Batalha dos Sobrehumanos escrita por Veneficae, lols


Capítulo 15
Favorita.


Notas iniciais do capítulo

Pessoas que ainda não viram o nosso trailler: http://www.youtube.com/watch?v=BofksDW5oPE hahaha, espero que gostem
I.E



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Narrador P.O.V

Katherine cai no chão, arfando.

- E ai, ilusão ainda? - pergunta a figura encapuzada.

Ela chora sobre os pulsos em carne viva, machucados, doloridos, encharcados de lágrimas salgadas.

A figura a pega pelo cabelo, levanta-a e morde o seu lábio inferior. Katherine grita! Ele se afasta e tira o capuz.

- Oi. - murmura.

Era Roiz, sem sombra de dúvidas.

Kath se afasta, ofegando, assustada.

- Por quê?! - pergunta a garota.

- Tem que ter um porquê? Diversão, garota. Só isso.

Pelo amor de Deus...

Deus? Como pode falar o nome dele aqui? Você nunca foi digna de falar o nome dele, garota. Eu sei toda a sua história. Sei que matou seu namorado só porque ele te largou como uma inútel, imprestável. E, para maior azar, uma bruxa te amaldiçoou. Acordou 10 anos depois e agora está sozinha no mundo.

Kath morde o lábio inferior.

- E sua avó - ele ri. - deve ser outra solitária, largada...

Ela se levanta.

- NÃO FALE DA MINHA AVÓ! VOCÊ NÃO SABE NADA SOBRE ELA, CALE ESSA SUA MALDITA BOCA! CALE-SE!

Roiz sorri - e estrala os dedos.

Algo frio e sólido entra no seu corpo e então seus olhos ficam opácos com a visão que lhes são impostos, a visão da parte mais escura e sombria que pode haver numa alma pertubada.

Enquanto isso, Mary Jo sai de um profundo escuro e levanta - o doutor havia enfiado sua cabeça dentro de um baril cheio de água salgada. Infelizmente Mary está cega.

A cegueira não era nada comparado com a tortura que sofreu na maca cirurgica, ela não via, mas há várias cicatrizes por todo seu corpo.

O "doutor" aperta o lobulo da sua orelha, Mary Jo grita.

- AHh.... maldição de Aquiles... que pena de todos vocês...

Irritada, se vira e tenta desferir um soco cego nele.

Mas sua mão atinge algo cremoso e nojento.

- Ai, meu ectoplasma!

"Como assim?" se pergunta.

- Sua idiota... vou embora... dane-se Jasper... - e então a coisa nojenta vai sumindo e de algum modo atravessa seu corpo, dando um calafrio.

"Um... fantasma."

- Meu Deus - ajoelha-se. - Meus olhos... 

"E quem é esse Jasper?" se pergunta, desconfiada.

Então de repente um buraco abre sobre seus pés e ela simplesmente cai.

Sant'Anna P.O.V.

- Argh, que nojo. - resmunga Roiz, olhando Lyliam beijando Andrew. Eu pairo sobre eles. - Vou acabar com isso...

De repente Demie aparece ao seu lado.

- Por quê? Deixa os dois fazerem lavagem cerebral um no outro pela língua. Olha só o Kevin! Se ele ficar animadinho, vamos saber... - mas então Roiz a interrompe.

- Argh, não me faça pensar numa coisas dessas! Ela é minha garota.

Percebo como Demie fica ao ouvir aquela frase. Milhões de emoções passam pelo seu rosto tal como ciumes, raiva e desconfiança. E seus cabelos também mudam de cor, roxo-hematona, vermelho flamejante, amarelo opaco. Os olhos castanhos voltam a ficar multicoloridos. 

Roiz dá um passo para frente, sem nem perceber que Demetria deixa algumas lagrimas escorrerem de seus olhos.

POV narradora

Roiz olha mais uma vez para o casalzinho feliz, que se beijam tão desesperadamente que chega a lhe dar raiva. Suas mãos estão meio tremulas - ele é um bom ator, não? - e então se aproxima dos dois. 

O 'Roiz' bate palmas duas vezes e vários fantasmas aparecem proximos ao casal. Três deles agarram os ombros de Andrew, e os outros três agarram Lily pelos cabelos, separando os dois e jogando cada um para um espelho, que os engole meio satisfeitos.

Lex volta para perto de um Demie controlada, ainda usando as antigas roupas de treinamento e com a aparencia que usava quando venceu o jogo. Ele deu um sorriso triunfante para ela e para o fantasma Sant'anna. 

- Bem mulheres, tenho que ir. - fala para as duas, se aproximando de um espelho.

- Onde extamente você vai, Alex? - pergunta Demie.

Ele apenas sorri e entra no espelho, sem dar qualquer resposta. Isso deixa Demie mais confusa e desconfiada.

POV Katherine

Ainda estou sentindo uma dor insuportavel, mas não tão dolorida quanto a imagem que eu vejo agora.

É como se eu tivesse voltado a tona, aquele medo idiota me agarra novamente, espremendo-me em suas mãos fortes, gelidas e sem piedade.

Roiz sorri para mim, segurando um tipo de pote em mãos.

- Voltando onde estavamos... - fala ele. Por favor, que não seja o que estou pensando, que não seja o que eu...

O sal começa a ser despejado ao meu redor, lentamente enquanto ele me olha, de uma maneira meio cinica e ironica. Meus olhos se fecham e eu sinto uma dor ao lado de meu braço esquerdo. Abro os olhos e dou um berro com o que vejo: um punhal medieval está todo enfiado em minha carne, quase tocando meus ossos. Roiz sorri para mim.

- Onde está a faca, é exatamente o lugar onde tem mais sangue armazenado. - fala e se aproxima de mim. Está proximo, muito proximo. - Se você fosse um ser-humano normal, poderia morrer com essa simples facada, sabia disso? Iria perder muito sangue. Ah sim.

"Mas você não é um ser-humano normal, não?"

Seus dedos tocam minha esquerda e acham exatamente minha maldição de aquiles. Dou um berro com a dor que sinto, como se minha alma estivesse sendo arrancada de mim. E então ele me solta.

Estou toda suada, quase não consigo respirar direito. 

- Deixe-me lembrar o que vem agora... Ah sim, um circulo de fogo. - fala consigo mesmo.

POV Narradora

Roiz continua com aquele jogo, uma vez que conseguiu fazer o circulo de fogo. 

Kath quer chorar, mas segura-se. Não pode aparentar ser fraca,mesmo agora. Aquilo era demais para ela. 

Nas mãos do homem, se encontra um crucifixo que parece estar meio apontado para a garota. Ela fecha os olhos, esperando pela propria morte...

- Alex, solte ela. - ouve uma voz conhecida e abre os olhos.

Ali está Demie, da mesma forma que tinha aparecido antes, mas ao mesmo tempo não parecia ela mesma. Seus olhos estavam vermelhos e os cabelos castanhos pareciam estar flamejando mudando do vermelho para o castanho, do castanho para o vermelho...  

Lexi ri.

- Eu mando no jogo, Demetria. - fala com certo desgosto.

- Não me faça fazer novamente o que eu fiz na ultima vez. - diz Demie, dando um sorriso cinico para ele. 

Por um momento, fica meio apreensivo. Até porque, ELE não sabia o que ela queria dizer com aquilo. Mas depois deu de ombros, já que ela não faria alguma coisa desse tipo.

- Não vou solta-la. - e dá as costas para Demetria.

Pessima ideia. Roiz saberia disso. ROIZ sabia o que aconteceria. AQUELE ROIZ, não ESSE.

Uma dor incomoda começa na ponta dos dedos de Roiz, mas não é demais. Só que a dor aumenta, aumenta e aumenta. Finalmente resolve olhar para suas mãos e vê que elas se corroem lenta e dolorosamente. 

- Eu disse. - fala Demie, que depois transfere um soco no rosto dele.

POV Demie

Eu não queria ter feito, juro por Deus! Mas ele estava pedindo por isso. Poxa, só eu posso torturar as pessoas, SÓ EU!

Meus olhos desviam do Roiz desacordado e vão para Katherine, que está toca encolhida e com medo. Forço um sorriso para ela.

- Venha, vou te tirar desse lugar. - falo calmamente. 

- E por que você faria isso? - pergunta.

Me aproximo dela e faço o sal e o fogo evaporarem. Fico na altura dela e olho diretamente em seus olhos.

- Porque eu quero fazer isso. Ou você prefere deixar aquele idiota te matar? - pergunto. Ela desvia os olhos e entendo isso como um aceno.

Dou um tapa em seu rosto. Um tapa forte, por sinal.

- Ai! Por que você fez isso? - sua mão direita vai logo para o rosto, bem no lugar onde eu havia dado o tapa.

- Estou tentando fazer você acordar,sua anta! - digo.

- Como?

Levo minha mão para o rosto, como um palm face.

- Você está em uma ilusão. - falo pausadamente, como se estivesse explicando para uma criança.

- Mas ele disse... - começa.

- Não importa o que ele disse. Tudo o que você toca aqui é ilusão. Enquanto estivermos dentro de um espelho, é tudo coisa da nossa cabeça. Entendeu? 

- Como sabe disso?

- Sei lá, talvez por que eu fui uma das unicas pessoas que conseguiu sobreviver as torturas e ainda matar os que tinha proporcionado tais torturas contra mim? 

Acho que ela entendeu o que eu quis dizer, porque no mesmo momento voltamos em uma sala vazia, sem nada a não ser um espelho. 

- Passe por ele. - digo para ela.

- E se eu cair em outra enrascada? - pergunta.

- Simples, é só você tentar lembrar-se de alguma coisa que te faça ver que é uma ilusão. De uma coisa você pode ter certeza absoluta que aquilo não é real. Procure sempre as falhas. 

E dito isso, empurrei-a para o espelho.

POV Narradora

Apesar de não saber onde esta, o verdeiro Roiz ainda pode acompanhar o que se passa na batalha.

Um sorriso se forma em seus lábios ao ver Demie batendo na replica e depois ajudando Katherine. 

Demetria estava tão bela naquelas roupas que vez os sentimentos dele ficarem ainda mais intensos, se lembrando dos momentos que passaram juntos.

- Você sempre vai ser minha garota. - diz baixinho para a imagem da amada que não pode ouvi-lo.


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