Última Chance escrita por Echo


Capítulo 4
Estamos chegando - Retomada de FIC!


Notas iniciais do capítulo

Ok. Devo explicações a vocês. É o seguinte. Eu já tinha planejado essa fic, já havia bastantes capitulos. Até que tive que trocar de PC. Foi feito o Backup, tudo ok. Aí a surpresa quando entrei na minha pasta: Cadê a porra dos capitulos?
Eu já tinha feito até o 16, e perdi todos. Não tinha mais vontade de escrever tudo novamente, mesmo que eu já tinha uma idéia de como a fic ia ocorrer então reescrever tudo não seria tão dificil. Exclui a fic em um ímpeto de frustração e raiva. A alguns dias, fiquei com vontade de escrever ela denovo, mas sabia que não conseguiria fazer as coisas do mesmo jeito. Eu e meu amigo que é formado em tecnologia ficamos tentando fazer a merda dos arquivos do Word retornar o capitulo, mas nada. Esses dias, fuçando no Nyah! cliquei sem querer em Fics Excluídas. Ali apareceu '' A Última Chance '' e na frente as palavras Restaurar.
Vocês não imaginam a raiva que me deu. Claro, agora vou ter que reescrever os capitulos não-lançados, mas pelo menos não perdi todos.
Sem mais delongas, depois de muito, mas muito tempo, vai o cap.



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I watch how the moon sits in the sky on a dark night,

Shining with the light from the sun


A luz do sol penetrou pela fresta da janela. Minha visão doeu um pouco. Forcei os olhos ao abri-los, apenas para fecha-los novamente. Rolei os olhos para a presença ao lado de minha cama. Era a atendente, linda e com um belo corpo, mas por um momento desejei que fosse Ártemis ali. Afastei esses pensamentos de minha cabeça. Peguei uma roupa qualquer e fui tomar banho, torcendo para se lembrar de qualquer coisa que a dor de cabeça me permitisse. Meia hora depois saia de lá já seco, e qual foi a minha surpresa ao ver que a atendente não estava mais ali. Sorri um pouco triste com isso. Mesmo com poucos dias de deus em meu currículo, só pelo que meu pai falava que sentia eu já podia imaginar um pouco o quão triste e solitário deve ser um Deus. Poderia ter um mundo inteiro em sua disposição, mas mesmo assim não tinha ninguém. Essa foi a frase que meu pai um dia me disse, quando eu o perguntei se ele era feliz. Ele disse que sim, mais apenas de um certo modo. Ele falou que estava feliz e orgulhoso de ter filhos como eu e Tyson - Ego +8000 – mas mesmo assim, disse que as vezes cansava de ser um Deus. Cansava de ter muita responsabilidade em suas costas. Tinha vontade de jogar tudo para o alto, de sentar na areia morna da praia e ver as ondas batendo suavemente nas rochas; disse que tinha saudade das épocas que não havia guerra e ele podia visitar 2 ou 3 praias por dia. Estamos em um tempo caótico. Ele havia dito. Enquanto esta guerra não acabar, os Deuses ficarão infelizes, e quando os Deuses estão infelizes e os Titãs também, quem sofre é o ser humano e o Mundo como um todo.

Fui acordado de meus devaneios – Acho que estou falando muito essa frase... – Quando Apolo chamou por mim do outro lado da porta.

– Hey, Sol para Mar, alguém a escuta? – Ele dizia num tom meio baixo, como se fôssemos dois agentes-espiões-soldados-guerreiros-espadachins-qualquer-coisa secretos.

– Cala boca Apolo, ‘tô’ com dor de cabeça cara. – Eu disse, a voz meia alta. Era uma meia verdade, entretanto. Minha cabeça já não doía tanto, mas mesmo assim ouvir aquela voz histérica fazia qualquer coisa doer.

– Vamos logo que Ártemis já ‘tá’ esperando por nós. – Ele falou, sua voz se distanciando aos poucos. Sai do quarto logo em seguida, e fui em direção á recepção. Adivinha quem estava lá? Certa atendente por aí...

Ártemis também estava lá; linda como sempre. Era a mais pura verdade. Mordi meus lábios, um leve volume se mostrando em minhas calças. Virei um pervertido. Pensei comigo mesmo. Ela pareceu notar e me deu um olhar de escárnio e perversão. Quem é essa que tomou o lugar de Ártemis? A Ártemis que eu conheço não lançaria olhares assim. No instante seguinte ela já dava as costas e saia andando.

Pisar nas pessoas como você faz,

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A viagem para Athenas continuava, praticamente ás cegas, por não saber o que enfrentariam no caminho, ou saber o que enfrentariam quando chegar lá. Os carros cortavam as ruas facilmente, deveria ser alguma coisa da Névoa, entorpecendo a visões dos outros;fazendo-os ver o que não existia. Isso não fazia diferença para Percy, digamos a verdade. Sentia também fome, muita fome. Mas peraí, Deuses não sentem fome! Era verdade, talvez. Enquanto os Deuses estavam em suas formas verdadeiras, não sentiam necessidade de comer, nem de dormir, nem nada. Mas em suas formas semi-humanas, - no qual tínhamos apenas metade de nosso poder total, me dissera Atena – sentíamos necessidade de comida, bebida e dormir. Percy sempre fora um dorminhoco nato, e agora que não podia dormir 20 horas por dia, sentia-se mais cansado do que o normal. Ártemis parou o carro, lá na frente. Apolo estacionou o dele também. Percy trombou em um poste.

– Puta merda! – Ele realmente falava palavrões quando estava com sono.

Apolo se rachava de rir, apoiado na porta do próprio carro. Finalmente percebi onde estávamos, no cais. Não me lembro se era esse realmente o nome, ou não, mas tanto faz. Estavamos no lugar onde os navios saiam. Tinha muitos, muitos navios ali mesmo, se eu fosse contar perderia horas e horas, mas a verdade é essa. Havia centenas de barcos. Ártemis seguiu em frente, e eu acompanhei, para não ficar perdido.

Hogwarts, Hogwarts... (N/A: Uma pequena homenagem a vocês, Potterheads) – Ela murmurava. Eu pessoalmente não sabia o que significava Hogwarts, então não disse nada. – Achei. – Ela disse novamente.

Então eu descobri o que era Hogwarts.

Um dos maiores navios que eu já havia visto. Parecia navio de luxo, centenas de portinhas e janelinhas laterais, e acima um grande espaço. As palavras Hogwarts se destacavam em verde na frente do navio. Eu provavelmente estava abobalhado naquele momento, por que Ártemis já estava entrando no navio. Apolo me deu um tapa no ombro, como se fosse me acordar, e falou para irmos logo. 5 minutos depois estávamos zarpando em direção a Athenas.

Era um navio realmente confortável. Poltronas estavam em quase todo lugar, algumas lareiras no Salão Principal. Cabines extra-grande, e na parte de cima tinha o melhor: Piscinas. Piscinas tamanho Extra-Grande, de muitos e muitos litros. Havia bastante pessoas lá também. A viagem a Athenas demoraria 1 ou 2 dias, tanto faz. Não podíamos usar nossos poderes exageradamente e sem precisão, se não os Titãs sentiam nosso Icor pulsando em nossas veias douradas como ouro e super-poderosas. Tínhamos que viver como humanos ali naquele local então nada de fazer mágicas mirabolantes, Ártemis havia me dito. Quando a noite chegou, fomos todos para a cabine, descansar. Estávamos realmente cansados. Eu estava cansado física e emocionalmente, por que em alguma hora na piscina, não sei por que diabos, eu me lembrei de Annabeth. E pensando nela, adormeci.

Um lugar para descansar

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Acordei no meio da noite. Um forte barulho do lado de fora. Parecia trovões. Sai da cabine, meio grogue de sono, e qual foi minha surpresa ao ver Ártemis acordada também.

– Hm... oi? – Eu disse, gaguejando e hesitante. O sono me pegara novamente ali, então eu não falava nada que preste. Ela também não respondeu nada, apenas deu um aceno de cabeça. – Acordei por causa dos barulhos. – Eu disse, tentando quebrar o gelo.

– Eu também. Não é um barulho natural. – Agora que eu havia reparado, Ártemis estava com a mão em seu anel de batalha, - que por sinal era preto e muito foda! – apenas esperando o momento de entrar em sua armadura e partir para a batalha.

Deixe-me explicar o que é um anel de batalha. Criado por Hefesto – novidade – o anel de batalha permitia que sua armadura de batalha aparecesse magicamente em seu corpo, sem usar seus poderes de deus. Como eu já disse, ao usar seus poderes, os Titãs e todo e qualquer monstro sente uma agitação inquietante, mas com os anéis não. Hefesto conseguiu anular, é quase como apenas tecnologia, sem mágica. O meu anel também estava em meu dedo, era verde-azulado como as águas do mar em um dia calmo. Ouvi outro barulho, mas dessa vez era gritos. Gritos não humanos.

– Um monstro. – Eu disse. Ok, vocês podem estranhar minha calma, mas era que era apenas um monstro, e nós éramos três deuses, - isso contando Apolo, que tinha o sono mais pesado que um viga de aço – eu não estava realmente preocupado.

Saímos para mata-lo. Não era um risco a nós, mas poderia sim ser um risco aos humanos que estavam ali. A água do mar estava inquieta, profunda e sem brilho. Isso me deixava inquieto também. Quando chegamos á fonte do grito, qual foi nossa surpresa ao descobrir que era um Titã, e não um monstro.



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Notas finais do capítulo

Música:: A Place For My Head - Linkin Park