Seus Olhos escrita por Chappy The Bunny
Notas iniciais do capítulo
Digamos lá que não sou muito acostumada com o casal... (sim, eu shippo pra caramba, mas não tanto quanto nalu e jerza)
Mas a ideia surgiu e tá aí.
Era apenas mais um momento solitário, daqueles que todas as preocupações vêm e ao mesmo tempo somem na sua cabeça.
Daqueles que você reflete sobre si e sobre todos.
Esses momentos eram valiosos para Gray, porque esses momentos o lembravam dela.
A pele branquinha, a voz e o jeito doce, e o mais notável, os cabelos azuis, tal como seus olhos.
Na primeira vez que o seu olhar encontrou com o dela, ela apresentava solidão. E ao mesmo tempo ela tinha determinação para vencer. Vencer pela sua guilda.
Assim como ele.
E então ela dizia coisas estranhas, tinha rompantes, e comportava-se como uma namorada traída.
Sentiu-se confuso.
E lutaram. Por Lucy, por sua guilda. E venceu.
A chuva parou.
Na segunda vez, ela apresentava timidez.
Encontraram-se em um resort, após a constante sensação de estar sendo seguido.
Sentiu-se feliz por ela estar bem.
Juvia também carregava um enorme símbolo da Fairy Tail em seu pescoço.
Quem era ela, afinal?
A estranha mulher o tinha protegido e até se arriscou para ajudá-los.
Sentiu-se agradecido.
Na terceira vez, ela apresentava felicidade.
Estava diferente agora, tinha mudado o cabelo.
E agora era um membro da Fairy Tail, junto com o outro Dragon Slayer.
Sentiu algo que não sabia definir, mas era de certa forma algo bom.
Juvia era adorável, não podia negar. O sorriso era bondoso, o rosto e o jeito infantis, tudo isso a tornava encantadora. E era linda, acima de tudo. Não só seu exterior, mas sua personalidade era linda.
E depois foram tantas outras vezes que seus olhares se cruzaram, tantas coisas que sentiu, que já não podia contar nem explicar.
Só sabia que a companhia dela agora era boa. Não que antes fosse ruim, mas agora era necessária, mesmo que negasse. O jeito estranho, mas doce, fazia com que ela parecesse uma garotinha. E ele tinha que protegê-la a todo custo.
Os olhos azuis e tudo aquilo que eles apresentavam eram agora insubstituíveis, não poderia mais não tê-los sobre si. Não queria admitir, mas agora eles eram fitados com carinho, ternura, por parte dele.
Não queria admitir, mas tinha se apaixonado por ela.
E céus, não queria entregar-se por nada a isso. Gray nunca fora orgulhoso, e nem estava sendo agora, apenas tinha medo. E ele nem mesmo sabia do que.
Só sabia que estava sendo um idiota.
E na próxima vez que encontrasse aqueles olhos brandos, iria torná-la completa.
E iria se sentir completo também.
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