Como Os Lírios escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 22
O Ataque.


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Eu acho que esse capitulo vai ser...diferente.
Nunca escrevi nada assim, então espero que sejam boazinhas.
QUEM NÃO LÊ CENAS VIOLENTAS, PODE PULAR ESSE CAPITULO. OU NÃO...KKKKK
Amei escrever ele. rs'
Mil e dois beijos e fiquem com Deus.
Obrigado por todos os comentarios de vocês amores.
Bem que alguém podia me dar uma recomendação nova né? Será? rs'
AGRADEÇO A FOFA DA ANA BEATRICE, PELA BELISSIMA RECOMENDAÇÃO EM MONSOON. EU AMEI FLOR, E TENTEI RESPONDER, MAS SUA CAIXA DE MP TA CHEIA RS' OBRIGADO MESMO!



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O dia estava nublado e o céu parecia prestes a desmoronar. Pesadas nuvens de chuva deixavam o aspecto sombrio ainda mais acentuado. Andrews olhava da janela esperando o momento em que mais um dos seus carros chegaria. Ele estava em alerta maximo. Duas noites atrás três carros tentaram invadir sua casa, ferindo dois de seus seguranças e assustando a todos. A troca de tiros deixou sua mãe e sua tia aos prantos enquanto Derek distribuía ordens e trancava Layane no quarto junto com Janina. O Próprio Andrews se colocou de pé e com armas nas mãos ficou de guarda junto com mais dois homens, na porta do quarto de sua mãe e tia.

Layane havia finalmente contado a eles o que o pai pretendia. Contou que o homem a havia tentado usar como maneira de conseguir informações com eles, mas disse também que não estava disposta a voltar para casa, já que o homem mesmo a havia expulsado no dia em que desconfiou que ela estivesse prestes a descobrir a verdade sobre sua mãe. Layane não contava ao certo o que sabia, mas era certo de que desconfiava do envolvimento do pai na morte da mãe, e sabia que a história da morte no parto não passava de mais uma das mentiras do inescrupuloso João Paulo Ferrero.

O barulho de um ultimo carro chamou a atenção de Andrews. Os seguranças abriram o portão e logo o veiculo adentrou o jardim da propriedade. Ele estava prestes a dar as costas para a janela quando notou que dois homens corriam e em seguida ambos estavam no chão, atingidos pelas costas por tiros a queima roupa. Imediatamente Derek se postou ao lado do amigo, com a respiração ofegante e duas armas em punho. Se aproximou da janela disparando tiros certeiros, acertando um dos homens e fazendo com que os outros dois revidassem atingindo a vidraça que logo estava despedaçada no chão.

–PRO CHÃO, PRO CHÃO AGORA. – Derek gritava no intuito de fazer com que todos na casa ouvissem e se protegessem. Andrews o olhava devolvendo o olhar a assustado. Eles sabiam o que estava acontecendo. Alguém havia falhado e agora toda a segurança estava em risco.

–Não dê ordens a ninguém, não sabemos quem está contra nós. Fica de guarda na porta enquanto eu tranco as mulheres no quarto lá em cima. Qualquer sinal de perigo excessivo, não espere para se machucar, corra e encontre comigo no andar de cima. Temos que mantê-las a salvo. - Andrews disse baixo ao amigo. Sorriu para o mesmo antes de subir as escadas.

–Tente não morrer irmão. – Derek disse e viu Andrews assentir.

–O mesmo vale para você. – Andrews disse correndo em direção ao próprio quarto e de pressa tomou duas armas nas mãos. Com uma em cada punho, se direcionou ao quarto de sua mãe. No chão estavam Pietra e Luciana se encolhiam com lagrimas nos olhos. Ambas se levantaram aos prantos quando viram Andrews entrar.

–O que foi agora meu filho? O que está havendo Andrews, onde está Derek? Pelo amor de Deus, Responda. – Pietra falava entre as lágrimas e Andrews as encarava atônito.

–Não tenho tempo para perguntas. Derek está bem, estamos sob ataque, venham comigo agora. – Ele disse exasperado puxando ambas para fora e se colocando a frente delas. – Eu vou sair primeiro e quando mandar, usem essa chave, destranquem o quarto de Janina e entrem lá com ela. Tranquem a porta do banheiro e não abram a menos que tenham certeza de que está tudo bem. – Ele disse tudo em um fôlego só e se colocou para fora do cômodo, levando a arma na direção do barulho que ouvia. Os tiros pareciam ter cessado, mas passos eram ouvidos cada vez mais próximos de si.

–Abaixe essa arma Andrews, sou apenas eu. – Uma voz feminina disse e ele logo reconheceu Layane que tinha nas mãos uma das armas de Derek.

–Quando elas saírem do quarto proteja a retaguarda e assim que aporta se abrir entre no quarto com elas, e protejam-se. – Andrews disse e Layane assentiu, sabendo que não era à hora apropriada para revidar.

Assim que saíram do quarto ouviram novamente o barulho dos tiros e desesperadamente Pietra tentava abrir a porta. O medo deixava à tentativa ainda mais difícil e a voz exasperada de Derek chamou a atenção de todos. Era possível ouvir o barulho de golpes e palavras desconexas que o rapaz usava enquanto provavelmente lutava com alguém.

–VÃO. AGORA MESMO. ENTREM E NÃO SAIAM DAÍ ATÉ UM DE NÓS VOLTAR. – Andrews gritou empurrando todas para dentro e encarando uma única vez os olhos assustados de Janina, que tinha as mãos sobre a barriga de mais de seis meses de gestação e os olhos banhados por grossas lágrimas.

Andrews viu aporta ser trancada e correu para as escadas. Desceu e encontrou Derek de pé na sala e ao seu lado dois homens desacordados enfeitavam o tapete da sala. Ele tinha as armas em punhos e encarava atentamente a porta e janelas, intercaladamente.

–Onde elas estão? – Ele perguntou respirando ofegante.

–No quarto de Janina. – Andrews respondeu e se colocou de costas para Derek no intuito de darem cobertura um ao outro. No momento seguinte vozes foram ouvidas do lado de fora e logo alguém chamava desesperadamente por eles na porta.

–Abra a porta, Andrews, Derek, alguém, por favor. Somos nós. – A conhecida voz de Saymon Haala soou por trás da parede. – Tem homens armados por todo o lado e estamos aqui para ajudar. Foi você mesmo quem nos mandou chamar rapaz.

–Vai nos deixar aqui para morrer? – Foi Jonas Haala quem disse dessa vez.

Derek e Andrews se afastaram da porta e logo a viram ser aberta pelos dois homens, que entraram rapidamente, mantendo as armas em punho. Os rapazes os encaravam cuidadosamente analisando cada expressão, uma nova movimentação foi ouvida e logo Derek já tinha duas armas apontadas na direção dos homens e atrás deles mais três homens encapuzados se deixavam notar.

–Abaixe a arma. – Uma das três vozes soou. – VAMOS. ABAIXEM LOGO AS ARMAS.

– O que te faz pensar que faríamos isso? – Derek disse segurando ainda mais firme as armas nas mãos.

–Obedeça rapaz. – Saymon disse mudando o foco para onde apostava a pistola.

–Mas que inferno, seu desgraçado. - Derek disse e ameaçou atirar, sendo surpreendido, por mais três homens que entravam na casa, por uma das janelas e se colocavam de frente para Andrews.

–Não vamos alterar os ânimos por aqui, tudo bem? – Jonas disse e riu perversamente. – Vamos apenas negociar. Que tal assim? Vocês ficam aqui sentadinhos na sala, enquanto aqueles três caras ali pegam o que nós viemos buscar?

Os olhos de Derek e Andrews se arregalaram ponto de quase saírem das órbitas. Eles as queriam, vieram buscá-las. Mas por que aqueles homens iriam querer Janina? Layane talvez fosse valiosa, mas Janina só valia para Emanuel. Foi nesse momento que ele percebeu o quão cego ele estava sendo esse tempo todo. Emanuel estava cooperando, mas era caro que o fazia apenas para ganhar tempo, no intuito de armar um contra taque. Exatamente como estava fazendo agora. E ele estava em um beco sem saída. Havia colocado todos em risco. Sua mãe, Derek, sua tia. Toda a sua família. E qualquer um que se machucasse, seria de responsabilidade sua.

Passos na escada chamaram a atenção de todos. Logo o barulho de uma porta sendo derrubada violentamente foi ouvido. Derek e Andrews encaravam a todos com desespero. Estavam entres cinco homens armados e a casa estava toda cercada. Os homens leiais estava no chão e eles estavam entre leões. Os falsos que os apunhalaram pelas costas. Um novo barulho alto foi ouvido fazendo Andrews e Derek retesarem. Eles sabiam que elas estavam em perigo. Eles as haviam encontrado. De repente, o barulho alto de um disparo fez os homens saírem um pouco de formação, dando espaço para Derek e m um ato de desespero, disparar contra um deles, e em seguida Andrews fazer o mesmo. O susto e a surpresa deram a eles o tempo necessário para se colocarem no chão e saírem da mira dos tiros se camuflando por entre alguns móveis na espaçosa sala. Mais tiros foram ouvidos e logo a voz de Layane podia ser ouvida, sendo seguida por gritos das outras mulheres. Ninguém ousava se mexer. Era claro que qualquer movimento denunciaria sua posição e assim aquele que o fizesse se tornaria avo fácil.

Dos três homens que subiram, apenas dois desceram. Um deles carregava Janina nos braços e o outro tinha uma arma na cabeça de Layane e trazia também Luciana e Pietra, que logo foram abordados por mais dois homens. Derek procurou rapidamente Andrews pela sala e viu que ele estava próximo de si.

–Escondam-se como os ratos que são, seus filhos da puta. – Jonas falou e riu junto com outros homens.

Assim que saíram da sala levando as mulheres consigo, Andrews se levantou e atirou cegamente em quem estivesse no caminho. Derek o acompanhou e logo um novo caos estava instalado. Eles viram quando uma van preta parou para que colocassem as quatro mulheres dentro dela. Layane tinha o rosto e as mãos sujas de sangue e Pietra chorava ao lado de Luciana. Janina estava desmaiada e era carregada por um deles. Derek notou que era Jonas quem dava cobertura a dois homens e ao lado dele estava Saymon Haala, seu pai. Ele mirou de longe, com a arma que estava na sua mão, e que seria usada pela segunda vez naquele dia. Era um rifle silencioso próprio para disparos no alvo distante. Um click foi ouvido e logo Jonas foi ao chão, enquanto Saymon tentava ampará-lo e era puxado por um dos homens a quem dava cobertura. O segundo homem soltou um papel sobre o corpo do rapaz e juntos os três entraram no carro, sumindo de vista em seguida.

Assim que viram que estava finalmente sozinhos Derek e Andrews correram em direção ao corpo de Jonas. Ele agonizava no chão, mas ainda sorria cinicamente.

–Irônico não é? – Jonas começou a falar enquanto encarava os homens a sua frente. – Irônico, na hora da minha morte eu ser obrigado a olhar bem nos olhos do bastardo, filho do desgraçado que eu vi morrer exatamente dessa forma. – Ele disse e cuspiu um pouco de sangue. – O desgraçado em quem eu mesmo dei um tiro. – Ele falou e Derek levantou a arma mais uma vez em direção a ele. – E mais irônico ainda, é saber que você logo vai se encontrar com ele. – Jonas disse levantando a arma em direção a Derek, que apenas o encarava de olhos atentos. Estava estupefado. Incapaz de qualquer tipo de reação.

Logo um disparo foi ouvido e mais um corpo sem vida jazia no chão.


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Notas finais do capítulo

E então? Quero saber ok?
Não me deixem na curiosidade!rs'