The Baby escrita por Hobbit


Capítulo 2
Knowing You- Parte 1


Notas iniciais do capítulo

OIE AMORES TO INSPIRADONA HOJE!
Maior cap que eu já escrevi na minha vida.... e ta dividido em 2 hsuahsuahsuahsuahsa
Bom, espero que gostem, porque eu particularmente gostei :)
Quinntana forever hsuashuahsuah
Bjux e até lá em baixo!



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FINN POV

Rachel deu uma risadinha assustada.

-Nossa, Finn, você é totalmente igual a um homem de um sonho que tive!- ela sorriu e arregalou os olhos para Santy, como um tipo de sinal.

Um sonho? Então ela não se lembrava de nada?

Sorri.

-Que tipo de sonho?- perguntei e ela estremeceu.

-Do tipo que não é bom lembrar.

-Sem querer me intrometer, mas vocês devem se conhecer, já que sabe o nome dela, não é, Finn?- Santana deu um sorriso sacana. Ela pode ser muito esperta quando quer.

Bom, foi nessa hora que eu agradeci por ter uma noiva. Não que eu não a ame, porque Quinn é o amor da minha vida, mas às vezes eu me sinto forçado a casar. Por favor, eu tenho 18 anos! Quinn se pronunciou:

-Mas é óbvio que eles se conhecem Santana, ele é seu primo e ela é sua, hum... Companheira?

As duas coraram e Rachel balbuciou algo como “O QUE?”. Eu sinceramente não acho que elas teriam corado se isso não tivesse um fundo de verdade. Não é muito a cara se Santana Lopez corar. Nem um pouco na verdade. Só de pensar nisso faz um ódio subir pelo meu corpo. Pensamentos puros, Finn, você está noivo!

-Hum, e-eu acho melhor almoçarmos, não é? Você está grávida Quinn, é bom manter uma alimentação saudável.

Rachel gaguejou?! Por quê?

Bom, dava pra ver que ela e Quinn não seriam exatamente amigas, pelo jeito que brigavam com os olhos.

Santana sorriu para a baixinha e nos levou até a cozinha que era muito espaçosa, como o resto do apartamento.

Ficamos conversando enquanto a pequena fazia o almoço. Minha prima vivia na volta dela falando o que ela tinha que fazer e parecia sempre preocupada com a amiga. Na verdade eu não prestei muita atenção na conversa, já que tinham coisas muito mais interessantes naquela cozinha, mas mesmo assim eu pude ouvir quando Santana disse, claramente animada:

-Amanhã eu e você podemos comprar tudo para Lea, e eu, como madrinha dela, pago tudo. Tem uma rua aqui pertinho cheia de lojas infantis, a gente podia dar uma passada lá. Já que vocês vão ficar aqui por um tempo, já tem que ter tudo esperando a bebezinha!

-Então... A gente pode ficar aqui?- perguntei.

Santana abriu a boca para me responder alguma coisa, com uma cara confusa, quando Rachel se meteu.

-Hum, com licença, mas eu acredito que tenha que participar dessa conversa- vi minha prima sorrir na ponta da mesa- visto que faço parte dessa casa também. O apartamento é grande o suficiente para vocês três, então não tem porque reclamar disso. O único problema é que vocês dois teriam que nos ajudar a mantê-la assim como está. Quinn, você está gravida, duvido que consiga um emprego agora, então poderia nos auxiliar na casa. Já você, Finn, financeiramente. Ah, e seus pais tem de ter plena consciência que estão aqui, aprovem ou não. Fora isso, sejam bem-vindos.

Mais tarde, Santy me disse que “sua Hobbit” sempre fala certinho quando fica nervosa, então tudo acabou sendo explicado. O que mais me surpreendeu, foi ela ter deixado. Ela não pareceu gostar muito de Quinn e parecia desconfortável comigo, o que faz sentido, considerando tudo.

-Bom, eu nunca poderia negar nada pra você Finn, somos da mesma família, apesar de tudo... Então, sejam bem-vindos!

Eu sinceramente não sei se estou tão feliz assim com isso, mas com certeza não seria muito bom ter Lea no chão da esquina, ou num hotel barato qualquer...

-Então, Santy, amanhã vamos comprar as coisas para minha filha, não é? Nós quatro...

Santy? Elas só se conhecem a algumas horas!

-Na verdade nós duas, Q. –ela deu um sorriso sacana para Rachel- Amanhã Rach trabalha e na volta tem que fazer o almoço. E Finn vai começar a procurar um emprego decente.

A Berry arregalou os olhos e enquanto nos servia, fez como se estivesse cortando o pescoço de Santana. Esta, só ria, mas eu sabia que por dentro ela tinha algum plano maligno, já que tinha aquele estranho brilho nos olhos. Provavelmente tinha algo a ver com o fato de que eu não paro de olhar para sua amiga, mas é impossível resistir, ela é como um ímã...

RACHEL POV

Acordei assustada, suava frio e tremia. Eu e Santana dormíamos no quarto dela, como sempre, mas eu tive um sonho. Quer dizer, o sonho. O sonho do acidente com o homem. Só que dessa vez estava mais real. Eu via as expressões de Finn, o medo, a tristeza... Quando eu me levantei, em um pulo, Santana se acordou junto e vendo como eu estava me abraçou e beijou o topo da minha cabeça. Ela sabia como me acalmar, só ela sabia na verdade. Me agarrei a minha melhor amiga e me senti segura, como eu sempre me sentia.  Ficamos assim durante alguns minutos, até eu sentir minha respiração se normalizar e minha frequência cardíaca diminuir.

Sorri contra o abraço dela e me sentei normalmente e como se nada tivesse acontecido dei “Bom Dia” e me levantei. Mesmo de costas, sabia que ela estava revirando os olhos.

-Então Hobbit, fala logo o que você sonhou dessa vez.

-O mesmo sonho. O mesmo sonho com Finn. Isso não pode ser normal, Santy, não pode!

-Por favor, né? Ele é meu primo! A psicóloga mesmo disse, Rach, esse sonho é só o seu inconsciente “revoltado” porque você não consegue lembrar do dia do acidente. Não é óbvio, anã? Você tenta, tenta e não consegue se lembrar de nada. É como se você exigisse alguma coisa, alguma pista, mas não consegue, então acaba criando isso sem nem perceber. Finn é só um cara que você viu a anos atrás e provavelmente viu em alguma foto ou sei lá e não deu muita importância, então depois acabou colocando isso no seu sonho.

-Mas eu nunca tinha visto ele na vida! Quer dizer, ele mudou totalmente, né, você realmente acha que isso seja possível? E não viu o jeito dele quando me viu? Santana, só porque ele é seu primo não significa que seja inocente!

Ela viu minha expressão de raiva e sorriu levemente, falou algo tipo “Tudo bem, Rach, calma.” e saiu do quarto.

Eu fiquei pensando em tudo aquilo que meu sonho podia significar. Quer dizer... eu nunca conseguiria criar algo tão perfeito, tão real. Eu nunca poderia criar Finn.

Então eu desci e encontrei o casalzinho tomando café e conversando, como se fossem extremamente normais (e lindos). Eu cheguei com uma cara não muito amigável e ficamos em um silêncio mortal até Santana descer e chamar Quinn. As duas saíram cedo e eu fui trabalhar. Antes de sair Finn gritou meu nome e quando eu virei vi sua cara de preocupação.

-Rachel, que sonho era aquele que você teve comigo?

-Ah, eu sonhei que eu era, hum, atropelada e você me via e ficava lá chorando.

Eu realmente tentei falar como se não fosse nada, mas quando eu vi que a cor dele estava sumindo eu percebi que realmente não podia não ser nada.

-A-atropelada? Por um carro?

Confirmei com a cabeça.

-Ah... então você sonhou com o acidente?

-Como assim o acidente?

Vi seus olhos se arregalarem.

-Hum, v-você não, hum, se acidentou a uns anos atrás? Santana me disse que...

-Sim, eu me acidentei, mas eu não acho que isso tem muito a ver com você, então por favor, não fala mais nada sobre isso.

-Ta... Hum, tchau, Rach. – Ele sussurrou a última palavra, como se fosse só pra ele, mas não suficientemente baixinho para eu não ouvir. Todo meu corpo se arrepiou. Rach? Ele só pode estar brincando.

-Por favor, não me chama de Rach.

Entrei no elevador e suspirei.

-Tchau Hudson.

SANTANA POV

-Santy, olha esse vestidinho!- Quinn gritou do outro lado da loja levantando um vestido rosa todo fresco e cheio de babados.

-Q , eu sei que ta animada, mas essa é a segunda loja que entramos e já encheu sete sacolas de roupa. Meu dinheiro não é infinito, sabia?

Ela sorriu e revirou os olhos. Essa era a décima vez que eu repreendia ela.

-Eu preciso de um sorvete,- vi seus olhos brilharem- preciso de um sorvete de coco.

Graças a Deus ela não disse de tomate ou sei lá. Mas não foi tão fácil assim como eu pensava.

A sorveteria mais próxima ficava a oito quadras da loja. Chegando lá, adivinha... Não tinha sorvete de coco. Nós andamos durante 45 min e passamos em 5 sorveterias. Até que na última sorveteria do bairro ela olhou para os picolés e disse tipo “Ah, quer saber, não precisa, eu quero um picolé caseiro de uva que tinha lá do lado da primeira loja que fomos”. Ela sorriu docemente e eu sinceramente só não a matei por Lea.

E foi assim que viemos parar em um barzinho apertado e escuro tomando picolé caseiro de uva.

-Sabe... Eu realmente gosto de você, Santana. Você é totalmente perfeita. Juro que se eu não amasse o Finn eu te pegaria.

Ri. Aquele anjinho de cabelos loiros me dizendo isso? Inacreditável.

Nem respondi, só me levantei e fui até o caixa. Ela me seguiu e chegou por traz, de mansinho, se aproximando cada vez mais e falou no meu ouvido com um sussurro:

-É sério, Santy... Pena que eu amo ele, né?- a sua voz rouca ficou carregada de ironia quando falou a última frase.

Com um mísero sussurro ela tomou controle de mim.  Me sentia perdida, desnorteada. Ela me deixou arrepiada da cabeça aos pés sem precisar me tocar. Respirei fundo, apertei os olhos e consegui retomar minha consciência. Virei devagar e percebi que os nossos corpos estavam com uma proximidade extremamente perigosa. Me esforcei para manter o controle. Por favor, Santana, ela só sussurrou no seu ouvido. Até parece uma adolescente sem controle!

-Não brinca com isso, Quinnie. –sussurrei de volta em seu ouvido e beijei o canto da sua boca.

Saí de perto antes que me descontrolasse e respirei fundo.

Isso simplesmente não pode estar acontecendo de novo. Não com ela.

FINN POV

Já era meio dia quando Rachel voltou avisando que minha noiva e minha prima não voltariam para o almoço. Ela parecia ter esquecido completamente da conversa que tivemos mais cedo. Sorri.

-Então, Berry...  Posso saber por que está tão feliz?- sorri de lado e ela fechou a cara.

Depois sorriu ironicamente e rebateu.

-Posso saber por que isso te interessa?

-Ah, por favor, Rach, sem brigas!

Ela me mandou um sorrisinho falso e revirou os olhos.

-Tá, e aí, arrumou um emprego?

-Eu tive algumas horas pra olhar no jornal e na internet e ver se tinha alguma coisa descente. Realmente acha que do nada alguém me contratou?

Ela revirou os olhos de novo.

-Vai passar o dia inteiro fazendo isso?

Ela começou a revirar os olhos, mas parou. Eu ri. Rachel sentou-se na cadeira da cozinha enquanto eu fazia nosso almoço. Ela pegou o jornal em que eu circulei alguns empregos bons e deu uma olhada nas minhas escolhas, enquanto eu a observava de canto de olho. Vi ela franzir o cenho e soltar uma gargalhada contagiosa.

-Hum... Você canta?

Ela riu.

-Não entendo qual é o problema disso, Rach.

-Para de me chamar de Rach! E o problema disso, Finn, é que você tem cara, sei lá, de mecânico, não de cantor. E também, acabou de sair do colegial. Duvido muito que alguém te contrate como músico sendo que não tem experiência nenhuma. Nem treino.

Deixei meu queixo cair, surpreso.

-Ah tá, você pode até ter muito treino e alguma experiência, mas duvido que seja tudo isso que diz ser. Duvido que sejas melhor que eu, Berry.

Vi um sorrisinho sarcástico crescer em seu rosto e sua expressão passou de debochada para assustadoramente competitiva. E irônica.

-Ainda tem tempo de desistir, Hudson.

-Eu. Sou. Melhor. Que. Você.

-Então tá. Amanhã vamos ao bar Karaokê que tem aqui pertinho Prepare-se pra morrer.

-Eu nunca jogo pra perder, Berry.

Eu nunca tinha me sentido assim por ninguém em toda minha vida. Rachel é extremamente competitiva, como eu. Eu via seus olhos brilhando por um desafio e me sentia da mesma forma. Eu precisava provar pra ela que eu era tão bom –ou melhor- quanto eu dizia ser. Quanto eu acreditava ser.

-Hum... Não tem nada queimando aí, Finn?

-Nada... o que?- arregalei os olhos quando finalmente percebi sobre o que ela falava.

Olhei para a panela... Sem chances de almoçar aquilo hoje. Apaguei o fogo rápido e mostrei pra Rachel o frango que eu preparava. Ela riu, se levantou, pegou sua bolsa e abriu a porta da frente. Eu olhava intrigado para ela. Como alguém conseguia ser ao mesmo tempo linda, inteligente, talentosa, fofa e ainda cantar?

-Não vai vir, Hudson?

Acordei do transe e a segui. A verdade? Não tinha a menor ideia de onde estava indo, mas não importa, por mais estranho que isso pareça, cada vez confio mais nela.


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Notas finais do capítulo

gostaram??? hoje eu vou escrever mais desse ou de My Lady, porque é sexta e eu não tenho nada pra fazer hsauhsuahsuah