Nunca Disse Adeus escrita por gui


Capítulo 15
Capítulo 15: Lua De Mel e Neve


Notas iniciais do capítulo

nao é bem a lua de mel, mas é o hot que eu prometi e ta enorme para compensar a demora, aproveitem o ultimo.:(



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Mesmo com todas as “brincadeirinhas” dentro do carro em movimento, sobrevivemos. Lou parou o carro em frente a um luminoso e luxuoso Motel, um pouco mais afastado do centro.

- pronta para a diversão? – ele me pergunta e eu sorrio.

- eu nasci pronta meu bem. – ele sorri

- e Deus caprichou. – ele diz olhando para minhas pernas, reviro os olhos para sua cantada já surrada. Nós passamos pelo portão e entramos no estacionamento, já dali era possível ver o luxo. Ele retira o cinto e se inclina para cochichar em meu ouvido.

- sabe, quando nos despedimos? Eu gostei de ficar no comando e essa noite eu vou fazer você implorar por mim. – ele diz saindo do carro logo em seguida, me deixando com um arrepio. Eu sempre ficava no comando, mas confesso que ser controlada por ele era muito bom. Saio do carro e vou atrás dele.

            Chegamos a um quarto realmente luxuoso, era lindo e enorme.

- é lindo demais. – eu digo deslumbrada com a luxuosa simplicidade daquilo tudo. O sinto se aproximar de mim por trás, envolvendo seus braços em mim.

- eu te amo. – ele sussurra no meu ouvido e uma paz imensa me invade, uma paz que eu nunca senti antes. Pela primeira vez na vida aquelas palavras me soaram mais verdadeiras do que tudo nesse mundo. Me viro para olhar em seus olhos que brilhavam refletindo o amor que ele me dava. Ele me beija, com um sabor especial, o sabor do amor. Ele para o beijo e me olha nos olhos encostando sua testa a minha, seu olhar era profundo e eu podia sentir que ele me dizia eu te amo apenas com os olhos. Nós sorrimos e ele me solta, caminhando até uma garrafa de vinho que tinha sobre a mesa.

            Nos sentamos em um sofá enorme que tinha ao lado da cama que era o triplo da minha. Ele me entrega uma taça e pega outra para ele.

- eu quero uma cama dessas. – eu digo e ele sorri malicioso. Me encosto melhor no sofá e coloco minhas pernas sobre o colo dele. Ele retira meu sapato e massageia meus pés. Ele sobe sua mão deslizando suavemente seus dedos até minha coxa, fazendo minha pele se arrepiar. Ele desce seus dedos novamente. Ele coloca nossas taças em cima da mesa de centro e se deita sobre mim. Ele beija meu pescoço de um lado depois do outro, morde minha orelha depois meu queixo até que eu o puxo e o beijo na boca. Ele me beija forte, mas lento, saboroso.

            Ele sobe sua mão levando meu vestido junto, mas eu o paro antes que eu não consiga.

- espera.

- o que?

- eu tenho uma coisa para você – eu digo me levantando do sofá e indo até o banheiro. Eu coloco uma lingerie que eu comprei naquela loja enquanto ele “paquerava” a vendedora. Abro o armário e um pênis de borracha cai na minha mão.

- anda Cath. – Lou entra no banheiro e sorri. – você não precisa disso querida. – eu sorrio e largo aquele negócio estranho na pia me virando para ele.

- eu sei. – eu digo e ele me olha tirando o sorriso do rosto.

- uau, você está linda demais, não sabia que você tinha trago...

- eu comprei, enquanto você paquerava a vendedora. – ele se aproxima de mim me encurralando entre ele e a pia, me beija e depois me leva pela mão até o quarto. Ele me deita na cama e pega duas tiras de pano.

- vamos começar a brincadeira? – ele me diz malicioso.

- eu sou toda sua hoje, pode fazer o que quiser.

- eu quero que você me chame de senhor.

- vamos virar masoquistas agora?

- não de jeito nenhum, eu não bateria em você nem mesmo se você pedisse, só quero que você aprenda que quem manda aqui sou eu e não você. – eu olho para ele desconfiada, mas ele parece implacável. – vamos diga.

- sim senhor. – eu digo, meu relutante, eu não era mulher de submissão, mas estava disposta a experimentar, principalmente por eu confiar nele e também por que eu vi que me dominar o deixou satisfeito.

- agora deita. – ele diz e eu obedeço. Ele prende minhas mãos a cama e me beija.

- você confia em mim? – ele pergunta me olhando nos olhos.

- confio.

- não é assim que eu te ensinei.

- sim, senhor. – ele sorri balançando a cabeça afirmativamente e venda meus olhos. Ele acaricia meu corpo me fazendo arder de calor. Ele beija cada centímetros do meu corpo pacientemente como se aquela noite fosse eterna. Ele traçou o mapa do meu corpo e sabe perfeitamente que caminho tomar para me dar prazer. Sinto sua respiração próxima ao meu ouvido.

- está bom? – ele pergunta, mas eu somente balanço a cabeça.

- você quer que eu continue?

- sim

- sim o que? – eu sempre me esquecia não estava acostumada com isso.

- sim senhor.

- você está esquecendo o que eu te ensinei, talvez eu tenha que te dar uma lição para que você não esqueça mais. – ele diz, eu senti um fundo de medo. Eu estava presa, vendada e ele poderia fazer o que quisesse comigo.

- desculpa eu não vou mais esquecer. – eu digo.

- está com medo Catherine? – ele me pergunta

- não. – eu respondo, mas minha voz sai tremula e eu o escuto sorrir.

- não tenha medo eu sei exatamente ate onde eu posso ir, uma palavra sua e eu paro imediatamente. – ele diz e eu sorrio um pouco aliviada, Lou mesmo tentando ser mau ainda era um doce. – por mais que eu tente, eu não consigo ser mau com você. – ele diz e eu sorrio. Ele me beija e desce sua boca para seus seios, depois desce mais beijando minha barriga. Mordo meus lábios para conter um gemido esperando que ele continue a descer, mas ele para e sobe novamente até minha boca que ele beija, solto um gemido de frustração, seria uma longa noite.

            Ele se deita sobre mim encostando seu peito nu ao meu, puxo minha mão num impulso de tocá-lo, mas não consigo. Ele me provocava com seu corpo, pressionando-o contra o meu, deslizando-o sobre o meu, ele queria me ouvir implorar, mas eu estava gostando do jogo. Depois de um tempo resistindo aos estímulos dele, ele finalmente se cansa e me penetra lentamente, solto um gemido e ele se movimenta bem lentamente.

- mais rápido. – eu digo, meu corpo estava a ponto de explodir, mas ele mantinha o ritmo lento.

- sou eu quem dou as ordens aqui, você está muito rebelde, merece um castigo. – ele diz saindo de mim.

- não, Lou, por favor. – eu suplico, mas não recebo resposta alguma. Ele separa nossos corpos e eu sinto uma brisa fria soprar sobre meu suor.

- agora peça desculpas. – eu ouço sua voz.

- desculpa senhor.

- aprendeu a lição, ainda vou te castigar, mas com um sabor doce. – ele diz, me deixando confusa, o que seria esse sabor doce?

- abre a boca. – ele diz um tempo depois, e eu obedeço. Meu corpo estava esfriando e eu precisava dele, que ele continuasse se não eu iria enlouquecer. Sinto o sabor doce do qual ele falava, era morango com chocolate que eu mordo. Ele passa o dedo sobre meus lábios e depois me beija.

            O sinto passar chocolate sobre minha barriga e depois lamber. Meu calor começa a aumentar novamente à medida que ele desce sua língua pela minha barriga.

- você é deliciosa. – ele diz voltando a ficar sobre mim. Ele beija meu braço direito desde o pulso até meu pescoço que ele morde forte.

- ai! – eu sussurro pela dor.

- shiii – ele diz colocando o dedo sobre meus lábios. Ele entra em mim novamente e volta a se mover na tortuosa lentidão de antes. Ele me pega pela cintura e me coloca mais acima na cama, fazendo com que eu entrelace minhas pernas na cintura dele sobre as pernas dele, ele deveria estar sentado sobre os calcanhares. Eu solto um gemido, aquela posição me trouxe muito prazer, mas eu fico com medo de ele se zangar e me torturar novamente parando. Tento abrir os olhos para ver a expressão dele, mas me lembro da venda.

            Para minha felicidade ele não para de se mover, ao contrario se move mais forte, levantando meu corpo ainda mais e o empurrando contra a cabeceira da cama que balançava junto ao corpo dele, essa posição o fez ir ao mais profundo do meu prazer me trazendo uma sensação que eu nunca havia sentido antes. Ele segura minha mão direita, entrelaçando nossos dedos. Eu me sentia cada vez mais perto e não conseguia mais conter meus gemidos, minha mente parecia ter se desligado e eu conseguia sentir apenas ele e as boas sensações que ele estava me causando. Eu aperto sua mão sentindo cada vez mais prazer. Meus músculos começam a se contrair.

- vem para mim meu amor. – ele diz e eu deixo meu corpo se libertar gemendo alto.

            Eu tentava recuperar o fôlego, mas ele não deixa me dando um beijo bem demorado que fez meu coração diminuir de ritmo pela falta de oxigênio. Ele para o beijo e sai de mim, desvendando meus olhos e depois soltando minhas mãos. Eu passo a mão no rosto dele e ele encosta sua testa a minha. Eu o envolvo em meus braços, ainda tinha vontade de tocá-lo. Passo as mãos em suas costas suadas e ficamos assim um tempo até que ele se solta e se deita ao meu lado. Eu deito em seu peito e fecho os olhos.

            Nenhuma palavra precisava ser dita, nós dois sabíamos que tinha sido incrível para ambos. Se agora tinha sido tão bom, eu imaginava o quão maravilhosa seria nossa lua de mel. Sinto seus dedos percorrerem minha espinha, fazendo minha pele se arrepiar. Levanto meus olhos para ele que sorri carinhoso para mim, eu retribuo o sorriso me virando para ficar em cima dele d lhe dou um beijo longo.

- isso foi incrível, senhor. – eu digo brincando e ele sorri.

- vejo que aprendeu direitinho. – ele diz e me puxa para mais um beijo. Ele desce sua mão para minha coxa e a coisa começava a esquentar novamente, mas eu estava exausta.

- não vamos parando, eu não aquento isso de novo. – eu digo me levantando e colocando a camisa dele, saio o deixando sorrindo feito um bobo na cama. Caminho pelo quarto que era quase do tamanho da minha casa. Um pouco a frete da cama havia uma enorme TV, espelhos por diversas paredes, afinal mesmo que luxuoso continuava a ser um quarto de motel. Mais a frente, separado da cama por uma parede havia uma pequena, mas funda piscina em forma de feijão. Me sento na beirada e coloco os pés na água que estava morna, provavelmente era uma piscina aquecida.

            Você deve estar pensando o quanto eu sou sortuda, e sou mesmo. Muitas vezes encontramos alguém que nos quer bem que cuida da gente, mas o sexo não é tão bom, e em outras encontramos um sexo realmente bom, mas em uma pessoa que não vale nada. Eu tenho os dois o sexo bom em uma pessoa que realmente se importa comigo, que me ama e eu não poderia estar mais feliz do que agora.

            Lou é o homem da minha vida e eu não tenho a mínima duvida disso. Nós dois nos completamos, nos sentimos bem mesmo quando o silencio se instala. Nós podemos passar horas em silencio apenas apreciando a companhia um do outro. Nós sentimos falta um do outro e nos importamos com o outro, se isso não é amor eu sinceramente não faço a mínima idéia do que seja. Depois de tanto quebrar o meu coração eu finalmente encontrei alguém digno de tomar conta dele, e eu sei que ele está em boas mãos.

            Me desperto dos meus pensamentos ao ouvir um barulho na água que espirra em mim Lou havia pulado na água.

- Lou. – eu reclamo e ele se aproxima da beira da piscina aos meus pés que ele puxa de leve.

- não faça isso.

- vem me fazer companhia? Você me deixou quente na cama e eu vim aqui me esfriar, mas a água não está fria então não adiantou. – ele diz com cara de safado.

- você não cansa nunca? – eu pergunto e ele balança a cabeça sorrindo. Ele começa a molhar minha coxa aos poucos, a água tinha uma temperatura agradável. Ele começa a beijar a parte interna da minha coxa, subindo cada vez mais. Ele passa suas mãos em volta da minha cintura as apoiando sobre minhas coxas. Ele morde minha coxa e eu o empurro.

- ai, seu cachorro. Você anda gostando demais de morder. – eu digo e ele sorri com cara de provocação que me deixou com raiva. Eu afundo sua cabeça e seguro por um tempo debaixo d’água. Eu o solto, mas ele não sai da água.

- Lou... Lou? – eu grito brava e ele levanta sua cabeça. – seu idiota. – eu xingo jogando água na cara dele.

- calma meu amor. – eu viro a cara brava e ele se aproxima de mim novamente. – desculpa meu anjo, foi só uma brincadeira. – eu permaneço em silencio. – Cath? – ele insiste e eu me viro para ele sorrindo. – sem graça, eu achei que você tivesse mesmo brava.

- e estou.

- mesmo, eu vou te recompensar. – ele diz levando suas mãos novamente as minhas coxas. Suas mãos molhadas deslizam até minhas costas por baixo da blusa dele. Ele me puxa mais para abeirada da piscina e volta a beijar minhas coxas, ele vai subindo e eu solto um suspiro que estava preso. Ele me olha e me beija lá onde eu queria. Ele faz meu corpo estremecer e eu seguro em seus cabelos macios. Sua língua fazia um trabalho tão bom quanto na minha boca e eu solto um gemido de prazer. Ele para e eu o olho, será que toda a tortura começaria novamente, mas antes que eu possa pensar em algo ele me puxa para dentro da piscina e mesmo que a água não estivesse fria, meu corpo estava quente demais e eu solto um suspiro ao contato.

            Ele me segura pela cintura e me prensa a parede da piscina, eu envolvo minhas pernas em volta dele e ele encosta sua testa a minha. Ele me penetra ainda olhando nos meus olhos. A água deixava meu corpo mais leve e os movimentos eram mais fáceis uma vez que nossos corpos escorregavam um no outro.

            Ele se move mais rápido dessa vez e seu olhar se fixou ao meu com um desejo que eu nunca vi antes. A água balançava ao nosso ritmo, minhas costas subiam e desciam na parede da piscina de acordo com os movimentos dele. Meu corpo começa a reagir novamente a ele.

- oh meu Deus. – eu digo e joga cabeça para traz.

- ainda não. – ele me diz e diminui o ritmo. Meu corpo perde um pouco o fervor e eu o olho novamente. Ele me beija longamente, um beijo molhado como nossos corpos. Ele separa nossas bocas e começa a se mover mais forte e mais rápido ainda me olhando profundamente nos olhos. Meu corpo volta a arder em desejo. Ele envolve sua mão por baixo de uma das minhas pernas e a levanta um pouco tendo um maior acesso e indo mais fundo.

- ah isso. – eu digo. Ele cada vez mais se aperfeiçoava no caminho do prazer. Ele já era o guia nos caminhos do meu corpo, ele o conhecia perfeitamente.

- oh Lou; - eu digo cravando as unhas nas costas dele pelo enorme prazer que eu sentia.

- Deus, Cath. – ele diz e vem logo depois de mim gemendo meu nome.

- eu amo você – eu digo quando minha respiração volta ao normal.

- você é a mulher da minha vida. – ele me diz ainda olhando nos meus olhos.

            Bem, o meu final feliz já é garantido ao lado de um homem como Lou. Nós nos casamos e passamos nossa lua de mel a nordeste do estado de Minnesota, onde o inverno foi realmente rigoroso e lindo. A neve cobria toda a cidade de International Falls, a mais fria dos Estados Unidos. Lou sabia como eu gostava do frio e me fez essa surpresa, mesmo ele achando estranho uma pessoa que vive no calor escaldante do deserto de Vegas gostar de frio e me fazendo prometer esquentar o pé dele toda noite. Quando voltamos da lua de mel recebemos a noticia de que Lindsay e George iriam se casar e que eu seria avó. E finalmente a vida tomava um rumo e a felicidade andava ao meu lado.


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Notas finais do capítulo

e ai que tal? deixem sua opinião, quero saber se valeu a pena essa trabalheira toda.



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