My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 21
Minha namorada


Notas iniciais do capítulo

Oooi, cara...eu to muito animada! Recomecei a postar minha fic *essa fic, oras!* aqui no Nyah! e realmente fiquei feliz, e ... é o/ Bom, ta aí mais um capítulo, e Boa Leitura!



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- Vamos?

- Claro duchessa. – falei em um sotaque italiano, e Corinne sorriu para mim saindo de casa.

Ela estava mais que perfeita, os cabelos estavam soltos, bem penteados e brilhosos, ela não usava maquiagem, como todos os dias. Usava um vestido um pouco acima do joelho, que era branco com flores pequenas e delicadas laranjas, o vestido tinha alças finas e leves, na cintura para cima se ajustava ao corpo, a saia era larguinha.

- Você está linda. – falei corado.

- Obrigada. – ela falou, e segurou em meu braço, droga! Pra que existe as mãos né? – Você também, tá muito gatão – ela disse e rimos.

- Obrigado... de qualquer forma. – ri ficando vermelho. – Então, quem sabe não damos uma volta no shopping, e depois vamos ao cinema?

- Ótimo. Fica perfeito o horário do filme.

- A propósito, tu já tem um filme na cabeça? – perguntei pegando um táxi.

- Sim. – ela disse e sorriu maliciosamente pra mim. – Sillent Hill.

- FOOODA! – falei animado, eu estava louco para ver aquele filme, puta merda!

- Aham! O que são aquelas infermeiras cara?! – ela disse se animando, enquanto estávamos a caminho do shopping. – As nurses são tão fodas!

- Sim! Ahh... – suspirei, ela gostava de coisas tão... fodelásticas.

Quando chegamos, estávamos um ao lado do outro, ela segurava o meu braço, e eu dobrava o mesmo. Como uma coisa estranha... em fim.

- Lindo esse lugar. – ela disse, olhei para ela.

- Linda é você. – eu disse, ela me olhou rápido e riu.

- Bobo. – ela disse corando.

- Linda. – falei e ela sorria sem graça, mostrando as covinhas.

- Fofo. – ela disse, e me espantei, comecei a ter o coração mais rápido que uma pessoa correndo há 5 minutos em velocidade máxima.

- Quer um sorvete? – perguntei.

- Claro, pode ser do Mc Donald’s ? – ela perguntou. – Por que eu não gosto muito dos outros...

- Sim, foi o que eu pensei. – eu disse e sorri.

Peguei duas casquinhas, nos sentamos nos bancos que haviam ali perto dos sorvetes, várias pessoas passavam por ali, o shopping não estava lotado, apenas movimentado, não que houvesse um grande número de pessoas. Terminei primeiro.

- Ganhei! – falei animado.

- Ah! Não vale! A tua boca é maior que a minha. – ela disse e fez beiço.

- Humpfh, ganhei mesmo assim. – falei e rimos. Quando ela terminou, me olhou nos olhos, e disse do nada.

- Sim. – nem perguntei, só fiquei ali por pequenos segundos, de pé na frente dela, que estava sentada. – Só que sem a recompensa.

- Pera... – eu disse, com um tom de “deixe-me pensar”.

- Tá. – ela disse rindo.

Tá, pera. O primeiro “sim” dela, era sobre a minha primeira pergunta... que foi “quer sair comigo?” , a segunda coisa que eu disse nesse “ramo” de ideias românticas, foi que eu gostava dela... isso não se responde com um sim, então para a próxima... AI MEU DEUS! OH MY FUCKING GOD! PUTA QUE PARIU AAAAAAAAAHHHH! – Sorri instantaneamente, e ela viu que compreendi.

- É isso que eu to pensando? – falei todo bobo, minhas pernas estavam bambas, e meus lábios estavam dormentes.

- Provavelmente sim. – ela disse e sorriu corando, se levantou, ficou de frente para mim e segurou minha mão. – Vamos?

- Sim... – eu disse, estava nervoso demais para pensar, feliz demais para raciocinar a situação, eu só queria que aquele momento durasse para sempre.

(...)

Depois do filme, larguei Corinne em casa... de mãos dadas, aaaaah que fofíssimo que foi o dia carai... puts.

Fui para casa saltitando de felicidade. Ah, ela estava perfeita... que nossa, to bobo até agora. Só pra variar quando cheguei em casa meus pais estavam brigando...

- Oi... – eu disse sussurrando enquanto os dois gritavam.

- PORRA! MAIS EU DISSE QUE O TAPETE FICAVA MELHOR NOS PÉS DA NOSSA CAMA! AI NÃÃÃO TU FOI LÁ E COLOCOU DO LADO! FOI BEM FEITO TER CAIDO CAFÉ NELE! – minha mãe gritava furiosa.

- AH! MEU DEUS! ERA SÓ UM TAPETE!

- NÃO, NÃO ERA, FOI A SUA MÃE QUE DEU!

- É SÓ A GENTE PEDIR OUTRO! – meu pai gritava.

- NÃO! QUE COISA EGOÍSTA! – minha mãe dizia colocando as mãos na cintura.

- O TAPETE NÃO IMPORTA PORCARIA NENHUMA PRA MIM! – meu pai disse.

- PORRA! COMO ASSIM?!  

- PODE SER QUALQUER TAPETE! PODE SER ATÉ AQUELES QUE A GENTE COLOCA NA ENTRADA!

- HÃN?!

- CONTIGO EM CIMA DELE DO MEU LADO, PODE SER QUALQUER UM! – meu pai disse e sorriu malicioso. E baixando o tom de voz. – pra mim, o tapete pode estar lá no pico do Himalaia. – ele riu. – mas tu estando junto comigo em cima desse tapete é o que importa. Tu que importa, o tapete não é nada. – minha mãe sorriu toda boba, e foi lá e beijou meu pai, eita!

- Tá, chega de discussão sobre tapete... – eu falei, e eles me olharam com um olhar mortal. – Tá, “Matt para o seu quarto”, tá mãe. – falei, interpretando minha mãe com uma voz de velha.

(...)

Depois do meu banho, me deitei cansado. Comecei a sorrir sozinho... ah aquela garota chata não saia da minha cabeça... chata mesmo, mas... minha chata.

Véi! Na boa! Eu estava namorando com a menina que eu estava apaixonado, awn!

Quando comecei a escutar uma música estranha... PUTA QUE PARIU! A minha vizinha estava escutando Taylor Swift , sinceramente eu não sei se rio, ou se choro... por que a música não é aquela coisa... mas ela inspira... que tenso! Eu não quero escutar isso mamãe! AAH!

(...)

Acordei, me vesti... e fui para o caminho da escola o mais rápido que pude. Quando vi Shadows no caminho, apressei o passo, o meu coração martelava forte no peito, eu estava feliz demais... ah!

- Oie! – eu disse dando um beijo na sua bochecha, ela fez como se eu tivesse fazendo cócegas em seu pescoço, logo fiquei ao seu lado, e ela me olhou sorrindo.

- Oi... – ela disse e corou. – Meu namorado. – abri a boca espantado e feliz.

- Oi minha namorada. – falei, e de leve peguei sua mão, entrelacei nossos dedos, e olhávamos para nossas mãos, logo levantamos a cabeça, e o nosso olhar se cruzou.

- E-eu gosto de ti também, bobo.


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