Eis o Detetive! escrita por poke_master


Capítulo 1
O caso da Donzela em perigo


Notas iniciais do capítulo

Vejamos... Espero que gostem, eu nunca havia feito histórias de detetives.



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   Noite fria... Noite de Inverno, estavam as famílias aconchegadas em suas casas, e na rua, que estava silenciosa, se ouve um grito de desespero.

??? - Socorro! Por favor me ajudem!

??? - Você não vai escapar de mim sua menina mimada!

   Nisso, um rapaz contata a Polícia local. Relata a situação ocorrida e se despede. A Polícia investigou vestígios de roupas ou pertences, nada. Então, decidem retomar a investigação pela manhã.

   Charlie, um homem calvo, pele branca, aparentava 50 anos, mas tinha 47. Era detetive, um ótimo detetive. Foi contatado então o detetive, que logo apareceu na delegacia.

Charlie - O que houve na noite passada?

Policial - Um rapaz registrou uma ocorrência, tentativa de assalto ou assassinato.

Charlie - Hum, vou até o local investigar.

   Chegando a rua, um tanto deserta, interroga alguns moradores, entre eles o rapaz que havia registrado a tal ocorrência. Charlie então chega a um casebre, localizado na esquina da rua. Bate à porta e encontra um jovem...

Charlie - Bom Dia!

??? - Bom Dia!

Charlie - Qual o seu nome rapaz?

??? - Meu nome é Louis, senhor.

Charlie - Louis, eu sou detetive, vim investigar um caso de uma menina, tentativa de assalto e assassinato.

Louis - Um detetive? Minha irmã sumiu ontem à noite, eu ia agora até a delegacia.

Charlie - Os seus vizinhos relataram ter ouvido gritos ontem à noite. A voz parecia de uma jovem de 17 anos.

Louis - Minha irmã tem 18 anos.

Charlie - Hum... Obrigado pela ajuda rapaz, tenha um bom dia.

Louis - Obrigado, para o senhor também.

   Então, ele toma o caminho para sua casa, e começa a analisar os fatos. Chega a conclusão de que a menina perdida era a irmã de Louis. Ele resolve investigar mais profundamente. Havia muitos lugares na cidade, mas apenas 3 eram de real importância: O Parque, a Vila, a Farmácia. Decide então começar pela Farmácia.

Charlie - Olá, Boa Tarde!

Atendente - Boa Tarde senhor! Deseja alguma coisa?

Charlie - Na verdade, sim. Estou investigando um caso de uma menina perdida, provavelmente tentativa de assalto e assassinato.

Atendente - Puxa... Em que posso ajudá-lo?

Charlie - Eu gostaria de saber se você, ou algum de seus colegas de serviço, não ouviram ou viram algo suspeito ontem à noite.

Atendente - Acredite o senhor, ontem à noite eu mesmo vi uma menina, aparentava ter 17 ou 18 anos, correndo. O que me preocupou foi sua cara de desespero.

Charlie - Hum... Já é de grande ajuda. Em que direção ela corria?

Atendente - Para o Sul, bem ao Centro da cidade. Havia um homem atrás dela.

Charlie - Muito Obrigado pela ajuda, foi de grande valor.

Atendente - No que eu puder ajudar...

Charlie - Sim sim, obrigado e tenha uma Boa Tarde!

   Ele então não tinha mais dúvidas, tinha em sua mente que a menina era mesmo a irmã de Louis. Mas preferiu não relatar nada. Ainda havia locais para investigar. Se passou uma hora e resolve por investigar a Vila. Chegando lá, encontra crianças e algumas mulheres sentadas nas calçadas.

   Ele decide por perguntar à aquelas pessoas sobre o caso ocorrido.

Charlie - Com licença senhoras.

Moça - Olá moço, o que procura?

Charlie - Estou investigando um caso de tentativa de assalto e assassinato de uma menina, ocorrido ontem à noite.

Moça - Nós avistamos um rapaz, de estatura média, correndo atrás de uma moça de cabelos escuros e com um vestido amarelo.

Charlie - Sim... A que horas as madames avistaram o tal rapaz?

Moça - Parecia ser 22:30 da noite.

Charlie - Hum... Como o previsto.

Moça - O que?

Charlie - Ah, eu estava apenas pensando alto madame.

Moça - Oh sim!

Charlie - Obrigado pela ajuda, tenha uma Boa Noite!

Moça - Eu que lhe agradeço, para o senhor também.

   Enfim, só lhe restava o Parque. O detetive então resolve ir descansar em seu lar, de qualquer forma, foi um dia cansativo.

   Amanhece o dia, então o detetive Charlie resolve retomar suas investigações, mas antes decide passar na casa de Louis.

Charlie - Bom Dia!

Louis - Bom Dia, o que lhe trás aqui tão cedo?

Charlie - Conseguiram encontrar sua irmã?

Louis - Ah sim! Ela está na escola agora, o senhor gostaria de conversar com ela?

Charlie - Na verdade não, gostaria de lhe contar uma coisa que descobri.

Louis - Hum... Por favor, entre!

Charlie - Obrigado.

   Logo ao entrar na casa de Louis, ele percebe um certo ar de maldade. De cara já nota que há um casaco preto rasgado em cima de uma cadeira. Então Louis lhe oferece uma xícara de café.

Charlie - O que havia acontecido com sua irmã?

Louis - Ela havia ido à uma festa...

Charlie - Hum... É bom saber que está tudo bem com você e sua irmã.

Louis - Realmente fiquei preocupado.

   A cada instante, surgiam mais dúvidas na mente de Charlie, um casaco preto rasgado, um homem de estatura média... Ele começava a suspeitar de certas coisas. Até que então ele nota uma mancha de sangue na escada. Seria o fim de sua investigação?

Charlie - Eu notei que sua casa é um pouco úmida.

Louis - É, é bastante úmida.

Charlie - Notei também que você tem um casaco rasgado, andou se envolvendo em brigas?

Louis - Sim, colegas... Acabaram rasgando meu casaco forrado com pele de ovelha.

Charlie - É... Sem dúvida é um belo casaco.

Louis - Minha irmã que me deu!

Charlie - Sua irmã trabalha?

Louis - Sim, ela trabalha na Farmácia perto do Vilarejo.

   Não lhe restava mais dúvidas, Louis era o culpado, o que lhe despertava a curiosidade é que Louis dizia que a menina era sua irmã. Charlie resolve então voltar à Farmácia.

Charlie - Obrigado por me receber em sua casa Louis!

Louis - Imagine, apareça a hora que quiser.

Charlie - Obrigado pelo convite.

Louis - Tenha um Bom Dia!

   Chegando à Farmácia, Charlie fala com uma moça.

Charlie - Bom Dia!

Atendente - Bom Dia! Em que posso ser útil?

Charlie - Qual o horário de funcionamento desse estabelecimento?

Atendente - A Farmácia abre às 9:00 horas e fecha às 23:30 horas.

Charlie - Hum... Obrigado!

   Resolve o detetive tomar o caminho para o Parque, seu último local de investigação. Logo ao chegar, já avista um pedaço de um tecido. Será esse o pedaço que falta do casaco de Louis?

   Ele se aproxima e pega o pedaço de tecido, na mesma hora já descobre que o tecido preto com um forro de pele por dentro fazia parte do casaco de Louis. Ele para um minuto e resolve analisar os fatos...

1º - O caminho para o Centro não ficava em direção ao Sul da Fármacia e sim à Leste.

2º - O pedaço de tecido e as informações dadas pelas pessoas interrogadas conferiam com os dados de Louis.

3º - Só lhe restava saber quem era a Donzela e por quê ela foi perseguida.

   Charlie resolve voltar à casa de Louis...

Charlie - Louis!

Louis - Você de novo?

Charlie - Sim! Eu! Está feliz em me ver?

Louis - Estou um pouco... Surpreso.

Charlie - Oh sim, eu posso entrar?

Louis - Pode sim, por favor, sinta-se à vontade.

Charlie - Obrigado.

Louis - Mas... O que lhe trás aqui?

Charlie - Na verdade... Sua irmã!

Louis - Minha irmã?

Charlie - Exatamente!

Louis - Mas, minha irmã...

Charlie - Eu posso subir as escadas?

Louis - Hã? Ah sim! Mas eu não recomendaria, estamos em obra, levanta muita poeira.

Charlie - O que estão construindo?

Louis - Estamos pintando os quartos!

Charlie - Mas pintar não levanta poeira!

Louis - É... Eu quis dizer que estamos trocando o piso...

Charlie - Hum... Entendo.

   Decide então Charlie, por subir as escadas...

Charlie - Louis!

Louis - Diga...

Charlie - Há manchas de sangue... O que houve aqui?

Louis - Foi um ferimento no pé!

Charlie - Acontecem muito acidentes não é mesmo?

Louis - Pois é...

   De repente, sua prova mais clara está ali! Ele encontra um vestido amarelo sujo de sangue na região do abdômen e nas pernas.

Charlie - Muito Bem! O que tem a me dizer sobre isso?

Louis - Ah... Minha irmã se feriu ontem à noite...

Charlie - Mas você disse que ela estava bem.

Louis - É... Ela foi para o Hospital.

Charlie - Você havia dito que ela estava na escola!

Louis - É... Eu me enganei!

Charlie - Tudo bem! Confesse que foi você! Onde está a moça?

Louis - O senhor está louco?

Charlie - Não estou não, não tente dar uma de espertinho!

   Nisso, eles ouvem um barulho no quarto ao lado, Charlie partia para ver o que era, quando Louis resolve impedí-lo.

Charlie - Saia da minha frente!

Louis - Não! Você está invadindo meu espaço! Essa é a minha casa!

Charlie - Saia AGORA!

   Charlie então derruba Louis no chão e tenta abrir a porta, mas a porta está trancada.

Charlie - Onde está a chave?!

Louis - Não vou te entregar a chave!

Charlie - Não tente nenhuma gracinha rapaz!

Louis - Saia da minha casa agora!

   O detetive decide por derrubar a porta, ele consegue, e encontra uma menina de cabelos escuros e pele clara agonizando em uma cama.

Charlie - Louis, você está preso!

Louis - Você não vai me prender!

Charlie - Solte essa chave de fenda! Não vou repetir!

Louis - Me pegue, seu velhote!

   Charlie acaba pulando em cima de Louis, após uma longa briga e troca de socos, Charlie consegue as chaves das correntes que amarravam a moça à um pé da cama. Logo chama um médico, e consegue prender Louis...

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   Leia o próximo capítulo: A Confissão de um Malfeitor.

Espero que tenham gostado deste primeiro capítulo.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigado.

—------------------------------------------------------------------------------ Desculpem o Transtorno

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