Na Sombra Do Passado escrita por Paola_B_B


Capítulo 17
Capítulo 16 - Cupido


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Estou devendo responder os comentários, mas assim que sobrar um tempinho eu o faço ;)
Capítulo novo na área e já aviso que as coisas vão esquentar!



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16 – Cupido

POV Bella

Minha relação com os meninos estava cada vez mais próxima. Os dois viraram grandes amigos ao longo dos meses. Não me surpreendo já que em nossas caçadas muitas vezes ficávamos em grande perigo, correndo o risco de perder nossas vidas, e dependíamos uns dos outros para sobreviver. Acabamos por criar um grande laço de amizade.

É lógico que brigávamos o tempo todo. Quando eu e Dean brigávamos só faltava partirmos para agressão, não nos importávamos em magoar os sentimentos um do outro enquanto nos provocávamos, apenas usávamos de toda a ironia contida em nosso ser. Sam apenas observava se divertindo e às vezes impedindo que ultrapassássemos o limite nas agressões verbais.

Mas Sam também entrava na dança. Os irmãos também trocavam farpas e às vezes aprontavam um com o outro pequenas travessuras que me divertiam imensamente. Mas eu e Dean também tínhamos nossos momentos em zoar Sam.

Honestamente, não tenho do que reclamar dos últimos 8 meses em que estive caçando junto com os garotos. Bem... Talvez o excesso de trabalho. Três cabeças definitivamente pensam melhor do que uma e isso acabava resultando em caçadas rápidas e eficazes, porém essa história acabou se espalhando e muitos caçadores ligavam para nós resolvermos os casos mais difíceis.

Porém algo estava me preocupando. Depois do demônio em Forks, mais nenhuma criatura, demônio ou caçador falou sobre a placa dos demônios a qual eu disse que destruí. E isso já fazia mais de 6 meses. Algo estava muito errado. Dean achava que eles tinham engolido a história, mas eu sabia que ele no fundo também estava preocupado. Sam não escondia seus sentimentos, ele estava tão aflito quanto eu.

- Parem de procurar cabelo em ovo, eles não têm provas de que a placa ainda existe. – declarou Dean impaciente e saiu de dentro do quarto do hotel.

Estávamos em um hotelzinho em uma pequena cidade no sul de Michigan investigando uma série de mortes de casais. O que nos chamou a atenção é que um dos casais morreu se comendo, digo, literalmente.

Olhei para Sam e suspirei.

- O que me preocupa é que aquele demônio tinha muita certeza quando disse que uma placa de Deus não poderia ser destruída. – disse baixinho.

- Eu também estou com isso na cabeça Mary. O pior é que nem podemos interrogar algum demônio atrás de respostas, acabaríamos nos entregando de bandeja.

- Eu sei. – grunhi chateada.

O caçador suspirou e passou as mãos no cabelo.

- Acho que devemos fazer o que Dean sugeriu, vamos nos concentrar nessa caçada e deixar baixo o assunto da placa.

Assenti me jogando na cama. Sam logo saiu do quarto dizendo que ia comprar alguma coisa para comermos.

Mas eu ainda estava nervosa. Algo no peito estava muito forte, era um aviso claro de que eu estava prestes a enfrentar algo grande e dentro de mim tem alguma coisa que diz que será relacionado a essa maldita placa.

Peguei meu celular e disquei para a fadinha. Geralmente eu ligava para ela uma vez na semana. Eu sentia falta de uma amiga mulher... Sentia falta do ar familiar dos Cullen. E o bom sobre eles é que eu não precisava me preocupar com a segurança já que eles sabiam se defender muito bem.

- Oi Bellinha! – atendeu ela ao primeiro toque.

- Hey Lice! Como estão todos? – perguntei alegremente.

Logo ela começou a tagarelar sobre as traquinagens de Emmett, o mau-humor de sempre de Rosálie, suas saídas no shopping, o romance com Jasper e o quanto Esme e Carlisle sentiam minha falta. Estranhei ela não falar sobre Edward, ela sempre falava sobre ele.

- E você como está? E os meninos? Tem algo para me contar? Você sabe que pode me contar tudo não é Bells? Sabe que seus segredos estarão bem protegidos em minha mente.

Franzi o cenho com suas palavras.

- Estou bem Lice, eu e os meninos estamos em uma caçada aqui no sul de Michigan... Mas não entendi o que você está querendo saber... Teve alguma visão comigo ou com eles? – perguntei confusa.

- Oh! Então ainda não aconteceu! – exclamou ela ignorando minha pergunta.

- O que ainda não aconteceu Alice?

- O que estão caçando? – perguntou curiosa ignorando minha pergunta.

Grunhi.

- Alice! Para de me enrolar e me conte o que andou vendo! – exigi.

Ela suspirou do outro lado da linha.

- Não é nada de... Hum, grave Bella. Na verdade fiquei um pouco surpresa e Edward mais emo do que já é.

- Oi? – perguntei ainda mais confusa com suas palavras. – O que há de errado com ele?

Mordi minha língua pela perceptível preocupação em minhas palavras.

- Ele sente sua falta Bella. – respondeu tristemente. – Mais do que todos nós. Você sabe que apesar das besteiras que ele cometeu no passado ele te ama mais do que tudo.

- Mas você disse que ele está mais emo do que o normal. – rebati e pude escutar a gargalhada de Emmett.

Revirei meus olhos, era óbvio que minha ligação era escutada por todos da casa.

- Ah Bells! Ed está chateado e triste. Ele sente sua falta. Ele sabe que você não vai perdoá-lo tão cedo. – sua voz soou gentil.

- Pois é. – sussurrei abaixando o olhar.

Eu andava sonhando muito mais do que o normal com Edward. Em meus sonhos eu revivia o beijo que ele me dera antes de eu partir da casa dos Cullen, então eu acordava brava comigo mesma.

- Alice?

- Sim?

- Pode me fazer um favor? – perguntei meio hesitante.

- Claro! – disse empolgada.

Suspirei.

- Tem algo preocupando a mim e aos garotos ultimamente. – eu não sabia se era uma boa ideia falar isso pelo telefone.

Eu não queria mentir para Alice, mas não via outra forma de pedir o favor sem engana-la.

- Bem, há muito tempo atrás eu me deparei com uma placa escrita por Deus. Era a placa que falava sobre os demônios, como se fosse um manual, desde como eles surgiram, do que são capazes até como extingui-los. – dei uma pausa para que ela acompanhasse meu raciocínio. – Quando eu percebi o perigo que aquela placa era em mãos erradas eu a destruí. – minha voz estava tão firme que até eu acreditei em minha própria mentira.

- Mas se a placa dizia como extingui-los porque não o fez? – perguntou ela confusa.

- Eu não podia lê-la. Somente um profeta poderia fazer, na época o profeta que estava comigo foi morto e eu decidi destruir a placa.

- Você fez o certo Bells.

Mordi minha língua para não dizer que eu não havia o feito.

- Eu sei, mas o problema é que alguns demônios andam falando sobre essa placa e eu acho estranho já que eu a destruí. Estou com medo de que eles estejam preparando uma armadilha, sei lá. Não faz sentido eles falarem tanto em algo que já está destruído. – oh Bella! Como você se tornou uma grande mentirosa.

- Entendo o medo de vocês. O que exatamente quer que eu faça minha amiga? – sua voz estava gentil e preocupada.

- Eu queria que você tentasse olhar o futuro, ver se tem alguma armadilha armada para nós no futuro que envolva esse assunto da placa. Não fique muito preocupada, acho que não é nada tão grave, mas é bom ficarmos atentos.

- Vou ver o que posso descobrir! E qualquer coisa ligue Bella, sabe que somos sua família e ajudaremos a qualquer momento. – sua voz então tornou-se profunda quando disse – Não vamos abandoná-la novamente, eu prometo.

- Acredito em você. – sussurrei com meus olhos marejados, pois acreditei completamente em suas palavras. – Agora eu tenho que ir, até mais fadinha.

- Tchau Bells.

[...]

POV Dean

Quando voltei para o hotel Sam e Mary terminavam de comer suas comidinhas saldáveis. Revirei meus olhos e me joguei em minha cama.

- Alguma pista sobre o que diabos está matando tantos casais? – perguntei.

- Não. – bufou Mary. – Tudo isso está muito estranho, quer dizer, a única coisa em comum é que são sempre casais. Nem o modo que morrem são iguais. O primeiro casal morreu se comendo... – fizemos uma careta. – O segundo casal se jogou do alto de um prédio. O terceiro a mulher atropelou o namorado e depois se matou. Não faz sentido.

- Tem mais uma coisa em comum. – atentou meu irmão. – Todos eram casais recentes, nenhum deles tinha mais de duas semanas de relacionamento.

- Mas nenhum deles tinha qualquer ligação. E nossas investigações em suas casas também não apontaram nenhuma relação com bruxas, fantasmas, demônios... Eles sequer moravam perto. – bufei.

Esse caso estava mais complicado que o previsto. Meu telefone tocou e eu o levei a orelha.

- Agente Loss, você pediu para ligar se qualquer corpo chegasse aqui... Bem, temos três.

- Obrigado, já estamos a caminho. – olhei para os dois e dei sinal para seguirmos para o necrotério.

Eu odiava essa parte.

Assim que chegamos ao necrotério o doutor Ryan veio nos receber.

- Eu realmente espero que vocês encontrem o problema dessas pessoas. – suspirou ele puxando as gavetas com os três corpos.

- Segundo o oficial Keith a mulher chegou ao escritório do recente namorado, aparentemente transtornada, disse algumas palavras, matou o colega e então se matou. O namorado pegou a arma e se matou em seguida. Isso não faz sentido. – observou Sam olhando as marcas de tiros nos corpos.

Fiz uma careta.

- Já retirou os órgãos?

- Oh, divirtam-se! – apontou para um armário refrigerado às nossas costas e saiu da sala.

Fiz uma careta de desagrado ao observar Sammy retirando os diversos potes com inscrições em suas tampas: coração, fígado, pâncreas... Bleh!

- Oh! Desculpa gente, eu tenho um pequeno problema com órgãos... – Mary ergueu as mãos e saiu da sala quase correndo.

Eu iria zoa-la mais tarde, mas por dentro eu estava tão enjoado quanto ela.

Meu irmão sentou-se num banco e começou a abrir os potes, começando pelo intestino de uma das vítimas. Meu estômago embrulhou.

- Sammy... – sorri sem mostrar meus dentes e dei duas batidinhas em suas costas. – Boa sorte!

Antes que ele pudesse protestar saí da sala afrouxando o nó da gravata. Segui para um bar próximo ao nosso hotel.

Ao entrar sorri para duas garotas conversando na mesa perto da saída. Elas sorriram maliciosas para mim e eu retribui mandando uma piscadela. Eu sei que sou gostoso. Fui até o bar e pedi uma cerveja.

- Deixou Sam sozinho. Que maldade paixão. – escutei a voz de Mary as minhas costas.

Me virei após pegar a cerveja trazida pelo garçom e olhei para a caçadora.

- Não pode falar muita coisa senhorita estômago fraco. – ela revirou seus olhos e sentou ao meu lado pedindo uma cerveja também.

- Então? Veio atrás de alguma vagabunda para esquentar sua cama? – perguntou sorrindo de lago.

- Você sabe muito bem que só venho atrás de alguma mulher quando acabamos com o caso.

Mary revirou seus olhos.

- E você veio dar fora em pobres mortais que tentam alguma coisa com você? – perguntei provocativo.

Ela deu de ombros.

- É bom para o ego.

Tive que rir enquanto me ajeitava no banco. Meu movimento fez com que eu derrubasse as chaves do Impala no chão e tive que me abaixar para pegar. Quando voltei a posição em que estava Mary me olhava diferente.

Franzi o cenho.

- Tudo bem? – perguntei lentamente não entendendo seu olhar fixo no meu e sua aproximação repentina.

- Ótimo! – sorriu de maneira sensual.

Estreitei os olhos quando ela saiu do banco e ficou em pé se colocando entre as minhas pernas.

- Você está brincando comigo? – perguntei num misto de diversão e aborrecimento.

Mary se pôs nas pontas de seus pés e colou seu corpo ao meu para então sussurra em minha orelha.

- Te encontro no hotel. – mordeu minha orelha a puxando e então saiu da minha frente rebolando.

Pisquei várias vezes tentando entender que porra foi aquela. Fiquei mais uns trinta minutos bebendo sem saber o que fazer ou entender o que aquilo significava. Se fosse qualquer outra garota eu teria seguido na hora, pois aquelas palavras eram bem claras para mim. Mas é de Mary de quem falamos! A garota virgem apaixonada pelo vampiro! Ainda confuso joguei uma nota de vinte no balcão e corri para o hotel.

Abri a porta com minha chave, o quarto estava escuro e não fiz questão de acender a luz. Joguei meu paletó onde eu sabia que tinha uma cadeira e retirei a camisa de dentro da calça. Foi então que a luz do abajur acendeu sozinha me mostrando algo que eu não esperava.

- Você demorou paixão. – sua voz estava rouca e puta que o pariu!

Mary estava deitada em minha cama, usava apenas o roupão do hotel e uma de suas pernas estava dobrada mostrando toda a sua pele branca, os braços jogados ao lado de sua cabeça e os olhos maliciosos como o inferno. Repito. Puta que o pariu!

Minha boca estava aberta e eu não estava entendendo nada. Se aquilo fosse uma de suas tramoias eu ia ficar muito puto da cara.

Ela sentou-se lentamente e me chamou com o indicador.

Como a merda de um cachorrinho segui sua ordem e me aproximei do pé da cama. Mary sorriu me olhando sob os cílios e se aproximou da beirada da cama, sentando-se com as pernas abertas e me deixando entre elas.

Engoli em seco ao observar a abertura no roupão e notando sua completa nudez. Repirei com dificuldade. Caralho eu era homem! Como resistir? Ao raio que o parta eu não iria resistir nem fodendo!

Com a minha falta de ação ela levantou-se lentamente com aquele maldito sorriso malicioso e olhos sensuais fixados nos meus. Suas mãos subindo lentamente pelas laterais das minhas pernas e entrando em minha camisa.

Seus pequenos dedos entraram em contato com minha pele me causando arrepios de excitação. Se isso fosse uma brincadeira...

- Mary o que...

- Shiii... – sussurrou ela levando um dedo aos meus lábios e então mordeu meu queixo enquanto suas mãos abriam os botões de minha camisa.

Senti seus dedos explorando meu peito e então subiram para os meus ombros retirando minha camisa. O pano caiu ao chão e seus dedos continuavam me explorando. Sua mão direita subiu até meu pescoço e arranhou minha nuca lentamente. Quase revirei os olhos com sua pequena caricia.

Minha respiração estava acelerada e ficou ainda mais quando ela aproximou o rosto do meu pescoço e suavemente passou seu nariz pelo local subindo até sua boca estar na linha da minha orelha.

- Eu quero você Dean... – sussurrou. – Me faça sua. – pediu.

Porra! Aquilo era sério! Ela não chegaria a esse ponto em uma brincadeira! Que homem resistiria?!

Sem mais esperar enfiei minha mão esquerda em seus cabelos e a puxei pela cintura com a mão direita. E finalmente colei minha boca a sua.

Mary gemeu em minha boca enquanto arranhava meu peito e descia para as minhas calças as abrindo em seguida. Segui seus movimentos e retirei seu roupão a empurrando para a cama. Porra de mulher gostosa! Imediatamente me veio à mente: Virgem!

Eu não gostava de virgens. Inexperientes e na maioria das vezes cheias de não me toques. Mas olhando a mulher sobre a cama me olhando com aqueles malditos olhos sensuais e mordendo os lábios de uma maneira totalmente sexy, eu não conseguia ver nada de inexperiente nela, muito menos de puritano!

Então simplesmente mandei ao inferno qualquer pensamento que me impedisse de tê-la embaixo de mim.

- Gosta do que vê, paixão? – perguntou lambendo os lábios.

Puta que o pariu!

- Você não tem nem ideia. – murmurei me ajoelhando na cama com ela entre as minhas pernas.

Ela ergueu seu tronco e me puxou pela nuca para beijar seus lábios. Logo minhas mãos exploravam seu corpo. Pensei em perguntar se ela tinha certeza do que estava fazendo, mas porra! Ela estava nua, arranhava minhas costas, apertava meus braços, mordia meus lábios, gemia meu nome, suspirava, se esfregava e rebolava no meu corpo... Porra! Ela definitivamente queria aquilo. E não seria eu a freia-la.

Foi a noite mais quente da minha vida.

[...]

POV Sam

- Mas que... – olhei novamente para o coração em minhas mãos.

Havia símbolos ali... Observei com cautela e arregalei os olhos quando notei que era Enoquiano, a língua dos anjos.

Corri verificar os corações das outras vítimas. Todos tinham a mesma marca, exceto o colega de trabalho do ultimo homem suicida.

- Castiel! – chamei. – Precisamos de ajuda.

Continuei observando os corações.

- Isso é Enoquiano. – pulei de susto quando escutei o anjo sob os meus ombros observando o coração assim como eu fazia.

Controlei a raiva e me foquei no problema.

- Cas, o que isso significa?

- Essa marca é do Cupido. – disse ele simplesmente.

- Você quer dizer o Cupido? Um bebê usando uma fralda e com um arco e flecha nas mãos?

- O Cupido é um anjo de classe baixa. Um pouco irritante, e marca os corações das pessoas fazendo elas se apaixonarem.

- Então porque as pessoas que ele marcou estão se matando?

Castiel arregalou os olhos.

- Temos que encontrá-lo. Ele pode acabar ferindo mais alguém!

Assenti. Olhei o relógio notando que já passava das 6 da manhã. Teríamos que avisar Dean e Mary antes de seguir atrás do anjo problemático. Cass colocou a mão em meu ombro e nos teleportou até o quarto de hotel.

O que eu não imaginei foi encontrar aquilo. Definitivamente eu estou surpreso. Dean e Mary estavam embolados na cama de solteiro depois de obviamente uma noite bem animada... Muito bom esses dois. Eu me ferrando para encontrar pistas e os dois se divertindo.

- Sam... Temos um problema. – Castiel falou.

Olhei para ele sem entender.

- Ela foi marcada.


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Notas finais do capítulo

A FIC AINDA É BEWARD!
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