor, esse era o desenho favorito dele e eu o chamo assim até hoje. Ele odeia isso.
− Já pedi para você não me chamar assim! 
Eu adoro o Jason. Ele não parece nem um pouco com a Thalia, com exceção dos olhos que são azuis elétricos. Jason tem cabelos loiros e a Thalia tem cabelos negros, Jason é um cara legal, sempre bem humorado e se dá bem com todo mundo. Já a Thalia faz o tipo meio punk roqueirona que tem raiva da metade das pessoas que ela conhece não que ela seja chata e psicopata, pelo contrário, se você alimentá-la e levá-la para passear, ela se mostra uma pessoa muito carinhosa.
− Cadê a Thalia, Jason?
− Ainda tá dormindo, é só isso que ela sabe fazer. Apertei as bochechas do Jason e entrei na residência dos Grace. Lá, eu já sou quase da família, não esquece esse quase, eu já faço parte da família. Eles moram com a mãe, mas ela nem liga muito para os filhos, então minha mãe cuida deles como se fossem meus irmãozinhos. O quarto da Thalia ficava no final do corredor e às vezes eu fico com medo de entrar lá. Na porta tem vários avisos como "cai fora!" ou "é melhor você correr", todos muito delicados. Eu acho que eu e o Jason somos os únicos a entrarem lá e saírem com vida, nem mesmo o Luke é bem vindo por lá. Todo o quarto da Thalia era preto, as paredes eram cobertas com pôsteres de bandas que eu não sabia nem pronunciar o nome, tinha uma escrivaninha inteiramente bagunçada, cheia de trabalhos da escola que ela nem se deu o trabalho de começar. Mas tinha um quadro em que ela colou varias fotos nossas, os três amigos, tinha fotos de quando éramos menores, da vez que a Thalia bateu com a cara num pinheiro e ficou sem os dois dentes da frente. Ai ai bons tempos. Agora era hora da missão impossível, acordar a Thalia.
− Thalia, acorda princesa − disse enquanto chacoalhava ela de leve. Nada.
− THALIA HORTÊNCIA GRACE! ACORDA SUA PUNK!!! − gritei no ouvido dela enquanto pulava em cima dela.
− O QUÊ QUE TU QUER SUA NERD DO CARALHO! − ela acordou. − Tu quer é dar? − o humor dela de manhã me comove − Só pode, porque pra me acordar de madrugada...
− Thalia são sete horas − falei em um tom bem calmo − Você deveria estar me agradecendo de joelhos.
− Por quê? Agora eu vou ter que ir para a escola.
− Its a magic place!
− Você tem sérios problemas mentais. Agora saí daqui que eu quero me arrumar.
− Acho bom mesmo, pois você vai me dar uma carona. 
Saí do quarto da Thalia, porque eu não queria levar um tiro. O Jason já tinha ido para a escola. Depois de alguns minutos a Thalia aparece usando uma calça preta rasgada com vários braceletes e uma camisa dos Beatles, por mais que não parecesse a Thalia era bonita, bonita a beça, mas ela era bonita só sendo ela mesma, sem maquiagem e roupas da moda. 
− Vamos mulher, tá esperando o quê? Que eu te carregue? − disse ela na maior simpatia do mundo.
Chegamos ao carro da Thalia, que num era lá essas coisas, mas é melhor que ir andando. 
− Então − disse ela tentando puxar assunto − como vai lá na GHS? 
− Aff. Lá é um saco! Eu não conheço quase ninguém lá e aquele lugar está infestado de patricinhas safadas, acho que sou a única de lá que anida não fez plástica, eu me sinto uma freira no meio daquelas garotas, não todas, mas uma grande porcentagem − A Thalia apenas ria da minha desgraça − e você ainda ri da minha cara! Tenta prestar atenção numa aula ouvindo alguns comentários inapropriados sobre os garotos do time de futebol.
− Hahaha! Primeiro: eu não presto atenção na aula e segundo, ninguém mandou você aceitar essa bolsa de  estudos e abandonar a mim e ao Luke.
− Mandaram sim! E esse alguém foi você! 
− Detalhes, detalhes. Agora vaza que eu tô atrasada. Boa sorte com as vadias, quer dizer, coleguinhas.
− Haha. Tchau Thalia.
Ela saiu que nem uma louca e virou com tudo numa rua. Ela ainda vai ser presa, escreva isso. Passei pelo portão e dei bom dia para o porteiro, eu acho que sou a única que faz isso, os riquinhos acham que podem passar em cima de todo mundo. Manés. Fui para longe de todo mundo, para o único lugar que eu realmente gosto naquela escola: minha árvore. É uma árvore solitária que tem lá, é o único lugar silencioso dessa escola, eu botei até um nome nela, é Doralice. Sentei na grama e me encostei-me à Doralice, abri a minha mochila e tirei de lá um dos livros de uma ótima série romântica de livros que eu estou lendo, se chama Lágrimas do  Amanhecer é simplesmente fantástica. Estava desligada do mundo e concentrada no livro que nem percebo quando um grupo de populares se aproximando de mim com sorrisos travessos nos lábios.
− Ora veja quem está aqui! − Disse uma das putinhas, eu acho que o nome dela é Drew − Uma favelada no seu hábitat natural: a lama! − Essa foi triste, até minha avó que já morreu consegue fazer uma piada melhor! − Queridinha, nós estamos fazendo um projeto de tirar todos perdedores da escola. Fala sério, você não acha que aqui ficaria bem melhor sem vocês?
Eu não tive nem tempo de protestar, pois já estavam me levando pelos braços para o portão da escola. 
− Me larguem seus ridículos! − eles começaram a cantar We Are The Champions. Quando chegaram ao portão a Drew se pronunciou.
− Então loser, eu não sei se você não entendeu, mas esse lugar são só para os vencedores, então é melhor você voltar para o buraco de que você veio!
Todos riram e debocharam de mim. Alguém tacou minha mochila no chão, eles voltaram a cantar. 
We are the champions.
− Campeões? Só se for do c de vocês! − Ninguém tava me escutando, estavam todos se afastando, pois o sinal já havia batido. − Podem ir! Seu bando de... De babacas! 
Um garoto voltou correndo e entregou um rolo do dinheiro para o porteiro e botou os dedos nos lábios em sinal de silêncio, o porteiro aceitou e fez que sim com a cabeça.
− Ora veja! Não te dou mais bom dia! 
Peguei a minha pobre mochila e voltei para casa andando. A "gangue" dos populares nunca implicou comigo, mas tudo tem uma primeira vez. Eu não fiquei nem um pouco abalada, pelo contrário, eu vou ficar um dia sem aula, o que pra mim é um sacrifício. É como Thalia disse, eu tenho algum problema mental.


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Notas finais do capítulo

Oi galera! Estou muito feliz com os reviews *o*! gostaria de receber outros, minha mãe acha que sou louca, pois quando vejo que tenho reviews eu fico gritando pela casa: ''Não sou um fracasso!''. Enfim até depois de amanhã.