Batalha dos Sobrehumanos escrita por Veneficae, lols


Capítulo 10
Roiz e Demetria causam problemas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/280425/chapter/10

Enquanto isso, no Grupo Esparta...

Violet P.O.V

Então Mary Jo chegou, suando.

- Então, como está a Resistência? - perguntei.

- Hum... complicado. - sorriu. - Isso é bom. Eles estão tendo problemas com Roiz e a Demie. Rá, rá, rá, essa competição vai ser fácil. Vamos acabar com esses emocionalmente fracos! - riu, dando uma gargalhada meio... sinistra.

Sério, na maior parte do tempo eu tinha medo dela.

- Às vezes você é louca. - comento, sentando num carvalho que por mais incrível que pareça estava em todo lugar que olhávamos. Obra da Demie?

- Eu sei.

Nossas vozes saiam abafadas por causa da máscara de gás.

- Hei, qual é a sua história?

- Como?

- A sua história, Violet. - ela tirou a máscara de gás, pôs sob a água de um rio que passava por ali e preparou-se para bebêr rapidamente antes que inalasse gás venenoso demais. Mas antes, foi até a bolsa, pegou uma maquininha na forma de um punho (que hidratava a água) e usou-o na água do rio. Em seguida, bebeu.

- Awm... descobri meus poderes aos 15 anos. Desde lá tento levar minha vida normal, eu, minha mãe e meu irmão Vitor. Isso até que um dia minha mãe me falou que tinha sido escolida para esses jogos. Eu preferia ter ficado como estava antes, mas não se pode recusar a competição depois de ser escolhido.

- Eu não. Acabar com as pessoas daqui é meu sonho e vou realizá-lo, pode ter certeza. - então secou e pôs a máscara de gás. - Não estou me sentindo bem. Vou procurar um ponto afastado do rio para me refrescar. Essa cúpula é tão quente! E... - mas de repente olhou para o céu, misteriosa e saiu.

Fui atrás dela, não que eu não confiasse na sua pessoa.

Seguimos por sinuosas e tortuosas copas de árvores. Mary Jo estava muito concentrada em alguma coisa. Ela conseguia sentir a presença de alguém pelos sentimentos desse indivíduo, mas agora não sentia a minha. Estranho.

Logo Mary Jo parou, se escondendo por entre as árvores. Fiz o mesmo, atrás de uma moita.

- Mas... que droga linda é essa? - perguntou Mary Jo, caindo no chão silenciosamente, abanando-se com a mão.

Segui seu olhar.

Havia alguém perto do rio. Um homem bem alto, pardo, cabelos castanhos com alguns detalhes cinzentos e olhos azuis cristalinos. E... asas, ele tinha asas. Grandes, branca, de um leve azulado nas pontas. Elas batiam, deixando seu corpo meio curvado sobre a água - que brilhava, refletindo de um modo divino em sua pele. Cara, aquela era uma visão angelical que nunca iria esquecer.

Ele molhava a nuca, algumas gotas de água escorria até seus lábios.

- Pelo... amor... de Deus. - sussurrei.

- Amém! - disse o anjo, passando sem perceber por Mary Jo e vindo até a mim. Mary me fuzilou com os olhos ao perceber minha figura encolhida perto da moita. - Olá, campeã. - murmurou o anjo, estendendo-me a mão.

Narrador POV

- Pensei que os deixariam entrar mais tarde. – disse Roiz para Demie, que olhava atentamente para os três da Esparta.

- E eu iria deixar, meu querido Roiz. Mas depois do que você fez com as outras garotinhas, presumo que não posso deixar isso ser tão fácil. – respondeu Demie, sorrindo.

De fato, se fosse outra pessoa, Roiz já teria a matado. Mas era Demie. Ele ainda podia ver a adolescente assustada e que mudava de temperamento constantemente quando estava irritada. Podia ver aquela pessoa nos olhos hostis e no sorriso sarcástico dessa nova Demetria.

- Demie, sabe que eu fiz isso por uma razão. – comentou Roiz.

- Claro que sim, uma razão fútil que só você pode fazer, não meu bem? Você está trapaceando em seu próprio jogo. – disse Demetria, rispidamente.

- Mas é o meu jogo, Demetria. Posso fazer muito bem o que eu quiser.

- Sei. Até mesmo para fazer dois jovens se apaixonarem e depois se matarem, não é mesmo?

- Não importa, Demetria.

- Claro que importa! Eu desisti de ser reconhecida por você! Poderia ter um pouco mais de consideração por mim.

- E eu tenho.

- Não, não tem. Você é um porco hipócrita e egoísta, Lex.

- Disse a Srta. Sarcastica.

- Não tente debochar de mim, Lexi. Sabe muito bem que posso exterminar todos eles aqui.

- Sei disso, mas você não faria isso.

- Realmente, você acredita que eu não possa fazer isso?

Roiz parou por um segundo, calado. Ele sabia. Ela já havia feito coisas piores do que estava fazendo agora, com aquelas “crianças”.

Ele voltou a realidade assim que viu Demie manipulando a matéria do grande carvalho.

- Onde você está indo, Demetria? – perguntou ele, em um grito.

- Se você pode ajudar suas queridas, posso ajudar o restante, então. – respondeu ela sombriamente.

P.O.V Andrew.

Estávamos tendo problemas. Não tínhamos como respirar abertamente naquele maldito local. Droga, Demetria!

E falando no capeta...

- O que você está fazendo aqui? – perguntou Sant’Anna, colocando a mão no peito. Girei os calcanhares e observei uma figura estranha que só poderia ser Demie. Respirei fundo, então lembrei que estava respirando ar toxico e rapidamente peguei a bombinha de asma.

- Que diabos faz aqui, Demetria? – perguntei.

Ela deu aquele maravilhoso sorriso sarcástico.

- Ora, vim ajudar vocês e apresentar-lhes o novo jogador. – respondeu ela. Seus cabelos ficaram vermelho sangue.

- James, meu querido, pode vir até aqui? – chamou ela, docemente. Seus cabelos ficaram azuis e voltaram ao vermelho em seguida.

Um rapaz apareceu ao lado dela.

- Minha querida Suiça, conheçam James, James, conheça seus novos colegas. – disse ela, calmamente, com os cabelos vermelho.

O rapaz parecia um tanto quanto tímido e usava uma mascara de oxigênio.

- Ora, não seja tão tímido, meu bem. Logo Kevin irá se tornar seu amiguinho, meu caro Jamie.

- Meu nome é Andrew.

- E o meu nome é James.

- É muito nome para que eu lembre, ok? Se fosse um nome bonito, tipo Demetria, ai sim eu lembraria. Enfim, só estou aqui para dar dicas a vocês.

- Que tipo de dicas, se ainda não pedimos sua ajuda?

- Ah, acredite, essa estou dando de boa vontade. Mas ainda irei aparecer quando precisarem de ajuda. Enfim, só quero que vocês compreendam uma minúscula coisa: Só queimem o que for necessário, bem necessário mesmo. E não tentem agredir nada aqui, ok? Ou as plantas mataram vocês.

Dito isso, ela estava voltando para o carvalho. Era estranho. Parecia que as plantas tentavam enrola-la, mas ao mesmo tempo, pareciam que estava vindo dela. Aquilo era realmente confuso. Quando ela sorriu, só então me dei conta.

- DEMETRIA, COMO VOCÊ CONSEGUE RESPIRAR NORMALMENTE, SE O AR É TOXICO? – gritei para ela. Ela deu uma risada.

- TALVEZ, MEU CARO ANDRÉ, SEJA PORQUE TUDO EM QUE VOCÊ TOCA E RESPIRA, SOU EU QUEM MANIPULA. OU SEJA, O AR AQUI É FEITO POR MIM, ENTÃO NÃO PODE, NESSE CASO, O FEITIÇO ATACAR O FEITICEIRO. – respondeu ela, em um grito.

- SEU PODER É COMO O DA LILY?

- MAIS OU MENOS. MAS SOU UM POUCO MAIS AVANÇADA DO QUE SUA QUERIDA NAMORADINHA.

Dito isso, ela sumiu. Namoradinha? Realmente... 

Porta-Voz P.O.V

- Roiz, Demetria, eu devia já tê-los matado... mas infelizmente não posso. - resmunguei, fincando uma faca na mesa de madeira a minha frente.

A figura encapuzada a minha frente se remexeu, ele estava rindo.

- Por quê ri, criatura ignorante? - perguntei.

- Você não os mata, senhor, porque você não é páreo para eles.

- O QUÊ?! Quer morrer, idiota?! - fuzilei-o com os olhos.

- É a mais pura verdade. Se Roiz não usasse 100% do seu cérebro, ele não teria sido capaz de criar a cura Catastrítio ou então fazer com que não haja ganhador do competição. Na verdade, ele devia ser o dono de tudo.

- Cale-se.

- E Demetria... rá. Essa ai também, até mais. Com as partículas como sua amiga, não é atoa que ganhou a competição passada. Mas nem tudo é perfeito né? Você obrigou Roiz a fazer o mundo todo esquecer disso.

- Eu falei: Cale-se!!! - respiro fundo, tentando não tem um ataque do coração. - Vá, meu filho. Kirigaya Kazuto. Talvez eu te perdoe quando terminar o seu trabalho, talvez você volte para casa no futuro.

- Só estou fazendo isso por um motivo, papai, e não é por este que mencionou.

- Sei que também é.

Meu filho bufa.

- Deixa ver se eu entendi: vou ter que criar discórdia, espulsar e matar o Anjo do Inverno da competição e seduzir Ramirez. É isso?

- Sim. Estou cansado de deixar Roiz fazer tudo. - murmurei, me virando de costas para Kiri. - Está na hora de eu assumir meu posto e colocar Roiz e Demetria nos seus lugares. E, no final da competição, quando todos estiverem mortos, todos vão ter uma suprezinha...

"Não vai me contar nada, pai?" sussurrou Kiri.

- Agora não. Só o que posso lhe dizer é que em breve Ramirez sofrerá uma... extração cerebral. Prepare-a, Filho.

Prepare todos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpe a demora e, MENINA QUE INSCREVEU LUANA, infelizmente não vou poder colocá-la. Desculpe. As inscrições estão fechadas.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Batalha dos Sobrehumanos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.