Runescape escrita por outono


Capítulo 7
Capitulo 7 - O Sábio Ancião


Notas iniciais do capítulo

Enquanto isso, em Draynor, Julienly observava os cidadãos limpando os estragos da festa da noite anterior na pequena praça da vila. Alguns acenaram para ela de longe mas os que dormiram no chão, nem se lembravam quem ela era. Parou e sentou-se sob a sombra de uma árvore próxima. Enquanto arrumava sua mochila, pensava no que aconteceu na noite anterior. Ela tivera escutado sobre um sábio homem que morava por ali que no passado era um grande aventureiro. Talvez ele tivesse algum conhecimento sobre para onde Julienly devesse ir agora. De repente, um galho caiu em sua cabeça. Julienly olhou para cima da árvore.
- O que? Um homem?!
- Vá embora! Não vê que estou ocupado?! - Disse o suspeito homem no topo da árvore. Julienly preferiu não responder. "Uau! A festa ontem foi muito louca mesmo" - Pensou enquanto caia fora daquele lugar.



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Julienly estava preparada para partir dali. Não sabia exatamente para onde devia seguir seu caminho mas não tinha interesse algum com magia. De onde Julienly veio, não se fazia questão do uso de runas e seu povo era extremamente radical sobre a ideia. Haviam até atacado alguns locais de estudo da magia mas Julienly não fazia parte desses grupos radicais. Ela só não tinha interesse.
Jogou sua mochila nas costas e atravessou a praça, que ainda se mantinha na mais completa bagunça por conta da festa do dia anterior, até que ouviu um voz rouca de um velho um tanto zangado:
– Mas o que diabos aconteceu aqui?!

Julienly virou e viu um estranho e alto ancião que mantinha sua barba grisalha até um pouco abaixo dos ombros. Usava óculos, carregava consigo um monte de bolsas e vestia uma túnica azul com detalhes brancos e o que era aquilo cobrindo sua careca? Parecia um chapéu de festa azul. Resumindo: Estranho.
– Eu saio por alguns meses e esta vila perde a noção do que é sanidade?!
– Erm... Olá? - Julienly se aproximou.
– Ora! Alguém lúcido. Olá, jovem. Você sabe o que teria acontecido aqui? Eu estive fora por alguns dias.
– Sim. Acho que eu poderia te contar o que houve - Ela olhou para as ruas sujas e as pessoas ainda caídas, bêbadas - Existia um vampiro...
– Conde Lanfour. Sim! O que tem ele?
– Bem... Ele foi exterminado na manhã de ontem e a cidade realizou uma festa que durou até a madrugada - Julienly sorriu ao se recordar.
– Oh... Compreendo. Esses jovens são tão animados. Ainda bem que viajei. Não suporto música alta! - Ele pareceu não se importar muito com a boa notícia - Em Tarverley eles estão com um problema parecido. Acredita? Trolls! Trolls por toda parte!
– Esteve em Taverley? Tão longe!
– Sim sim - O ancião parecia acelerado - Um lugar fantástico. Poderia você me ajudar a levar essas malas até a porta da minha casa, jovem? É logo ali.
– Erm... Claro. - Julienly agarrou 3 bolsas que o ancião carregava junto a mais 2. Estavam pesadas mas ela não teve problemas em suportá-las e começaram a caminhar - Taverley está com problemas, você disse.
– Sim. Os Trolls invadiram o forte de Burthorpe e agora estão atingindo as fronteiras de Taverley. Eu sei que essas malas estão pesadas, mas já estamos chegando. - Disse o velho que caminhava apressadamente.
– Não. Sem problemas. Mas... porfavor, me conte mais sobre esse ataque à Taverley.
– Bem... Como eu disse, o caso em Taverley não é tão complicado como está sendo para Burthorpe. Ouvi dizer que os guardas estão recrutando aventureiros para ajudar na invasão. Eu até ajudaria mas não sou mais o mesmo aventureiro que fui quando tinha... Quando tinha sua idade.
– Taverley é um grande centro de evocadores, não é? Eles não estão dispostos a recrutar esses evocadores?
– Oh sim! Alguns evocadores famosos aceitaram em ajudar. Um tal de Edward alguma coisa... Soube que ele se destacou muito na defesa do forte mas depois que ele foi embora, as coisas pioraram.
– Edward? Você disse Edward?
– Sim. Eu disse Edward. - Disse o ancião parando frente a uma porta de madeira - Chegamos! É aqui. Por favor, pode deixar as bolsas ai mesmo no chão - E naquele momento uma jovem abriu a porta. - Monalisa!
– Bom dia, Senhor! - Monalisa ajudou a pegar as bolsas que Julienly largara no chão. Ela notou a presença de Julienly e apenas sorriu. - Oh... Uma visitante? Devo preparar um chá, senhor?
– Não. Na verdade a jovem já estava de saída. - O velho levantou uma sombrancelha para Julienly como se disesse "Xô!"
– Não! - Julienly contestou - Quer dizer... Eu não estou com pressa.
– Eu agradeço sua ajuda, jovem, mas tenho muitos livros para arquivar.
– Desculpe... Meu nome é Julienly e o senhor me disse que conheceu um tal de Edward alguma coisa.
– Ouvi falar!
– Ouviu falar de um Edward alguma coisa. - Ela ficou impaciente - Bem... Eu preciso muito saber sobre ele. Por um acaso esse Edward se chamava Edward Ray?
– Isso. Isso mesmo! Conheceu ele? - O velho pareceu interessado.
– Se eu o conheci? Ele era meu mestre!
– É... Eu vou colocar a chaleira no fogo, senhor. - Disse por fim, Monalisa.


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