A Filha Da Morte E O Príncipe Dos Mortos escrita por Ana Flávia Souza


Capítulo 7
Jayne é reclamada


Notas iniciais do capítulo

yoooo leitores aqui está mais um capitulo pra vcs



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POV. Nico

Quando estávamos saindo da clareira lembrei-me dos sonhos que andei tendo, eu sabia que algo de ruim iria acontecer e que seria logo. Pensei no estranho anel que ela estava usando quando chegamos. Algo estava muito errado e eu tinha um pressentimento estranho sobre o que aconteceria quando saíssemos dali.

Parei de andar, me virei para Jayne. Eu queria dizer algo para que ela soubesse que eu me preocupava com ela mesmo tendo acabado de nos conhecer. Jayne era linda e eu queria que ela soubesse que eu me importava com ela mais do que me importava comigo mesmo, o que era idiotice porque eu mal a conhecia, mas ela já me deixava sem fôlego, então sem pensar disse:

- antes de sairmos eu queria de dar uma coisa. Não sei o que pode acontecer comigo ou com você depois que voltarmos para o acampamento então eu queria que tivesse algo para se lembrar de mim.

Então eu a beijei. Foi um beijo rápido, mas mesmo assim me fez sentir um calor intenso. Virei de costas para ela e voltei a andar. Meu rosto estava vermelho e eu não queria que ela visse.

- O que é isso? – ela perguntou. Primeiro eu pensei que ela poderia estar falando do beijo que a tinha dado, mas quando me virei notei que ela olhava para cima. Para uma foice que flutuava a cima de sua cabeça.

Não, Pensei. então meus pressentimentos estavam realmente certos. A profecia ERA sobre ela. Agarrei-a pelo braço e a levei para dentro do chalé na clareira. Até um quarto em que eu costumava deixar minhas armas.

- Não conte a ninguém sobre isto está bem? Se alguém perguntar se foi reclamada diga que não. Está bem?

- reclamada? Quer dizer que esta, esta foice indica de quem eu sou filha? Que demais!

- você me escutou? – levantei uma sobrancelha. – eu disse pra você...

- não contar pra ninguém o que aconteceu aqui. Eu ouvi sim Nico. Mas porque exatamente eu não devo contar?

Nesse momento eu reparei que não havia um motivo real para que ela não contasse. Eu só queria que ela ficasse no chalé de Hades mais um pouco par que eu pudesse... éeer... vigiar ela.

- bem, é que, eu ainda não sei o que significa essa foice. – menti – quero ter certeza do que seja antes de contar para alguém. Entende? – olhei para ela, esperando que ela acreditasse nessa péssima desculpa. Olhei para seus braços, as marcas dos cortes estavam bem visíveis.

Ela suspirou e disse:

- que pena. Eu queria saber quem é meu pai. – ela fez cara de decepcionada e aquilo me deixou mal. Mal por ter mentido para ela por mero capricho, só por querê-la perto de mim.

- bem, está na hora de voltarmos. – disse virando de costas para não encará-la.

saimos do chalé e começamos a andar pelo túnel de volta ao acampamento. Por alguma razão ela segurou minha mão. Olhei para trás, mas ela estava com a cabeça baixa, escondendo o rosto.

Quando chegamos ao acampamento já estava escuro. Todos os campistas estavam em seus chalés exceto uma. Meggy estava parada na entrada do túnel. Agachada para que ninguém a visse.

- Nico, você continua um irresponsável. Já deu o toque de recolher sabia? Você quer matá-la na primeira noite? – ela parecia zangada. Meggy estendeu a mão para Jayne. – Vamos, eu te levo em segurança até o chalé. E como castigo você terá que ir andando, nada de viajar nas sombras.

- mas, você quer que elas me matem?

- ia ser bem feito para você, mas eu sei que consegue, então não faça drama! – ela falava de um jeito serio e percebi que realmente não estava de brincadeira. Eu teria que ir andando.

O problema é que ela pode muito bem bloquear a minha entrada no chalé pelas sombras, não só no chalé como ela poderia fechar as passagens pela sombra para mim para qualquer lugar e isso me irritava.

As duas desapareceram em meio às sombras e eu fiquei sozinho. Agachado na entradinha para o túnel. Pensando em como faria para chegar vivo ao chalé.

POV. Jayne

Chegamos ao chalé em menos de um segundo. Essa era a segunda vez que eu, como é mesmo que eles falaram? Viajei pelas sombras. E não posso dizer que foi muito melhor que a primeira vez.

- e então? Gostou do acampamento? – ela me perguntou com a voz calma e doce.

- b-bem, eu gostei bastante do que vi, mas ainda não ti...

- ainda não teve tempo de curtir nada porque o meu irmão arrastou você até aquela clareira. Acertei? – Meggy me interrompeu, eu fiquei sem ter o que responder. Eu iria dizer exatamente isso.

Ela sorriu para mim. Em seguida me mostrou uma cama que eu poderia usar, ela ficava ao lado de sua cama. “assim poderemos conversar mais” ela havia dito. A menina me entregou uma toalha e indicou o banheiro com a cabeça. Enquanto tomava banho lembrei-me do anel que caíra no lago. Algo me dizia que ele era importante, mas parte de mim ainda ficava desconfortável em usá-lo. Olhei para os meus braços cortados. Será que Meggy já havia reparado neles?

 Demorou cerca de 40 minutos para que Nico finalmente chegasse ao chalé, ele parecia cansado. Deitou na cama sem nem olhar para uma de nos e dormiu sem nem ao menos tomar banho.

- esse moleque não tem jeito! Parece até que eu sou a irmã mais velha – Meggy suspirou e foi ajeitar Nico que estava deitado de qualquer jeito na cama. Não pude deixar de rir com aquilo.

Ela voltou à sua cama e eu deitei na minha. Antes de dormir lembrei-me do beijo que ele havia me dado mais cedo e do que ele tinha me dito antes. Lembrei da Foice flutuando à cima da minha caneça, o que ela significava? Dormi com a estranha sensação de que o dia seguinte iria ser vem agitado.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado... eu estou desanimando um pouco para escrever pq não estou recebendo muitos reviews! :((
se continuar assim acho q vou parar de escrever...
e um bj pra vc leitor que sempre comenta minhas histórias



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