Semideuses E A Árvore De Sangue Pt. 2 escrita por Katherine Darkholme


Capítulo 1
A Nomeação, O Presente e A Nova Busca


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ;D



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Pov's Katherine:

Eu já estava há algum tempo sentada naquele penhasco olhando o horizonte. Só agora, após tudo o que passei, pude notar a beleza que é os domínios de Poseidon. E até o próprio acampamento, não que eu fosse a senhora "Vamos Salvar as Florestas", sabe como é, prefiro a escuridão, mas não pude deixar de notar, antes eu via tudo pelo lado ruim, nunca olhava as coisas com as melhores perspectivas.

— Vento chato! - Puxei meus cabelos ruivos que insistiam em cair no rosto e os coloquei atrás da orelha.

Após muitas perdas é incrível como o mundo se molda à nossa volta, agora tudo me parecia mais belo: A grama verde da floresta que rodeia os domínios Semideuses; O mar incrivelmente azul, que, como Oliver disse, lembrava meus olhos; As náiades que viviam na beira d'água alegres; As Ninfas sempre a dançar com graciosidade digna de filhas e filhos de Afrodite... Por um instante me lembrei de Adam Bunny e suspirei desconfortável.

Até Oliver, Oliver sempre tão lindo, sorrindo ao meu lado, e eu nunca (nunquinha!) notei seu lindo sorriso. Só após as malditas perdas...

Mas o que realmente importa é que agora tudo acabou.

Pov's Oliver:

— Porque não vai atrás dela? - Dakota me olhou com aquele sorriso.

— Eu não sei onde ela...

— Claro que sabe! A clareira! - Assenti. — Cara, não acho que ela esteja tão feliz quanto o resto dos campistas... Pode parecer loucura, mas mesmo ela sendo filha do Senhor da Morte, me parece que... Que ela foi a mais afetada com as perdas que tivemos. - Suspirei, concordando em silêncio.

— Própon... - Eu sussurrei, Dakota assentiu desconfortável e deu um meio sorriso.

— Se anima cara! Vai ajudar sua ruiva! - Ele bateu no meu ombro e saiu andando rodeado de garotas... Dakota sempre será o Dakota.

— É, com licença... uhm... maninhos. - Eu me esquivei de meus irmãos que queriam conversar e saber mais sobre meus atos heroicos, iria procurar minha ruiva de olhos azuis como o oceano.

Sabia que não era muito longe dali, era o lugar em que Própon fora enterrado há dias atrás, e, mesmo sendo um lugar que acumulou tristeza e mágoas, Katherine gostava de ficar lá.

Era um penhasco, com uma enorme clareira, com vista pro mar e tudo mais... Era lindo sem dúvidas.

— Vento chato! - Ela praguejou daquele jeito sempre sarcástico dela e colocou seus cabelos cor de fogo atrás da orelha, saí de trás das árvores e me aproximei dela.

— Cuidado. - Ela se virou, instintivamente com sua adaga na mão, pronta para lutar. — Éolo Pode te ouvir ! - Seus lábios incrivelmente vermelhos, mesmo sem batom, deram um pequeno sorriso, ela guardou a arma e eu sentei ao lado dela.

— O que te trás aqui... filho de Hipnos? - Ela disse, me olhando pelo canto dos olhos.

— Saudades. - Expliquei, dando de ombros antes de receber seu olhar inquisitivo. — Saudades da minha filha de Hades. - Expliquei, e ela abriu um pequeno e belo sorriso.

— Não conheço. - Respondeu, falsamente ríspida.

— Oh, não mesmo?! Ela é uma verdadeira heroína, tem cabelos vermelhos como sangue; lábios no mesmo tom convidativo, pequenos e doces; pele tão branca quanto a dos filhos de Quíone, cheia de sardas que parecem pó de doritos; e, o mais incrível de tudo, tem olhos tão azuis quanto esse mar. - Apontei para o horizonte o qual se estendia o oceano lá embaixo. — E... eu amo ela. - Ela sorriu e me encarou, seus olhos me dizendo muito mais do que ela poderia dizer em voz alta.

— Se cansou das filhas de Afrodite que estavam te pedindo autógrafos? -Ela disse num tom debochado.

— Na verdade, estava com saudade de uma ruiva... e, se quer saber, essas filhas de Afrodite deveriam se sentir desvalorizadas pela mãe, que deu tanta beleza para uma filha de Hades, e esqueceu de suas próprias filhas. - Katherine voltou a olhar para frente, parecia perdida em pensamentos.

— Eu estava pensando aqui... tivemos muitas perdas... Perdas importantes. - A analisei enquanto ela abaixava a cabeça e olhava para as mãos que pousavam em seu próprio ventre.

— É, eu sei... Mas foram necessárias... Ao menos agora temos um mundo mais calmo, agora, digo, que tudo passou. - Ela assentiu, concordando em silêncio. — Eu sinto muito por Pró...

— Você já disse isso. - Cortou-me, num tom seco, e foi minha vez de abaixar a cabeça. — Me... - Ela suspirou. — Me desculpe, okay? Só... é tão difícil sabe, e-eu vi ele morrer na minha frente! Porque teve que ser ele? Justo ele? As vezes eu acho que foi meu pai, ele deve ter odiado essa ligação minha com Própon... Uma filha sua com um filho de Zeus... Talvez eu não deva culpa-lo. - Eu assenti, incomodado como a forma como ela citava seu envolvimento com o antigo diretor do acampamento. Como se ela e o filho de Zeus com o dobro de sua idade fossem alguma espécie da casal no passado.

— Eu também sinto falta dos nossos amigos que se foram... - Respondi, dando uma enfase quase ciumenta na palavra "amigos". — Mas devemos ao menos tentar viver uma vida feliz, por eles.

— Não sei por onde começar... - Ela murmurou, triste, e coloquei dois dedos no queixo dela, levantando seu rosto cuidadosamente.

— Que tal por isso? - Sem esperar por uma resposta, puxei-a e tomei os lábios dela em um beijo calmo e apaixonado. Seus lábios, assim como nos outros beijos, estavam doces. Pareciam tão tentadores... Como se eu ganhasse o paraíso só por ter aqueles lábios para mim naquele instante.

Eu apertei sua cintura e ela enfiou sua mão direita dentro de minha camiseta do acampamento, arranhando meu tórax. Estávamos tão quentes quanto o inferno, posso apostar nisso.

"Today is gonna be the day | Hoje será o dia

That they're gonna throw it back to you | Que eles vão jogar tudo de volta em você

By now you should've somehow | Por enquanto você já deveria, de algum modo,

Realized what you gotta do | Ter percebido o que deve fazer

I don't believe that anybody | Não acredito que ninguém

Feels the way I do about you now | Sinta o mesmo que eu sinto por você agora" - Wonderwall começou a tocar e eu senti algo vibrar no bolso do shorts dela (Coloquei minha mão na bunda dela por acidente, à propósito, puro e inocente acidente) e ela se separou de mim ofegante.

— Desculpe. - Ela disse, arfando de um jeito muito mais erótico do que eu podia sequer imaginar. — Tenho que atender... o celular. - Assenti, ajeitando minhas roupas para disfarçar o momento embaraçoso.

— Maldita E-Bay! - Sussurrei, Kathe deu um sorriso de canto e colocou o aparelho na orelha. Aquela filha de Hermes que vende produtos ilegais para os campistas ia pagar caro por interromper aquele momento que tanto desejei por anos.

— Alô?!

Pov's Dakota:

— Até que enfim! Sabe a eternidade que esperei pra senhorita atender?! - Eu disse quando a Darkhölme resolveu atender... arfando. Aparentemente eu não era o único que estava curtindo a volta ao lar em grande estilo.

— Não enche Marshall! - Ela disse, ríspida, e soltei uma pequena gargalhada. — O que você quer?! Tá me atrapalhando em uma coisa! - Ouvi Oliver gritar "Diz pro Dakota ligar depois!". Para um filho de Hipnos ele era rápido no gatilho, se é que me entende.

— Já tá dando uns pega no Oliver? Poxa! Steampunk rápida! - Provoquei, ouvindo ela bufar do outro lado da linha.

— Dakota podemos conversar em particular no meu chalé? - Uma loira... Alicia Rivers, eu acho, disse puxando minha camisa e sorrindo sedutoramente.

— Me solta garota! - Ela me olhou, empinou o nariz e saiu andando. — Calma gatinhas! Tem Marshall pra todo mundo! Só que estou ocupado agora!

— DAKOTA MARSHALL ME RESPONDE! - Ouvi Katherine gritar e tirei o celular de perto do ouvido. Se Hades não tivesse a reclamado eu poderia jurar que ela era uma Banshee.

— Calma! Tem garotas me agarrando como zombies!

— Ótimo! Onde você tá? Adoro jogar Resident Evil! - Darkhölme disse com um jeito... sádico. E é por isso, senhoras e senhores, que não gosto de implicar com Marie Katherine Ellyzabeth Darkhölme.

— Deixa quieto, elas já para... Me solta aê por favor! - Bufei. — Obriga... - Turbanus surgiu como um ninja da vila da folha e pegou o celular de minha mão, colocando-o no ouvido. Que centauro mais folgado!

Pov's Katherine:

— Alô? Katherine?

— Turbanus?

— Sim, criança... Ahm... Como se meche nisso, Dakota? - "É só falar!" Ouvi Dakota gritar. — Precisamos de você aqui, urgentemente.

— Tudo be... - "APOOOOLOOOOOOO" Ouvi... tipo assim... MILHARES de garotas gritando isso e a ligação acabou.

— O que foi? - Oliver me olhou preocupada e fui até a ponta do penhasco. — Você... vai se jogar?!

— Porra, Oliver, é claro que não!

— Ah... - Olhei para a praia e...

— AH... MEU... THOR!

— Quê?

— CORRE! - Gritei e puxei ele pelo braço, descendo clareira abaixo.

Pov's Dakota:

— Ah meu santo Dionísio! - Sussurrei. - Isso só pode ser miragem!

— Então estamos tendo miragem em grupo! - Katherine disse correndo até meu lado com Oliver ao seu lado.

Os deuses estavam lá, calmos, saindo DE DENTRO DE UM BARCO VIKING!! ISSO!! OS DEUSES!! NO ACAMPAMENTO MEIO SANGUE!! TODOS ELES!! TODINHOS!!

— É uma honra recebê-los. - Turbanus se ajoelhou em suas... patas... de cavalo, e abaixou a cabeça, então todos os campistas se ajoelharam e imitaram o gesto dele.

— Levantem-se semideuses!

Pov's Katherine:

Olhei bem ao fundo e vi... meu pai, de costas, falando com mais duas pessoas... Suspirei profundamente e dei um passo para longe de Oliver. Hoje definitivamente eu não estava afim de mais mortes.

— Turbanus. - A voz poderosa de Zeus ecoou pela colina. — Poderia trazer até mim os três heróis do Olimpo? - Turbanus nos olhou e assentiu.

— Sim senhor. - Ele nos olhou novamente, vi Afrodite sorrir maliciosa pra mim e fazer um gesto de duas pessoas se beijando... depois um gesto de... mais tarde... maldita mulher voyeur! — Vão crianças. - Assentimos e, engolindo meu medo, dei a mão para Oliver que colocou a mão no ombro de Dakota e fomos até mais a frente dos Deuses.

— E quais são seus nomes? - Poseidon disse, olhou para nós três e sorriu.

— Eu sou Katherine Darkhölme, meu senhor. - Me ajoelhei e vi meu pai se virar e sorrir para mim, mas mesmo assim, não deu para ver com quem falava. — Filha de Hades, benção de Hermes.

— E Afrodite. - Ouvi a deusa do amor dizer com sua voz tipica de Miss America.

—Sim senhora. - Disse à contra gosto, Oliver se ajoelhou e pegou minha mão.

— Não disse, Corujinha! Esses dois tem futuro! - Ouvi Afrodite sussurrar para Atena de uma forma nada discreta.

— Quieta Afrodite! - Ouvi Ártemis resmungar.

— Sou Oliver Heinrich, filho de Hipnos, benção de Apolo. - Apolo estufou o peito como se falasse, "eu abençoei esse fodão".

— E você? - Zeus disse, apontando o queixo com barba abundante para Dakota.

— Sou Dakota Marshall, senhor. - Ele se ajoelhou ao lado de Oliver. — Filho de Dionísio e benção de Hermes.

— Já tá parecendo padre cara, abençoando todo mundo.-Apolo sussurrou para Hermes que deu de ombros.

— Eles mereceram, Polly. - O deus dos ladrões disse, sorrindo zombeteiro para Apolo que bufou e cruzou os braços com o apelido carinhoso.

— Pois bem... levantem-se. - Levantamos ao mesmo tempo. — Temos noticias boas, e, de um certo modo, ruins. Para vocês três, jovens semideuses.

— Vamos para o Pavilhão Central, meu irmão. - Poseidon disse, colocando a mão no ombro de Zeus que assentiu e "puft" desapareceram. Todos eles.

— Ótimo! Eles se teletransportam e nós andamos! Que injustiça! - Dakota resmungou, chutando pedrinhas enquanto caminhávamos até o pavilhão-refeitório.

— Eu ouvi isso Dake! - Dionísio brotou, caminhando ao lado de Turbanos que parecia se divertir com o momento "pai e filho".

— Foi mal Paizinho. - Eu ri e o deus me olhou.

— Você está em divida comigo, ruiva, não pense que me esqueci! - Eu desviei o olhar, evitando os olhares questionadores de Oliver e Dakota, sabia que eles iriam perguntar sobre isso depois, mas por enquanto eu os evitaria. Logo nós chegamos ao pavilhão e mais ou menos 12 deuses estavam sentados em tronos, menos é claro, meu pai.

— Trazemos um presente. - Olhei para os dois garotos ao meu lado e exibi meu melhor sorriso... não que eu desse muitos, mas presentes eram um ótimo motivo para sorrir.

— Vocês vão se tornar... - Poseidon começou.

— Deuses menores. -  Zeus disse e a sala inteira se calou no mesmo instante.

Deuses menores...

DEUSES MENORES?!

— Ai meu cu... - Sussurrei.

— Venham para frente, heróis! - Fomos desajeitadamente nos aproximando, e Zeus se levantou do trono, vindo ao nosso encontro.

— Venha até mim, minha sobrinha. - Eu arregalei os olhos e engoli em seco. Zeus presenteando semideuses com a imortalidade e reconhecendo os laços familiares com uma filha de Hades? Aquilo só podia ser sinal de que o fim dos tempos estava MUITO próximo.

Pov's Oliver:

— Cara, tua mina é muito metida! - Dakota sussurrou para mim e eu rolei os olhos.

— Meu, vamos virar deuses menores, cala a boca e respeita a minha namorada ou ela vai te jogar uma maldição de deusa super sexy.

— Você, Marie Katherine Ellyzabeth Darkhölme, a partir de hoje, será Epithymía, a personificação da luxúria e deusa da artimanha. — Katherine pegou a mão de Zeus e a beijou. — Que isso sirva como um exemplo, por sua vida, a qual tu puseste em risco desde o dia em que lutou bravamente para salvar não só o Olimpo, como o mundo mortal e tudo além dele.-Ela fez uma reverencia e foi aos outros deuses, passando por eles e beijando a mão de cada um... ficou com nojinho da mão cheia de fuligem de Hefesto, mas beijou.

Pov's Dakota:

— Agora você, jovem filho de Hipnos. - Oliver foi até Zeus, meio receoso e tímido. — Eu nomeio você Kourágio, personificação da Coragem e deus da  perseverança, por defender teus amigos e por mostrar que rótulos não são as verdadeiras aparências, que tu podes ser quem queres, só dependes de coragem e força de vontade. - Oliver então repetiu o gesto da Darkhölme.

Pov's Katherine:

— E por último, mas não menos importante, você, filho de Dionísio. -Dakota se aproximou de Zeus.

— Essa vai ser boa. - Apolo segredou, me cutucando com o cotovelo como se fossemos amigos de infância.

— Você, Dakota Marshall, será Gennaía, personificação e deus da valentia, por enfrentar seus maiores medos só para defender seus amigos e por ser autoconfiante nas melhores horas. -  Dakota sorriu e fez o mesmo que eu e Oliver.

— Agora, por favor, peço que ouçam, campistas! - Poseidon disse, batendo palmas altas o suficiente para silenciar o burburinho ao redor.

— Vocês três. - Disse Zeus. - Epithymía, Kourágio e Gennaía, são agora a trindade dos deuses regentes dos heróis! São os deuses que regem o Acampamento Meio-Sangue! - Todos começaram então a bater palmas e a assobiar, Oliver me puxou e me deu um abraço, sorri e beijei-o.

Eu sabia que isso não era exatamente um presente, Zeus só estava colocando em nossas costas um peso que outros deuses não desejavam carregar. Eramos responsáveis pelo trabalho sujo. Mas, por enquanto, me deixaria curtir um pouco o presente de grego.

— Não disse, Atena! Rola química! São um casal!

— Cala a boca, Afrodite!

— Esperem! - Ouvi gritarem e todo Pavilhão estremeceu, me soltei de Oliver e parei estática... 

 

Puta que me pariu...

Pov's Oliver:

— Esperem! - Gritaram e Katherine me soltou, parou estática e eu olhei para onde ela olhava, havia Hades e mais dois homens, juro pelo Olimpo que nunca havia os visto antes. Pareciam um grupo de cosplays que se perdeu da Comic Con.

— Katherine?

— Você sa-sabe? - Ela me olhou assustada, e aquela foi a primeira vez que a vi exitar com as próprias palavras. — Sabe quem são?

— Não faço ide...

— São Thor e Loki! Deuses Nórdicos! Puta merda... Aquele barco! Oliver, aquele barco que os deuses vieram nele, aquele barco é um drakkar! É um barco nórdico!

— E isso quer dizer que? - Dakota disse, entrando na conversa.

— Quer dizer que boa coisa não é, eles não ficam em locais terráqueos como os deuses olimpianos, eles tem um planeta só deles, chamado Asgard.

— Ah! Eu lembro disso! Lembro sim! Quem guarda a entrada de Asgard é Heimdall, protetor de mais nove reinos, ou planetas no caso. - O filho de Dionísio completou, Katherine assentiu veemente.

Pov's Autora:

— Calados!

Um dos deuses nórdicos gritou e todos os campistas se viram sem fala. Sua voz, de fato, era como um trovão. Ele vestia roupas medievais, seus cabelos lisos eram loiros e seus olhos azuis, o vermelho predominava em sua roupa. O outro deus, ao seu lado, era o contrario de tudo, seus cabelos eram negros, seus olhos verdes e, diferente do deus do Trovão, o deus da trapaça era magro. Mesmo assim havia em seus olhos imponência, imponência e um aviso claro de perigo.

— Com sua licença, irmãos. - O deus da Trapaça disse, mostrando sua voz harmoniosa e majestosa.

— Fiquem a vontade, a palavra é de vocês agora. - Zeus disse, os olhando como um rei olha para outro rei igualmente poderoso. — Esta é a parte de certo ruim, meus jovens. - Os três novos deuses assentiram, resignados. — Por favor Lothur, conte a eles o que vem a frente desta nova missão.

Os olhos dos três jovens deuses se arregalaram, Lothur, ou Loki, suspirou e olhou aos três.

— Vocês terão que trazer nosso pai de volta... - O deus moreno olhou para seu irmão adotivo que assentiu e continuou.

— Do Limbo.


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