Em poucos minutos o sol começaria a nascer, e logo essa luta estaria terminada, não sei quem estava a ganhar, mas eu estava viva, Christian estava viva, e o mais importante Dimitri estava vivo, lutando ao meu lado.

O sol, estava subindo numa velocidade lenta, mas os poucos Strigois que ainda lutavam fugiam, a adrenalina ainda me corria nas veias, e eu lutava e matava todos os Strigois que atravessassem o meu caminha, podia-se dizer que tornei-me numa maquina de matar. Aos poucos a guerra foi parando, Meu corpo estava visivelmente cansado, e com alguns machucados, mas nada de muito grave. Meu coração batia rápido e desconsolado de tantas mortes, mesmo não sendo da nossa espécie, ainda era uma perda a lamentar.

Senti duas mãos nos meus ombros, virei-me pronta para atacar, mas parei vendo ser Dimitri. Sorri fracamente para ele que retribuiu abraçando-me.

Então o sol estava no alto, num céu azul e bonito, como se nada tivesse acontecido. Senti varias pessoas aproximarem-se e então uma salva de palmas começou a nossa volta, Christian separou-me de Dimitri e fez-me olhar para tras, onde muitos Dhampirs, Morois e os humanos que doam sangue estavam parados, aplaudindo para mim e para Christian, alguma com lágrimas nos olhos, professores com olhares orgulhosos e espantados, outros com surpresa explicita no rosto.

- Nós conseguimos Rose, nos ajudamos a salvar vidas! - Falou Christian muito feliz e emocionado, mas tentando inutilmente esconder.

Dimitri voltou a abraçar-me por trás e sussurrou no meu ouvido:

- Estou muito orgulhoso de você meu amor.

Então uma Vasiliza muito cansada, apareceu atirando-se nos nossos braços, quando digo nossos quero dizer meus de Christian e nos de Dimitri que estava ainda a segurar-me. Passei os braços por seu corpo desajeitadamente pois Christian fez o mesmo e abraçamos-a, aninhada em nossos braços.

- Tive tanto medo que tivesse acontecido alguma coisa – desabafou apertando-nos mais contra si.

- Eu sei Lissa, mas esta tudo bem agora – falei.

Quando nos afastamos a diretora Kirova e a Chefe dos guardiões, a guardiã Petrov, esperavam que nosso momento de fofura e amor acabasse.

- Guardião Belikov, senhorita Hathaway e senhor Ozera, quero vocês os três na minha sala agora! - falou Kirova.

- Não podemos nos trocar primeiro, e cuidar dos nossos machucados – perguntei querendo adiar o máximo possível essa conversa, não queria ficar de castigo de novo ou pior, ser expulsa, ao ainda pior Dimitri ser despedido por causa das nossas demonstração de amor.

- Nem pensar, alem disso não demorarei muito, alem disso, tenho muitas coisa para tratar por essa tragédia.

- Certo – Dimitri respondeu por nós dois.

Ele entrelaçou os nossos dedos e caminhamos atrás da diretora

Esta conversa ia ter muito o que se falar.