Meses depois...

Passaram-se 5 meses desde que conheci o meu pai Abe Mezur, O Mafioso, se bem que ele nem eram tão mão assim, ele aceitou fácil o meu relacionamento com Dimitr, e sim o Abe teve A CONVERSA com ele, admito que fiquei com medo que Dimitri desistir-se de nos, mas não, ele apareceu assustado e de olhos arregalados, mas não me quis contar sobre o que falaram. Já a minha mãe, bem sem comentários, ela nunca aceitou nada que eu escolhesse mesmo então fingi que ouvi o sermão que ela me deu, dizendo que era falta de ética estar namorando um homem de vinte e quatro anos e que ainda por cima é meu mentor.

O meu relacionamento ida de vento em polpa. Dimitri era um príncipe comigo, estava a parecer uma princesa Moroi. Mas como não amar este homem? Nunca estive mais feliz na minhas vida como estou agora.

Agora tenho dezoito anos finalmente e estou livre para fazer as minhas próprias escolhas, quer dizer antes eu também podia, mas agora tem um sabor especial, Dimitri uma vez perguntou-me se eu já tinha feito a lista de presentes que queria receber, mais ai me dei conta que não preciso de mais nada, pois tenho tudo o que eu nunca sonhei, um namorado, uma melhor amiga maluquinha e linda que eu amo, um ser irritante chamado Christian, um rapaz galante chamado Adrian que a muito que não o via e por fim, conheci o meu pai, esse deu-me um cartão de credito ilimitado e um guarda roupa novo.

Hoje, Dimitri conseguiu uma folga, então pegamos o meu carrinho lindo e fomos passear fora da academia, o calor estava a chegar, mas ainda estava um pouco de vento frio mas nada que que não passa-se rapidamente e eu não podia estar mais feliz.

Dimitri levou-nos a passear pela praia, onde famílias também brincavam com os seus filhos.

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Dimitri sentou-se na areia fria, fazendo com que eu sentasse no meio das suas pernas e abraçando-me com os braços para que não sentisse tanto o vento. Encostei a cabeça no seu ombro suspirando feliz.

- Quer saber de uma coisa muito importante? - perguntou Dimitri, quebrando o silencio pela primeira vez.

- Eu quero – afirmei entrelaçando as nossas mãos na minha barriga.

- Você é a mulher da minha vida! E todos os dias eu rezo a Deus e agradeço-lhe por tela colocado na minha vida.

-Oooooh! Dinka, eu que tenho que agradecer, pois se eu não tivesse você eu não estaria e não seria metade do que sou hoje, eu te amo – falei com os olhos lagrimantes.

Um no passado alguém viesse ter comigo e disse-se que eu encontraria um homem que seria minha alma gémea eu não acreditaria e diria que essa pessoa era maluca. Pois eu não acreditava no amor.

Mas agora tudo mudou, e tudo o que eu tivesse de fazer para que Dimitri fosse feliz eu farei sem nem precisar de parar para pensar, nos resultados ou consequências.

- Rose, qual foi o seu maior sonho?

- Proteger a Lissa, e neste momento que o nosso amor seja para sempre – Admiti – E o seu?

- O meu era que um dia ter uma família e uma casa enorme e com muito espaço para que as crianças possam brincar – falou com sinceridade.

- Hum, me desculpe! - pedi zangada comigo mesma – Não vou poder te dar filhos.

Agora que o assunto foi levantado, eu conseguia imaginar perfeitamente Dimitri com um rapazinho no colo, igual a ele, uma pequena replica minha e dele.

Uma vontade única de querer um bebe meu e dele cresceu em mim. Mas era um desejo em vão.

- Não importa Rose, sempre podemos adotar,não sei, quando chegar o momento nós achamos uma forma, agora você nem terminou a escola.

- Verdade, falta menos de um mês.

A minha formatura estava a chegar, seria em trinta dias e admito estar um pouco nervosa. Mas não era que fosse impossível de se fazer.

Deve se ter passado horas ou talvez apenas poucos minutos, mas Dimitri afastou-se e levantou-se ajudando-me logo em seguida a levantar-me também.

- Onde vamos? - Questionei.

- Tenho uma surpresa.

Dirigismo-nos para o carro e entramos, liguei o rádio, estava a dar uma musica animada e que eu conhecia a letra, enquanto Dimitri dirigia segurava a minha mão em cima da minha perna e de vez em quando olhava para mim e abria o meu sorriso favorito.

- A nossa relação não começou da forma tradicional, então eu pensei que talvez pudesse-mos ter um encontro . Explicou-se quando parou a frente de um restaurante que parecia bem caro fino.

- Dimitri, isso deve custar uma fortuna – ralhei.

- Tarde de mais para devoluções, temos uma reserva e um horário para cumprir, guardiã Hathaway - gracejou piscando-me o olho – Agora levanta essa bundinha gostosa e durinha daí e vamos almoçar – ordenou, tirando o cinto e já saindo do carro.

Ainda chocada com a sua forma safada de falar saí do carro deixando que ele o trancasse, pois não seria uma boa ideia entregar a chave ao manobrista, vai que temos que fugir rapidamente.

De mãos dadas entramos no restaurante.

- Boa tarde, tem reserva? - perguntou o senhor que parecia um pinguim por estar vestido de preto e branco, num fato fino e com certeza bastante caro.

Os olhos dele estavam no meu corpo e tinha um sorriso sedutor no rosto.

- Sim nos temos para agora, e também agradeceria que você parasse de babar na minha mulher. Porque senão vou ser obrigado a cuidar de você – Ameaçou, acabando com a graça do homem pinguim.

- Claro, por aqui.

Conduziu-nos pelo restaurante e levou-nos para uma mesa bem no meio do restaurante cheio. A mesa estava muito bem decorada, com umas velas acesas para dar um climinha bem gostosinho.

Ok, estou a adorar esta nova faceta do meu namorado.

Dimitri puxou a minha cadeira para que pudesse me sentar e de seguida sentou-se também.

- Os cardápios, daqui a pouco a vossa garçom, vem recolher os pedido, tenham um ótimo apetite.

- Então eu sou a sua mulher? - perguntei quando o homem foi embora.

- Sim e brevemente será oficialmente – confirmou.

Fiquei confusa, como assim brevemente. Homens e as suas ideias mirabolantes.

Escolhemos o que comeríamos e quando vieram buscar os pedidos foi bastante rápido, em poucos minutos estávamos a saborear uma bela lasanha de carne á lá chefe, especialidade Italiana.

Durante todo o almoço fomos conversando e brincando e claro trocando caricias. O homem não nos importunou mais, mas Dimitri estava estranho, estava meio tenso e controlado, mais isso não é novidade. Mas estava a deixar-me preocupada, será que ele queria terminar?

Não, não pode ser, ainda hoje na praia ele estava todo carinhoso e romântico, e agora a pouco chamou-me de mulher dele.

-Rose, que tal a sobremesa agora? Tem uma especial namorados aqui – perguntou-me.

- Para mim está ótimo.

O garson trouxe-nos uma tortilha de morango com chantill, para duas pessoas, mas em prato grade para que dividíssemos. Dimitri parou-me quando eu ia começar a comer, um homem com um violino na mão aproximou-se, virei-me para ver para onde ele ia e percebi que se dirigia para a nossa mês, pelo canto do olho vi Dimitri rodar o prato para que a parte que estava do lado dele para mim. Desconfiada, voltei a olhar para Dimitri questionadora.

- O que? Você merece tudo – falou como quem não quer nada.

- Sei!

O homem começou a tocar e eu a comer, Dimitri também, quando de repente Sinto uma coisa dura dentro da boca, alguma coisa que não fazia parte dos morangos da sobremesa.

Cuidadosamente tirei da boca, era um aro que parecia ser de ouro branco, com um enorme diamante em cima. Olhei abismada.

- Dimitri, acho que a cozinheira deixou cair essa aliança dentro da nossa sobremesa – contei ainda pasma e de olhos arregalados.

- Rose, garanto-te que essa aliança não é da cozinheira, alem do mais, é um cozinheiro eeu não acho que ele seja Gay.

- Então como foi parar aqui sem mais nem menos? - perguntei.

- Qual é Rose você não é parva nenhuma. Esse anel é uma herança de familia, minha avo me deu, para que eu desse a mulher que eu amo – contou - Então...

Levantou-se e ajoelhar-se ao pé de mim, chamando a atenção das pessoas ao nosso redor.

- Rose, você é o amor da minha vida, para dizer a verdade você é a minha vida, se você morre-se eu morreria junto a você, e eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado, amando-te, dando-te lições zen – Riu- Cuidar de você quando tiver triste ou quando tiver feliz eu poder rir junto a você, poder cuidar de você e acordar todos os dias ao seu lado, agradecendo a Deus a mulher que ele deu ara mim. Rose você aceita casar comigo e ser a minha princesa?

Eu juro que tentei, mas lágrimas começaram a cair pelo meu rosto. Ah Qual é?

Toda a mulher chora quando lhe pedem em casamento, porque eu seria diferente? Quer dizer eu sei que me faço de durona, mas ainda assim nunca pensei que passaria por essa etapa na minha vida, sempre pensei que ficaria igual a minha mãe, velha e sem homem. Acho que estou a divagar.

OMG´s Dimitri quer casar!!!!!!!!!!!!

- Sim!! eu aceito! - atirei-me nos braços dele limpando as lágrimas. As pessoas ao nosso redor batiam palmas maravilhados e outras até mesmo gravavam, talvez pusessem no YouTube e Lissa pudesse ver.

- Eu te amo – ele falou beijando-me.

- Eu te amo mais! - contribui quando o beijo acabou -AH Lissa vai pirar.

- Depois contas, reservei um quarto do melhor hotel para nos dois! - contou cheio de pressa pós o anel no meu dedo, beijou-me a mão. Tirou o dinheiro da carteira e atirou uma nota de cem e outra de vinte em cima da mesa, sem esperar o troco, saiu me rebuscando para o carro.

Entramos no carro com sorrisos no rosto.

- Vamos praticar para a lua de mel? - perguntei fazendo graça.

- Hum com certeza que vamos.

E lá fomos nos para o nosso cantinho de amor temporário, num hotel cinco estrelas, teria que lhe perguntar, desde quando ele tinha tanto dinheiro, para todo esse luxo.