Como Os Lírios escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 25
Tiros e morte.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Desculpe pela demora e o capitulo fraco. Não sei escrever bem sobre essa coisa de tiros e morte! :)
Espero que gostem!



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-Alguns sacrifícios são necessários. – Ele respondeu e Saymon o encarou estático.

-Assim como meu filho foi? – Ele perguntou e João assentiu.

-Jonas era um bom soldado. Mas não esperto o suficiente. – João falou e em seguida caiu de joelhos exatamente onde estava. Saymon Haala o havia atingido com um tiro no peito. Sua vingança estava quase completa, e o caos estava instalado.

Layane não conseguia manter sua visão em foco por muito tempo. Tudo em seu corpo doía. Sua visão vacilou uma vez mais e assim que ela voltou a abrir os olhos ela viu o seu pai de joelhos no chão. O home estava de costas para ela, mas no chão ela podia ver a quantidade significativa de sangue. Ele havia sido atingido e estava morrendo. Na mente da garota nada passava de borrões. Sua infância sem nenhuma presença paterna presente ou as histórias que em poucas palavras ele falava sobre sua mãe. Ela sentia algo doer dentro de si. Mais até do que a dor que o mesmo homem já havia lhe causado. Mas ela não queria sentir aquilo. Era culpa dele e ele merecia aquilo. Mas seu coração não era assim tão ruim. Ela queria chorar e implorar aos céus para que levasse também. Não por ele. Mas por ela própria. Não queria se sentir assim nuca mais. Vazia e sozinha. Algo dentro de si parece se acender assim que seus olhos embaçados focalizaram alguém vindo em sua direção. Era Derek, e nesse momento Layane percebeu o que mais se passava diante de si. Emanuel atirava contra Saymon enquanto tentava proteger Janina com seu próprio corpo. Andrews fazia um escudo humano para que Derek pudesse se aproximar dela e no canto da parede de trás duas mulheres gritavam desesperadas.

-Vamos Layane, sei que não é uma boa hora, mas você precisa nos ajudar. – A voz de Derek soou controlada, porém era visível o desespero presente nela.

- Tudo bem. Eu estou bem. Me de uma das armas. – Ela pediu e viu Derek assentir sem discutir. Não seria uma boa hora para isso.

-VAMOS. – Andrews gritou disparando assim que o alvo dos tiros passou a ser ele.

Os três se alinharam e correram lado a lado rumo ao local onde as mulheres mais velhas estavam. Mais tiros foram ouvidos e logo eles perceberam novos homens presentes no local. Eram em sua maioria mais policiais. Eram cinco homens ao todo, e todos trabalhavam com Saymon.

Andrews viu Emanuel ser encurralado e Janina lançar olhares desesperados em sua direção.

-Derek! – Ele chamou e viu o amigo voltar a atenção para si por milésimos de segundos. – Você e Layane libertam minha mãe e minha tia e eu vou ajudar o velho.

- O que? Ficou louco Andrews? Não é hora para surtar agora. – Derek gritou e Andrews apontou com a cabeça para onde Janina estava.

- Tudo bem. VAI! – Layane gritou e Derek concordou. Andrés assentiu e correu. Correu sem medo ou impedimento.

Janina olhava atônita a tudo a sua frente. Nunca pensou que um dia fosse ver algo nem de longe parecido. Seu pai estava ferido e atirava as cegas. Andrews olhava de longe e até Layane tinha uma arma na mão. Havia mortos no chão. Ela notou Andrews mudar de direção e passar a correr para perto de si. No meio do caminho ela o viu parar. O rapaz cambaleou, mas não caiu. Olhou par o próprio peito e em seguida para o homem a sua frente. Ele havia sido atingido. No instante seguinte ela viu o homem cair no chão. Morto. E de trás dele Derek encarava Andrews seriamente. Andrews agradeceu silenciosamente ao amigo e logo voltou a correr.

- O que você pensa que está fazendo moleque? – Emanuel gritou assim que Andrés se postou ao seu lado.

- Não tem por que me agradecer. Estou fazendo isso por Janina e pelo meu filho. – Ele respondeu e Janina não podia acreditar naquelas palavras. Não parecia existir fingimento nelas.

- Pare de mentir. Eu sei que não é seu filho. – Emanuel falou e ele sorriu.

- Nunca disse que era biologicamente. – Andrews falou e o velho assentiu voltando a disparar em seguida.

- Não pense que vou te perdoar por isso seu infeliz. – Emanuel respondeu assim que viu Andrews voltar a ser atingido, revelando o colete à prova de balas que vestia por debaixo do casado.

- Não estou esperando por isso. – Andrews falou escondendo uma careta de dor assim que percebeu o sangue escorre por seu braço. O tiro tinha passado de raspão por ali.

- CHEGA DE BRINCAR AND. HORA DE IR. – Derek gritou revelando Luciana e Pietra de pé atrás dele e de Janina. Andrews assentiu e encarou Emanuel.

- Vou levantar sua filha e tirar ela daqui. Você me da cobertura! – Ele falou e homem o encarou incrédulo.

- O que te leva a pensar que vou deixar a segurança dela em suas mãos? – Emanuel revidou e Andrews riu com escárnio.

- A única pessoa aqui que não sabe proteger a Janina é você. – Ele falou e o velho o olhou com raiva. – Não vou fazer o oposto por que você vai fugir e me deixar para morrer.

- Você está certo. – Emanuel disse e viu Andrews se abaixar perto de Janina.

- Você precisa ser forte. Precisa se levantar e se apoiar em mim. – Ele falou e ela assentiu o encarando firme nos olhos. Andrews arrancou o casaco e em seguida o colete a prova de balas que vestia. – Vista isso. – Ele falou e ela o encarou assustada. – Vai te proteger, e proteger o bebê também.

- Mas você vai ficar exposto. –Ela falou e ele sorriu com a preocupação dela.

- Eu posso sobreviver a isso. – Ele falou e ela assentiu sem ter mais argumentos.

-VAMOS! – Emanuel gritou e logo todos saiam do galpão.

- Tem três homens desacordados no chão. Não sei se estão mortos. Precisamos  nos apressar. A policia pode estar chegando.

- Onde está Saymon? – Andrews perguntou e nesse momento um disparo foi ouvido. Todos se entreolharam e segundos depois alguém voltou a atirar.

-PAPAI. - A voz desesperada de Janina soou. Atrás dela Emanuel estava no chão. E do outro lado o corpo de Saymon estava estirado no chão.

- Não se preocupe minha flor. – Ele falou e Janina se abaixou para tocar no homem que a criou. – Papai precisava fazer isso.

- Me desculpe. – Andrews pediu e Emanuel o encarou.

- Nunca vou perdoar você, até por que sei que vocês também nunca me perdoarão. Eu tirei a vida de vocês uma vez nesse mesmo lugar e agora eu salvei a minha. – Ele falou e Janina teve a crise de choro intensificada. – Minha vida agora está nas suas mãos Andrews. Cuide bem dela. – Ele falou e o rapaz assentiu, sabendo que ele falava de Janina. – Eu amo vocês. – Emanuel falou pousando a mão sobre a barriga de Janina e em seguida sorrindo pela ultima vez.

- Papai. Ah meu Deus. – Ela falou e sentiu o choro se apossar de si.

- Temos que sair daqui. – A voz de Derek soou e todos assentiram.

Andrews amparou Janina uma vez mais e em seguida todos deixaram o local Layane tinha machucados por todo o corpo e agora que a adrenalina estava se dissipando ela voltava a sentir toda a dor se apossar de si.

- Derek. – Ela falou baixo e assim que terminou de dizer o nome dele sentiu a escuridão tomar conta de si. Derek correu para ampara - lá e a carregou depressa te o carro. Pietra e Luciana tinham apenas hematoma leves e uma delas tinha um machucado na boca onde a mordaça estava antes.

Andrews foi par o lado onde se pode dirigir o carro, mas parou no caminho assim que notou que Janina havia parado de andar. Ela gritou em seguida e foi amparada por Pietra.

- O que houve mamãe? – Andrews perguntou e ela olhou para o liquido que escorria das pernas da moça.

- Vamos pra um hospital agora Andrews. Janina está dando a luz. – Ela falou e Andrews arregalou os olhos em surpresa.

- Mas ela não completou nove meses ainda. – Andrews falou desesperado.

- Vamos logo para o hospital. – Derek falou ainda com Layane nos braços e Andrés logo percebeu que o amigo também estava bastante machucado.

- Vamos. – Andrews disse amparando Janina e em seguida entrando no carro que mal conseguia aconchegar a todos.

Estava acabado. Agora era à hora de juntar os cacos do que havia restado e seguir em frente. 


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Notas finais do capítulo

Beijos e fiquem com Deus!
Espero que comentem :)
O próximo é o ultimo capitulo!



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