Lua Cheia escrita por Ania lupin


Capítulo 14
Capítulo 14- Um puco humano parte I


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, me desculpem a demora tenho muitas provas ultimamente!!!



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BPOV

"Você está quieta."

Era sexta feira, e meu noivo se preparava para sair para um final de semana de caça com seus irmãos, após muita insistência de minha parte. Edward simplesmente não queria sair de meu lado, mas aqueles olhos negros já me angustiavam – não era para ficar com fome por minha causa. E talvez, com ele longe, eu tenha alguma chance de resolver as coisas com meu amigo lobo.

"Só estou pensando."

Criei coragem e saí da cama, me espreguiçando demoradamente. Não podia pensar em Jake, não podia pensar em Jake. Tinha até domingo para tentar encontra-lo, mas se considerasse aquilo agora, qualquer chance de vê-lo estaria perdida – ele não tiraria os pés de Forks se ao menos desconfiasse.

"Pensando em que?" Jake. Senti as mãos geladas me puxarem de volta para cama, um beijo demorado seguindo meu impacto com o colchão.

"Nomes." Havíamos decidido como chamaríamos uma menina, mas ainda estaríamos perdidos se minha intuição estivesse errada. A visão de Alice estar falha quando se tratava de mim também não ajudava em nada. Eu realmente não estava com nenhum pedaço de meus pensamentos presos naquele assunto agora, mas não iria me virar para meu noivo e dizer que minha cabeça estava repentinamente cheia de lobisomens. "O que acha de Thomas?"

"Sem mais misturas de nomes, meu amor?" Finalmente fui liberta do abraço, indo direto para o guarda roupa a fim de achar algo decente para usar, passando reto pelo espelho. Nesses últimos dias havia desenvolvido quase uma aversão pelo meu reflexo de corpo inteiro, com medo de parar na frente dele e ver quantos quilos toda aquela comida já me fizera ganhar.

"Não consegui criar nada masculino o suficiente." Menti, pegando uma roupa qualquer no armário que combinasse com a palavra shopping, já rezando para Alice não começar a me maquiar assim que seu irmão desse as costas. Acabei com um jeans que milagrosamente não insistiu em ser fechado e uma regata branca. É, talvez não tivesse engordado tanto assim, mas meus medos tinham fundamento, ao menos. "Gabriel?" Disse, juntando coragem e me colocando frente ao maldito espelho. Nada de diferente, e já eram o que, dez semanas? Talvez fosse a regata, era larga, não iria ver os quilos a mais usando ela.

"Enviado de Deus. É um lindo nome." Maldito vampiro silencioso que ainda me daria um ataque cardíaco. E que não consegue me deixar brava por muito tempo, graças aos beijos maravilhosos. "É um nome que combina, não acha? Nosso pequeno milagre." Bem, não era bem nomes que eu queria discutir naquele momento. Na verdade, não era nem mais Jacob que eu queria colocar no assunto.

"Estou gorda." Bufei, minhas mãos indo parar na minha barriga. Não sentia muita diferença, mas mesmo assim... "Estou?"

"Por que você insiste com isso, seu corpo está igual ainda." Ainda. "Bella, você não está gorda." E eu não precisava ler pensamentos para saber que a próxima coisa que sairia dos lábios de meu futuro marido seria um aviso para eu nem mesmo pensar em deixar de comer alguma coisa.

"Não estou agora." Admiti depois de mais algumas olhadas. "Mas vou estar logo."

"Você não vai ficar gorda, meu amor-"

"Enorme!" Aquela conversa toda já estava me frustrando, por que ele não podia perceber e mudar de tópico logo? Olhei mais uma vez, já a ponto de pegar uma fita métrica e começar a tirar minhas medidas diariamente quando senti duas mãos no meu quadril.

"Grávida. Você não vai ficar gorda, muito menos enorme, querida. Você vai estar grávida." Como ele conseguia me acalmar tão rápido mesmo? Acabei sorrindo, movendo as mãos frias para minha barriga.

"Grávida."

"Alice, eu não acho que vou precisar de mais alguma roupa."

Sim, compras com minha cunhada era, como sempre, exaustivo. Na verdade, agora era só mais exaustivo, porque minha bexiga se mostrava hiperativa hoje, e meu cansaço já estava no ápice e ainda eram – para minha infelicidade – três horas de uma tarde chuvosa em Port Angeles.

Parei de contar o número de lojas e sacolas há horas atrás, mas sabia que já havíamos feito pelo menos três visitas de volta ao carro para guardar algumas das sacolas – acho que Alice só não comprou mais porque sabia que Edward me faria fazer algumas compras com ele também. Nelas haviam roupas para o bebê, desde touquinhas a sapatinhos sofisticados, roupa de cama para o berço, fraldas e mais fraldas, brinquedos, bichinhos de pelúcia, mais roupinhas para o bebê, e agora estávamos na parte de roupas para a futura mamãe. Era uma parte que não deixava meu ânimo nem um pouco melhor.

"Isabella Marie Swan, quando sua barriga começar a aparecer, confie em mim, você não vai querer continuar usando suas regatas, nem nenhuma blusa apertada." Yep, Alice falava sério. "Confie em mim, você vai precisar dessas malhas."

Suspirei, entrando derrotada no provador com mais cinco peças. É, talvez eu fosse realmente precisar delas, mas não poderia esperar mais alguns meses? Não era como se minha barriga fosse crescer de hoje para amanhã! Quase arranquei o casaco e a regata que vestia, querendo provar logo as malhas e acabar de uma vez com aquelas compras para finalmente comer alguma coisa. Já ficava tonta outra vez, era possível ficar tonta tantas vezes por dia como estava ficando? E comer tão freneticamente e conseguir ainda entrar na mesma calça de dois meses atrás?

Foi só na terceira prova que meus olhos repararam pela primeira vez, e que meu sorriso se abriu. Nem me preocupei com o fato que só vestia um sutiã na parte de cima do corpo – abri a cortina e chamei por Alice no mesmo segundo.

"Bella-"

"Olhe!" Minhas mãos ainda não saíam de minha barriga, e acariciavam a pequena proeminência que se mostrava. Como não vi aquilo hoje cedo? Sim, era pequeno, era quase imperceptível para falar a verdade, mas agora que havia reparado, nunca mais aquele princípio de barriga passaria despercebido. "Sua sobrinha já está começando a aparecer." Queria gritar, chorar e dar risada ao mesmo tempo. Hormônios, sempre que ficava acima do nível normal de felicidade ou irritação era atingida por uma tempestade deles.

"Ah, Bells!" E mais uma vez mãos frias faziam contato com minha barriga – sinceramente, já havia me acostumado com a temperatura daquele toque, impossível não acostumar convivendo com sete vampiros. "Tão linda, tão linda! Vai ser a menininha mais mimada do mundo!" É, daquilo eu não tinha dúvidas.

Minutos depois – que mais pareciam horas para mim – saímos da loja com mais meia dúzia de sacolas, e eu esperava que não houvessem mais compras hoje, pois meu estômago realmente demandava um pouco de atenção no momento. Talvez não conseguisse nem mesmo chegar ao carro com a fome que aparecia forte naquele minuto. Nossa, como não percebi que estava com tanta fome assim antes?

"Bella, o estacionamento já é logo ali!" A vampira apontou para frente, mas eu não via nem sinal de onde estava o carro.

"Alice, sério, vou no máximo entrar nessa loja enquanto te espero voltar." Mas ela continuava a me encarar como se ponderasse aceitar ou não minha decisão. Era irritante. Era só mais irritante o fato de que eu sabia o porquê dela não querer me deixar sozinha no meio de um totalmente seguro shopping center. "Alice, eu quero uma coca."

"Edward me disse que você não pode ingerir cafeína." Bingo. Continuei a encará-la, com uma cara mais feia agora, querendo mais uma vez matar o meu noivo. Ele era lindo, mas era tão irritantemente superprotetor, que ultimamente, já algumas vezes, minha maior vontade era torcer aquele pescoço pálido.

"Ok, eu nunca pensei que diria isso há algumas semanas atrás, mas Edward pode ir para o inferno por alguns minutos agora. Ele disse mais alguma coisa?" Algo na minha mente desconfiava de que a proibição não era só em relação a cafeína. E minhas suspeitas foram comprovadas quando a vampira voltou a olhar para frente, com um sorriso nervoso, avançando alguns passos. "Alice, o que mais ele disse?"

"Bells, nada demais, eu juro!" Mais um passo para frente. "Ele só prefere que você não tome er, refrigerantes, não dirija," Mais um passo. "Não suba escadas ou corra, não cozinhe sozinha," Ela já falava alto agora, vários passos a minha frente. "Mas é só por precaução, você sabe, pai preocupado e tudo mais, e eu já volto!"

E ela saiu correndo, elegantemente desviando de todos em seu caminho. Argh. Eu iria matá-lo quando ele chegasse da viagem. Chuta-lo. Quebrar uma cadeira nele. Ou talvez eu simplesmente comprasse o leão de cara rabugenta e juba igual ao cabelo bronze bagunçado que eu via todos os dias, que pousava na vitrine ao lado de outros bichinhos de pelúcia, e o nomeasse de Edward. É, aquela pareceu uma boa idéia, um companheiro para Simba, afinal.

Fui direto para a prateleira do leão quando entrei na loja, agradecendo por ter algum dinheiro comigo – realmente queria comprar aquele bichinho com o meu dinheiro. Por mais que Edward dissesse que o dinheiro dele já era praticamente nosso dinheiro, não me sentia confortável nem um pouco em gasta-lo do jeito que Alice o gastou hoje, por mais que um quarto das compras houvesse sido mesmo necessário. Já pegava o comprovante de pagamento quando a voz tão conhecida me chamou.

"Bella?" Meus olhos começaram a ficar úmidos, mas eu tinha que me controlar. Por que estava tão nervosa ao vê-lo agora na minha frente? Eu queria visitá-lo a semanas já, deveria ficar feliz em conseguir encontra-lo daquele jeito, por acaso, e não querer chorar, mas que droga!

"Jake!" E eu corri para ele, me jogando contra aquele corpo quente demais, não me importando nem por um segundo o quanto meu vampiro iria odiar descobrir aquilo. Como eu não percebi antes que sentia tanta falta dele? Por que tudo não podia ser simples, por que eu não poderia contar de minha gravidez agora e vê-lo sorrir para mim? "Ah, senti tanto a sua falta!" Enxuguei uma lágrima persistente na camiseta preta que ele usava, só afundando mais naquele abraço.

"Você não é a única." Sorri, era tão bom ouvir aquilo. Tinha que aproveitar aquelas palavras carinhosas nesses poucos últimos segundos, porque elas provavelmente não voltariam depois da minha notícia. "Então, o que você faz no meio de uma loja de brinquedos em Port Angeles?" Ele finalmente quebrou o abraço, não sem antes pegar minha mão.

"Compras com Alice." Para minha filha, que eu adoraria que você algum dia conhecesse.

"Ele foi caçar, não foi?" Jacob já sabia que só assim para eu estar num shopping sem Edward por perto. Me senti quase culpada com a próxima pergunta. "Por que não foi me ver?" Por que ele perguntava me olhando daquele jeito ressentido? Não era como se eu não quisesse ir, como se eu não tivesse tentado convencer alguém.

"Alice." E Jacob entendeu na hora, sua expressão mudando para uma descontente no mesmo segundo. "Olha, eu não sei porque ele faz isso, Edward só é um-"

"Um babaca?"

"Um pouco protetor... demais." Não, demais não. Demais era pouco. "Alice foi levar algumas coisas para o carro, já deve estar voltando." Praticamente pensei alto, um pouco preocupada ao olhar para a direção do estacionamento e ainda não ver nem sinal da vampira. "Mas você não precisa ir, nós podemos comer alguma coisa juntos, e conversar e-"

"Melhor não, vamos deixar para alguma outra vez." Iria falar que não, que eu queria que ele ficasse, quando fui cortada. "De qualquer jeito, ela está logo ali na frente, me observando, provavelmente ordens do seu namorado sanguessuga neurótico. Já está esperando eu ir embora, e eu não quero te criar nenhum problema, Bells. Mas foi tão bom te ver." Mais um abraço, um que eu estava relutante a terminar. Não sabia quando o veria outra vez, eu precisava contar aquilo – era injusto, e covarde, deixa-lo descobrir por outros meios.

Suspirei, inspirando profundamente antes de falar. Jacob cheirava a sol e folhas de pinheiro – quando eu iria sentir aquele cheiro outra vez?

"Jake, eu vou me casar." Fui solta na hora, Jacob praticamente me acusando com o olhar, e minhas lágrimas finalmente saindo de meu controle. Ele mesmo tinha os olhos molhados, e aquilo – ele sofrendo – parecia arrancar meu coração. Por que nada na minha vida em relação a Jacob poderia ser fácil?

"Ninguém jamais vai te amar como eu te amo, por que isso não basta?" Eu conseguia sentir a dor naquela voz, e isso só me machucava ainda mais. O que eu falava agora? Por que eu nunca sabia o que falar, por que eu não podia ter uma resolução para aquilo?

"Ele me ama-"

"Não!" Jacob quase gritou, apontando o dedo para meu rosto, e por um instante achei que Alice viria correndo, da onde fosse que estivesse escondida. Mas Jacob, o meu Jake, nunca me machucaria – confiava nele o tanto que confiava em Edward. "Ele não te conhece como eu te conheço, ele não esteve presente quando você estava desmoronando! Bella, eu te amo! Eu amo tudo em você, tanto que chega a doer." A próxima frase saiu quase num sussurro. "E eu achei que fosse ter diminuído, achei que quando eu te visse outra vez teria passado, mas com você aqui na minha frente, só parece mais forte do que antes."

Controlei minha vontade de me jogar de volta em seus braços com todas as forças que possuía, sabendo que aquele gesto só pioraria a situação para ambos. Eu perderia meu melhor amigo porque iria me casar, e eu não queria perdê-lo, nunca. Eu era um ser egoísta, e o queria do meu lado, mesmo com ele confessando todo seu amor por mim e eu dizendo que amava outro.

"Me desculpe." Não havia o que dizer mais, e eu rezava para ele acabar logo com o sofrimento de nós dois. Mas havia esperança, havia a droga de uma esperança nos olhos dele, quando meu lobo voltou a falar.

"Por que você não pode me escolher? Ele é assim tão melhor do que eu? O que ele pode te dar, que eu não posso?" Nada. Tudo. "Tudo bem, foi uma pergunta idiota-"

"Eu te amo Jacob, mas eu não amo do mesmo-"

"Não diga isso!" Mais uma vez ele gritava. "Por favor, eu sei, mas, não diga, só," Percebi que seus olhos chocolate focavam pela primeira vez na aliança, que mais uma vez parecia pesar uma tonelada no meu dedo. "Não."

"Eu não quero mentir. Eu não posso te dizer a verdade." Passei mais uma vez a mão nos olhos, tentando fazer com que aquelas lágrimas irritantes parassem, inutilmente.

"Se você realmente me ama, de algum jeito, qualquer jeito," E ele não mais me olhava. "Por favor, não me manda um convite." O vi engolir, tentando parecer forte, mas não conseguindo evitar uma lágrima. Por que tudo estava tão mais difícil hoje? "Eu teria te amado para sempre. Agora volte para a Cullen, por favor."

E eu engoli toda minha vontade de continuar ali e me virei, começando a andar para o estacionamento.

Mas a minha raiva foi se transformando em irritação a caminho da casa de Charlie, e quando cheguei à frente desta com Alice, nem me lembrava mais que em alguma parte desse dia estivera triste. Na verdade, no momento, eu queria matar alguém – Jacob, para ser mais específica. No entanto, precisava controlar um pouco essa raiva na frente de meu pai, e focaliza-la em outra coisa.

"Não é justo você beber cerveja do meu lado enquanto eu não posso nem chegar perto de álcool!" disse frustrada, me sentando no sofá ao lado de Charlie após ser expulsa da cozinha pela cunhada, que preparava uma janta saudável demais.

"Bells, você nem gosta de cerveja-"

"Mas não é essa a questão!" O interrompi, ainda mais irritada, mudando o canal da TV. "Você tinha que passar por isso comigo! Eu não posso beber nada com álcool, todos ao meu redor também não deveriam poder!" Eu contei: demoraram exatamente cinco segundos para eu cair no choro mais uma vez naquele dia. Como se meus olhos não estivessem vermelhos o suficiente.

Só chorei mais quando senti a mão quente com a qual meu pai dava tapinhas nas minhas costas. Mas ele de pé ao meu lado não melhorava em nada meu ânimo, já bem estragado naquele dia pelos acontecimentos de mais cedo. Eu queria meu vampiro, eu queria Edward do meu lado, agora! Por que ele tinha que tirar justamente esse maldito final de semana para caçar? Quem iria à aula comigo amanhã?

"Desculpe." Funguei, enxugando algumas lágrimas antes de abrir a boca outra vez. "Às vezes eu reajo um pouco mal por coisas pequenas."

"Bem, isso é verdade," Vi meu pai dar um sorriso, e senti minha testa franzir: o que era engraçado agora? "Mas você tem o direito de reagir assim. Grávida."

"Grávida." Palavra que finalmente me arrancou um sorriso, ao fazer-me lembrar da pequena protuberância em meu abdome. Minha pequena filhinha, se fazendo ainda mais presente. "Vou tentar me controlar mais, pai."

"Besteira," Ele enfim voltou para o sofá. "Uma grávida controlada, onde estaria a graça?" Iria responder aquilo se no instante seguinte o telefone não tivesse tocado alto, fazendo Alice quase gritar da cozinha.

"Bella, telefone!" A vampira avisou, para Charlie parecendo como um pedido para eu atendê-lo, mas eu sabia que a ligação era na verdade para mim. Assim como sabia quem provavelmente estaria do outro lado da linha. "Você não vai atender?" Ela perguntou, depois de alguns segundos sem resposta.

"Não. As pessoas estão particularmente idiotas hoje, não posso falar com mais ninguém nessa sexta além de vocês dois." Vi meu pai balançar a cabeça e se levantar, tentando chegar à cozinha a tempo para atender. "Se for Jacob, por favor, eu morri!"

"Bells!"

Mas felizmente meu pai não chegara a tempo de atender. Quando ele voltou para a sala, eu já estava com a cabeça enterrada nas almofadas, não querendo ouvir o discurso que Charlie com certeza iniciaria a qualquer momento sobre Jacob. Mas tudo ainda estava em silêncio quando senti uma mão acariciar minhas costas.

"Jacob é um idiota, pai. E eu também sou." E por mais estranho que fosse para mim, disse isso ao voltar a olhá-lo sem derramar uma lágrima. "Por favor, me diga que você não falou da minha gravidez para ninguém ainda."

"Renée conta?"

"Mamãe já sabia." Admiti.

"Agora, por que isso não me surpreende?" Ele pensou um pouco antes de falar. "A gravidez é uma coisa para você contar, por mais que eu queira dizer para metade de Forks que eu serei um avô bem orgulhoso do futuro neto." Orgulhoso? Quer dizer que ele estava já feliz com aquilo? "Mas não puxe meus limites."

"Isso quer dizer que Edward ainda não pode vir junto visitar?"

E ele me olhou torto.

"Quem sabe no próximo final de semana."


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