Somente Por Amor escrita por Nathalia S


Capítulo 34
XXXIV- Praia


Notas iniciais do capítulo

Não me matem...nesse o Felipe ainda não aparece, mas no próximo ele volta kkkk.

Temos uma nova personagem nesse...kkk

Boa leitura.



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Meus dias na praia estavam sendo bons, não ótimos como eu pensei que seria, apenas bons. Na verdade, a única coisa boa neles era o fato de eu estar de férias.

Nunca fora muito fã de praia e nesse verão tudo parecia pior. O sol queimara minha pele, mesmo eu utilizando o protetor solar sempre que saia na rua. Ou seja, por causa das queimaduras minha pele estava vermelha e dolorida. E tinha o fato de eu estar ansiosa para ver Felipe. Eu não aguentava mais a ausência dele em minha vida. Se outrora eu estivera magoada com ele, com raiva, ou qualquer outro sentimento ruim, esse agora não existia mais. A distância me fizera esquecer de qualquer coisa ruim pela qual havíamos passado. As únicas coisas que eu sentia agora por ele era saudade e amor.

Enfim...era nosso último dia de férias e no dia seguinte eu estaria vendo meu amor. Decidi ir numa sorveteria que tinha perto da casa onde havíamos ficado hospedados. Ella não quis ir comigo, pois estava na piscina da vizinha, junto com uma menininha que tinha a sua idade, então fui sozinha.

Cheguei lá e servi-me no buffet, depois sentei-me numa mesa mais afastada da entrada, preferia assim, pois poderia observar o movimento, sem ser observada.

Estava de cabeça baixa, mexendo no celular quando vi alguém sentar-se na cadeira ao meu lado. Ergui rapidamente a cabeça e dei de cara com um rapaz, deveria ter uns 18 anos, era alto, nem magro nem gordo, o cabelo dele era loiro e batia quase em seu ombro, seus olhos eram cor de mel.

- Boa tarde. - Falou-me ele, sorrindo amigavelmente.

- Boa tarde. - Respondi, dando um pequeno sorriso.

- Estou lhe atrapalhando? - Perguntou-me ele.

- Não.

- Ótimo. Se importaria de falar-me qual é seu nome?

- Meu nome é Sophia. - Falei. - E o seu?

- Jonathan. - Respondeu-me ele, sorrindo ainda mais. - Você não mora aqui na cidade, não é?

- Não, sou da capital. - Respondi.

- Entendo. Eu moro aqui desde que nasci.

- E você gosta de morar aqui? - Perguntei-lhe. Nem eu entendia o porque de eu estar sendo tão simpática com ele.

- Sim, essa cidade é minha vida. Sempre amei a praia.

- Entendo. - Falei, sem saber o que mais poderia dizer.

- Veio sozinha?

- Para a sorveteria ou para essa cidade? - Perguntei, enquanto comia mais um pouco do meu sorvete.

- Para ambos.

- Vim com meus pais e minha irmã mais nova para a cidade e vim sozinha para a sorveteria. - Respondi.

- Não tem namorado? - Perguntou-me ele, estranhei a demora dele em fazer a pergunta.

- Tenho sim. - Respondi e o sorriso dele diminuiu. 

- Eu decididamente não tenho sorte. - Falou ele, mais consigo mesmo do que comigo.

- Não desanima. Eu também não tinha sorte, até que encontrei, praticamente por acaso, a pessoa que eu amo.

- Obrigado pelo conselho. - Agradeceu ele. - Mas me diga...foi ''amor a primeira vista''?

- Longe disso. Na verdade, no primeiro momento, odiei ele. Achei que ele era a pessoa mais idiota e ridícula que eu poderia conhecer. Mas isso mudou. Não pense que meu relacionamento com ele é perfeito, porque não é. Mas nos amamos e isso é o mais importante.

Nem eu saberia dizer o que estava me levando a desabafar com um desconhecido. Provavelmente eu estava necessitando disso mais do que eu poderia admitir um dia. Acho que, as vezes, tudo o que precisamos para nos sentirmos melhor é o sorriso de um desconhecido, e naquele dia eu encontrei isso.

- Ele é um cara de sorte. - Falou o rapaz, quando eu terminei meu relato. Tive de rir.

- Não sei. Talvez seja. Mas eu também tenho sorte em ter ele como namorado. - Respondi, enquanto terminava meu sorvete.

- Então ambos são sortudos. 

- Imagino que somos mesmo. - Falei e guardei meu celular no bolso de trás do meu short. - Bem, tenho de ir embora agora, amanhã voltamos para a capital. Tenho que rearrumar minhas malas. - Disse, levantando.

- Tudo bem. Foi ótimo ter conhecido você. - Falou ele, dando-me um papelzinho. - Esse ai é meu número. Mande-me uma mensagem quando puder, assim terei o seu número também. Vai ser ótimo ter uma amiga como você. 

- Pode deixar que eu mando sim. - Falei, sorrindo. Eu realmente gostara da companhia dele, era bem simpático.  - Até um próxima oportunidade.

- Até. - Falou ele. 

Afastei-me da mesa. Assim que sai da sorveteria peguei meu celular e mandei uma sms para o número indicado no papel. Menos de um minuto depois recebi um ''oi'' como resposta. Não respondi, mas sorri. Eu sentia falta de ter um amigo com quem eu pudesse contar tudo.

Eu tinha Roberta, mas, pelo fato de ela estar sempre presente...bem, as vezes me deixava com vergonha de me abrir mais com ela. Quem sabe ter um amigo ''distante'' não fosse bom para desabafos como o pequeno que eu falara hoje. 

Cheguei na casa que estávamos ocupando uns quinze minutos depois. Minha mãe andava de um lado para o outro recolhendo as nossas coisas e guardando em malas.

- Olá querida. - Disse ela, assim que cheguei.

- Oi mãe, onde está papai?

- Ele saiu para buscar algo para comermos. E sua irmã ainda está brincando com a filha da vizinha.

- Ah sim. Vou tomar um banho então. Depois arrumo minhas malas.

- Ok querida. Não se esqueça de colocar a roupa suja numa sacola separada.

- Não vou esquecer mãe. - Falei sorrindo e indo pegar minha toalha, sabonete, shampoo e roupas íntimas.

Enquanto tomava meu banho, meus pensamentos voaram para longe daquela cidade litorânea. Me vi pensando apenas em Felipe. 

Dentro de algumas horas eu o veria de novo. Dentro de algumas horas eu poderia tocá-lo e beijá-lo de novo. Dentro de algumas horas eu saberia como ele realmente estava e contaria para ele as últimas novidades.

A ansiosidade era grande. Eu sabia que naquela noite demoraria a dormir, de tão ansiosa que eu estava. Sai de meus devaneios quando ouvi uma batida na porta.

- Sophia? - Perguntou a voz de meu pai.

- Sim?

- Já trouxe nosso lanche.

- Já estou saindo. - Respondi e ouvi os passos dele se afastando do banheiro.

Desliguei o chuveiro e vesti-me, sem parar de pensar no meu namorado.


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Notas finais do capítulo

Comentem ein.

A fic está na reta final, então mereço comentários. u.u kkkkk

Beijos meus amores. *-*



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