My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 2
Primeiro Dia


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI, quem ia pensar que eu ia simplesmente deixar o prólogo por bilhões de meses? kkkkkk, okok eu deixo vocês lerem, boa leitura!



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- Eu não vou mudar de colégio e ponto final mãe! – eu gritava, mas ela não me escutava. – Puta que pariu!

- Mattew Jones Button! Ou o Senhor me respeita, ou eu te mudo de colégio, e ainda digo pros teus amigos que te vi pegando um menino nos fundos da casa! – ela gritava brava. – Tá?! E ainda era um menino bem feio! Que não servia nem pra ser capacho da Cruella!

Eu não sabia se ria, ou se ficava bravo, essa minha mãe... Era a mãe mais troll do mundo todo!

- Mãe! Por que eu tenho que mudar de colégio?! Poxa vida!

- Mattew! Tem drogados na tua escola! Eu vou sim, e ponto final! Além disso, eu quero lhe mudar de escola, até porque a que eute matriculei, é mais perto, e ainda não vou precisar pagar o transporte, mais a taxa da escola. – ela colocou as mãos na cintura. – Se você falar mais uma vez que não quer, eu vou chamar o seu pai!

Bom, chamar o pai... aí a porra fica séria! É tipo o alerta vermelho da C.I.A, tá fodido, ou você cala a boca, ou cala a boca, as opções são bem diferentes e com caminhos iguais... wtf?

- Tá mãe tudo bem! Você venceu! – eu disse me rendendo – Parabéns.

- Eu já tinha vencido antes de tudo, eu já venci todas as nossas “brigas” futuras,  Senhor Mattew! – Poxa, se me perguntassem o nome de uma mãe, que fosse meio maligna, meio troll, e bonita, na certa eu diria “Liza, minha mãe”. Sério, essa mulher me deixa com medo as vezes (sempre). – Agora vai se arrumar pra dormir, que amanhã tu tem aula guri!

- Já na escola nova? – eu disse desanimado.

- Nãão! No hospício! – ela disse e riu sozinha. – Tá! Esses adolescentes de hoje já não acham graça de nada! Vai pra cama!

Ergui as sobrancelhas rapidamente, e com uma completa cara de “okay”, dei boa noite pra minha mãe, e fui pro meu quarto. Coloquei meu pijama, liguei meu abajur like a boss. E gritei boa noite pra minha irmã, que o quarto dela era do lado. Apenas escutei “Boa noite trouxa”, e já tratei de me ajeitar pra dormir.

(...)

- Matteeeeeeeeeeeeeeeeeew! – escutei minha mãe berrando e dei um pulo da cama.

- Que foooi?! – gritei massageando a bunda, que o impacto contra o chão tinha sido... um pouco que... muito forte.

- Tu tá atrasado seu Filho da puta! – ahhh é! Eu sou filho de quem mesmo? – Levanta de uma vez que eu te levo. – Encarei ela entrando no quarto e me olhando. – Tá pensando no que?! Vamos!

Me arrumei o mais rápido que pude. E segui minha mãe até o carro, certamente meu cabelo tava completamente errado. Merda! Não sei porque razão meu celular não tocou...

Chegamos na escola, e era uma escola grande e bonita, se desse na telha eu diria que era a mansão presidencial do presidente dos estados unidos.. Só que não.

As janelas eram graciosas, os vidros eram bem limpinhos, e o pano de seda das cortinas, cintilava quando os raios de sol o tocavam. A cor da escola era suave, fazendo com que o ar fosse extremamente calmo, tirando toda barulheira da escola. Fuchicos e mais fuchicos, a entrada era uma coisa simples, mas fina. O chão da escola era carpete.

Os alunos de lá pareciam ser bem normais, as roupas, bem escolhidas, e vários estilos diferentes de gente.

- O primeiro dia na escola nova, e já se atrasa Senhor Jones? – Escutei um homem falando comigo, que parecia um mordomo, que louco. Ele dizia com uma expressão calma.

- Foi mal! É que sabe... o despertador não tocou e eu me fodi. – quando terminei de falar, o homem “fechou” a cara, parecia que ia me matar, acho que... eu usei as palavras erradas... Ah! Que se foda também.

- Vamos Senhor Jones, que eu lhe mostro a sua sala. – ele disse e logo foi andando, e eu lhe segui. Passei por meninas que me encaravam de uma forma maliciosa, oras! Posso fazer o que se eu sou um gatão? Já fiquei pensando que eu iria me dar bem.

Passei por uma menina ruiva, um pouco mais baixa que eu, e ela foi a única que não me olhou, tinha expressão calma, e tranquila, aparentava ser estudiosa e engraçada, bem sociável. Não me aguentei e fui falando.

- E aí gostosura... – sussurrei baixinho para que só ela me escutasse. Na hora me arrependi do que comentei, ela se virou com um olhar mortal, chegou a gelar os meus dedos dos pés. Mas percebi traços em seu rosto, a boca era bem desenhada, e pequena, o cabelo ruivo claro e repicado, um pouco acima do ombro, tinha olhos não muito claros num tom esverdeado, e tinha sardas quase que invisíveis localizadas no nariz.

- Vai se fuder! – Ela disse pra mim revirando os olhos, e logo se virou, me dando as costas. Bom... esqueça essa garota.

- O Senhor deveria cuidar com quem tenta socializar, e de que forma você começa socializando. Principalmente com a Senhorita Shadows. – Shadows? Vish!

- Por que? – perguntei curioso, “continuando” o assunto.

- Bom, se quer descobrir, é só ir em frente e colocar a mão sobre a chama fervente. – ele disse ainda olhando em frente, com um tom de filósofo.

- Hum, isso me parece  como um desafio, amo desafios. – eu disse me vendo com chama nos olhos.

(...)

Bom, minha turma é um pleno porre! Só uma garota nerd que veio falar comigo, me ajudar e essas coisas. Por que vamos combinar, eu não sou nem um pouco estudioso, e meus pais também não eram, então eu sou a pessoa perfeita pra ser um “exemplar de aluno idiota”. Agradeço se eu ganhar uma medalha viu?

Quando bateu para o recreio, me retirei da sala, junto com os meus colegas. Observei as turmas saindo da sala, com uma classe enorme, e se dirigindo ao gracioso “jardim” da escola. O jardim tinha estátuas de gesso, em forma de mulheres seminuas, não que seja uma coisa de escola, mas era como se fosse anjos. Havia uma fonte, e os bancos ao lado das flores. O vento era calmo, e o clima era bom.

Avistei a menina, que tinha o sobrenome “Shadows”, e ela estava sentada lendo um livro na sombra de uma árvore. O vento levava com calma seu cabelo, em seu rosto. Os olhos dela eram completamente fixos no livro, fazendo com que ela tivesse uma expressão gentil, mas pelo que ela me mostrou, não era nada disso.

- Oi... desculpe pela “apresentação” idiota. – eu disse e lancei o meu sorriso fofo, nenhuma menina resiste. Todas as meninas que viram esse sorriso, haviam sido apaixonadas por mim... sei disso porque elas se declararam pra mim depois de um certo tempo.

A menina olhou pra mim, e fixou seu olhar no meu, ela desviou, e começou a ler novamente o livro, como se eu não tivesse falado nada.

- Hum... – eu “falei”, e me sentei ao seu lado. – Sério, me desculpa. – eu falei todo fofo, ah! Eu sou foda demais cara.

- Não tem como eu te desculpar por ser idiota, se eu te desculpar, você vai continuar sendo idiota, então eu acho que isso é em vão. – Ela disse ainda olhando pro livro, sua voz era grossa, mas feminina. – E se você tá tentando me cantar, você está fazendo isso totalmente errado, por que você não é o ultimo jogo bom da prateleira. Então eu acho que se você não sair do meu lado agora, eu vou ter um novo enfeite de escrivaninha com a sua cabeça. – arregalei os olhos, e me levantei e sai de perto. Vish! Chuta que é macumba!


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Notas finais do capítulo

Eai? O que acharam, bom eu não tenho muito o que falar ainda entãaao.... me desculpem >< kkkkk, um beijão e até a próxima :B