My Precious Milady Is A... Hard Fujoshi! escrita por LiKimpqsim


Capítulo 1
One Shot


Notas iniciais do capítulo

Espero que curtam. :3
Reviews são sempre bem-vindos. AUHEUHE



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"Ah, como é belo os cabelos da Senhorita banhado pelo luar dessa tão deslumbrante noite de lua cheia !" pensava o jovem mordomo, enquanto preparava a xícara de chá e fitava sua ama encostada na grande janela, cheirando uma rosa branca e olhando o céu estrelado. 

Era uma enorme sala repleta de prateleiras com livros e esculturas, parcialmente iluminada pelas luzes dançantes de lamparinas e com três grandes janelas de vidro, que permitiam que a tão brilhante luz da lua invadisse e festejasse dentro do recinto. As cortinas amarradas, de tão leve seda, dançavam delicadamente conduzidas pelo suave e gentil vento Londrino. Com os ombros encostados na cortina e parede, e o corpo apoiado, na janela que se encontrava entre as outras janelas, uma jovem donzela de cumpridos cabelos lisos e dourados que levemente se esvoaçavam com o vento, pele clara e delicada como a luz da lua, mãos delicadas e cumpridas, tão formosa como a mais bela moça de toda Europa e com um belo vestido azul claro, admirava as estrelas enquanto esperava seu fiel mordomo servir seu chá das 9h. 

"Seus lábios tão finos e rosados, tão rosados quanto as maçãs de seu rosto ! Os olhos de um azul tão escuro e maravihoso quanto o céu desta noite viril. O calor que emana de suas mãos aquecem diretamente meu coração e o faz pular cada vez mais e mais, toda vez que chego tão perto das mesmas ao entregar-lhe o chá. Ah, como é bela minha Senhorita... " pensava, sorrindo disfarçadamente, enquanto dirigia-se para perto de sua Senhorita com uma bandeja prateada. Seus negros cabelos semi-cumpridos e lisos fora pego pelo vento que invadia o local e dançanvam, destacando sua formosa face jovem, com uma expressão cavaleira e gentil, e seus olhos, de um azul tão escuro quanto a noite, brilhavam de admiração enquanto fitava sua Jovem Mestra. "... Se ao menos ela soubesse o que... não, não, não ! Pare de pensar assim, Alphonse D'Granz Nocturein ! " pensava Alphonse, o mordomo, enquanto segurava a bandeja com chá apenas com uma das mãos, e com a outra batia levemente em sua bochecha. "sou apenas um mero mordomo ! ", suspirava fundo.

- Al ? - uma voz feminina surgira. Parecia doce e distante, mas de um tom autoritário.

"Hã? ouvi algo? ah, sim !

- Ah, perdoe-me, Senhorita ! - dissera Alphonse desconcertado, retornando de seu mundo imaginário e voltando seu olhar para sua Senhorita. Dirigiu-se até mais próximo da jovem e serviu-lhe o chá. 

Com delicadeza, a jovem tomava vagarosamente seu chá, enquanto voltava sua atenção para as estrelas. Alphonse ficara parado, com a bandeja nos braços e encostada ao peito, apenas admirando a jovem. 

- Linda - cochichou Alphonse, tendo a palavra acidentalmente escapado de seus pensamentos. Chamou a atenção da jovem, que o fitou curiosa, desconcertadamente ele tentara desfarçar. - As estrelas ! Ah, as estrelas estão maravilhosamente lindas hoje, estou certo? Parece pequenos vagalumes a brilhar no céu infinito, sempre a procurar sua alma gêmia. haha ! - percebendo nenhuma reação da jovem, e desconcertado, tentava dizer algo belo e interessante, enquanto bagunçava seus cabelos com umas das mãos, talvez para impressionar sua Senhorita. - Ah, e a lua nesta fase é realmente admirável. Ela está tão desnunbrante hoje, estou certo?

- Normal - respondeu a jovem, num tom seco e desinteressado, depois de alguns segundos em silêncio encarando Alphonse desconcertado.

" A voz da Senhorita é tão bela" pensava Al, suspirando. 

- Aaaaal - manisfestou a jovem, num tom de tédio.

- O que desejas, Mi Lady? - respondera o mordomo, dirigindo se até a mesa de mármore que ali havia e levando as mãos até uma chaleira de porcelana branca. - Mais chá ?

- Não - respondera a jovem, num tom desanimado. - Pergunte pra seu amante se ainda tem aquela torta de limão.

- Me-me-me-me-meu o quê? - respondera Alphonse, atrapalhado.

- Hã? - a jovem o olhou como se a pergunta da mesma fosse retórica, e encarava-o seriamente.

- Ah, bem... é. Com licensa, Senhorita. - dirigia-se até a porta de madeira ao final da sala.

- Ora, ora... ficou todo atrapalhado porque falei sobre seu segredinho - respondera a jovem, sentando na janela e cruzando as pernas, num tom sério e desafiador - Tudo bem, estamos a sóis! 

- Ah, be-bem... não é bem isso - falou baixo para si mesmo, o mordomo.

- Nahnáh... que seja. Só não fique demais lá com ele, pois estou com muita vontade de algo doce. 

- Tome cuidado com a janela, Senhorita. - dissera Alphonse, ao abrir a porta da saida. Fez um reverencia e a jovem o ignorou.

Era uma cozinha excepicionalmente bonita e espaçosa. Todos azulejos eram brancos e sem qualquer mancha, os talheres e panelas organizados por categoria em diversas prateleiras. Fornos a lenha no canto esquerdo superior, e no outro extremo fornos elétricos com vidros fumê. Só havia uma pessoa ainda lá. Um jovem de cabelos negros e cumpridos amarrados com um coque, traços orientais, alto, com braços medianamente grossos e fortes, e usando um óculos de armação transparente. Alphonse se encostou em uma das paredes, o outro jovem estava tirando seu avental branco.

- Torta de limão - disse o mordomo, num tom sério e suspirando desanimado.

- Yoo, namorado ! - respondera o outro, jogando seu avental em cima do mordomo e rindo.

- Seu maldito ! - gritara Alphonse, com o avental em seu rosto, o jogava no chão, irritado e corado.

- Hahaha ! Ora, você não faz tudo para agradar a Senhorita Emilly? - começava a aproxima-se do mordomo, sorrindo maliciosamente e fitando-o no fundo de seus olhos. 

- Não a chame assim pelo primeiro nome, seu retadado ! - gritara Alphonse, ainda corado e se afastando do outro jovem. - E vá logo pegar a torta de limão, Xing-fu.

- Ok,ok e ok, Al! - respondera Xing-fu, passando por Alphonse e fingindo decepção - Levei um fora ! Humpf.

- Pare já com essa palhaçada, seu chinês de merda ! E não me chame de Al. - respondeu furioso o mordomo - Pra você é Senhor Nocturein!

- Ah, ok ok.  - o jovem chinês arrumava os óculos - Eu não sou um filho de nobres, não devo chamar vossa alteza pelo primeiro nome, certo?!

- Exatamente ! - afirmou o mordomo.

- Seu mal-va-do - Xing-fu provocava Alphonse, que estava com o punho fechado para bater no jovem chinês - E de pensar que você é tão gentil e amável quando nossa relação está  boa  - olhava para o teto, imitando uma timida garota, com as mãos entrelaçadas e próximas ao peito. - E "Moquituri" é um nome dificil de pronunciar...

- NOCTUREIN! seu maldito, se pronuncia No-ki-tu-rim, entendeu? Com "Rim" - gritava Alphonse, exaltadamente irritado - E nossa relação nunca foi boa... Digo, que relação, afinal? Idiota.

- Quando a Senhorita disse ter descoberto nosso "segredinho", você me tratou tão docemente - falava Xing-fu, suspirando e imitando um garotinha timida. - até sorriu e pegou minha mão para me levar para outo comodo da mansão! Ah!

- Pare com essas besteiras ! - dissera, Alphonse, sério e irritado, se dirigindo até a saida.

- Ei, oh, uke nervosinho. - dissera Xing-fu, num tom sério e dirigindo-se até o mordomo.

- Uke O QUÊ? seu maldito! - gritara Alphonse, virando-se para o outro jovem.

- Ok, ok... só "uke" então... - dizia num tom sério, e fazendo bico. Alphonse se aproximava para bater em Xing-fu. - A torta, oh mordomo de segunda classe.

- Eu já ia pegar - disse Alphonse, disfarçando. Tomando a bandeja de prata com certa ignorância - Cozinheiro de pior classe.

- Mas Emilly come mais meus doces do que os seus, hein. - Xing-fu provocava.

- Ignora-ei-o... Ignora-ei-o... Ignora-ei-o.

- Nem tentar me ignorar consegue, olha só como habito sua mente, Moquituri-san ! - provocava ainda mais. - Mas desculpe-me, eu tenho uma namorada já, ok?! Nosso amor proibido é muito dificil de manter, sabia?! haha

- É NOCTUREIN, anta irritante! - respondera Alphonse, irritado,se retirava.

- Oh, não negou o fato do amor proibido... - respondera o jovem chinês, com uma certa expressão irônica e maliciosa. Alphonse apressou seus passos e fingira não ouvir o outro jovem.

- Demorou... - disse a jovem garota, assim que Alphonse abrira a porta do comodo onde a mesma estava.

- Peço que perdoe-me, Senhorita. Realmente sinto muito - respondera Alphonse, fazendo reverencia e segurando a bandeja com uma das mãos - Perdoe-me.

- Eu sei. - respondeu a jovem, num tom sério. - Vocês não teêm muito tempo para os dois, apenas quando todos da cozinha se retira.

- Nã-n-não é isso, Senh...  - Alphonse tentava falar, mas era ignorado e interompido.

- Um amor assim é complicado mesmo - continuava a jovem - Ah, um amor complicado como em BL. - suspirava. - Eu imagino como é, jovem Nocturen.

- Ah..bem... Co-como eu disse, Senhorita... não é bem as.... - tentava retrucar.

- Vamos lá, desabafe, Al ! - dizia, se aproximando do mordomo e olhando-o no fundos dos olhos com uma expressão séria. Segurava uma revista nas mãos, que estavam para trás, escrito "Boys Love" - Não precisa se acuar... Ah, e me chame pelo nome. 

- Ce-certo, Senhorita.

- Meu nome não é "Senhorita" - dizia autoritária. 

- É que não... 

- Ah, sim - interrompera - Emilly, Lizbeth, Lizz ou Emi. Tanto faz !

- Se assim desejas, Senhorita Emilly Lizbeth - respondera cortêsmente o mordomo, fazendo reverência.

- Ah, você continua com isso... - dizia a jovem, num tom de decepção. - Eu realmente não vou ficar sabendo dos detalhes sobre seu amor proibido.

- Nã-não é bem isso! - Alphonse tentava novamente retrucar, mas a imaginação de Emilly não era algo muito mutável. 

"Ah, se a Senhorita soubesse quem na verdade é o meu verdadeiro amor proibido" pensava, suspirando e observando sua jovem mestre saboreando sua torta favorita, sentada na janela. 

"Não, não e não... Não posso ter esses tipos de pensamentos. Sou apenas um membro do ramo secundário da familia que serve diretamente o reino, apenas um mero servo. Estar por perto é o máximo que eu posso..."


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