My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 28
O Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Oi meus bolinhos de arroz *u* kkkkk Brincadeira :3 Bom, eu não tenho muito o que dizer, só que...FÉRIAS!! AAAH NADA MELHOR QUE FÉRIAS! Só brigadeiro com o namorado, maaaaaaaas, como não tem o namorado, não é melhor, kkkk que merda eu falei? Em fim! Fiquem aí com o cap. 28. Nossa, essa fic já tá chegando ao fim...por quê? T---T Boa Leitura!



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- Claro, claro. – ela disse e riu de novo. Ela ia parar de sorrir na hora que eu tirasse os dentes dela, por que puta que pariu, esse menina não fica séria nunca!

(...)

10 anos depois...

- Ai ai ai! – Dora gritava alegre. – eu to tão entusiasmada pra isso, que ai ai ai!

- É...é, vai ser legal ir pra Paris mesmo meu Love. – falei sem humor.

- Sim! A cidade mais romântica do mundo, não? – ela falou, parecendo meio burra.

- Acho que sim. – falei sorrindo forçado. Eu não me sentia bem hoje.

- Vamos então! Vamos! – ela falava, pegando a mala mais leve que eu segurava.

Quando chegamos ao aeroporto, eu queria enfiar minha cabeça debaixo da areia, por que puta que pariu, que vergonha que ela me deu, por que ela tava daquele jeito?

Chamaram-nos para o embarque, o avião era bem grande e confortável, as poltronas de um veludo azul escuro cheio de riscos coloridos, por dentro a aeronave era branca com listras azuis, e as pequenas janelinhas que eu via em filmes estavam lá. Era...foda.

Já havíamos decolado, e eu ficava olhando janela afora, enquanto Dora dormia ao meu lado. Eu sentia algo tão...bom, naquela viajem, que não sei nem descrever, eu simplesmente sentia. Tomara que eu esteja certo.

(...)

- AI MEU DEUS! – Dora gritou faceira, chamando atenção de vários pares de olhos que estavam ali em volta. – Isso é...maravilhoso! Perfeito! Ahh! – ela falava com os olhos brilhando. Sem olhar pra mim, nem pra saber se eu estava ali.

Eu não sei o por que eu estou com a Dora, eu acho que é, por quê se eu simplesmente largá-la, vou me sentir vazio e inseguro. E eu estava destinado a pedi-la em casamento debaixo da torre Eiffel. Lhe dar um lindo buquê, e receber um sim, e um beijo de alegria, apenas isso que eu queria de volta.

Quando chegamos no hotel, pude sentir algo novo...diferente, invadindo os ares. Senti algo tão...perfeito.

- “Love”, eu vou dar uma volta, e...depois estou de volta, viu? – falei, pegando a carteira, e arrumando o cabelo.

- Tudo bem! – ela gritou do banheiro, provavelmente se arrumando. – Até depois!

Saí sem nenhum objetivo, eu olhava as lojas com calma, e analisava as pessoas da rua. Até que parei em uma joalheria, pensando no noivado...fui olhar os anéis.

É engraçado que, nenhum dos anéis que eu via e achava bonito, ela gostaria. Apenas um que vi...que aliás era o preço era os olhos da cara...ela iria gostar, gastei minhas economias e o comprei, repetindo para mim mesmo que ela iria gostar.

Quando senti sede...e talvez fome, por bolachas e bolinhos...andei pelas ruas procurando um café de Parri ( finge que eu falei que nem Frrancé ). Me sentei em um dos lugares que haviam ali pela calçada, pedi já o meu café, e alguns muffins, miam miam.

Já no meu terceiro bolinho ( o azul ), vi uma mulher de um casaco comprido até os joelhos, salto alto preto, o cabelo preso na parte de cima e a parte de baixo solto, um liso mas ondulado. Meu coração acelerou, e eu não sabia...o por quê.

- Ei ei! – falei me levantando rápido, me intrometendo na sua frente. – Corinne? – falei suando frio. Ela me olhou, depois de segundos sorriu, abriu um sorriso tão radiante, e...perfeito.

- Mattew! – ela falou alegre, e me abraçou. Seu perfume doce logo invadiu minhas narinas, me fazendo ficar nas nuvens. – Ai meu Deus! A quanto tempo, e como... ah! – ela dizia sorrindo.

- Ah! Que saudades! – falei quase me emocionando. – To quase chorando aqui. – rimos.

- Ei, a gente tem que se ver um dia desses! – ela falava animada. – Ah, vou anotar o meu número. – ela pegou um bloquinho da bolsa, e uma caneta, e começou a anotar, notei um anel de noivado em sua mão direita ( esquerda pra mim, por que ela estava de frente pra mim... continuando! ) – aqui está!

- Oh! Perfeito, quem sabe não combinamos algo, mesmo? – falei sorrindo.

- Claro! Me liga, viu? – ela falou, e olhou as horas em seu delicado relógio de pulso. – Ah! To atrasada! Adeus! – ela falou rápido, me dando um beijo na bochecha e andando rápido de salto pelas calçadas movimentadas.

Quando cheguei no quarto do hotel, não havia ninguém lá. Logo me sentei na cama, relaxando as pernas, e procurei pela caixinha do anel, quando a encontrei, abri-a e fiquei analisando-o refletindo a luz que vinha da janela, fiquei pensando enquanto o observava.

- Só gastei dinheiro, e tempo... – falei já tendo em mente o que iria acontecer.

(...)

- Ei! – falei esperando resposta no outro lado da linha.

- Oi! Sério...pensei que tu não ia ligar...mesmo. – ela falou soltando um sorriso fofo.

- Claro que eu ia ligar, humpfh. –falei rindo.

- Vamos dar uma volta? – Corinne falou animada.

- Vamos! Claro! – falei, já perguntando-lhe onde morava.

Me arrumei rápido, e fui até onde ela morava, ela já me esperava pronta.

- Vem! – falei sorrindo.

- Tô indo, calma ae! – Corinne falou bem largadona.

Quando ela desceu, seu cabelo esvoaçou ao vento, aquele lindo cabelo ruivo, e seus olhos diretamente encontraram os meus, fazendo seus lábios tomarem um sorriso lindo.

Começamos andando pelas ruas e conversando, sem rumo algum.

- Como tá a vida? – perguntei andando ao seu lado, com as mãos nos bolsos.

- Ah...anda bem, anda bem...- ela falava com tom de desanimo. Animando logo em seguida, mas não tanto. – eu estou noiva, e curada daquela maldita doença...

- Ah, ótimo que você se curou. – falei sorrindo. – e parabéns.

- Obrigada...de qualquer forma. – ela falou colocando luvas de couro branco. – e a sua?

- Andando naquelas condições...não tá a melhor coisa do mundo, mas andando...sempre. – falei. – eu vou pedir a minha namorada em casamento esse final de semana.

- Boa sorte! – ela falou sem graça. – Você vai precisar...e de muita coragem.

- Mas eu tenho. –falei rindo.

- Não tem – ela falou fazendo cara de “like a boss” com beiço.

- Bobona! – falei parecendo um garoto de 17 anos...mas em fim, no fundo continuava sendo.

- Bobão! – ela disse, e parei de andar – o que foi? – ela falou olhando para trás, por um instante olhei em seus olhos, e percebi que o que eu previa estava totalmente certo.


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