Nascidas para Matar ou Morrer escrita por Bárbara Martin


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Bem vindo ao meu mundo mirabolante. Espero muito que goste dessa história (eu, particularmente tenho muito carinho a ela).



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Eu estava correndo. Aqueles vestidos cheios de armações complicariam a vida de qualquer mulher do meu século, mas meus vários e vários treinos me possibilitaram uma certa facilidade para me mover, seja lá como for.

P2 e P3 não estavam mais no meu campo de visão. Elas já deveriam ter sido capturadas por aquele pessoal insano que insistia em nos perseguir.

Não, elas eram espertas demais para isso.

Eu estava me concentrando em ser rápida, mais do que o comum. Olhava para os lados em busca de um lugar seguro para me esconder e bolar um plano, e então, ao virar minha cabeça para o lado esquerdo, vi entre meus cabelos loiros -que a muito não eram cuidados- uma carruagem parada do outro lado da rua.

Havia um homem a guardando do lado de fora. Ele era caucasiano, ruivo, tinha uma barba repugnante, e usava um terno verde escuro. Deve ser um estúpido holandês. Sem mais delongas e pensamentos analíticos, corri para perto mudando minha postura e ajeitando meu cabelo para trás das orelhas, com as costas eretas, nariz empinado e mãos cruzadas. Pigarreei e preparei minha expressão mais sexy possível.

–Você pode me ajudar, nobre cavalheiro? Pode entrar ali dentro um momento comigo? Eu precisava mostrar algo para o senhor... -Então dei uma piscadela e um sorrisinho para ele entender minha malícia.

–Claro senhorita! -disse o rapaz afrouxando a gravata, sorrindo maliciosamente. Coitado.

Ao chegarmos dentro do automóvel, deixei ele chegar perto de mim. O homem foi beijando meu pescoço vorazmente -sentia sua barba repugnante em minha pele- e passando suas mãos brutas nas minhas costas. Entediada e nauseada, em um segundo talvez, torci seu pescoço para o lado acompanhada de um estalo alto, matando-o rapidamente. Logo, chutei seu corpo sem vida para fora, coloquei seu chapéu verde e tomei as rédias da carruagem.

Como é engraçado o jeito que os homens se deixam levar por um simples órgão no meio das pernas.

E assim fugi dali. Galopando com cavalos brancos e uma linda carruagem. Na viagem cheguei a rir algumas vezes, sozinha. Aquilo tudo parecia um sonho comparado ao que passávamos diariamente.


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Notas finais do capítulo

E aí?! Gostou? Bem, se gostou ou não, deixe um comentário aí. Todas as críticas são bem vindas