Hopeless II escrita por Letícia M


Capítulo 31
Childhood friendship turning into blood ties?


Notas iniciais do capítulo

Chegamos a 201 reviews! Aê, obrigada!! E desculpem por ser chata, mas é que a falta de comentários realmente desencoraja... Desculpem.
Então, let's go to the story!!!



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A Silvia tinha passado dos limites. Drogar a própria filha? O que ela ganharia com isso? Pelo menos uns bons tapas meus ela irá ganhar, ah se vai.

–Jessica! - a Pamela me cutucava e gritava do banco de trás.

–Ai, caralho. O que é?!

–Porque nós estamos indo para a casa da tua mãe?

–Não é óbvio? Ela drogou a Sarah, caramba!

–Como você pode saber disso, Je?

–Ela estava na casa dela esses últimos dias!

–Mas Je...

–Mas nada! Eu vou acabar com aquela vadia. Acredite em mim.

Todos ficaram me olhando assustados. Se ela quisesse drogar alguém, que esse alguém fosse ela. Não a própria filha de dois anos.

Mateus parou em frente a casa dela, segurando em minha mão, antes que eu saísse do carro. Olhei para nossas mãos entrelaçadas em cima do banco do carro, e sorri. Ele se aproximou de mim e me deu um selinho, soltando minha mão.

Abri a porta e caminhei até a porta de entrada, abrindo-a sem ao menos bater. Assim que adentrei a casa, o cheiro desagradável entrou em minhas narinas. A sala estava suja e com coisas quebradas no chão. Várias bitucas de cigarro jogadas no chão. As cortinas estavam fechadas, o que deixava a sala totalmente escura.

–Filha? - Silvia desce as escadas, enfiada em um roupão branco e com os cabelos soltos, na altura do ombro.

–Não me chame assim... Sua vadia.

–O que? Jessica!

–Vadia! Qual é o teu problema? Drogar a própria filha? Me diz, qual era o objetivo disso tudo? Trazer a Sarah para cá, drogar ela e depois o que? Mata-la?

–Do que você está falando?!

–Do que eu estou falando? - joguei os exames da Sarah em cima dela - Disso, Silvia! Você drogou a Sarah e o corpo dela rejeitou! Ela começou a passar muito mal de madrugada, e deram uma quantidade grande de droga no organismo dela. E a única pessoa que ela ficou de diferente nesses dias... Foi você.

–Jessica, eu juro, eu não sei do que você está falando... Eu nunca faria mal a Sarah e... - Lhe dou um tapa na cara. Ela cai no sofá sujo ao seu lado, com a mão direita em sua bochecha, aonde eu tinha lhe batido. Ouço ela fungar jogada no sofá.

–Como você pôde, Silvia?! Sua filha, sua bebê! - lhe puxo pela manga do roupão, a colocando de pé novamente - Você poderia ter matado ela! - a empurro, fazendo-a bater as costas na parede.

–Para, Jessica! Eu nunca faria nada para vocês duas!

–Cala a sua boca! - lhe dei mais um tapa, logo após puxando-a pelo cabelo, jogando-a no chão. Me sentei em cima dela, e comecei a lhe dar vários tapas. - Sabe, Silvia, você acabou com a minha vida. Você escondeu um segredo de mim que... Nunca poderia ter sido guardado! Aliás, eu nunca entendi o porque de vocês esconderem isso de mim... E olha só no que deu! Ele está morto, e enterrado. Você não sabe quanto eu sinto a falta dele! - ela gritava e tentava se soltar de mim, o que fazia eu bater cada vez mais forte nela - Eu preferiria que você estivesse no lugar dele... Mas de tudo que você já me fez, isso que você fez com a Sarah foi a pior coisa que uma mãe poderia fazer. Inclusive, você não é mãe! Nunca foi a mãe dela, quem criou ela foi eu e o Mateus, não você. Você estava ocupada demais com seus clientes.

Lhe dei um tapa na cara, apertando seu rosto. Minha mão começou a arder e Silvia a gritar mais alto. Cravei minhas unhas em seu rosto, com toda a força que eu tinha. Senti um liquido escorrer por meus dedos e apertei o rosto dela mais ainda.

–Isso - apertei mais seu rosto - é por ter praticamente, matado meu pai! E isso - apertei mais ainda - é por ter tido uma filha com um cliente qualquer... - soltei seu rosto, olhando o grande estrago que eu tinha feito no rosto dela, encarando-a - E principalmente isso daqui, é por nunca ter me falado que eu tenho um irmão. - dei um soco em sua barriga, fazendo-a gritar novamente.

Senti alguém me puxando para cima, me tirando de cima da Silvia.

–Jessica! Qual é o seu problema? - a Pamela me perguntava, ainda segurando minhas mãos para que eu não avançasse novamente na Silvia.

–Eu vou te denunciar para a polícia, Silvia. Você nunca mais vai ver ou a Sarah ou a mim, ou a qualquer pessoa. Você vai ser presa, você me ouviu, Silvia? Presa.

–Você não faria...

–Não? Bem, o pai do Lucas é advogado e ele teria o prazer de me ajudar.

–Você sabe, não sabe?

–Eu não sou burra, Silvia. Ou você achava que eu nunca iria descobrir?

–Bem, eu contava com isso.

–Vai se foder. - puxo a Pamela para fora da casa, entrando no carro logo em seguida.

Me sentei no banco, vendo um sorriso se brotar em minha boca.

–Isso é sangue na tua mão, Jessica?

–Sangue da Silvia.

–Ela deu um surra na Silvia, por isso a coitada estava gritando tanto!

–Coitada, Pamela? Se você soubesse do que ela escondeu de mim a minha vida inteira...

–E o que seria?...

–Eu não sou filha do meu pai.

–O que?

–Vocês entenderam... Eu não sou filha dele, ela tinha um caso...



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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? he.



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