BORN TO KILL - versão Clove escrita por Mrs Delacour
Surge a voz de Claudius Templesmith “Houve uma mudança nas regras dos Jogos, sobre a nova regra, ambos os tributos do mesmo distrito serão declarados vencedores se forem os últimos vivos”.
- Cato nós podemos vencer – Enfim um sorriso no meu rosto
Abraço de novo. Eu me derreto quando sinto o calor dos braços de Cato, me desmancho. Aqueles braços fortes me aconchegam, parece que estou sendo protegida por um anjo, uma grande anjo.
- Nós vamos sair daqui vivos baixinha, nós dois – Ele sorri
- Mas ainda há um disrito. Katniss e Peeta. A garota quente provavelmente já deve estar atrás do conquistador – Digo
- Nós matamos os dois
- Mais e Thresh o grandão do Distrito 11?
O garoto do Distrito 11 é a minha outra preocupação, ele deve ser muito maior que Cato.
- Eu dou um jeito nele- Disse Cato
- Mas ele é maior que você e também é mais forte – Digo
Cato me olha e dá gargalhadas.
- Maior? Mais forte? Me diga que não falou isso Clove! – Ele sorri
- Talvez não tanto, mas é – Digo séria
Nós passamos a tarde inteira procurando a Katniss e o Peeta, resultado: não encontramos. Onde aqueles dois se meteram? A noite chega depressa e junto a ela vem a chuva. Cato e eu estávamos com fome e com frio, agora sem Marvel e Glimmer não podemos bobear. Somo só nós dois. Voltamos para perto do Cornucópia e lá passamos a noite.
- Pega – Ele estende a mão – Meu casaco
- Obrigada – Digo tremendo
Os idealizadores controlam tudo dentro da Arena. Desde a temperatura até cada folha de cada árvore.
- Está com fome? – Disse Cato
- Sim – Continuo tremendo
- Nossos patrocinadores mandaram isso – Cato tira um pote de metal da mochila - Carne e pão.
- Ótimo. Estou morrendo de fome – Eu praticamente tomei o pão da mão do Cato.
O hino toca, eu e Cato olhamos para o céu. A primeira pessoa que aparece é a Glimmer e em seguida Marvel, nem prestei mais a atenção no resto dos tributos mortos.
- Eles eram especiais – Disse Cato
- Menos a Glimmer – Falo brava
- Confessa que você sente falta dela. Tudo bem ela era uma chata que vivia no meu pé, mas era uma boa pessoa – Ele ri
- É, pode ser! – Foço uma careta
Cato ficou de vigia e eu fui descansar. Foi a primeira vez em que dormi durante muito tempo e tranquila, com ele por perto me sinto segura. Ele tem o jeito de machão mais até os brutos tem sentimentos.
Acordo e vou ver o que Cato está fazendo, me deparo com uma cena muito engraçada. A lança estava cravada na terra, ele estava sentado e com a cabeça enconstada na lança. Dormindo, ele estava dormindo!
- Cato – Eu o empurro mais ele não acorda – Cato! – Grito
Ele pega a espada e a aponta para mim.
- Que susto – Ele disse
- Que tipo de vigia é você? Que dorme no serviço! – Dou risada
- Era só um descanço – Ele se levanta
- Sei. Eu bem vi que era só um descanço – Dou risada
A voz de Claudius retorna, agora com uma notícia um pouco suspeita. Ele nos oferece um banquete onde em uma mochila que esta escrito o número de cada distrito restando. Tentador mas é como se fosse suicídio. É claro que os outros tributos vão estar esperando para matar. Eles querem vencer.
- A garota quente precisa de remédio para o conquistador, é a nossa chance de matá-la – Eu dou risada
- Nós precisamos matá-la – Ele ri
- E dessa vez eu que vou tentar – Pego as minhas facas – Sou habilidosa, corro muito rápido. Sem contar que atiro uma faca muito bem
- De jeito nenhum, eu não vou deixar você se arriscar - Ele segura o meu braço
- Você não manda em mim Cato, eu vou e já esta decidido
- Tem certeza? – Ele olha nos meu olhos
- Tenho. Eu quero fazer isso mais do que você. Prometo que mato ela bem devagarinho.
Olho nos olhos dele. Ah! Aqueles olhos azuis.
- Vamos, ela já deve estar perto – Me viro e continuo andando
- Já está bom aqui – Cato para de andar – Agora é só esperar.
Mais ou menos meia hora se passou e nada da garota quente.
- Acho que ela não vem – Digo
- Espera,olha – Cato aponta
- Aquela não é a cara de raposa? – Me surpreendo
- Sim
- Ela não estava morta?
- Não sei, mas estou vendo que não.
- Vamos matá-la – Vou em direção a cara de raposa
- Ela é perda de tempo, deixa que outra pesso mate-a ou ela vai morrer uma hora ou outra. Foco Clove, foco. – Cato me segura
- Ela já sumiu, é mais rápida e esperta do que eu imaginava.
- A garota quente – Cato me diz – Vou procurar pelo conquistador ou se eu der sorte encontro o Thresh.
Corro em direção a garota quente, pego uma faca e atiro. Não acerto porque ela desvia. Essa garota me deixa com muita raiva. Até que me atinge no braço com uma flecha, aquilo não me impede em nada, puxo e fleca e pulo em cima daquela estúpida. Luta com ela até que ela se rende.
- Onde está o conquistador, Distrito 12? Já entendi você vai ajudá-lo – Presciono minha faca no pescoço da garota quente.
Percebo que ela tenta resistir, é claro que ela tentaria.
- Peeta está la fora caçando o Cato. Peeta! – Ela grita
Olho para todos os lados, mas sem deixá-la escapar
- Mentirosa! Ele está quase morrendo, sei disso porque Cato enfiou a espada na perna dele. Acha que sou tola? Que não iria saber disso? E o que tem na mochila, remédio para o conquistador? Pena que nunca vai receber o remédio – Dou risadas.
Abro a minha jaqueta e pego uma faca com ponta curva.
- Sabe Distrito 12, prometi ao Cato que te mataria bem devargarinho.
Ela luta para me tirar de cima dela, mas continuo apertando a faca em seu pescoço.
- Não adianta tentar resistir garota. Vamos te matar que nem fizemos com a macaquinha. Qual era mesmo o nome dela? Rue? Primeiro a Rue, depois você e o Cato vai dar um jeito no conquistador.
Ela se debate que nem uma galinha pronta para ser abatida.
- E agora por onde eu começo? Vamos começar por essa sua boca. Manda um beijinho para o conquistador, manda.
Passo a faca no resto da garota quente mais uma força muito maior me puxa de cima dela. Conquistador? Era o grandão do Distrito 11. Ele pega em meu pescoço e me levanta a uma altura muito grande. Não consigo nem respirar direito. Minha história acaba aqui.
- Você ia fazer com ela que nem fez com aquele menininha? Você a matou?– Thresh grita
- Não! Não, não fui eu!
Minha voz não saia direito, estava quase sem respirar.
- Eu ouvi você dizer o nome dela, você a cortou que nem ia fazer com aquela garota? – Ele grita
- Não! Eu não...
Thresh me puxou novamente e quando vi a enorme pedra na mão dele grito. A única alternativa era fazer uma coisa que não queria fazer.
- Cato! Cato! – Gritei
- Clove – A voz dele não estava muito perto
Thresh me solta. Me solta? Porque ele iria me soltar? Do jeito que estava furioso não iria me solta, iria me matar. Cato!
- Clove! - Cato grita
Caio no chão. Ar! Graças a Deus! Estou viva.
- Clove! – Ele se ajoelha ao meu lado – Você está bem?
Ainda respiro com dificuldade, além do mais aquele garoto era forte e apertou muito o meu pescoço. Tento pegar todo o ar possível.
- Cato! Você me salvou – Eu sorri
- É claro que eu iria te salvar minha baixinha – Ele me abraça e olha em meus olhos.
- Me ajude a levantar – Pego em sua mão.
- Fiquei desesperado quando você gritou meu nome – Ele acaricia meu rosto – Pensei que você iria me deixar.
- Eu nunca te deixaria – Sorri
Ele retribui e sorri e enfim me beija. Meu primeiro beijo. O único e perfeito.
- Porque demorou tanto tempo para fazer isso? – Dou um sorriso
- Eu estava esperando o momento certo – Ele sorri e me beija novamente - Você prometeu e não cumpriu
- Prometi? – Eu sorri
- Sim! Você disse que iria matar a garota quente e não cumpriu.
- Por falar na garota quente, onde ela está? – Olho para todos os lados e não a encontro
- Cuidamos dela depois . Agora você precisa descançar.
Quando olho para o chão vejo Thresh com a lança de Cato atravessada no peito. Cato retira a lança. Minha roupa está cheia de sangue do Thresh.
- Isso é tão nojento – Digo quase vomitando.
- Vamos para o lago, preciso lavar isso aqui e precisamos pegar água – Ele me abraça e seguimos para o lago.
- Que pontaria Cato! – Digo sorrindo – Acertou em cheio o grandão de tão longe
- Tudo para não deixar a minha vida morrer – Ele suspira
Nós nos sentamos na beira do lago. Cato enche a garafa de água.
- Ainda não consigo respirar direito – Passou a mão em meu pescoço.
- Mais é claro! Todos os dedos dele estão marcados. Seu pescoço parece um camaleão. Está roxo, ao mesmo tempo está vermelho, e ao mesmo tempo está... Nem sei que cor é essa. – Ele sorri
- É sério? Está tão horrível assim? – Vejo meu reflexo na água.
- É sério! Mas logo vai passa – Ele levemente toca o meu pescoço – Eu disse que você não deveria ter ido, eu deveria ter ido e matado ela. Se você está assim é culpa minha.
- Não Cato. Não me arrependo de nada do que fiz – Eu acaricio seu rosto – Eles ainda estão vivos. Katniss e Peeta.
- Eu vou matá-los. Sozinho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Capítulo 10 quase pronto, demorei um pouquinho pra postar, desculpa. espero que estejam gostando. bjs e continuem dando reviews isso me motiva a continuar escrevendo bem KK REVIEWS