Nem Todo Mundo Odeia O Chris - 2ª Temporada escrita por LivyBennet


Capítulo 20
Todo Mundo Odeia Piadas Sujas


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente... ^^
A sumida voltou...
Demorei pacas nesse...
E pela primeira vez não tem POV da Lizzy...
Não encontrei um canto pra colocar o dela, mas nos próximos vai ter mais...
#enjoy



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POV. CHRIS (Brooklyn – 1985)

Como todo mundo que conheço, eu sempre gostei de comédia. Fazia parte da minha vida. Cresci vendo desenhos e ouvindo piadas. Toda sexta à noite tinha um talkshow de comédia - meus irmãos também gostavam, mas eu era o único que ficava assistindo até tarde. Ser o mais velho tinha que me dar vantagem em alguma coisa. A Lizzy também gostava, mas ela era do tipo que ria por qualquer besteira. Então quando ela ouvia um comediante realmente bom, ela rolava de tanto rir. Até chorava. As reações dela eram tão engraçadas de assistir quanto o show. Ela dizia que eu também era muito bom contando piadas, mas eu só fui realmente acreditar nela alguns anos depois.

O que eu não sabia até então era que meus pais também gostavam de comédia. Em alguns finais de semana eles nos colocavam pra dormir mais cedo e iam jogar baralho com os amigos (Wanessa e Sr. Omar) na sala. Eu achava estranho eles mandarem a gente dormir só pra jogar baralho, mas nunca realmente me interessei em descobrir o porquê. Não foi planejado, mas eu acabei descobrindo o que era.

Num desses finais de semana depois de eles nos expulsarem da sala, ao colocar a cabeça no travesseiro percebi que não estava com um pingo de sono. Olhei pro buraco na parede e suspirei de frustração e saudade. A Lizzy tinha ido visitar a Cibele fazia dois dias. Ela ia chegar no dia seguinte e ia direto pra escola.

Fiquei olhando pro teto e escutando os roncos do Drew, tentando me convencer de que eu tinha que ficar feliz porque ia vê-la amanhã e não frustrado porque ela não estava lá agora. Nesse momento eu ouvi risos vindo do andar de baixo. Olhei o relógio: 23:40h. Não foram dormir ainda? Ouvi os risos de novo e considerei.

Eu estou sem nada pra fazer e sem sono. Se eu for lá embaixo eles podem me ver, mas eu posso fazer cara de sono e dizer que ouvi barulhos e desci pra beber água. Pode funcionar…

Levantei e caminhei com cuidado até a escada. Desci, tomando o cuidado de pular o degrau que rangia, e me sentei nos degraus em frente a porta. Estava entreaberta e passava luz e risadas por ela, mas também passava uma voz…

... aí quando chegou a hora, ele perguntou pra ela:

– Amor, quer casar comigo?

Ela falou:

– Se eu quero? ************.O QUÊ???

Eu não vou repetir o que ele disse, mas foi a primeira piada suja que eu ouvi.

– Amor, que horas você precisa chegar em casa?

Ela disse:

– **************.

E não foi a última…

Depois de uma meia hora eu ouvi barulhos de cadeiras arrastando e o som parou. Eles já estavam indo embora e meus pais deviam subir a qualquer momento. Me esgueirei pela porta da sala e fiquei esperando no escuro. Ouvi a Wanessa e o Sr. Omar indo embora e meu pai subir. Minha mãe fez alguma coisa na cozinha, depois apagou a luz e subiu. Esperei uns cinco minutos pra ter certeza que não ia voltar. Como não ouvi mais nada, saí do meu esconderijo e fui ouvi a outra metade do disco.

Eu podia ter me ferrado bonito se tivessem me achado lá, mas valeu a pena. Anos depois eu decidi o que queria fazer da vida.

Outra coisa que eu descobri foi: por mais que a maioria não admitisse, todo mundo gostava de uma piada suja.

Eu já tinha contado umas três piadas pro Greg e ele tava quase rolando de rir. Na metade da quarta ele nem respirava mais.

... Aí tinha ovelha negra e o chefe disse:

– Tá bom. Você não conta de mim e eu não conto de você.” Juro que ele tava vermelho de tanto rir.

“Para, cara… Eu… não aguento… mais rir…” E respirou fundo, tentando acalmar o acesso de riso.

“Não, cara. Tem mais uma.”

“Não, é sério. Deixa pra depois. Minha barriga tá doendo.”

“Beleza, então.”

“Quem é o comediante?”

“Redd Foxx.”

“O cara que trabalhava naquele programa de TV? Não sabia que ele era comediante.”

“É, nem eu. Meus pais tem um monte de discos dele.”

“E eles te deixam ouvir, tição?”

Olhei pro lado pra ver a pessoa que eu mais detestava na vida. Caruzo…

“E o que você tem a ver com isso, idiota?”

“Virou valentão agora? Sua guardacostas não tá aqui agora.” Fiquei de frente pra ele e encarei, o que era mais do que ele esperava. Eu era um palmo mais alto. Sabia que ia me ferrar depois, mas já estava cansado de aguentar tudo calado.

“E daí?” Ele chegou mais perto e agarrou a gola da minha camisa. Vi o Greg dar dois passos pra trás.

“E daí que eu vou ganhar um bônus. Te dar uma surra e ainda ter uma piada pra contar pra minha turma.”

Eu tinha uma resposta na ponta da língua; pena que não tive a chance de usar. A Lizzy apareceu atrás do Caruzo com um sorriso sádico. Em um segundo me senti livre e vi ela prendendo ele com uma chave de braço. Ela riu levemente e falou com a voz falsamente suave.

“Bom dia, Caruzo.” Ele olhava pro céu, a boca aberta, buscando ar. “Senti sua falta, acredita?” Ela o soltou antes que ele sufocasse e ele recuou arquejando, com a mão massageando a garganta. “Vai lá pra sua turminha e não se mete mais com a gente.” Com um último olhar de raiva ele se afastou de nós.

Vi a Lizzy suspirar e esfregar as têmporas.

“Eu exagerei com ele. Peguei pesado demais.”

“Percebi. Acontecei alguma coisa?” Ela respirou fundo.

“Nada. Mas que história é essa que você anda ouvindo discos do Redd Boca-Suja Foxx?”

“São só uns discos que tem lá em casa.” Ela ergueu a sobrancelha.

"E sua mãe deixa você escutar?" Ela perguntou com a descrença já presente na voz. Eu sorri, descarado.

"Eu disse que ouvia, não que ela deixava."

"Sei... Só não espalha muito. Pode chegar nos ouvidos errados."

O sinal tocou e nós viramos para entrar no colégio. Do nada ela começou a rir e me deu um leve soco no braço.

"O que foi?"

"Você é engraçado, idiota..." Ri também, indo em direção à sala.

Aparentemente no pouco tempo que a Lizzy chegou e nós entramos para a sala, o Caruzo espalhou a piada e logo eu estava sendo assediado na sala para contar outras... no meio da aula de álgebra. Lembro vagamente da Lizzy me cutucando e mandando eu calar a boca e quase me ferrei por não escutar ela. Mas como ela sempre tinha um jeito único de me obrigar a fazer o que ela queria, quando todo mundo ao meu redor começou a rir pela piada que eu tinha contado, ela se inclinou da cadeira de trás e tapou minha boca com a mão.

"Que algazarra é essa aí atrás?" Até a Srta. Morello tinha notado a situação e a Lizzy tentou engabelar ela.

"Nada, srta. Morello. É que o Chris perdeu uma aposta pra mim e agora vai ter que ficar de boca fechada o resto da aula." Percebi o tom dela de 'te salvei de novo, agora cala a boca' e decidi fazer isso mesmo.

"E é bom que ele fique calado e preste atenção na aula, já que as notas dele nessa matéria não são as melhores." Ouvi alguns risos e torci o nariz. Sacanas...

Agradeci a Lizzy depois e ela me deu um soco na cabeça por ser idiota. Na boa? Doeu.

Mais tarde, quando já estava indo pro Doc's, encontrei o Drew subindo as escadas da calçada com uma cara tensa. Por trás dele pude ver a Sean Thawn indo embora com a mesma cara. Lembrei que tinha uns dias que a Tonya zoava com ele por causa dela. Aparentemente ela gostava dele, mas ele não tava nem aí. Achei esquisito: o Drew gostava de todas as garotas da vizinhança. Palavra-chave: todas.

"Qual o problema com ela, Drew?"

"Nada, cara. Ela vive me perseguindo e a Tonya ainda ajuda."

"Dispensou ela?" Ele assentiu, mas ainda tava com a cara triste. "Se não gosta dela porque tá triste?"

"Não é que eu não goste dela, é que..." Ele parou e virou pra olhar ela descendo a rua.

"É que...?"

"Ela é muito alta." Guardei minha risada pra mim, mas não resisti zoar ele.

"É sério que é por isso? Cara, você tá sendo idiota. E olha que pra eu te dizer isso, você deve estar sendo idiota mesmo!" Dei um patinha as costas dele e desci o resto das escadas, deixando ele lá, com cara de confuso.

Só esperava que ele não fosse encher a mãe com a cara azeda dele, porque ela já tava uma fera pela minha avó estar fazendo tudo lá em casa.

"Foi mal o atraso, Doc. A Lizzy me segurou um pouco pra estudar álgebra."

"Tudo bem. Problemas no colégio?" Fiz uma careta enquanto amarrava meu avental e ia abrir as caixas com os produtos novos.

"Mais ou menos. Quase pego detenção hoje."

"Porquê? Tava aprontando alguma?"

"Tava contado piadas do Redd Foxx na aula. A professora quase me pega."

"Redd Foxx? Do jeito que ele é obsceno sei que sua mãe não te deixou escutar ele."

"Claro que não. Eu ouvi escondido."

"Faz as coisas escondido, é?" Dei de ombros.

"Só quando me interessam."

"Eu costumava escrever piadas para alguns comediantes há algum tempo." Ele se abaixou e pegou uma caixa de papelão de baixo do balcão. "Eu tenho algumas piadas nesses discos, mas parte desse material é da pesada."

"Posso ouvir?"

"Tá certo, mas se escutar o que não deve, desliga." Olhei pra ele com cara de 'é sério que tu acha que eu vou desligar?', mas mesmo assim concordei.

"Ok." E fui fuçar o que tinha na caixa.

"Vou lá atrás fazer um sanduiche, quer um?"

"Quero não, valeu."

Ele desceu e eu fui escolher um disco pra ouvir enquanto não chegava ninguém na loja. Tinha uns que eu conhecia, tipo: Bill Cosby e Moms Mabley. Mas como eu estava curioso, resolvi pegar um que eu nunca tinha ouvido falar. Acabei achando Class Clown do George Carlin.

Não tenho nada a perder. E coloquei o disco.

Eu juro: rolei de rir. O cara era muito engraçado. Tão boca suja quanto o Redd Foxx, mas mais engraçado.

"Existem 400.000 palavras na nossa língua, 7 delas você não pode dizer na televisão. Devem ser muito ruins." Sete? Só consigo pensar em três. "Vocês conhecem essas palavras, não é? ***, ***, ****, ****, ***, *** e ****." Que é isso, cara?! Aprendi quatro palavras novas!

Como sempre acontecia quando eu sabia que não estava fazendo uma coisa inteiramente certa, mas queria admitir, eu não contei pra Lizzy sobre as palavras. Sabia que se contasse pra ela eu ia levar um esporro daqueles. Era capaz até de ela incorporar minha mãe e querer lavar minha boca com sabão. Não me entendam mal; a Lizzy não era extremamente moralista. Ela sabia que eu falava alguns palavrões e quando alguma coisa deixava ela com muita raiva ela também falava. Mas uma coisa era falar ocasionalmente pela raiva, outra era dizer constantemente até a palavra virar vírgula. Não era exatamente isso que eu estava fazendo, mas ainda assim tive receio de contar para ela.

Por esse belo motivo eu esperei que ela se afastasse de mim e do Greg no intervalo, dizendo que ia na diretoria resolver uma coisa sobre as faltas dela.

"Greg, você sabe quais são as sete palavras que não se pode dizer na televisão?" Ele sorriu.

"É outra daquelas piadas, não é?" Assenti e ele riu. "Ok. Não sei. Quais são?"

"***, ***, ****, ****, ***, *** e ****."

Quando eu falei todas ele ficou de queixo caído.

"Ah Meu Deus! Onde você aprendeu isso?!"

E logo atrás de mim vinha ou

tro grito.

"Chris!"

Virei e vi a Lizzy olhando para mim com cara de horror. Droga. Ela escutou.

"Que vocabulário é esse?! Eu vou lavar sua boca com sabão, sabia?!" Não falei que ela ia dizer isso? Ela chegou mais perto e eu percebi que ela tinha ficado chateada. "Eu não to te reconhecendo. Nem parece você." Senti um aperto de culpa no peito. "A gente vai conversar depois da aula."

"Não." Nós três viramos para ver a vice-diretora sair da sala ao lado. Ela me encarou e eu senti a palavra número 2 ser escrita a ferro na minha testa. "Venha comigo, rapaz. Quero ter uma palavra com você. Na verdade, quero sete palavras com você."

Olhei pra Lizzy e ela me devolveu o olhar com um de desculpa. Murmurei um 'não foi culpa sua' e segui a vice-diretora.

Sim, eu fui suspenso. Por cinco dias. E tive que levar a advertência pros meus pais. Parabéns, Chris! Você conseguiu se ferrar mais uma vez! Prêmio Nobel pra você!

Acabei indo pra casa logo depois de receber a advertência e nem vi a Lizzy nem o Greg, já que eles estavam na aula. Não queria nem pensar no modo cruel e medonho que minha mãe ia me matar. Imaginava até a notícia: Garoto negro encontrado esquartejado no próprio quarto em Bed-Stuy.

"Suspenso por falar na aula? Que história é essa?"

Não sei se por sorte ou azar, mas meu pai também estava em casa pra me dar uns tapas.

"Por falar na aula? O que você disse, Chris?"

"É um quadro chamado 'As Sete Palavras que Você Não Pode Dizer na TV' do George Carlin."

Meu pai franziu o cenho.

"George Carlin? Aquele do Car Wash?"

"É."

"Não me supreende o papel dele ter sido tão pequeno. Se tivesse falado mais alguma tinham censurado o filme todo."

"E que palavras são essas?" Olhei pra minha mãe, chocado.

"Não posso falar."

"Então escreve aqui." E me deu um papel em branco e um lápis. Quando escrevi as palavras percebi que eram mais bobas que obscenas.

Assim que acabei de escrever minha mãe pegou a folha.

"O quê??? Por que diria isso?" Ela passou a folha pro meu pai e ele também olhou.

"Eu nunca nem digo isso."

"Queria ser engraçado." Pura verdade.

"Vai ficar engraçado quando apanhar. Olha aí a numero um." Resolvi me defender.

"Tá no nivel do Redd Foxx." Minha mãe me olhou, surpresa.

"Onde escutou Redd Foxx?"

"Aqui. Ouvi quando vocês estavam ouvindo há algumas noites."

Eles se olharam com a mesma cara: 'não vou admitir que to errado'. Minha mãe tentou me explicar da melhor forma possível, mas não funcionou.

"Olha, filho, existe um motivo por que a gente coloca vocês pra dormir antes de escutar os discos. É que vocês não entendem comédia desse jeito."

"Eu entendi."

"Entendeu o que?"

"Tudo." Ela me olhou, erguendo a sobrancelha.

"A da mulher com a boca estranha?" Assenti.

"A da ovelha negra?" Assenti de novo.

"A do esquimó honorário?" Ri com essa, mas calei minha boca com o olhar da mãe. "Onde aprendeu isso?!"

"Não sei, eu só entendo." Antes que minha mãe me acusasse de ser cafetão por entender piadas obscenas, meu pai interferiu.

"A questão, Chris, é que se estiver interessado em comédia, tudo bem, mas tem certas coisas que não são pra sua idade. Da próxima vez que eu souber que falou mais alguma dessas, você vai ser mais do que suspenso."

Minha mãe olhou pro meu pai com aquela expressão que eu detestava.

"Acabou?"

"Acabei. Por quê?"

"Por que pra mim já é a próxima vez."

Senti meu corpo formigar. Eu to muito ferrado.

Depois do almoço e depois da mãe ter me escravizado na cozinha como segundo castigo pela suspensão eu consegui uma folga pra ficar na calçada por uns minutos. Quando cheguei lá fora vi o Drew conversando com a Sean Thawn e depois ela saiu com uma cara triste. Ele subiu as escadas e eu fui peguntar.

"Dispensou mesmo ela?" E ela nem é feia. Ele assentiu.

"Não ia conseguir ficar bem com ela sendo uma cabeça mais baixo." Dei de ombros.

"Você que sabe." Ele suspirou e entrou.

Me sentei nos degraus da escada e esperei. Sabia que não faltava muito pra ela chegar. Apoiei os cotovelos nas pernas e senti uma fisgada de dor. Pelo menos a mãe fez o favor de me bater só nas pernas então eu posso sentar direito dessa vez.

Um movimento à minha direita chamou minha atenção e eu vi a Lizzy subir os degraus da calçada na minha direção.

"Oi?"

"Oi. Como foi a aula?" Ela deu de ombros e sentou do meu lado.

"Normal. Tem três matérias pra você copiar."

"Valeu."

"O que seus pais disseram?" Fiz cara de descaso, embora eu me importasse.

"Meu pai me deixou de castigo pela suspensão. Vou ficar uma semana fazendo faxina geral na casa. Sem TV. Só vou poder ir trabalhar."

"Tenso." Ela ficou em silêncio por alguns minutos. "Como você tá se sentindo?" Ri com amargura.

"Bem idiota e com uma bela ressaca moral." Vi ela franzir o cenho.

"Ressaca moral?"

"Levar uma surra aos 16 anos acaba com o ego de qualquer um." Ela me olhou de olhos arregalados.

"Sua mãe te bateu?" Olhei pra ela com um sorriso triste.

"Preciso responder?" Ela sorriu levemente e acariciou meu rosto. Fechei os olhos, adorando o toque. "Eu entendi o que quis dizer quando falou que não parecia eu." Abri os olhos e o sorriso continuava lá.

"Você é engraçado por natureza, Chris. É um dom que você tem. Não precisa se esforçar nem descer o nível. Ser engraçado faz parte de você. Por isso não te reconheci quando ouvi você falando aqueles palavrões." Fiz uma careta.

"Saquei tarde demais."

Ela se inclinou pra frente e beijou meu rosto. Um suspiro ficou preso na minha garganta.

"Quer que eu entre pra estudar com você?"

"Que matéria?"

"A srta. Morello passou conteúdo novo de Álgebra." Gemi de frustração.

"Odeio Álgebra. Maldito seja quem inventou!" Ela riu.

"Foram os babilônicos, e alguém amaldiçoou eles antes de você porque eles foram destruídos por Ciro II da Pérsia em 539 a.C." Olhei pra ela de olhos arregalados.

"Como sabe tudo isso?"

"Matéria nova de História."

Rolei os olhos e me levantei, ajudando ela a se levantar também.

"É melhor a gente começar antes que eu tenha um ADP?" Ela me olhou confusa.

"ADP?" Ri levemente.

"Acesso de Preguiça."

***


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Notas finais do capítulo

~No quarto do Chris, 15 minutos depois do fim do cap.~
Lizzy:... aí é só você passar o 12 pro outro lado com o sinal trocado. Entendeu?
~le Chris confuso~
Chris: Acho que entendi...
Lizzy: Pois faz essa. É o mais simples que tem.
Chris: Ok.
~Chris lê o problema~
Problema: Se Cristina têm 29 sanduíches e Danilo tem o quádruplo de sanduíches que Cristina tem, assumindo que x seja o número de sanduíches, quantos sanduíches Danilo tem?
Lizzy: Conseguiu entender?
Chris: Entendi uma coisa.
Lizzy: O quê?
Chris: To com fome de sanduíche.
~Lizzy rola os olhos.~
Lizzy: Idiota...



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