Cowboy Sedutor escrita por Lady Suprema


Capítulo 7
Port Angeles


Notas iniciais do capítulo

Demoreiiiii!! Muitas coisas aconteceram, mas voltei pra ficar dessa vez!
Espero que gostem, comentem e recomendem! Boa leitura!



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No último capitulo...

— As crianças queriam uma cobra perigosa – falou Billy -, mas eu neguei veementemente. Por isso Poison é apenas uma variedade de cobra de jardim. E é mantida no quarto das crianças, atualmente.

— Atualmente? – Bella perguntou.

— Poison foi para a cama da empregada algumas vezes – Luce anunciou com um sorriso que não tinha a pretensão de levar paz ao espírito de Bella.

— Sim, mas seu pai a fez prometer que Poison não fará isso novamente, lembra-se?

O jeito desafiador da menina evaporou diante do som da reprimenda de Billy.

— Certo vovô, eu me lembro.

— Ótimo – disse Billy. – Porque é muito aborrecido para uma cobra ficar em lugares estranhos o tempo todo.

Muito aborrecido para uma cobra? E quanto á empregada? Bella se perguntou

Aparentemente estava à mercê da própria sorte, naquela estranha fazenda do Oeste selvagem.

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Bella demorou duas horas para colocar a cozinha em ordem, até mesmo com a dita “assistência dos gêmeos”.

Durante a maior parte do tempo, as crianças foram mais uma perturbação do que úteis, mas Bella imaginava que o trabalho seria bom para o caráter delas.

Ao final da limpeza já tinha desenvolvido uma admiração imensa pela empregada que ia á sua casa em Nova York duas vezes por semana.

O lado bom era que Bella queimara muitas calorias e não teria que fazer exercícios aeróbicos. Quem diria que o trabalho domestico poderia ser tão cansativo? E ainda havia a sala de estar para ser arrumada.

Mas primeiro precisava fazer o almoço. Encontrou uma garrafa de molho para espaguete na dispensa, juntamente com diversas caixas de macarrão. Aqueceu o molho no microondas mas se esqueceu de colocar um filme plástico por cima, por isso o interior do forno foi tingido de vermelho. Quando conseguiu limpar tudo, a panela com água fervente que continha o espaguete já estava quase seca.

Já que os gêmeos não estavam fazendo nada a não ser rir dela, Bella os enviou para a sala de estar, pedindo para que eles colocassem a mesa.

Não tinha tempo de instrui-los sobre como ajeitar os pratos apropriadamente, por isso apenas reuniu os utensílios e os colocou em um belo suporte de cerâmica grande o suficiente para abrigar tudo.

Havia trabalhado como garçonete durante o verão, quando estava na universidade, por isso sabia como transportar com eficiência o máximo de pratos em uma só viagem.

A mesa estava posta, e grandes tigelas com espaguete e molho estavam no centro da mesa quando os homens chegaram ao meio-dia.

Em um piscar de olhos a comida foi consumida, e eles estavam fora da casa novamente, retornando as tarefas cotidianas na fazenda Cullen.

Edward não fez qualquer comentário cobre o espaguete, e comeu tudo. Até mesmo levou o prato vazio para a cozinha. Colocou-o no balcão justamente no instante em que Bella se virava da pia. Seus corpos colidiram.

Edward observou os olhos castanhos. Sabia reconhecer um problema. Fazia muito tempo desde que tivera o corpo de uma mulher pressionado contra o seu. As mãos dela eram macias, típicas de uma garota da cidade. O perfume, caro.

Ela não pertencia aquele local. Era tão obvio quanto a mancha de molho de tomate na sua blusa de seda. Por isso não inportava se seus olhos eram de um castanho mais lindo, ou se seus lábios pareciam feitos para se colar aos dele.

Bela não era para ele. Já havia aprendido a lição ao ser fisgado por uma garota da cidade: sua ex-esposa, Tânia. Ela não tivera forças para ficar e fugira quando os gêmeos eram pequeninos.

“Olhe, mas não toque”. Era esse o seu lema para garotas da cidade. Deu um passo para se distanciar de Bella e saiu da cozinha, lembrando-se de um certo ditado que dizia mais ou menos assim: “quando não se é capaz de agüentar o calor, deve-se ficar longe da cozinha”. Era um conselho que pretendia seguir.

— O aquecedor de água foi consertado? – perguntou a Edward antes que ele pudesse alcançar a porta.

— Ainda não. Mas deverá estar pronto até a noite.

Essa foi a conversa que Edward conseguiu elaborar antes de deixar o local.

Bela observou-o através da janela da cozinha. Ele caminhava para um curral de cavalos perto do celeiro. Apreciou novamente o andar do cowboy que achava tão sensual.

“homens eram perigosos”, procurou se lembrar e passou a se dedicar a pia cheia de pratos.

Quebrou duas unhas enquanto lavava a louça. A contínua falta de água quente tornava a tarefa de lavar mais difícil, e suas mãos pareciam lixas na hora em que a água suja finalmente foi liberada para o ralo da pia.

Definitivamente a primeira coisa que precisava fazer era ir á Port Angeles comprar alguns utensílios domésticos do século vinte.

Não, corrigiu-se olhando para as suas roupas. Primeiro precisava trocar de roupa. A calça comprida de linho e a blusa de seda estavam arruinadas. Pudera Edward tê-la fitado com tamanha estranheza. Seu estado era deplorável. Tolice ter imaginado que ele sentira alguma atração por ela.

Bella deixou os gêmeos aos cuidados de Billy e foi para o andar superior. Conseguiu encontrar uma calça e camisa jeans, na bagagem.

A bota de camurça não havia se recuperado da lama e chuva da noite anterior. Não sabia se um dia poderia ser usada novamente.

Estava em Forks havia 24 horas e já tinha arruinado trezentos dólares em roupas! Nesse ritmo, estaria falida e nua em pouco tempo. Não era uma perspectiva promissora.

Gostaria de arrumar o penteado, mas não tinha tempo para tanto. Deixou os fios caírem soltos ao redor do rosto. Passou um pouco de protetor solar e batom e estava pronta para sair.

Somente quando estava no térreo ocorreu-lhe que as duas crianças não caberiam em seu carro de dois assentos, algo que não considerara ao fazer a oferta de levá-los para um passeio. Por isso Billy dissera-lhe para usar a caminhonete estacionada defronte a casa.

Bella nunca tinha dirigido uma caminhonete antes, mas pelo menos era automática. Parecia que ela estava dirigindo um tanque do tamanho de um país pequeno.

Após se certificar de que os gêmeos haviam colocado cinto de segurança no banco traseiro, tomou o longo caminho que conduzia á entrada principal.

Olhando pelo retrovisor, contemplou com atenção o exterior da casa da fazenda. Estava pintada de branco e tinha uma varanda que mostrava sinais de pouco cuidado.

Ou talvez fosse o espelho que tivesse velho. A casa de dois andares era parecida com as casas de fazenda que vira ao passar pelas cidades antes de Forks.

Grandes estruturas datadas de uma época em que ninguém se preocupava com preservação de combustível ou contas de energia elétrica.

O que a fez lembrar-se de algo importante: esperava que alguém tivesse consertado o aquecedor quando retornasse de Port Angeles. Estava louca para tomar um banho quente.

Ao final do caminho, pouco antes de juntar-se a rodovia, diminuiu a velocidade quando a caminhonete passou por uma saliência na pista.

— Alguém deve consertar isso – murmurou ela.

— É um portão Texas para impedir que o gado saia – Luce informou-lhe – todos sabem disso.

— Não temos gado em Nova York. E o único que conheço é o Chicago Bulls. E eles jogam basquete.

— Vovô disso que apostava um boi como você nunca cozinhou antes.

O comentário encantador veio de Luke.

— Seu avô tem uma personalidade e tanto. – Bella conseguiu murmurar, desolada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??
Não se esqueçam de dar sugestões e criticas!
Beijos



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