Um toque francês escrita por lufelton


Capítulo 24
Capítulo 24- Um belo dia no Hospital


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo.
2 capítulos em 1 dia, vocês querem me matar...
Mas juro que o próximo vai ser uma surpresa para todas que estão ansiosas... Ih, não falo mais nada!
Beijo suas lindas, espero que gostem



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Quando abri os olhos, minha cabeça doía. Mas não tanto quanto ontem na festa. Na realidade, o enjoo e as dores musculares haviam passado. Mas a dor de cabeça era irreversível. Quando virei minha cabeça para o lado, notei que havia uma máquina, onde fios estavam ligados. E mais acima da máquina um tubo que se ligava ao meu braço.

Eu estava no hospital.

Quando tentei tirar todos fios de meu corpo, Nicolas entrou em meu quarto junto com uma enfermeira.

– O senhor não pode...

– Drew!- ele vinha em minha direção, apertando suas mãos com as minhas. Eu o abraçava e chorava em seu peito. Eu não queria ficar aqui. Meus pais não poderiam saber.

– Nicolas. Me tira daqui. Por favor. - eu pedia, mas ele apenas passava sua mão em meu rosto como consolo.

– Não posso Drew. Eu gostaria muito, mas você bateu a cabeça fortemente na festa ontem há noite. - ele me explicou.

– Eu... Eu... Não. Um cara me bateu, mas...

– Quê! Quem te bateu? Conte-me tudo o que você se lembra.

– Eu não me lembro de muita coisa... Eu lembro de estar no chão por um simples tapa na cara, mas antes disso eu não lembro de nada. - eu disse e seus olhos pareciam terem se entristecido.

– Você... Você não lembra de nada? - ele perguntava, engolindo em seco.

– Eu só lembro de ter dançado com você. - eu disse passando a mão no rosto, para não mostrar a minha vergonha. Eu temia ter feito algo com Nicolas. Algo mais do que dançar. - Como está Desi? Eu a machuquei.

– Não foi nada demais. Apenas alguns arranhões no seu braço, mas ela está bem. Está preocupada com você. Ela e Ed estão lá em Stranger's Place dando nossas justificativas. - explicou-me.

– Nossas... Nossas justificativas? -eu perguntei assustada.

– É, você tem atestado médico, mas eu tive que me por como responsável por você. Achei que contar para os seus pais não fosse ser muito recomendado. - ele disse, fazendo-me sorrir pela primeira vez.

– Você acaba de salvar a minha vida. - eu disse, fazendo-o rir.

– Senhor Morin, eu imploro que você se retire. A paciente está em recuperação ainda. - a enfermeira entrava novamente no quarto.

– Não. Eu estou bem. - disse tirando os fios de minha pele. Mas Nicolas me impediu.

–Drew! Não. Você não está boa ainda. Eu não vou sair do hospital. Volto depois para vê-la. - ele garantia-me. Acalmando-me.

– Você jura? - foi o máximo que pude dizer.

– Eu juro. - ele disse, sendo praticamente puxado pelas outras enfermeiras.

– Vai doer só um pouquinho, minha linda. Mas já vai passar. - disse a enfermeira, injetando algo em mim.

– Não.. Pa.. - mas eu havia dormido novamente.

Quando acordei, Desirée estava na cadeira ao meu lado. Sozinha, enquanto mexia em seu celular.

– Desi? - eu a chamava.

– Drew! - ela vinha em minha direção sorridente. - Você não tem noção de como estou feliz em vê-la.

– Eu quem diga, minha amiga. - eu dizia, encostando minha cabeça contra o travisseiro.

– Drew... Eu sei que você está em repouso ainda, mas eu gostaria de falar com você uma coisa, pois Morin vem aqui de cinco em cinco minutos para supervisioná-la. - ela disse sorrindo, fazendo-me rir.

– Nicolas está aqui ainda? - eu perguntei.

– Faz mais de vinte quatro horas que ele não dorme e tudo isso para cuidar de você. Ele faltou a última aula que teve em Stranger's Place para ficar com você novamente... - ela explicava-me.

– Nossa. Ele é... Um grande amigo. - eu disse nervosa.

– É. Agora me conta. - ela me olhava com um olhar desconfiado.

– Contar? Contar o quê? - eu perguntava nervosa.

– Você e Morin. - disse, fazendo-me desabar. Ela já estava desconfiada.

– Está tão óbvio assim? - perguntei sorrindo para baixo. Não havia como mentir.

– Óbvio? Ele quase se enfiou dentro de um buraco no jardim quando você ainda estava inconciente. E tirando o fato de que quando ele está com você o garoto praticamente pula de alegria. Ele nunca nos tratou desse jeito, Drew. Nem mesmo Claire. - ela disse suspirando ao dizer o nome de Claire.

– Bem... Eu...

– Vocês estão sempre juntos. Fazem tudo juntos. Precisam estar juntos. Ontem vocês estavam... Descontrolados. Por um momento, achei que vocês estavam se beijando. - ela explicava rindo.

– É... Eu...

– Você gosta dele? - ela perguntou olhando diretamente em meus olhos.

– Eu amo ele, Desi. - disse parecendo estar triste.

– Então por que essa cara? Não é bom se apaixonar? Ele é louco por você. - disse, sentando-se na cama.

– Se ele é louco por mim então por que nunca terminou com a Claire? - perguntei, fazendo-a refletir.

– Eu não sei, Drew... Isso é realmente confuso. - ela dizia.

– Achei que vocês fossem amigas. - estranhei.

– Você achou? Não. Ela só andava comigo por causa de Morin, pois eu, Ed e ele sempre andávamos juntos. - ela disse, não mostrando chateação.

– Eu não sei o que eu faço, Desi... Eu não aguento mais esperar que ele tome alguma atitude. - eu desabafava.

– Deixe acontecer, Drew. Quando for a hora certa, vocês ficarão juntos. - ela disse, dando um beijo em minha testa. - Ele está vindo. - ela sussurrou em meu ouvido.

– Desi. - gritei, enquanto ela tocava a maçaneta.

– Diga. - ela virava o rosto em direção ao meu.

– Desculpe-me pelo braço. - eu disse, indicando os arranhões. Ela sorriu.

– Descanse. - ela riu. E Nicolas entrou atrás dela, dando-a um abraço.

– Encontro vocês na lanchonete. - ele disse para ela. - Drew... - ele disse vindo em minha direção e sentando-se exatamente no mesmo lugar em que Desi estava sentada. - Como está se sentindo? - ele perguntou.

– Estou melhor... Não vejo a hora de sair daqui. - eu disse indicando a cama.

– Amanhã você sairá... Tenho uma coisa para te dar. - ele disse, puxando algo em seu bolso. Um mini chaveiro, melhor dizendo. - Trouxe isso para você da Escócia. Isso é uma pequena réplica do castelo que está localizado em Edimburgo. Minha mãe costumava me levar lá quando mais novo. - ele disse, entregando o chaveiro para mim.

– É... É perfeito. Obrigada. - disse sorrindo para o mini castelo.

– Mas os meus presentes ainda não acabaram. - ele disse, deixando-me ansiosa.

– Você está me deixando envergonhada. O que você comprou? - eu disse, fazendo-o rir.

– Amanhã. - ele disse dando um beijo em minha testa. - Agora descanse. - e fez minha cabeça se apoiar em seu peito, fazendo-me um cafuné. Entretanto, ele continuava olhando para mim.

– O que foi? - perguntei envergonhada.

– Nada... Só estou feliz por ter te conhecido. - e eu ajustei minha cabeça gentilmente em seu peito, fechando os meus olhos lentamente.


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Notas finais do capítulo

Eaí?????? Admitiu finalmente a Drew.



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