Batalha dos Sobrehumanos escrita por Veneficae, lols


Capítulo 6
Cúpula


Notas iniciais do capítulo

Capitulo da minha querida Individuo Estupido



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P.O.V Narradora

Os campeões do grupo Suiça viam quase nada, sua visão estava turva.

Pode-se se ouvir palmas batendo em um tom meio sarcástico. Todos os campeões se viraram para ver de onde vinha o bater de palmas. Uma mulher alta, de no mínimo 28 anos estava ali, como se tivesse aparecido do nada. Ela era tão branca que poderia ser feita de neve e sua pele era ainda mais destacada pela roupa, que era de um rosa chamativo.  Até mesmo os cabelos conseguiam ser tão brancos como a própria mulher. Os olhos tinham uma mistura curiosa de verde e azul, de modo que até hoje ninguém sabia realmente qual era a cor de seus olhos. Um sorriso irônico se encontrava em seus lábios rosados.

- Bom trabalho para amadores como vocês. – disse ela, com aquele sorriso irônico e irritante.

Andrew e Sant'Anna estavam confusos.

- Quem é você? – perguntou Andrew.

- Se acalme Kevin, logo você saberá.

- Meu nome é Andrew.

- E quem se importa?

Ela riu baixinho e se virou, os cabelos tremeluziam e ficaram em um tom de vermelho um tanto quanto intenso, como o sangue.

Então alguém os vendaram de novo e então desmaiaram. 


Next day

Todos abriram os olhos no mesmo momento e se viram em uma floresta... Ou em uma cúpula? Não sabiam ao certo, mas era muito abafado e um tanto quanto estranho e grotesco. Ouviram passos ecoarem e se viraram, vendo-se a frente de um grande palco. Um sorriso irônico os saudou.

Embora não soubessem onde estavam, pode-se ouvir vários aplausos fantasmas. 

- Obrigada, obrigada... – disse a mulher do sorriso irônico, dando tchauzinho para o nada.

- Certo pessoal, chega... chega...- como viu que ninguém a ouvira... – CHEGA!- gritou, com os cabelos ficando em um vermelho flamejantes. Logo voltou a ser branco como a pele dela.

Ela segurou o microfone a frente dela e olhou para cada um, Andrew e Sant'Anna.

- Meus parabéns por conseguirem ser bons na primeira rodada- disse ela, o cabelo voltou no vermelho sangue mas logo voltou ao normal – Porem como muitos sabem, ainda há lugar para mais jogadores. – ela sorriu de uma maneira um tanto quanto cínica, odiava mesmo todo mundo, então que se dane. – Por isso, eu escolhi mais três Campeãs para deixar a coisa toda mais... interessante. – ela riu-se toda.

As luzes ficaram mais fortes nela e os jogadores perceberam que sua roupa era ainda mais estranha que a outra. Um vestido apertado que acentuava as curvas da mulher era de um laranja chamativo e berrante, as unhas eram enormes e estavam pintadas de um azul ainda mais chamativo. Os cabelos estavam caindo em cascatas pelas suas costas. Ela deu um ultimo sorriso zombeiro com os lábios um pouco mais vermelhos do que o normal.

- Apresento-lhes Kelsey... – começou ela, mas uma voz baixinha que sussurrou em seu aparelho auditivo a interrompeu. – Quer dizer... KATHERINE PERSYE!!!!!

P.O.V Katherine

Pisquei diversas vezes enquanto era meio que jogada para o meio do nada.

- Ei!- berrei para os brutamontes que havia me segurado com tanta força que quase arrancara meus braços. Esse povo estupido, vou te contar.

Sacudi o pó das minhas roupas e segui furiosa, para haviam dito que eu deveria ir assim que ouvisse sua voz me chamando. Realmente fora incrível quando ela disse que tinha me escolhido para a segunda rodada.

Mas que merda toda era aquela, se eu não conseguia ver nada? Só conseguia ouvir vozes gritando do nada e uma mulher gritando a plenos pulmões para esperarem por mim para ai sim gritar. Senti que estava flutuando e parei por um segundo, paralisada com o que estava acontecendo comigo. Por fim, fui saudada por uma luz ofuscante e, em seguida, pelo sorriso irônico de alguém.

P.O.V narradora.

Uma garota com os cabelos longos- difíceis de saber se era enrolado ou liso- negros como a noite apareceu ali, depois de literalmente sair do chão sem qualquer outra coisa para levanta-la dali. Era baixa e tinha um corpo um tanto quanto bonito e de tirar o folego de qualquer um que estivesse ali. Pode-se perceber covinhas em suas bochechas.

Ela tampou o rosto com a mão.

- Não deixem a luz tão na cara da menina, Katarina odeia quando olham para os olhos dela. – disse Demetria, a mulher estranha.

- É Katherine. – corrigiu a propria Katherine.

- Katarina, Katherine, Kelsey... É tudo a mesma coisa. Tudo começa com “K”, é difícil recordar nomes que não tem nada a ver comigo, ok? – resmungou Demetria.

Demie abanou a mão e a garota foi mandada para ficar ao centro, junto com os demais campeões.

- Por enquanto, não quero saber da rivalidade estupida que vocês vão criar, então. – Demie fez uma careta de desgosto e os cabelos ficaram cinzentos. – Antes de dizer a nova prova e revelar o restante das novas campeãs, Roiz quer que vocês saibam que, por não considerar vocês lá muito inteligentes, ele resolveu que eu serei a conselheira de vocês e a única pessoa, tirando os competidores, que vocês iram ver. – os cabelos ficaram vermelho sangue, mostrando que o sarcasmo estava por vir. – Isso não é maravilhosamente incrível? Ah, podemos até tomar um chazinho de tarde e eu posso contar historinhas de ninar para vocês. Esse Roiz não é mesmo um merda?

- DEMIE! – gritou uma voz do nada.

- SÓ ESTOU FALANDO O QUE EU PENSO ATRAVES DO SARCASMO, SABE MUITO BEM QUE EU SEMPRE FAÇO ISSO, ALEX!

- JÁ DISSE QUE A PORCARIA DO MEU NOME É LEXI!

- QUE SEJA! TO POUCO ME FU...

- NÃO DIGA PALAVRAS DE BAIXO CALÃO AQUI! SABE QUE HÁ CRIANÇAS ASSISTINDO!

- APOSTO QUE ELAS SABEM MAIS PALAVRÕES QUE EU!

- DEMETRIA!

- ME POUPE!

- DEMETRIA, PARE DE FAZER AS COISAS AMASSAREM E AS PLANTAS MURCHAREM!

- NÃO SOU EU!

- É SIM, PARE DE BOHEMIA, MENINA!

Irritada, Demetria fez um sinal estranho com a mão. Junto o polegar, indicador e anular em garra depois os sacudiu no nada. As Plantas voltaram a ficarem de pé, naquele verde intenso que estava antes. Os objetos que haviam sido esmagados voltaram ao normal.

P.O.V Katherine

Olhei para os outros competidores. Um dos rapazes dali me olhou com curiosidade e eu sorri, usando aquele sorriso intensamente sedutor como só eu poderia fazer. Por um momento, o rapaz me lembrou meu antigo namorado que eu havia matado, e fiquei pensando se mataria ou não ele, no final. Nem me importava. Matava sem dó nem piedade mesmo, que mal isso tudo faria?

- Boa sorte. – disse ele.

Dei um sorriso enorme para ele, de modo que sabia que minhas covinhas iriam aparecer ali.

- Obrigada, de qualquer modo. – falei sedutoramente. Voltei minha atenção ao ouvir a mulher, que deveria se chamar Demetria, berrou para que todos voltassem a olha-la. 


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