A Filha Da Morte E O Príncipe Dos Mortos escrita por Ana Flávia Souza


Capítulo 3
sonho de ambos


Notas iniciais do capítulo

yooo... fiquei muito feliz hoje pois fiquei sabendo que tem alguém que adora as minhas fics *--*
esse cap. ficou um pouco mais dramático então eu vou compensar isso no próximo cap. ok?? espero q eu esteja agradando!!



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POV Nico

Voltei para a casa da menina e encontrei seu quarto vazio, a primeira coisa que pensei foi, Merda. Eu saio por dois segundos e ela já some. Escuto um barulho vindo do banheiro e quando me viro para saber o que é, vejo Jayne saindo de lá enrolada em uma toalha. Assim que me vê ela pega uma escova de cabelo amarela e joga em mim.

Eu já sabia que escovas de cabelo azul eram poderosas, agora posso afirmar que as amarelas também são. Minha visão ficou turva por uns cinco segundos. Escutei uma porta batendo e quando minha visão voltou ao normal ela já tinha entrado no banheiro.

POV Jayne

Assim que acordei vi que o menino tinha ido embora. Será que aquilo também não passou de um sonho? Eu precisava urgentemente me sentir acordada e viva. Entrei no banheiro e liguei o chuveiro. Enquanto a água ia ficando na temperatura ideal abri a última gaveta do armarinho e peguei uma lâmina que costumava ser de uma tesoura antes de eu quebrá-la.

Entrei de baixo do chuveiro, eu adorava aquele lugar. Para mim era o melhor lugar da casa depois da minha cama. Pressionei a lâmina contra o meu braço até que pudesse sentir o morno do sangue escorrendo e manchando o chão do Box de vermelho. Fiz isso várias vezes naquele braço. Depois passei para as pernas. O sangue escorrendo me lembrava de que eu estava viva e que era como qualquer outra pessoa por dentro. Era um lembrete para mim mesma.

Trinta minutos e muitos cortes depois, saio de debaixo da água, enxaguando os meus cortes mais uma vez. Peguei a toalha e a apertei contra a minha perna que ainda sangrava um pouco. Por fim me enrolei nela para voltar ao quarto já que me esquecera de pegar uma troca de roupa e levar para o banheiro.

Ao sair deu de frente com Nico, minha reação? Peguei a primeira coisa que vi na minha frente e ataquei nele. Ele ficou meio tonto, aproveitei e voltei para dentro do banheiro. Torcia para que não tivesse dado tempo dele ver as marcas nas minhas pernas e braços.

- Ai! – pude ouvi-lo gemendo com a dor de ser acertado por seja-lá-o-que-eu-taquei.

- Desculpa! – gritei do banheiro enquanto punha uma calça comprida e uma camisa branca bem justa. Respiro fundo, ainda não sei como vou encará-lo.

Abro a porta do banheiro e o encontro sentado na minha cama com a mão no alto da cabeça. Em sua outra mão minha escova de cabelo. Como a blusa que eu estava era de manga curta olhei em volta, procurando meu casaco, pelo quarto. Achei-o ao lado da cama, em cima de um montinho de roupas, mas quando fui pegá-lo Nico entrou na frente.

- não precisa de casaco. Está quente. – ele me olhava como que esperando uma desculpa. 

- é que... Eu tenho mais frio que vo....

- eu sei que é para esconder seus cortes. – ele disse bem direto, mas sem se virar diretamente para mim. – quando estivermos só nós dois não precisa fingir ter frio para esconde-los.

Fiquei paralisada, ele sabia? Ok. Ele deve estar me achando depressiva à uma hora dessas. Desisti de pegar o casaco e me sentei ao seu lado na cama.

- me faz sentir viva. – desvio o olhar rapidamente quando vejo que ele está se virando para mim.

-que?

- os cortes... É para eu me sentir viva depois que aquelas coisas aparecem. E-eu não sou depressiva se é o que voc...

-IDIOTA! Eu nunca pensei que fosse... Mas você falou depois que aquelas coisas aparecem. Que coisas? – ele me interrompeu. Não vou mentir que fiquei feliz mesmo ele tendo me chamado de idiota.

- Aqueles monstros de hoje. Elas aparem nos meus sonhos. E de uns tempos pra cá esse sonhos tem piorado bastante, tem vezes que eu sonho com uma casa repleta desses monstros e outros ainda piores. Mas por que a pergunta?

- quando a sua mãe volta mesmo?

- hã? É... Eu acho q daqui a uns quatro dias. – podia ser impressão minha, mas ele mudou de assunto para não me responder?

POV Nico

Três dias? Isso era muito tempo. Eu não poderia esperar tanto assim. Se Quíron percebesse que eu saí ele vai querer me matar e se ficarmos aqui mais tempo não sei se vai ser seguro para ela, para mim ou até mesmo para o acampamento. Eu tinha um mau pressentimento com relação a esses sonhos com uma casa cheia de monstros.

- me desculpe, mas você vai deixar um bilhete pra ela avisando que vai passar um tempo fora. Agora vamos! – saí pegando roupas em suas gavetas e colocando na mochila que Jayne usava para ir pra escola.

- Eii. O que você pensa que está fazendo? E pra onde vamos? E por que você me perguntou dos monstros, você sabe de alguma coisa né, por que não conta? – ela já estava começando a me encher com tantas perguntas. Mas o que me aborrecia mesmo era não poder respondê-las.

- eu estou pegando o que vai precisar para irmos para o acampamento do qual eu falei no outro dia.  E o resto eu não sei se consigo explicar agora. – após acabar de “arrumar” sua mochila segurei em seu punho* e em seguida pulei na sombra q havia na porta, cinco segundos depois estávamos no meu chalé no acampamento meio-sangue.

 (*para alguns punho é o pulso, mas punho é o correto de se falar/escrever. ^^).


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Notas finais do capítulo

por favor continuem mandando comentários... pode ser criticas ou elogios e vou tentar não demorar para terminar de escrever os próximos capítulos!! mas no próximo vou por um pouco mais de comédia!! ;p



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