My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 10
Praia, Nooo!


Notas iniciais do capítulo

OIE, então, eu vou postar dois caps hoje, pra antecipar, por que eu vou ficar um tempo fora, e não vou poder postar, mas não demoro! prometo. Então taí, eu não tenho muito o que dizer, então, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/280263/chapter/10

Pessoas quando gostam uma das outras, não são simplesmente por “mostrar”, mas elas sempre dizem alguma coisa...

(...)

Já era um novo dia, tinha sol, e o ar era instável. E o melhor? Era sexta! E ainda pra melhorar? Na escola, a aula só começava 10 horas da manhã, por que tinha reunião de professores, mas a merda é que a gente ia sair mais tarde, claro. Mas ah, nada como comemorar um dia tão especial para ficar jogando videogame o final de semana inteiro...

- O que!? Como assim?! Sem videogame, pra ficar na praia com a vovó?! – eu dizia indignado. – Porra! Eu não aceito isso! Eu não quero ir pra lá, ela vai apertar as minhas bochechas e vai ficar me beijando toda a hora, minhas bochechas vão ter uma camada de batom, que não vão sair nem com álcool! – eu disse, e fiz uma cara fofa pro meu pai.

- Não Mattew, a gente vai ir sim! – ele disse e cruzou os braços. – Até por que, a sua avó tá louca de saudades de vocês dois, e no próximo final de semana, a gente vai pra sua outra avó.

- Sim, a minha avó materna, que não me aperta tanto quanto a minha avó paterna. – eu disse e revirei os olhos.

- Sim, tanto faz Mattew! – meu pai disse e logo escutei o berro que iria me colocar de castigo.

- Mattew Jones Button! – escutei minha mãe berrando do meu quarto. Arregalei os olhos e fui correndo para o meu quarto.

- Que foi?! – eu disse desesperado.

- Que bagunça é essa?! – minha mãe disse se escabelando. – Olha o estado do seu quarto, guri!

- O que tem? Ele tá arrumado! – eu disse não entendendo.

- COMO?! – ela gritou me olhando com a pupila do olho pequena, que dava o maior medo do mundo. – SEU QUARTO TÁ UM CAUS!

- Tá! Mãe, eu vou pra escola! – eu disse vendo a hora, e correndo pra pegar meu material.

(...)

Fui andando para a escola, e não vi Shadows no caminho. Quando cheguei, todo mundo estava bem disposto, por ter dormido mais que o normal, provavelmente. Encontrei Louis e Paul, conversando com duas garotas, e elas sorriam de uma forma engraçada pra eles, os dentes delas eram tortos, mas não estranhos. Fiquei quieto, procurando pela Shadows.

Foi quando eu olhei para trás e ela vinha correndo, com o cabelo preso, e a franja caída para o lado do rosto. Eu nunca tinha a visto de cabelo preso, e era a coisa mais fofa que eu tinha visto naquela garota. Ela estava com olheiras, e não tinha expressão feliz. Segurava seus cadernos nos braços, e os tênis dela estavam desamarrados. O que era bem provável dela...

- Peguei! – eu disse, pegando-a nos braços, ela havia tropeçado.

- Me larga! – ela gritou, e começou a juntar os livros. – Quem você pensa que é?! – ela disse respirando com dificuldade.

- Eu não... quis ofende-la. Eu só te “salvei” – eu disse, me sentindo culpado de alguma forma.

- Não faça mais isso. – ela disse séria, e foi pra sala. Vi que todos que estavam no corredor haviam visto, e me olhavam com os olhos arregalados.

- Que foi?! – eu disse revoltado pra eles. Eles logo deram de costas para mim. Fiquei sério e fui para a minha sala.

A aula foi um saco, sério. Eu não aguentava mais, aquilo já estava me irritando, eu não entendo o por que, eu havia acordado de bom humor... e tudo o que aconteceu agora, só serviu para me tirar o humor. Vida de merda!

Quando bateu para o recreio, encontrei um canto com sombra, e que não tinha gente. O que era perfeito para mim.

Logo olhei para frente, e estava Corinne na minha frente séria.

- Que foi?! Veio soltar as patas em mim novamente? – Eu disse sério. – Só sabe fazer isso!

- Não. – ela disse, segurando o livro com a mão esquerda. – Eu não sei só te xingar. E se tu tem uma visão de mim só dessa forma. Me desculpe. – Olhei em seus olhos, e meu corpo formigou todo... não pensa besteira. Eu ainda sentia uma raiva estranha dentro de mim, eu não sei explicar.

- Desculpa ser grosso. – eu disse, e olhei para o lado. – Eu não sei o que tá acontecendo comigo.

- Tudo bem. – ela disse leve. – Bom... você vai para algum lugar esse final de semana?

- Sim, eu vou pra casa da minha avó. – eu disse e olhei para ela, ela estava ajoelhada na minha frente. Sentar ou até se ajoelhar naquela grama do jardim, era a coisa mais perfeita de se fazer na escola.

- Hum. Relaxe lá então. – ela disse e sorriu de leve, fechando os olhos.

- Tá bom. – eu disse e sorri leve pra ela. – Só não sinta saudades de mim, não. Sinta sim. – eu disse e rimos.

- Não irei sentir sua falta. – ela fez cara de birra. – Mas, aproveita que a tua família não tem os mesmos problemas que a minha. – ela disse séria, e o sinal bateu, ela se levantou e foi pra sala. Fiquei sério, e pensativo no que ela havia falado. Será que todo esse humor ruim é por causa da família dela?

(...)

Na saída, consegui acenar para Corinne, ela apenas me olhou e afirmou com a cabeça como um “tchau para você também”.

Fui para casa, correndo. Um pouco daquela “raiva” que eu tava sentindo tinha se ido.

- Cheguei! – eu disse quando entrei em casa.

- Oi filhote. – minha mãe me disse. Quando olhei para a sala, havia três malas, elas eram quadras, pretas e médias. E também tinha uma pequena, redonda e rosa.

- Pra que tudo isso? É só um final de semana, a gente não vai ficar lá um mês. – eu disse olhando para minha mãe que ficava de um lado para o outro na casa.

- Querido, você esqueceu que tem eu e a sua irmã de mulher? – ela disse e sorriu para mim.

- Ah! Eu havia esquecido. – eu disse. E vi minha irmã vindo em minha direção, com um papel rasgado pequeno em sua mão.

- Toma isso. – ela disse me entregando o papelzinho, com um número anotado, com uma caneta de tinta preta, com os números totalmente mal escritos.

- O que é isso? – eu disse. – melhor, de quem é isso?

- Só ligando pra você saber. – ela disse séria. – olha, liga para esse número lá pela 1 da manhã, e de preferência lá na nossa avó.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oie de novo, em fim, gostaram? então tá bom ^-^ um beijão e até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Crazy Life - Segunda Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.