A Lenda Da Aranha escrita por The Amazing Spider Green


Capítulo 1
Prólogo: A lenda da Aranha


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei de onde veio essa ideia. Ela apenas... veio. E eu adoro o Leo, ele é o meu personagem favorito dos livros. E adoro o Homem-Aranha. Então resolvi fazer isso.



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Ei, como vai? Vocês me conhecem, Leo Valdez. Vocês devem estar esperando que eu diga que estou vivendo uma ótima vida no Acampamento Meio-Sangue, o acampamento para semideuses, desde que a guerra contra Gaia acabou. Bem, infelizmente, não é bem assim.

Uma figura estava na borda de um edifício, apreciando a fraca brisa da noite. Os olhos eram refletidos pela lua em um brilho branco. De repente, um barulho de sino vindo de um banco próximo podia ser ouvido por ela.

Comigo aconteceu algo muito diferente disso. Acontece que uma semana após fecharmos as Portas da Morte e derrotarmos Gaia, fui acusado pelos deuses, excluindo meu pai, de trabalhar para o lado inimigo e de ter matado semideuses do nosso lado. Muitos dos meus "amigos" concordaram, e como castigo, fui banido do acampamento e do Olimpo.

A figura pulou de onde estava e apertou os dedos médio e anular, fazendo um fio branco de seda pegajosa sair de seu pulso e se conectar a um lado de um prédio. Ela voava no ar, pulando de fio em fio.

Meu pai, Hefesto, deus das forjas e do fogo, protestou dizendo que eu nunca faria algo assim, e como castigo por ter desafiado as decisões do Conselho Olimpiano, ele foi banido do Olimpo assim como eu, tornando-se um mortal qualquer. A única coisa boa vindo disso tudo, pois eu consegui meu pai. Tinha ele para mim.

Os carros da polícia eram encontrados em volta do banco de Manhattan, suas sirenes fazendo um barulho estrondoso. Um deles, que era o capitão, agarrou um megafone e gritou:

— Saiam com as mãos na cabeça! O prédio está cercado.

Seis semanas depois de sair do Olimpo com meu pai, nós conseguimos arranjar um apartamento grande o suficiente para duas pessoas, e ele arranjou um emprego como mecânico. Fui matriculado no Manhattan High e estudei lá durante cinco semanas. Lá fiz uma amiga chamada Gwen Stacy, filha do capitão da polícia George Stacy.

A figura voou por cima dos carros da polícia e os brilhos das sirenes da polícia revelaram partes vermelhas e azuis de sua roupa.

A figura quebrou o vidro de uma das janelas do banco e pousou no chão, em frente aos dois ladrões de banco.

Um deles se virou e ao vê-lo, tomou uma respiração profunda e assustada.

— Não pode ser! Pensei que fosse uma lenda!

Meio ano se passou desde que isso aconteceu e minha vida finalmente pareceu melhorar um pouco. Até que um dia tudo mudou em uma excursão ao Laboratório Geral de Manhattan, e estavam nos mostrando sobre aranhas e suas capacidades e sobre como eles misturaram os genes de três espécies diferentes de aranha em todo o mundo. Deviam ter quinze lá, mas havia apenas quatorze.

A figura nada disse. Simplesmente correu até o par de ladrões e socou o estômago de um e chutou a cabeça de outro. O segundo caiu desmaiado, enquanto o primeiro caiu de joelhos no chão, implorando por ar.

Ignoramos aquilo pensando que estavam fazendo um estudo mais profundo sobre a aranha e continuamos com a excursão. Meu maior erro foi me apoiar em uma das mesas, pois fui picado por uma aranha, e não uma aranha qualquer. A aranha geneticamente modificada que estava faltando da gaiola de vidro.

A figura agarrou o ladrão pela parte de trás do pescoço e o jogou longe. O ladrão bateu de cabeça na parede, e ele perdeu a consciência.

Um dia depois eu me vi tendo certos sinais de mudança, e não estou falando de puberdade não. Estou falando de mudanças tipo superforça, supervelocidade, superagilidade, escalar paredes e ter um sexto sentido que avisa o perigo. Sem alternativa, contei tudo a Gwen, que era a pessoa em que eu mais confiava em todo o mundo.

A polícia esperava apreensiva os ladrões saírem do banco, mas o que aconteceu foi bem diferente. Os ladrões foram jogados — literalmente — para fora do banco, se arrastando no chão e parando aos pés do Capitão Stacy.

Pensei em ganhar alguma grana com esses poderes, e resolvi lutar uma luta de vale-tudo, pois o vencedor ganharia três mil doláres. Aquela era minha maior chance de conseguir uma vida melhor para meu pai e eu.

A figura misteriosa saiu do banco pela porta, com todos os reféns dos ladrões saindo correndo, assustados.

Meu irmão, Jake Mason, que me visitava uma vez por semana, disse que eu havia mudado meu comportamento. Que estava mais distante, mais quieto e mais fechado. Disse que eu estava mudando e que precisava decidir se seria para melhor ou para pior. Em seguida, me disse palavras que nunca sairiam de minha cabeça. Palavras que se tornaram meu mantra: "Com grande poder também tem que vir uma grande responsabilidade!". Como sempre, eu só apreciei sua sabedoria tarde demais.

A figura sorriu ao ver os bandidos inconsicentes sendo algemados e colocados no carro do Capitão Stacy, que sorriu e acenou para ele.

A figura acenou de volta e pulou do chão, soltando mais um fio branco e voando pela cidade.

Eu gritei com ele, furioso, e saí do meu apartamento, me preparando para a luta de vale-tudo. Ao derrotar o atual campeão, Serrador, eu fui pegar meu dinheiro, mas o homem não me pagou nada, pois eu me recusei a assinar um contrato com ele. Furioso, eu fui até o elevador. Eu ouvi o homem gritar para eu parar um ladrão que o roubou, mas eu estava muito irritado, e deixei o ladrão ir com o dinheiro.

A figura voava pelo ar e pulava pelos edifícios de Manhattan, sendo vista pelas pessoas abaixo dela.

Ao voltar para o apartamento, eu vi meu pai chorando em uma cadeira. Corri até ele e perguntei o que aconteceu. Ele olhou para mim e disse que Jake foi morto. Eu persegui o cara que matou meu irmão e quando estava prestes a matá-lo, vi seu rosto e o reconheci. O mesmo homem que havia roubado o homem. O mesmo homem que eu podia ter detido, mas fui egoísta demais para deter.

Ela corria pela parede enquanto agarrava o fio branco e pulou do edifício, soltando mais um fio e voando pelo tráfego das ruas.

A partir daquele dia, eu aprendi que um grande poder implica sempre uma grande responsabilidade. Fiquei uma semana inteira em estado deprimido. Gwen ficou dizendo que eu não deveria ficar assim, e finalmente me dei conta que ela estava certa. Criei mecanismos com um fluido especial, que eu chamei de "lança-teias". Resolvi me tornar um novo homem. Um homem que cuidava e protegia as pessoas. Me tornei um herói.

A figura pousou em cima de outro edifício e a luz da lua brilhou seu corpo. Ela vestia um uniforme vermelho e azul que continha um padrão de teias nas partes em vermelho, com uma máscara também vermelha e com um modelo de teias e com grandes olhos que pareciam ter pertencido a óculos escuros, de coloração laranja. Ela tinha uma enorme aranha vermelha nas costas e uma aranha preta pequena no meio do peitoral (pense no uniforme de "O Espetacular Homem-Aranha").

Eu me tornei o paladino desta cidade. O amigão da vizinhança. Eu sou...

A figura começou a descer pela parede do edifício até entrar por uma janela que havia ali. Ela ficou de pé e retirou a máscara, revelando um rapaz de aparentemente quinze anos que parecia um elfo latino. Os cabelos cacheados estavam um pouco bagunçados e os olhos escuros fitavam a máscara com um sorriso.

...o Homem-Aranha.


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Notas finais do capítulo

E aí? Pra quem gostou, uns Reviews cairiam bem.



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